Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

BRAGA APRESENTA A PELA "ZINCALÓ" NO THEATRO CIRCO

Theatro Circo recebe peça do projecto ´Quem tem Medo´

O Theatro Circo recebe na próxima Quinta-feira, dia 5 de Julho, a peça ‘Zincaló'. Promovido pelo Município de Braga, realiza-se no âmbito do projecto ´Quem tem Medo´ que integra a iniciativa “(Re)Escrever o Nosso Bairro”. A entrada é gratuita, sendo necessário levantar os bilhetes que estão disponíveis a partir de hoje, dia 29 de Junho.

image002

Este projecto nasceu no Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio (AEAS), mais concretamente na Escola E.B. 2/3 de Nogueira, em parceria com o Mosteiro de São Martinho de Tibães.

Trata-se de uma iniciativa de inclusão das comunidades de etnia cigana residentes dos bairros de Enguardas, Santa Tecla e Picoto, valorizando a sua identidade e modos de vida.

Com este projeto, pretende dar-se uma nova vida aos bairros, através de atividades “com” os residentes e de programas inovadores de experimentação social e animação territorial, pedagógica e artística, que incitem o empreendedorismo, emprego e integração das comunidades.

ATLETAS ARCUENSES DESTACAM-SE NA MODALIDADE DE KAYAK POLO

2 atletas do Clube Náutico na seleção nacional de Kayak polo

As Equipas Nacionais Sénior e Sub-21 de Kayak-Polo deslocaram-se à Bélgica para participar na 2ª Taça de Kayak-Polo da Associação Europeia de Canoagem (ECA CUP), que é também a 26ª edição do Torneio Internacional “Flandres Cup”, o último grande momento competitivo antes da realização do Campeonato do Mundo da especialidade, que decorrerá no Canada de 31 de julho a 5 de agosto.

36340003_1863529687019100_4153886910340661248_n

Na categoria Sénior, a comitiva portuguesa contou com jogadores de vários clubes, entre eles os arcuenses Daniel Silva e Filipe Silva, que representam o Clube Náutico de Arcos de Valdevez.

No torneio estiveram presentes 13 equipas, tendo a equipa nacional ficado num grupo muito difícil, constituído por Portugal, Espanha (Campeões da Europa 2017), Alemanha (Vice-Campeões da Europa 2017) e França “B”.

Em termos desportivos, as coisas não correram bem aos portugueses, pois não ganharam nenhum jogo, ficando em último lugar do torneio. De referir, que a equipa portuguesa estava privada de três atletas fundamentais, que já estarão presentes no mundial, assim com os dois arcuenses.

Os Sub-21 conseguiram posicionar-se em nono lugar.

De referir, que a Câmara Municipal tem apoiado a atividade deste Clube Náutico, o qual tem promovido a modalidade com excelentes resultados, como esta da participação de dois atletas na seleção nacional de kayak Polo, entre outras, através da aquisição de viatura de transporte para os atletas.

7533

GRUPO DE DANÇAS E CANTARES DO ALTO DO MOINHO LEVA AO FOLKLOURES’18 AS TRADIÇÕES DAS GENTES DO DOURO LITORAL

Iniciativa do Grupo Folclórico Verde Minho com o apoio da Câmara Municipal de Loures, no âmbito do FolkLoures’18

O Grupo de Danças e Cantares do Alto do Moinho, sediado no concelho da Amadora, vai participar no Festival intercultural que terá lugar no dia 7 de Julho de 2018. A próxima edição do FolkLoures decorre de 30 de Junho a 7 de Julho de 2018, e incluirá conferências, exposições, feira de produtos tradicionais e um festival de folclore a ter lugar no Parque da Cidade, em Loures.

CapturarAltoMoinhoAlfragide

O Grupo de Danças e Cantares do Alto do Moinho foi fundado em 1987 e encontra-se sediado na Associação de Moradores Alto do Moinho, no Bairro do Zambujal, concelho da Amadora, nos limites geográficos com a cidade de Lisboa. No entanto, este grupo representa com fidelidade os usos e costumes das gentes do Douro Litoral, na realidade a região geo-etnográfica de Entre-Douro-e-Minho.

Este é um grupo que apresenta variadíssimos trajes de entre os quais se destacam, os trajes de trabalho, traje de romaria, traje de vendedeiras de bolos, traje de aguadeira, traje de lavadeira, traje de vindimador, entre outros.

De modo a representar fidedignamente o folclore do Douro Litoral, aliás região d’Entre-o-Douro-e-Minho para sermos mais rigorosos do ponto de vista geo-etnográfico, este grupo fez uma recolha das modas e trajes das regiões de Gondomar, Trofa, Maia e outras regiões do grande Porto.

No seu repertório, este grupo, apresenta modas de roda como a caninha verde, cantares ao desafio como a Desgarrada, danças melodiosas e em coluna como a Pastorinha e a real Caninha, entre outras bastante demonstrativas da região do Douro Litoral.

O Grupo está inscrito na Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto. Inicialmente com o nome de Rancho Folclórico Alto do Moinho, após 20 anos de actividade decidiu com o apoio da Associação de Moradores, fazer uma reestruturação completa, nascendo assim o Grupo Danças e Cantares Alto do Moinho, composto por cerca de 50 elementos, com idades compreendidas entre os 5 e os 80 anos com gente oriunda de norte a sul do país, sendo esta uma das razões pela qual foi motivado a representar as danças e cantares de todo o país, exibindo trajes de diversas regiões.

Capturarfolk

FALECEU CARLOS CÉSAR SANTOS, PRESIDENTE DA CASA DOS POVEIROS DO RIO DE JANEIRO

A Casa dos Poveiros do Rio de Janeiro está de luto!

Acaba de falecer Carlos César Santos, dirigente da Casa dos Poveiros do Rio de Janeiro e do Rancho Eça de Queirós, também sediado naquela cidade do Brasil, mais concretamente no Bairro da Tijuca.

312647_140915036014940_497663642_n

Carlos César Santos, afectuosamente tratado por “Carlinhos”, era um reconhecido dirigente regionalista e também folclorista, com grande dedicação à concertina e ao acordeão.

O corpo é velado hoje, nas instalações da Casa dos Poveiros, instituição portuguesa que ele tanto amava.

Nas imagens que publicamos, vemo-lo com o Presidente da República, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, com o Presidente da Casa do Minho no Rio de Janeiro, sr. Agostinho dos Santos com quem mantinha estreitas relações de amizade e colaboração e ainda com elementos da comunidade poveira ali radicada.

O BLOGUE DO MINHO endereça aos seus familiares e à Casa dos Poveiros do Rio de Janeiro as mais sentidas condolências.

13876615_1138337742894297_1559818900393227597_n

36387677_1725239374221311_13399743912738816_n

36414766_1725239384221310_2576333370841628672_n

PONTE DE LIMA RECEBE EXPOSIÇÃO DA FUNDAÇÃO DE SERRALVES

Serralves em Ponte Lima _ Palacete Villa Moraes. O Regresso do Objeto. Arte dos Anos 1980 na Coleção de Serralves. Até 30 de setembro

O Regresso do Objeto. Arte dos Anos 1980 na Coleção de Serralves, é a designação da exposição temporária organizada pelo Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves, patente no Palacete Villa Moraes.

ima_02292 (2 of 6)

A vinda de Serralves até Ponte de Lima enquadra-se no protocolo celebrado entre o Município de Ponte de Lima e a Fundação de Serralves, pelo qual o Município acede ao Estatuto de Fundador de Serralves. Esta parceria permitirá as ambas as partes a realização de diversas ações em conjunto, ao nível cultural, educacional e ambiental.

Neste contexto, o Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Eng.º Victor Mendes revelou que esta mostra “é o 1º projeto desta parceria, sendo para nós um momento histórico a concretização da mesma.” O autarca classificou ainda esta exposição de arte contemporânea de “enorme qualidade” e “(..) esta é seguramente uma grande oportunidade para os limianos e para aqueles que nos visitam, conhecer o Palacete Villa Moraes, onde esta exposição vai ficar até 30 de setembro” assegurou o edil.

A Presidente da Fundação de Serralves, Dra. Ana Pinho, saudou o Município pela adesão ao projeto e confirmou que “Serralves considera que é fundamental sair dentro dos seus muros e chegar mais perto das pessoas, levar a arte contemporânea ao conhecimento direto das pessoas.” Neste sentido, a Fundação de Serralves tem promovido várias parcerias com autarquias e outras entidades, o que tem permitido a Serralves mostrar a arte contemporânea “mostrar o que é feito pelos nossos artistas contemporâneos ” assegurou a Presidente da Direção da Fundação de Serralves.

O Regresso do Objeto. Arte dos Anos 1980 na Coleção de Serralves, traz a Ponte de Lima obras que se encontram à guarda daquela reputada instituição cultural do nosso país, proporcionando à população uma oportunidade de ampliar os seus hábitos culturais e um contacto mais próximo com as manifestações artísticas e os criadores portugueses e estrangeiros de maior relevância. Trata-se de uma seleção de obras pensada em função das características do espaço que as recebe, representativas de artistas como Rui Aguiar, Joaquim Bravo, Gerardo Burmester, José Pedro Croft, Pedro Cabrita Reis, Rui Chafes, Juan Muñoz e Rui Sanches.

A exposição estará patente até ao dia 30 de setembro, com entrada livre, no Palacete Villa Moraes em Ponte de Lima.

ima_02292 (6 of 6)

ima_02292 (52 of 55)

PAREDES DE COURA: COLÓNIA AGRÍCOLA DE VASCÕES É UM CASO DE ESTUDO

MODSCAPES | Modernist Reinventions of the Rural Landscape. Colónia Agrícola de Vascões um ‘case study’ apresentado na Estónia no âmbito do MODSCAPES

A Colónia Agrícola de Vascões, em Paredes de Coura, construída pela Junta de Colonização Interna durante o Estado Novo, foi apresentada no âmbito do projeto de investigação internacional MODSCAPES | Modernist Reinventions of the Rural Landscape, que decorreu em Tartu, Estónia.

Colonia Agricola

Reconhecida como um ‘case study’ do projeto de investigação internacional MODSCAPES, a equipa portuguesa do Centro de Estudos Arnaldo Araújo/ESAP apresentou diversas comunicações com os exemplos da modernidade das habitações, do impacte nas transformações sociais ocorridas na população, assim como as transformações ocorridas na paisagem e nos usos do solo.

MODSCAPES estuda as novas paisagens rurais produzidas pelo desenvolvimento agrícola e esquemas de colonização de grande escala, implementados no século XX em toda a Europa e que foram fundamentais para a construção das nações e produziram Paisagens Rurais Modernistas.

Com o passar do tempo, edifícios e paisagens deterioraram-se e os seus habitantes originais desapareceram. O contexto político mudou, mas as Paisagens Rurais Modernistas ainda permanecem e tornam-se cada vez mais difíceis de perceber como formas únicas de assentamento e de património cultural.

Recorde-se que MODSCAPES é um projeto financiado pelo programa HERA e desenvolvido por equipas baseadas em importantes universidades europeias, como a Faculdade d´Architecture La Cambre Horta, o Politecnico de Milano, a Habitat Unit de Berlim, a Estonian University of Life Sciences e o Centro de Estudos Arnaldo Araújo, da ESAP.

Por sua vez, o Município de Paredes de Coura, no quadro da estratégia de valorização do património histórico e arquitetónico do concelho, tem apoiado este projeto de diversas formas, ao envolver as populações de Vascões e da Colónia Agrícola na investigação em curso. Foi exemplo, o workshop local realizado em setembro do ano passado, quando a colónia agrícola da Boalhosa recebeu no seu seio investigadores e bolseiros do projeto internacional MODSCAPES, numa iniciativa que envolveu a população local e representantes do Município. Paralelamente, decorreu também no CEIA (Centro de Educação e Interpretação Ambiental da Paisagem Protegida do Corno de Bico) uma exposição com o intuito de sensibilizar para a importância do património cultural e arquitetónico.

BARCELOS PASSA A EMITIR LICENCIAMENTOS APENAS EM SUPORTE DIGITAL

Processos de licenciamento totalmente digitais a partir de 2 de Julho. Desmaterialização dos serviços da Casa do Rio facilitará procedimentos administrativos

A partir de segunda-feira, dia 2 de julho, os pedidos de licenciamento que derem entrada na Divisão de Planeamento Urbanístico e Ambiente (DPUA) da Câmara Municipal de Barcelos serão entregues na totalidade em suporte digital.

Vereador José Pereira

Esta é a primeira etapa de um processo que irá culminar no primeiro trimestre de 2019, com a total desmaterialização dos serviços da Casa do Rio, através da criação de uma plataforma online para a entrega de documentação.

Até ao momento, os pedidos eram entregues em formato digital, mas o projeto de arquitetura tinha que ser entregue em papel no balcão de atendimento da DPUA. Ora, a partir de 2 de julho o pedido será entregue totalmente em CD, dispensando a apresentação do projeto em papel.

Na segunda fase, que irá ter lugar de entre três a quatro meses, a entrega passará a ser por e-mail e os pagamentos feitos através de referência de multibanco, reduzindo, assim, a necessidade de deslocação aos serviços do Município.

Por fim, a terceira etapa, a estar concluída no primeiro trimestre do próximo ano, contempla a implementação de uma plataforma online, através da qual serão feitos todos os procedimentos administrativos relacionados com a gestão urbanística e que permitirá uma maior interatividade entre as entidades.

Nesse sentido, a Câmara Municipal de Barcelos realizou, quinta-feira, dia 28 de junho, no Auditório dos Paços do Concelho, uma sessão de esclarecimento sobre “Normas técnicas para a entrega de pedidos de operações urbanísticas em formato digital” dirigida aos técnicos que habitualmente trabalham com o Município. Foram, assim, explicadas as novas normas técnicas, que definem um conjunto de especificações e características a que devem obedecer os documentos a entregar em formato digital.

O Vereador com o Pelouro do Urbanismo, José Pereira, sublinhou a importância deste processo de desmaterialização dos serviços da DPUA que “vai facilitar a relação com os munícipes”, tornará “os processos mais simples e céleres, reduzindo ao mínimo as deslocações ao Município”. “Será bom para todos os munícipes e para todos os técnicos”, acrescentou o Vereador.

A desmaterialização dos procedimentos administrativos tem em vista não só a otimização dos recursos internos e a garantia de redução de custos para os munícipes, mas também a prossecução do objetivo principal que consiste na redução progressiva da utilização do papel e a submissão online dos processos.

RANCHO FOLCLÓRICO DE LOUSA REPRESENTA NO FOLKLOURES’18 OS USOS E COSTUMES DE LOURES E TODA A REGIÃO SALOIA

Iniciativa do Grupo Folclórico Verde Minho com o apoio da Câmara Municipal de Loures, no âmbito do FolkLoures’18

O Rancho Folclórico do Grupo Desportivo de Lousa, concelho de Loures, vai participar no Festival intercultural que terá lugar no dia 7 de Julho de 2018. A próxima edição do FolkLoures decorre de 30 de Junho a 7 de Julho de 2018, e incluirá conferências, exposições, feira de produtos tradicionais e um festival de folclore a ter lugar no Parque da Cidade, em Loures. O Rancho Folclórico do Grupo Desportivo de Lousa vai apresentar os usos e costumes da região saloia, uma representação que a organização sempre privilegia, não fosse o FolkLoures constituir o festival maior desta região.

CapturarRegiaoSaloia

Fundado em 24 de Abril de 2005, o Rancho Folclórico do Grupo Desportivo de Lousa representa a vida das lavadeiras, carroceiros, vendedeiras de fruta e hortaliça,  ferrador, funileiro, vendedeira de azeitonas, homens que trabalhavam como jornaleiros, que ganhavam à jorna, trabalho de um dia.

Os Saloios, ou dedicavam-se ao amanho da terra ou à lavagem e transporte da roupa das freguesas de Lisboa.

As características do rancho são puramente saloias, retratando para o início do século XX, até à terceira década do mesmo, as danças, cantares, trajes, usos e costumes do povo saloio.

As danças e cantares representam as célebres cantigas ao despique, entre lavadeiras e carroceiros, nos rios, nas galeras, nas carroças a caminho de Lisboa, nos arraiais e bailaricos domingueiros. Também por se deslocarem com frequência à capital, tendo por vezes que pernoitarem por alguns dias, trouxeram para esta região cantigas e danças palacianas, as contradanças, valsas a dois passos, polkas e afandangados, dançando assim, à sua moda.

Saloio deriva da palavra “çalroi”, que em muçulmano significa, trabalhador do campo.

Destas origens, ainda hoje se ouve e ficou o seguinte vocábulo “moirejar” e “trabalhar como um mouro”.

Capturarfolk

FINAL TRANSFRONTEIRIÇA DO UP CÁVADO DECORREU EM TERRAS DE BOURO

Final Transfronteiriça do UP CÁVADO: Escolas decorreu a 27 de junho no Museu da Geira

O Auditório do Museu da Geira, no Núcleo Museológico de Campo do Gerês, recebeu a 27 de junho a Final Transfronteiriça do evento UP CÁVADO: Escolas.

CAPA

O evento juntou cerca de 40 alunos do ensino secundário e respetivos professores, oriundos da região do Cávado, Alto Minho e Ourense (Espanha). Foram assim apresentadas ideias e também projetos de trabalhos empreendedores, os quais o Município de Terras de Bouro felicita e que foram desenvolvidos ao longo do ano letivo no âmbito do plano Empreendedorismo nas Escolas.

Projetos vencedores:

1º. lugar

Easy Feed Animal

Escola Profissional Amar

Terra Verde - Vila Verde

2 º. lugar

Safe Student

ES Henrique Medina -

Esposende

3º. lugar

Ruta XVIII

Escola de Portovello

Ourense

DSC00679

DSC00682

DSC00683

DSC00685

DSC00694

DSC00696

DSC00698

DSC00703

DSC00712

DSC00715

DSC00717

DSC00720

DSC00726

DSC00730

MUNICÍPIO DE CAMINHA JÁ MOBILIZOU CERCA DE 260 MIL EUROS PARA AÇÕES RELACIONADAS COM A PREVENÇÃO DE FOGOS

Investimento nos primeiros seis meses deste ano, em múltiplas frentes

Nos primeiros seis meses do ano, o Município de Caminha mobilizou cerca de 260 mil euros para ações relacionadas com a floresta e a prevenção de fogos, designadamente limpeza de terrenos, arranjo de estradões e outras atividades. É um grande esforço que visa minimizar os riscos, mas que terá de ser acompanhado pelos particulares. O valor foi divulgado esta semana pelo vice-presidente da Câmara, durante a reunião descentralizada que decorreuna freguesia de Caminha (Matriz) e Vilarelho.

descentralizada Caminha_Vilarelho (1)

Guilherme Lagido respondia à intervenção de uma munícipe, Sandra Vieira, que interpelou o Executivo a propósito da legislação relativa às florestas e à proteção contra incêndios.Nestas áreas, o Município continua focadoem várias frentes, como é o caso da limpeza de terrenos, por forma a prevenir e a minimizar, tanto quanto possível, o risco de ocorrência de fogos. Assim, neste momento, em termos de execução de faixas de gestão de combustível com recurso a silvicultura (Programa de Sapadores, Município, Baldios, Privados), foram desenvolvidas ações em 246,64 hectares.

Na gestão de combustíveis com recurso a Fogo Controlado há a registar trabalhos em mais 80,489 hectares e em matéria de beneficiação da Rede Viária Florestal foram realizadas intervenções ao longo de 19 quilómetros.

Entretanto, tal como tinha sido assumido, o Município está a trabalhar, substituindo-se aos privados, em casos que o justificam. Em relação aos primeiros 6 pedidos de apoio para limpeza, um caso foi indeferido, enquanto três foram aceites e as respetivas limpezas já foram executadas (quatro terrenos em causa). Está em fase de programação a limpeza em mais duas situações e seis casos encontram-se ainda em avaliação.

Entretanto, a reunião descentralizada foi iniciada, como é habitual, com a intervenção do presidente da Junta de Freguesia. Miguel Gonçalves saudou a estratégia de dinamização do território, designadamente através da promoção de um conjunto de eventos de reconhecido retorno, exemplificando com casos como os do fim de ano, Carnaval e Entre Margens. O autarca local reconheceu ainda a importância de obras como o Cais da Rua e de outras intervenções em desenvolvimento, como a reabilitação do Centro Histórico de Caminha, a nova ecopista que nascerá na marginal e a requalificação e ampliação da escola EB 2/3 Sidónio Pais – Caminha.

Miguel Gonçalves falou também de desafios e da necessidade de encontrar estratégias e soluções para assuntos como o Centro Histórico, no que respeita à sua população; Coto da Pena; Central de Camionagem, etc.

No período de intervenção dos munícipes, Augusto Porto elogiou a postura do Executivo e a proximidade com a classe piscatória, destacando, entre outras, a “obra mítica” que é o Cais da Rua. O presidente da Associação de Pescadores quis saber de outras intervenções já anunciadas e apelou à valorização do Rio Minho. O presidente da Câmara explicou o ponto de situação dos vários processos, prevendo que possam ficar concluídos, até final deste mandato, o armazém de aprestos, a nova ecovia que vai ligar a zona do Estaleiro do Quintas ao local onde está o Posto Náutico e a reparação do Cais da Foz do Minho.

O munícipe Pedro Vila Pouca interpelou o Executivo sobre dois casos, retomando o tema da escola EB 2/3 Sidónio Pais – Caminha e o Plano de Reabilitação do CentroHistórico de Caminha. O vereador das Obras Públicas, Rui Lages, informou que, no caso da escola, decorre o concurso, terminando a 3 de julho o prazo para entrega das propostas. No segundo caso, a intenção é preparar tudo para iniciar a obra após o Natal e festas de final de ano, uma vez que a intervenção no miolo urbano do Centro Histórico vai ser profunda e foi acautelada a dinâmica de períodos de grande vitalidade da zona.

O exponencial aumento do número de peregrinos que chegam a Caminha no âmbito do Caminho Português da Costa foi introduzido na reunião pela munícipe Renata Monteiro, que sublinhou o trabalho do Município para este crescimento e deixou o desafio para que este turismo seja melhor aproveitado, em benefício do concelho. O presidente, Miguel Alves, comentou a seguir a intervenção, salientando o grande investimento realizado nos últimos dois anos e concordando com a munícipe sobre o novo perfil do peregrino de hoje, que torna por demais evidente o potencial turístico dos Caminhos de Santiago. 

Jaime Ribeiro foi o último interveniente na reunião. O munícipe centrou a sua intervenção em alguns casos muito concretos da freguesia de Vilarelho.

descentralizada Caminha_Vilarelho (2)

PROF. DOUTOR MANUEL ANTUNES VAI AMANHÃ A LOURES FALAR DA ALDEIA SUBMERSA DE VILARINHO DA FURNA

Iniciativa do Grupo Folclórico Verde Minho no âmbito do FolkLoures’18

Vilarinho da Furna: História e Tradições Populares de uma Aldeia Afundada” é o tema da conferência que o Professor Dr. Manuel Antunes vai proferir AMANHÃ, dia 30 de Junho, a partir das 15 horas, no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, local onde se reúne a Assembleia Municipal de Loures. A iniciativa insere-se no âmbito da próxima edição do FolkLoures e deverá ser apoiada pela projecção de interessantes imagens que retratam os usos e costumes das gentes de Vilarinho da Furna, antes da aldeia ter ficado submersa nas águas da albufeira da barragem.

Capturar-confManAntunes

Vilarinho da Furna era habitada em 1970 por cerca de 250 pessoas, que tiveram de abandonar a povoação devido à construção de uma barragem. A barragem foi inaugurada a 21 de Maio de 1972 e encontra-se localizada no concelho de Terras de Bouro, sendo alimentada pelo Rio Homem. Submersa pelas águas, as ruínas da aldeia são visíveis sempre que a barragem está vazia.

Manuel de Azevedo Antunes é doutorado em Ciência Política (2009). Estudante nas Universidades de Lisboa (1966-1976) e Paris – Sorbonne (1976-1977), desenvolveu atividade docente nas Universidades de Lisboa (1975-1992) e Maputo (1979-1987). Foi Consultor das Nações Unidas (1989), em Moçambique. Na Guiné- Bissau (1988-1992), participou, como coordenador, metodólogo e estatístico, no Inquérito Demográfico e Sanitário, para o Ministério da Saúde, com apoio do Banco Mundial. É, atualmente, Professor Associado e Investigador na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Preside a AFURNA – Associação dos Antigos Habitantes de Vilarinho da Furna, tendo publicado “Vilarinho da Furna, Uma Aldeia Afundada” (Lisboa: Regra do Jogo, 1985), “Requiem por Vilarinho da Furna, Uma Aldeia Afundada” (Lisboa: Biblioteca da Universidade Lusófona, 1994) e “Vilarinho da Furna, Memórias do Passado e do Futuro” (Lisboa: Centro de Estudos da População, Ambiente e Desenvolvimento, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, 2005).

INSTITUTO PORTUGUÊS DO DESPORTO E JUVENTUDE PROMOVE PROGRAMA DE VOLUNTARIADO JOVEM EM VIZELA

Programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas Vizela + Verde

O Município de Vizela viu aprovado o seu projeto ao Programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas – ‘Vizela + Verde, promovido pelo Instituto Português do Desporto e Juventude.

cartaz Vizela + verde

Este programa é direcionado para jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos e vai decorrer entre 2 de julho e 15 de setembro de 2018. Ao todo, está previsto o envolvimento de 40 jovens.

O projeto ‘Vizela + Verde’ visa a preservação dos recursos florestais e seus ecossistemas, através da prevenção e deteção de incêndios florestais, incentivando o voluntariado ambiental de jovens, preferencialmente residentes no concelho de Vizela, com vista à sensibilização, promoção e vigilância, nomeadamente na valorização da floresta e na diminuição dos riscos de fogos florestais.

Pretende-se, assim, efetuar a vigilância fixa em dois pontos estratégicos do Concelho de Vizela, no Monte do São Bento e Alto de Penabesteira, para deteção dos incêndios florestais e sensibilização das populações, ficando vigiada a totalidade da área do Concelho de Vizela.

As inscrições têm de ser efetuadas com um registo individual previamente no portal do Instituto Português do Desporto e Juventude, não existem custos de inscrição. Os jovens que reúnam os requisitos do programa são selecionados, por ordem de inscrição, pelas Direções Regionais do IPDJ.

Para mais informações sobre este projeto, bem como o formulário de inscrição encontram-se disponíveis em https://programas.juventude.gov.pt/registoIndividual.

Condições Obrigatórias:

- Sensibilidade e idoneidade para o exercício do voluntariado para a natureza e florestas

- Idade entre 18 e 30 anos

Funcionamento do Programa:

- 2 de Julho a 15 de Setembro

- Períodos de 15 dias

Horários dos Turnos:

- Manhã: 09H30 às 14H30 - Tarde: 14H30 às 19H30

Apoios:

- Subsidio diário de 10 €

- Identificação individual

- Seguro de acidentes pessoal

- Transporte aos locais de vigia

PAN QUER FATURAS DA ÁGUA MAIS DETALHADAS

Votação final do projeto do PAN que quer mais informação na fatura da água

  • O detalhe e o princípio da transparência são fundamentais nos serviços públicos essenciais
  • Informação simplificada sobre a qualidade da água para consumo humano
  • Informação deve estar acessível a todos os cidadãos para que possam solicitar melhorias na qualidade da água

Amanhã será a votação final global do texto final referente à informação que deve constar nas faturas relativas aos serviços de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais e de gestão de resíduos urbanos. O projeto do PAN que foi apresentado em setembro do ano passado, pretendia que fossem incluídas na fatura da água mais informações aos consumidores. Quando estão em causa serviços públicos essenciais, o dever de detalhe e o respeito pelo princípio da transparência são particularmente importantes, devendo a fatura ser de fácil compreensão, com linguagem simples e explícita, para facilitar a sua leitura e a compreensão das componentes do custo associados.

Com este projeto, as faturas relativas aos serviços de abastecimento público de água, de saneamento de águas residuais e de gestão de resíduos urbanos (para além dos elementos que já deviam incluir) passam a ter obrigatoriamente as seguintes informações:  1) informação simplificada sobre os resultados da última verificação da qualidade da água para consumo humano, obtidos na implementação do Programa de Controlo da Qualidade da Água; 2) Informação simplificada sobre os resultados obtidos no saneamento de águas residuais urbanas; 3) Informação simplificada, com periodicidade anual, sobre a distribuição do encaminhamento de resíduos urbanos para as diferentes operações de gestão.

Um dos aspetos mais positivos do texto final, que resultou da discussão deste e de outro projeto de lei do PEV, é que os cidadãos tenham informação sobre a qualidade da água que consomem. 

“Para que os consumidores possam solicitar melhorias na qualidade da água, precisam ter acesso à informação, por este motivo entendemos ser importante e muito positivo que esta conste da fatura, que funciona como meio privilegiado de contacto entre as entidades gestoras e os consumidores, até porque estes resultados são publicados online e por isso não são acessíveis a todos os cidadãos”, reforça, André Silva, Deputado do PAN. 

CERVEIRA REQUALIFICA ZONA DE DESCANSO PARA PEREGRINOS

Renovada zona de descanso em Gondarém para apoio a peregrinos de Santiago

Integrada no projeto de “Valorização do Caminho de Santiago – Caminho Português da Costa”, o Município de Vila Nova de Cerveira acaba de concretizar uma pequena, mas importante intervenção no Largo de Gouvim, em Gondarém. O objetivo foi dotar aquele espaço de maior conforto, tornando-se numa área aprazível de descanso para os peregrinos de Santiago de Compostela e para usufruto da população em geral.

IMG_4855

Este é o segundo arranjo urbanístico considerado estratégico no concelho cerveirense, no âmbito deste projeto intermunicipal de criação de melhores condições para os peregrinos de Santiago de Compostela. O primeiro foi a beneficiação da Passagem inferior à EN 13 em Vila Nova de Cerveira que, além da resolução de problemas de drenagem, consistiu no rebaixamento da praça existente para uma utilização mais segura e cómoda. O processo contemplou ainda a colocação de cerca de 150 placas sinaléticas ao longo dos 14,4 Km do Caminho Português da Costa que atravessa o território de Vila Nova de Cerveira.

No caso do Largo de Gouvim, na freguesia de Gondarém, a intervenção aproveitou alguns elementos existentes, tais como água corrente e as árvores, para proporcionar uma área de descanso aprazível, funcionando como um ponto de apoio. Para além dos trabalhos de beneficiação, o espaço foi complementado com a colocação de um banco em granito e de um ponto de água, estando igualmente prevista uma mesa com bancos. A finalidade da obra teve em conta a conjugação da envolvência rural e natural com as necessidades dos peregrinos, colocando-a também à disposição da comunidade.

O projeto de “Valorização do Caminho de Santiago – Caminho Português da Costa” prevê a uniformização da sinalética no Caminho, a promoção do evento cultural “Sons no Caminho”, a criação de um logótipo, guias e brochuras e de um ‘website’ e aplicação móvel, a publicação de um livro científico, a requalificação de espaços, a produção audiovisual sobre o Caminho e um seminário final com os resultados.

De sublinhar que esta candidatura intermunicipal envolve os dez municípios abrangidos pelo Caminho Português da Costa e técnicos da Área Metropolitana do Porto e das Comunidades Intermunicipais (CIM) do Cávado e Ave e do Alto Minho, num acordo de beneficiação do itinerário a Santiago de Compostela, em prol de uma intenção posterior de Classificação a Património Mundial da Unesco. O investimento aprovado foi de 1,6 milhões de euros a aplicar do Porto até Valença, com financiamento de 85% de fundos do Programa Operacional Regional do Norte 2014-2020 aos fundos do Norte 2020.

MUNICÍPIO DE AMARES OFERECE MATERIAL ESCOLAR

Alunos dos centros escolares receberam do Município de Amares cadernos personalizados pelas suas próprias mãos

À semelhança do que tem vindo a acontecer em anos anteriores, a Câmara Municipal de Amares ofereceu a todos os alunos do 1º ciclo dos centros escolares do concelho um caderno personalizado a partir de desenhos e trabalhos que eles próprios conceberam em contexto escolar. O material foi distribuído, pessoalmente, pelo presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, e pela vereadora da Educação, Cidália Abreu.

DSC09466

Inserida no âmbito do Plano Anual de Atividades, do Agrupamento de Escolas de Amares, através do qual o departamento do 1.º ciclo realiza, como já vem sendo hábito, uma atividade que confere a este nível de ensino uma identidade própria, a iniciativa, foi totalmente financiada pela Câmara Municipal de Amares como “forma de minimizar os custos das famílias no próximo ano letivo e de estimular o gosto pelo material escolar e, consequentemente, pelas disciplinas”.

Cada turma elaborou um trabalho artístico de tema livre e um texto ou desafio matemático. Os trabalhos do 1.º e 2.º anos decoram a capa e contracapa dos caderno pautados e os textos o seu interior. Os trabalhos do 3.º e 4.º anos foram distribuídos pela capa e contracapa dos cadernos quadriculados e no seu interior encontram-se os desafios matemáticos.

Para além dos alunos também os professores foram brindados com um exemplar.

DSC09497

DSC09541

DSC09570