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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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FESTA DOS TABULEIROS DE TOMAR DESFILA NO FOLKLOURES’18

A tradicional Festa dos Tabuleiros regressa a Tomar no início do mês de Julho do próximo ano, conforme é tradição de quatro em quatro anos. Nesse sentido, não podia a organização do FolkLoures’18 deixar de conferir o devido destaque a tão importante manifestação cultural do nosso povo.

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O Grupo de Tabuleiros da Festa do Divino Espírio Santo da Freguesia de Carregueiros vai representar o concelho de Tomar com um conjunto de 20 pessoas transportando 10 tabuleiros.

A Festa dos Tabuleiros é uma tradição multi-secular da cidade dos Templários que se tornou uma dos mais importantes cartazes turísticos de Portugal, constituindo a maior festividade nacional em Honra do Divino Espírito Santo.

Os tabuleiros sã constituídos por trinta pães enfiados em canas que partem de um cesto de vime ou verga, sendo encimados pela coroa do Espírito Santo e a respectiva pomba ou a cruz da Ordem de Cristo que teve Tomar como a sua sede e a quem devemos em grande medida a epopeia dos Descobrimentos Marítimos.

As moças que tamportam os tabuleiros são formosas e apresentam-se vestidas de branco, com fitas de cores vivas à cintura ou a tiracolo.

A Festa dos Tabuleiros propriamente dita é antecedida da saída das coroas e o cortejos dos rapazes, celebrações que atraem sempre à Princesa do Nabão milhares de visitantes.

A organização do FolkLoures’18 agradece a colaboração Grupo de Tabuleiros da Festa do Divino Espírio Santo da Freguesia de Carregueiros e da Casa do Concelho de Tomar.

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CAMINHA É UM JARDIM FLORIDO A CELEBRAR O CORPO DE DEUS

A Festa do Corpo de Deus é uma das grandes atrações turísticas do concelho de Caminha. Neste dia, Caminha e Vilarelho são visitadas por milhares de pessoas somente para admirarem as verdadeiras obras de arte elaboradas pela população e pelas comissões de rua.

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Dita a tradição que, todos os anos, a noite que antecede o feriado é uma azáfama para os habitantes de Caminha. Este ano, a festa passa para o fim de semana, mas a tradição em nada muda. Há semanas, que as pessoas se juntam para desenhar os moldes e cortar os verdes. E no sábado à noite, passarão grande parte da noite acordados, a trabalhar afincadamente, para que de manhã as ruas estejam engalanadas para receberem e surpreenderem os visitantes.

A verdade é só uma: a festa faz-se da força de trabalho da população e da vontade de manter viva a tradição. O resultado é sublime.

Em Caminha, os tapetes floridos cobrem as ruas de S. João, do Cais, Direita, Corredoura, 16 de Setembro, Praça Conselheiro Silva Torres e o Largo Fetal Carneiro. Em Vilarelho, podem ser admirados na Rua do Corgo até à Igreja da freguesia.

Esta festividade culmina com a procissão do Santíssimo Sacramento, que tem lugar às 16h30. A Festa do Corpo de Deus é uma iniciativa do Arciprestado de Caminha, que conta com o apoio da Câmara Municipal.

É desta forma que os caminhenses celebram o "Corpus Christi - Corpo de Deus", a festa da Igreja Católica que enaltece a presença de Cristo na Eucaristia, tal como foi instituído pelo Papa João XXII em 1311.

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QUEM É O COMPOSITOR CÂNDIDO LIMA, NATURAL DE VIANA DO CASTELO?

Nascido na região de Viana do Castelo, Cândido de Oliveira Lima de seu nome completo iniciou os seus estudos gerais e musicais em Braga. Em 1963 ingressa no conservatório desta cidade e, um ano depois, é admitido no conservatório de Lisboa, tendo obtido os diplomas dos Cursos Superiores de Piano e de Composição dos Conservatórios de Lisboa e Porto, e de Filosofia na Faculdade de Filosofia de Braga, entre 1968 e 1973.

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Doutorou-se em Estética pela Universidade de Paris I - Sorbonne. Durante vários anos estudou em privado e no Instituto de Estética e Ciências da Arte, Sorbonne, com o compositor Iannis Xenakis. Frequentou vários cursos internacionais em Portugal, Espanha, Holanda, Alemanha e França. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da Secretaria de Estado da Cultura de 1975 a 1978.

Escreveu obras para orquestra, agrupamentos de câmara, coro, teatro, electrónica, electroacústica e por computador, sendo a sua música tocada em diversos países. Escreveu ainda numerosos ensaios, tendo vindo a realizar conferências e seminários dentro e fora do país.

Fundou o Grupo Música Nova (1973) e participou em reformas do ensino da Música. Tem colaborado com a Rádio e a Televisão, desde 1963, enquanto pianista, compositor, autor e apresentador, criando para a RTP várias séries de programas: “Sons e Mitos”, “Fronteiras da Música”, “No ventre da Música”.

Foi professor de Composição na Escola Superior de Música do Porto e foi o primeiro compositor português a abordar a informática musical nas Universidades de Paris II e Paris VII, bem como a utilizar o computador em composição musical.

Prossegue estudos pessoais sobre meios audiovisuais em trabalhos teóricos, técnicos e de composição, relacionados com aspectos de Filosofia, Antropologia e das teorias e técnicas da comunicação.

É professor investigador no INET-MD, da Universidade Nova, Núcleo da Universidade de Aveiro.

(última actualização do resumo biográfico: 2014)

Cândido Lima: compositor, pianista, organista, professor, cronista, crítico, divulgador, ensaísta, conferencista.

Natural de Viana do Castelo, fez os estudos liceais em Braga (1953/61). Foi organista da Sé Catedral de Braga entre 1958 e 1962. Estreou-se na rádio e na televisão em 1963 e 1964, com Fernando Serafim e Ivete Centeno, a convite do Dr Eduardo Freitas da Costa (sobrinho e afilhado de Fernando Pessoa) e de Filipe de Sousa, assistente musical da RTP, com as obras Dança exótica e Três obras para voz e piano sobre poemas de Sebastião da Gama (dos 4 Poemas Impressionistas, Edições Fermata).

Cumpriu serviço militar, como oficial miliciano, em Mafra, Lisboa, Estremoz e Guiné, na ilha de Bolama, entre 1965 e 1968, tendo prosseguido, não obstante a situação de guerra do outro lado do canal, trabalhos como pianista e como compositor, dando aulas de canto coral e de ginástica, fora das horas de serviço militar, na Escola de Regentes de Posto (Escola de Magistério Primário - 13 das 16 Canções para a Juventude foram escritas para esta Escola, em1967), dando ainda lições de piano e de teoria musical, no quartel e no hotel, a duas crianças e a uma professora primária (hoje, uma das crianças, professora no Algarve, o irmão em Trás-os-Montes). Preparou ainda, em 1967, um grupo de fuzileiros para exames da disciplina de português do 2º ciclo. Por subscrição pública, fez vir um harmónio de Itália para a igreja da ilha. Em 1973, orientou uma Acção de Formação dos novos programas da Experiência Pedagógica/Veiga Simão na Academia de Música de Luanda, a convite de Constança Capdeville (autora do novo Programa de Formação Musical), de Madalena Perdigão e da Fundação Calouste Gulbenkian.

Regressado em 1968, e libertado do serviço militar, matriculou-se na Faculdade de Filosofia, estudando durante 5 anos clássicos e contemporâneos, em domínios das letras, da filosofia e das ciências, nascendo aqui a sua curiosidade pela música e pelo pensamento de Xenakis. Foi entretanto convidado a ensinar composiçãoo no Conservatório Regional de Braga e no Conservatório de Música do Porto.

Diplomou-se em  Piano e Composição pelos Conservatórios de Lisboa e Porto. Doutorado pela Universidade de Paris I (1975/83), e no quadro de um Doctorat d’État pelas Universidades de Paris I e Paris IV (1983/2000), realizou estudos sobre luz, côr e imagem em composição musical, sobre audiovisuais e televisão e o compositor, sob a orientação de Iannis Xenakis e Michel Guiomar (4 volumes de textos, três inéditos). Frequentou cursos em Portugal, Espanha, Holanda (Bilthoven/Gaudeamus,1973), Alemanha (Darmstadt e Bayreuth - em Bayreuth: electroacústica, 1974) e França, entre outros países, com Nadia Boulanger, Aloys e Alphonse Kontarsky, Gerard Frémy, Claude Helffer, Stockhausen, Kagel, Ligeti, Posseur, Boulez e Xenakis, mantendo com este compositor contactos desde 1972 até à sua morte, em 2001. Estudou análise e direcção de orquestra com Gilbert Amy e Michel Tabachnik, em Paris e em Metz, com contactos, em ensaios, com as Orquestras de Paris e de Metz. De passagem por Paris, assitiu à primeira audição francesa da ópera Moisés e Aarão, de Schoenberg, dirigida por Gyorgy Solti, no Teatro de Ópera de Paris (Palais Garnier).

Frequentou estágios e cursos de música electrónica, informática e informática musical nas Universidades de Paris VIII (Vincennes), Paris I (Sorbonne) e Paris II (Pantéon-Sorbonne) (1975/1978), no CEMAMu, em 1978 e anos seguintes, assim como no IRCAM (1981/1992). Foi bolseiro, durante anos, da Fundação Calouste Gulbenkian e da Secretaria de Estado da Cultura e, ainda, dos Cursos Internacionais de Santiago de Compostela (1969).

Colabora nas Enciclopédias das Edições Verbo desde 1972, com artigos tais como harmonia, dodecafonismo, serialismo, música automática, música aleatória, música estocástica, Schoenberg, Xenakis, entre dezenas de outros temas. Escreveu para o Correio do Minho, Diário do Minho de Braga (anos 60 e 70) e para Jornal de Notícias do Porto (1982/1992). Criou para a televisão e para a rádio, na década de 80, séries de programas. Foi presidente da Juventude Musical de Braga. Foi animador e apresentador de temporadas de concertos da J. M. de Braga e do Porto, da Pró-Arte, do Círculo de Cultura Musical e de outras associações e instituições do Norte, além de ter apresentado séries de concertos comentados no Instituto Francês do Porto (Introdução à Mùsica Contemporânea, com registos audiovisuais do IRCAM), na Secretaria de Estado da Cultura ("Janelas sobre o Novo Século", 1984), na Casa de Serralves (obras e concertos para exposições de Vieira da Silva e de Tapiès, entre outros eventos). Foi director artístico das Semanas de Música de Viana do Castelo (1987/79). Foi director e membro das direcções dos Conservatórios de Música de Braga (1972/73) e do Porto (1974/75). Foi Professor Coordenador da Escola Superior de Música do Porto, entre 1986 e 2000.

Ensinou no Liceu Sá de Miranda (Braga) e nos Conservatórios de Coimbra e de Aveiro, onde realizou diversas séries de animação musical - Serões Musicais de Sextas-Feiras, nos anos 80. Foi Director Artístico do Orfeon Académico de Coimbra, entre 1973 e 1975. Participou nas Reformas do Ensino da Música das décadas de 70, 80 e 90, introduzindo nos programas novos conteúdos interdisciplinares, das músicas, das artes e das ciências. É autor do programa de Composição da Escola Superior de Música do Porto de 1986 a 2001. Fundou, em 1973, o Grupo Música Nova, tendo apresentado pela primeira vez em Portugal compositores como Wilfried Jentzsch, Jean-Baptiste Barrière, Kaija Saariaho e Pascal Dusapin, ou instrumentistas como Stefano Scodanibbio. Entre outros compositores trazidos ao Norte, destaca-se a vinda de Xenakis, em Junho de 1973, para o memorável "Encontro com Xenakis" no Cinema Trindade, que, como Presidente da Juventude Musical de Braga, o convidou durante o Festival de La Rochelle desse ano. Trouxe ou colaborou na vinda a Portugal, ao Porto e a Lisboa, Centros de Tecnologia e Engenharia Musical como o UPIC-CEMAMu e o IRCAM-Centre Georges Pompidou. Criou o movimento de viagens de estudo aos Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea, que tinham o patrocínio da própria Fundação Gulbenkian através dos seus Serviços de Música, movimento de décadas iniciado em 1973 com a viagem a Lisboa de estudantes dos Conservatórios e outras escolas de Braga, Aveiro e Porto (aqui também com a comparticipação das escolas e das famílias), para assistir às Jornadas Xenakis e à estreia, em Portugal, do Orfeu de Monteverdi.

É autor da gravação da defesa de tese de “Doctorat d’État” de Xenakis, na Sorbonne (1977), de onde foi transcrito o livro com o título Arts/Sciences-Alliages, editado pelas Edições Stock, Paris.

Como compositor, escreveu obras de música de câmara, orquestra, coro e orquestra, coro, instrumentos solo, para voz e instrumentos, música para teatro, música electrónica, electroacústica e por computador, apresentadas em países dos vários continentes: Portugal, Guiné, Angola, Alemanha, Coreia, França, Espanha, Dinamarca, Holanda, Suécia, Argentina, Brasil, Estados Unidos da América, Bélgica, México, Suíça, com conferências em alguns deles -Festival de Zurique, com as obras Meteoritos e Oceanos, e a obra selecionada para os World New Music Days, NCÁÃNCÔA, para clarinetes(s), 2004- entre outros países.

Recebeu numerosas encomendas da Fundação Calouste Gulbenkian e ainda de instituições como a Academia de Música de Viana do Castelo, da ARTAVE-Santo Tirso, do Festival Internacionai do Estoril, da Póvoa de Varzim e de Coimbra, da Casa da Música - Remix Ensemble, da Miso-Music, do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, do Concurso Internacional de Piano da Cidade do Porto, entre outras. As obras OCEANOS e A-MÈR-ES (encomenda da Fundação Gulbenkian, por proposta, em Paris, de Xenakis, e a ele dedicada, como é OCEANOS), compostas entre 1978 e 1979, introduzem, pela primeira vez na música portuguesa e na orquestra, meios informáticos e meios electroacústicos. Ambas foram estreadas em 1979, no Rivoli, pela Orquestra Sinfónica do Porto, dirigida por Gunther Arglebe e pelo Coro Música Viva (com balões como percussão e cantos de SOLEILS), e no Grande Auditório da Fundação Gulbenkian, pela Orquestra Gulbenkian, dirigida por Michel Tabachnik. A-MÈR-ES foi objecto de nova execução pela Orquestra Gulbenkian em 1979, com a reconstituição e digitalização da partitura por Aura Reis e Pedro Amaral, e remasterização da electrónica por Miguel Azguime, com direção de Pedro Amaral. OCEANOS teve um grande destaque, na Tribuna Internacional de Compositores da UNESCO em Paris (1985), seleccionada pela RDP como representante de Portugal, "considerada superior às representantes dos Estado-Unidos e da França".

"O compositor fala da sua obra", em 1981, no edifício antigo da Câmara de Matosinhos, a convite do Dr. Manuel Dias da Fonseca- Vereador do Pelouro da Cultura- foi a primeira de muitas colaborações marcantes na cidade, como analista, compositor e pianista, e a primeira abordagem pública, sob esta forma, do seu trabalho de compositor.

Participou, enquanto pianista, compositor ou maestro (Grupo Música Nova, Orquestra Gulbenkian e Grupo de Música Contemporânea de Lisboa) e conferencista (sobre Ligeti, Xenakis, UPIC-CEMAMU, IRCAM, entre outros temas), durante anos, nos Encontros Gulbenkian de Música Contemporânea e no Dia Europeu da Música do Centro de Arte Moderna - ACARTE, a convite de Madalena Perdigão. Formou, nas décadas de 60 e 70 um duo com o tenor Fernando Serafim, em concertos, na telavisão e na rádio, divulgando clássicos, música portuguesa e as suas próprias obras.

A imprensa portuguesa e estrangeira tem destacado e elogiado a sua obra de compositor, de instrumentista e de divulgador, incluindo a crítica de televisão, que sublinhou a qualidade e o ineditismo das suas séries de televisão na década de 80: "Sons e Mitos" (1978-79), "Fronteiras da Música" (1982), "No ventre da Música" (1983), "Evocações" (ABZ de Júlio Montenegro, 1987), e na RDP, "De toda a Música" (Programa da Manhã de Júlio Montenegro, 1986). Nestas séries foram pela primeira vez apresentadas diversas correntes e movimentos da música contemporânea, em convívio com os clássicos e românticos. Apresentou ainda a série "Conheça Melhor", comentando documentos audiovisuais sobre etnomusicologia, da Suécia à Coreia, enviados pelas embaixadas (1983).

Tem escrito com regularidade sobre assuntos diversos da música. Tem publicados em livro ensaios e trabalhos teóricos seus de diversa índole, destacando-se da sua produção os trabalhos "A Música e o Homem na Reforma do Ensino - da Antiguidade à Vanguarda" (Música em Esquemas, título original)- Editora Pax, Braga- e "Origens e Segredos da Música Contemporânea - Música em som e imagem"- Edições Politema, Instituto Politécnico do Porto- "Arquétipos em Composição Musical" (inédito). Escreveu, para a Câmara de Matosinhos, textos sobre o Neoclassicismo e o Impressionismo, assim como breves ensaios sobre o Romantismo e sobre as integrais de Sonatas para Piano de Beethoven, Mozart e Schubert, escritos à luz da musicologia contemporânea. Aguardam publicação entrevistas realizadas com Iannis Xenakis, Gyorgy Ligeti e Pierre Boulez (1982/97).

Tem numerosas obras editadas em disco, para várias formações instrumentais, além de músicas mistas e música electrónica, electroacústica e por computador, por intérpretes e agrupamentos como o Sond’Ar-te, Performa Ensemble, Nuno Pinto e Miguel Azguime, entre outros, destacando-se três CDs monográficos pela Secretaria de Estado da Cultura (1984), Câmara de Matosinhos (2001) e Grupo Música Nova (Numérica, 2013)- este último intitulado "Para além das árvores - Músicas em espelho".

Em 2006, o Centro Português Calouste Gulbenkian de Paris levou a efeito um concerto com obras de Cândido Lima e de Pascal Dusapin, com a presença de ambos os compositores, tendo como intérpretes o Grupo Música Nova (Porto) e o Ensemble Accroche-Note (Estrasburgo). Em 1995, Pascal Dusapin havia-lhe a obra Canto, sobre poema de Leopardi (mais tarde Cândido Lima dedicou-lhe a obra sobre Canto a Leopardi, poema de Fernando Pessoa).

Em 2009, foi estreada a sua obra MÚSICAS DE VILLAIANA - coros oceânicos, para orquestra (lendo também texto de foral), coro, electroacústica, audiovisuais, narrador, rapper e público (uso de telecomunicações, entre as quais, o telemóvel), resultante de uma encomenda da Câmara Municipal de Viana do Castelo, por ocasião dos 750 anos do Foral. No mesmo ano, o Festival Música Viva dedicou-lhe diversos concertos (11 obras).

Entre as suas últimas obras encontram-se Variações à Volta do Sol - 10 birthdays cards, para piano, estreadas em 2013 na classe da Professora Dina Resende do Conservatório de Música do Porto, incluindo no mesmo programa a versão para piano das 16 Canções para a JuventudeCadernos de Invenções - sons para descobrir - títulos para inventar (80 cadernos de 10 pequenas peças para todos os instrumentos, já em edição on-line da Miso Music), Fado Hilário Revisitado, para coro masculino e piano (encomenda do Coro dos Antigos Orfeonistas da Universidade de Coimbra), Cantos das Fragas-bandolins, violas e violões, para violino, violoncelo, guitarra e piano (encomenda do Performa Ensemble de Aveiro, ambas com o fado como temática) e, mais recente, Novas Obras Infantis, para piano, ÉCORI-memórias de um clarinete, para clarinete, contrabaixo e piano, e nova versão de Momentos-Memórias II, para cordas, guitarra portuguesa e guitarra clássica, programada para um Festival na Polónia que destaca obras contempoânea para instrumentos de tradição popular.

Compôs e estreou este ano, na Casa Fernando Pessoa (Lisboa), a obra Paráfrase e Variações sobre Lettera Amorosa de Monteverdi, para piano, como cenário à volta do livro de poesia de Lettera Amorosa de Maria João Fernandes, que o apresentou, entre outros convidados, e de René Char.

A Revista Glosas dedicou-lhe o Nº10, editado em 2013, que incluiu um texto de Mário Cláudio escrito expressamente para o compositor.

O Atelier de Composição prepara a edição de muitos dos seus escritos.

MPMP prepara também a publicação de algumas partituras, e as Edições AVA acabam de editar a obra para orquestra MANTA.

A MISO MUSIC (Mic.pt) dedicou-lhe o "Em Foco" do mês de Dezembro e o primeiro programa da série para a Antena 2 "Música Hoje".

Nos Dias da Música Electroacústica (DME), de Seia, participou em concertos e colóquios com obras suas e de Ângela Lopes, incluindo "Diálogos com o público" com Cândido Lima, Ângela Lopes e as intérpretes- a violinista Suzanna Lidegran e a pianista Ana Telles (que prepara um ensaio sobre a obra para piano do compositor), figurando no mesmo programa a versão com dança da obra electroacústica MOMENTO-PAISAGEM, pela balarina coreana Chung Ji Hye.

Tem colaborado em projectos doutorais, integrando júris também, da Faculdade de Belas Artes, da Escola Superior de Jornalismo, da Universidade Católica e da Universidade do Porto (Faculdade de Letras).

Tem também mantido contactos individuais e com classes de composição ou de instrumento em Escolas e Academias de Música, como Fafe, Vila Nova de Gaia (Academia de Vilar do Paraíso), Santa Maria da Feira, Viseu, Porto (ESMAE e Conservatório de Música).

É professor investigador no INET-MD, da Universidade Nova, Núcleo da Universidade de Aveiro.

Fonte: http://artenotempo.pt/

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QUEM É A MORDOMA DO CARTAZ OFICIAL DESTE ANO DA FESTA DE NOSSA SENHORA D’AGONIA?

Maria João Soares, estudante vianense de 23 anos de idade, é a mordoma do cartaz oficial da Festa em Honra de Nossa Senhora da Agonia, que acontece em Viana do Castelo de 17 a 20 de agosto.

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O cartaz é da autoria de Sara Costa e Helena Soares, duas designers que, pela segunda vez, venceram o concurso lançado pela Vianafestas para elaboração do cartaz da romaria, depois de terem vivido a mesma honra em 2014.

O cartaz conta com Maria João, natural da cidade de Viana, mas residente em Santa Marta de Portuzelo, como rosto. A jovem é estudante do 2º ano de Mestrado em Psicologia na Universidade de Coimbra e assume que vencer o concurso é uma responsabilidade e um orgulho.

No cartaz, enverga um traje de mordoma com colete, bordado a vidrinho luar, um traje mais rico e que era usado pelas mordomas das famílias mais abastadas. O traje é constituído por peças que pertencem ao Grupo Folclórico das Lavradeiras da Meadela, ao qual a estudante pertence há mais de uma década, e também por peças que pertencem à coleção particular de um elemento do grupo.

O lenço de seda que a mordoma usa à cabeça foi um dos primeiros lenços do grupo, que está a celebrar 84 anos de existência, e é uma peça quase centenária.

ESPOSENDE DINAMIZA PROTEÇÃO AMBIENTAL

Município de Esposende assina protocolo de dinamização ambiental

O Município de Esposende, a Esposende Ambiente e a RESULIMA – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos assinaram um protocolo de dinamização e sensibilização ambiental com as Instituições Particulares de Solidariedade Social, com vista ao reforço do programa de recolha seletiva junto da comunidade.

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A assinatura deste protocolo foi realizada em sede do Conselho Local de Ação Social de Esposende, com a Associação de Defesa, Desenvolvimento e Promoção do Centro Infantil da Escola António Correia de Oliveira, Associação Social, Cultural e Recreativa de Apúlia, Associação Social Cultural Artística e Recreativa de Forjães, Centro de Intervenção Cultural e Social de Palmeira de Faro, Centro Social da Juventude de Belinho, Centro Social da Juventude de Mar, Centro Social da Juventude Unida de Marinhas, Centro Social da Paróquia de Curvos, Centro Social João Paulo II, Esposende Solidário- Associação Concelhia para o Desenvolvimento Integrado e a Santa Casa da Misericórdia de Esposende, Centro Social e Paroquial de Fonte Boa.

A nova legislação de referência na política de resíduos urbanos em Portugal Continental, PERSU 2020, estabelece a visão, os objetivos, as metas globais e as metas específicas por sistema de gestão de resíduos urbanos. Assim, a Resulima elaborou um plano de ação para cumprimento da meta de retoma da recolha seletiva, o qual tem as IPSS como parceiros de relevo devido à capacidade de mobilização e influência junto da sociedade.

A Resulima disponibiliza equipamentos adequados à deposição dos resíduos nas instalações das instituições aderentes, assim como fará a recolha e acautelará a manutenção dos recipientes de recolha.

Por seu turno, as IPSS assegurarão que os resíduos sejam correta e devidamente separados, enquanto a Câmara Municipal promoverá ações de divulgação dos resultados do projeto junto da comunidade, por via dos seus recursos e canais informativos. Já a Esposende Ambiente fica encarregue de promover ações de sensibilização e esclarecimento sobre separação seletiva e disponibilizará informação sobre boas práticas de gestão de resíduos.

Este protocolo contempla, ainda, o encaixe financeiro associado à quantidade de resíduos separados e recolhidos/entregues para valorizçaão, assegurando a Resulima o pagamento por cada tonelada recolhida de vidro, de cartão, de plástico e de tampinhas.

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MELGAÇO ANIMA COM DIVERSÃO NO DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

1 de junho, em Melgaço: Promover a felicidade das crianças com um programa divertido e pedagógico

Na próxima sexta-feira, dia 1 de junho, as crianças de Melgaço vão ter um dia recheado de diversão e alegria: o Município celebra o Dia Mundial da Criança com um programa divertido e pedagógico. As atividades destinam-se aos alunos do pré-escolar e do 1º ciclo do concelho e desenrolam-se durante a manhã, a partir das 09h30.

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A iniciativa pretende proporcionar um dia diferente a estas crianças, integrando-as em atividades desportivas. O dia será passado nas piscinas municipais e no Centro de Estágios de Melgaço: os insufláveis e as aulas de hidroginástica farão as delícias dos alunos do pré-escolar, já os alunos do 1º ciclo assistirão a uma aula de aeróbica e terão a oportunidade de se divertirem com jogos tradicionais, pinturas faciais e trilhos pedestres. No final das atividades, todas as crianças irão receber uma surpresa.

Recorde-se que…esta efeméride assinalou-se pela primeira vez em 1950 por iniciativa das Nações Unidas, com o objetivo de chamar a atenção para os problemas que as crianças enfrentavam. Neste dia, os Estados-Membros reconheceram que todas as crianças, independentemente da raça, cor, religião, origem social, país de origem, têm direito a afeto, amor e compreensão, alimentação adequada, cuidados médicos, educação gratuita, proteção contra todas as formas de exploração e a crescer num clima de Paz e Fraternidade. Mais tarde, em 1959, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu os princípios da Declaração Universal dos Direitos da Criança. Trinta anos depois, faziam parte integrante de um tratado que os entregou à Lei Internacional, com a adoção da Convenção dos Direitos da Criança.

A SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE PARIS

  • Crónica de Daniel Bastos

A Santa Casa da Misericórdia de Paris (SCMP), instituída a 13 de junho de 1994 na esteira das Misericórdias Portuguesas, instituições de assistência social que ao longo dos tempos se têm assumido como pilares imorredouros do altruísmo nacional, desempenha um papel fundamental na dinamização da solidariedade no seio da comunidade portuguesa em França.

1- Daniel Bastos

Desde a sua fundação, a Misericórdia de Paris mantém uma matriz de intervenção que não substitui nem entra em concorrência com os serviços existentes, tanto franceses como portugueses, antes pelo contrário, procura complementar e colaborar com os mesmos, atuando quando não há resposta aos problemas específicos da comunidade portuguesa ou quando as respostas não são satisfatórias ou são incompletas.

Nesse sentido, a sua missão e valores visam no quadro geral da assistência à comunidade portuguesa em terras gaulesas, através da realização campanhas e ações de solidariedade social, apoiar as pessoas idosas, os jovens sem formação com dificuldades de inserção, os indigentes, os desempregados de longa duração, os inválidos, os que padecem de abandono e solidão, os detidos e os que carecem de necessidade material, moral ou afetiva.

Uma missão e valores que assumem uma premência vital, tanto que a França continua a ser o país com mais emigrantes portugueses, mais de um milhão, e contrariamente à uma certa ideia preconcebida que associa os emigrantes portugueses a percursos de vida coroados de sucesso, vários são os que vivem com dificuldade, confrontados com situações de precariedade, de doença, de desemprego, de abandono ou de solidão.

Parte desta realidade social, encontra-se analisada no estudo realizado em 2008 pelo sociólogo e antigo provedor da SCMP, Aníbal de Almeida, intitulado “Os portugueses em França na hora da Reforma”. Ao longo da sua investigação, o sociólogo sustenta que um terço dos reformados portugueses residentes no território gaulês recebe "abaixo do limiar da pobreza", e que "são muitos os que sofrem de envelhecimento precoce em consequência da dureza da vida e dos empregos exercidos, penosos para muitos, expostos às intempéries ou a produtos nocivos, com muitas horas diárias trabalhadas, incluindo, muitas vezes, os sábados e os domingos, sendo frequente a ocorrência de acidentes de trabalho, de doenças profissionais e de invalidez".

PONTE DA BARCA: PRESIDENTE DA CÂMARA VISITOU FREGUESIA DE BRAVÃES

O presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, esteve recentemente na freguesia de Bravães para avaliar localmente as necessidades da população e as prioridades de investimento. Conduzido pelo presidente da Junta, Pedro Silva, esta visita a vários lugares da freguesia, que contou ainda com a presença do Chefe de Gabinete da Presidência, Filipe Rocha, englobou paragens em espaços estruturantes e locais objeto de investimento na rede viária, nomeadamente nos caminhos de Canela do Forno e Cova de Lobos, empreitada que deverá arrancar em breve, além do caminho de Granja e da empreitada de instalação da rede de saneamento básico que se encontra em execução nos lugares de Vinhais, Bruzende, Peneirada, Sobrado, Ribeirinho, Barreiro e Côto. 

Ao longo da visita, os autarcas manifestaram grande abertura e proximidade à população local, ouvindo as preocupações da população, que se mostrou satisfeita pela visita do presidente.

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FALTA DE DEBATE PÚBLICO COMPROMETE NOVAS REGRAS PARA O CONTROLO DA PESCA NA UE

A Comissão Europeia propôs hoje novas regras de monitorização e controlo das pescas para garantir que estas atividades na União Europeia cumprem práticas sustentáveis, tal como delineado na Política Comum das Pescas. Lamentavelmente, a proposta de hoje é o resultado de um processo deficiente, iniciado no último trimestre de 2017, em que a consulta pública padrão de 12 semanas foi substituída por uma reunião de um dia com partes interessadas selecionadas.

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Este processo acelerado e não inclusivo resultou numa falta considerável de provas para apoiar as medidas legislativas descritas na proposta, bem como na incapacidade de criar consenso entre os intervenientes relevantes. No futuro, a proposta será objeto de revisão e debate no Conselho e no Parlamento Europeu, onde esta falta de provas compromete gravemente a robustez do pacote legislativo final, a fim de manter as atividades de pesca da UE dentro de parâmetros sustentáveis ​​e garantir que o pescado possa ser totalmente rastreável.

Os principais elementos positivos da proposta que estão em risco de serem degradados ou excluídos do pacote legislativo final incluem:

● aumentar o controlo de atividades de embarcações de pequena pesca (menos de 12 metros de comprimento), uma medida necessária, uma vez que os navios de menores dimensões também contribuem significativamente para a (sobre) exploração das populações marinhas;

● a obrigação dos pescadores recreativos obterem uma licença e comunicarem as suas capturas, uma medida essencial para obter dados sobre a quantidade de pescado capturado pelo sector;

● promover a instalação de câmaras em embarcações de alto risco para controlar a prática de desperdício de rejeições de espécies marinhas no mar.Ângela Morgado, Diretora Executiva da ANP|WWF, reforçou que “Devido ao apressar deste processo, os aspetos-chave do sistema de controlo, como a rastreabilidade de produtos importados de pescado, não foram completamente pensados.

Atualmente, a proposta da Comissão Europeia não garante que todas as informações necessárias para provar a origem legal das pescarias importadas estejam disponíveis para as autoridades de importação da UE. A União Europeia e os seus Estados-Membros detêm o maior e mais rentável mercado de pescado a nível mundial e têm a responsabilidade perante os cidadãos europeus de impedir a venda de pescado ilegal neste mercado.”A ANP|WWF apela ao Parlamento Europeu e ao Conselho Europeu para que levem o tempo necessário na deliberação sobre a proposta de hoje, garantindo que a revisão do sistema de controlo da UE aplica efetivamente a governação sustentável das pescas e o consumo de pescado na União Europeia.

A WWF é uma das maiores e mais respeitadas organizações independentes de conservação do mundo, com mais de 5 milhões de apoiantes e uma rede global ativa em mais de 100 países. A missão da WWF é travar a degradação da natureza e construir um futuro no qual os seres humanos vivam em harmonia com a natureza, através conservação da diversidade biológica do mundo, garantindo que a utilização dos recursos naturais renováveis seja sustentável, e promovendo a redução da poluição e do desperdício.

JOVENS DE FAFE SÃO SOLIDÁRIOS

Terminou mais uma edição do Ser Solidário. 785 jovens participaram no programa desde 2001

Terminou hoje a 17ª edição do programa Ser Solidário. Durante oito meses, 24 jovens participaram neste programa, que integra, em contexto de trabalho, em vários instituições do concelho, jovens que não tenham concluído o 12º ano ou não tenham conseguido ingressar no Ensino Superior.

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O programa visa ocupar os jovens com actividades de carácter ocupacional e didáctico, possibilitando ainda um primeiro contacto com a realidade profissional, uma valorização da responsabilização e compromisso com a sociedade e o fomento do espírito de equipa e organização.

Todos os anos, de Outubro a Maio, estes jovens exercem, em Associações, IPSS’s, Escolas, Centro de Saúde, Juntas de Freguesia e Câmara Municipal, durante 20 horas semanais, diversas tarefas e actividades de apoio social, recebendo um bolsa mensal de 200 euros.

O Ser Solidário foi criado em 2001 e até ao momento integrou mais de 785 jovens, num investimento total, por parte do Município de Fafe, de cerca de um milhão de euros.

O Presidente da Câmara Municipal de Fafe, Raul Cunha, reuniu, esta tarde, com os 24 jovens, tendo aproveitado a ocasião para agradecer o envolvimento e empenho que demonstraram nestes oito meses.

Terminamos hoje mais uma edição do programa Ser Solidário e estou certo de que foi uma experiência enriquecedora para todos.

Este é um programa óptimo para travar conhecimentos e é uma boa oportunidade que conjuga a possibilidade de continuar a estudar com a oportunidade de desenvolver um primeiro contacto com o mundo do trabalho.

Nestes oito meses, puderam contactar com a realidade laboral, ganhar alguma independência financeira e algumas bases para ingressarem no mercado de trabalho.

Espero que o futuro vos reserve muita sorte, que possam concretizar os vossos sonhos e que sejam, sempre, muito felizes. Obrigado por se terem juntado a nós!”

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TEATRO AMADOR EM BARCELOS É UMA FESTA!

Festa do Teatro com onze espetáculos de grupos de Barcelos. Durante um mês o teatro amador percorre o concelho

Começa este sábado, 2 de junho, a Festa do Teatro, iniciativa promovida pelo Município, em parceria com A Capoeira - Companhia de Teatro de Barcelos, que, durante um mês, vai contar com espetáculos de onze grupos teatrais barcelenses em onze freguesias do concelho.

O Teatro de Balugas dá início à Festa do Teatro, com a apresentação da peça “Abaixo o Aeroporto en Rianxo”, na Casa do Povo de Pedra Furada, sábado, às 21h30. O certame prossegue no domingo, 3 de junho, às 16h00, com o TPC - Teatro Popular de Carapeços a levar à cena a “República de Mulheres”, na Casa do Povo Gândara do Neiva, em Aborim.

A “Festa do Teatro” prolongar-se-á até 1 de julho com a realização de espetáculos todos os fins de semana (ver programa abaixo).

O Município de Barcelos, como membro da Rede de Cidades Educadoras e no enquadramento dos princípios da Carta das Cidades Educadoras, defende a necessidade de “construir uma cidade que se relacione com o mundo e que garanta liberdade de fruir a informação e a cultura”, sendo que esta é uma iniciativa que vai precisamente ao encontro deste desiderato.

Com a realização da Festa do Teatro, o Município tem como objetivos promover e valorizar os grupos de teatro amador do concelho, bem como descentralizar o acesso à cultura, levando o teatro a várias freguesias do concelho e, simultaneamente, dinamizando diferentes espaços.

Programa da Festa do Teatro

2 de junho, 21h30, Casa do Povo de Pedra Furada

“Abaixo o Aeroporto en Rianxo”, Teatro de Balugas

3 de junho, 16h00, Casa do Povo Gândara do Neiva, Aborim

“República de Mulheres”, TPC - Teatro Popular de Carapeços

8 de junho, 21h30, Centro Social e Paroquial de Vila Cova

“O Médico da Aldeia”, Grupo Cénico Lírio do Neiva

9 de junho, 21h30, Salão dos Bombeiros Voluntários de Viatodos

“O Genro Doutor”, Associação de Teatro Experimental dos Feitos

10 de junho, 21h30, Salão da Sede da Junta da UF de Sequeade e Bastuço (S. João e Sto. Estêvão)

“As Férias no Algarve”, Grupo de Teatro Amador Os Pioneiros da Ucha

16 de junho, 21h30, Centro Paroquial de Fragoso

“Entre a Flauta e a Viola”, Oficina de Teatro AVAI

22 de junho, 21h30, Salão Paroquial de Vila Seca

“Momentos de Paródia”, Teatro Neiva – Mó

23 de junho, 21h30, Centro Social de Recreio e Cultural da Silva

“Menina Júlia,” A Capoeira – Companhia de Teatro de Barcelos

29 de junho, 21h30, Sede da Junta em Mariz

“À Procura de Maribel”, Grupo de Teatro Amador da Pousa – O Branselho

30 de junho, 21h30, Centro Paroquial de Pereira

"Os Malefícios do Tabaco e de outros vícios curáveis com riso", Associação D' Improviso - Artes do Espectáculo

1 de julho, 16h00, ACRA – Associação Social, Cultural e Recreativa de Alheira
“O Cliente Tem Sempre Razão”, Associação Amigos do Pato 

PORTUGAL ULTRA TRIATHLON FOI APRESENTADO EM CAMINHA

Prova inicia amanhã. Em Caminha, vai dar-se a passagem da natação para o ciclismo, com chegada prevista a partir das 10H30, junto ao Posto Náutico do Sporting Club Caminhense

Foi apresentado, esta tarde, em Caminha, o primeiro triplo ‘ironman’ em Portugal, que vai ligar Rio Minho ao Cabo da Roca. A prova inicia já amanhã, dia 31 de maio. Em Caminha, os atletas começam a chegar por volta das 10H30, ao Posto Náutico. Para Miguel Alves esta aventura desportiva e solidária insere-se na estratégia traçada pelo Município ´dá a dimensão daquilo que queremos fazer aqui’. É um evento importante a vários níveis: incentiva à prática desportiva; promove os eventos realizados no concelho; difunde e divulga a paisagem do concelho de Caminha em Portugal e além-fronteiras e potencia a economia local.

Apresentação  Portugal Ultra Triathlon (2)

A apresentação decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho e contou com a presença de Miguel Alves, presidente da Câmara Municipal de Caminha, Rui Lages, vereador do Desporto do Município de Caminha, Diogo Simão, promotor da prova e atleta e, ainda, Miguel Tolentino, representante da Berg.

O Portugal Ultra Triathlon é uma aventura solidária única que constitui o maior desafio desportivo já realizado em Portugal e um dos mais difíceis a nível mundial. A iniciativa conta com o apoio institucional da Federação de Triatlo de Portugal, das Câmaras Municipais de Caminha, Cartaxo e Sintra, bem como o patrocínio da Berg Outdoor e do portal Fleed.pt. Personalidades como José Diogo Quintela e chef Kiko Martins ou os atletas Carlos Sá, Jorge Pina e Hélio Fumo são alguns dos muitos portugueses que também apoiam esta aventura solidária.

Diogo Simão sublinhou o facto de Caminha ter sido escolhida ser desde a primeira hora como ponto central na prova: ‘Caminha esteve sempre no centro do nosso projeto’ e agradeceu ao Município por tornar este ‘sonho realidade, algo que nunca foi feito em Portugal’.

Sobre Caminha e o Rio Minho, o promotor e atleta declarou: ‘estou apaixonado pelo Rio Minho. Caminha é um concelho espetacular com condições fantásticas para acolher este tipo de eventos’.

Miguel Alves enfatizou ainda a importância de o Município continuar a apoiar este tipo de evento ‘queremos continuar a estar incluídos neste projeto solidário e que esta seja a primeira de muitas iniciativas’.

Miguel Tolentino realçou os motivos que levaram a Berg a apoiar este projeto. Por um lado, a sua componente física e, por outro a componente solidária.

O Portugal Ultra Triathlon é o triatlo com maior distância entre ponto de partida e chegada a nível mundial e vai realizar-se em Portugal unindo o Estuário do Rio Minho ao ponto mais Ocidental da Europa, o Cabo da Roca. Com início amanhã, dia 31 de maio, em Vila Nova de Cerveira, o desafio desportivo consiste num triple iron continuous, em que os participantes vão percorrer 11,4 quilómetros de natação, 540 quilómetros de ciclismo e 126,6 quilómetros de corrida, totalizando 678 quilómetros que deverão ser percorridos no tempo máximo de 78 horas. A distância em linha reta entre partida e chegada é de 456,5 quilómetros, um novo máximo. Em Caminha, vai dar-se a passagem da natação para o ciclismo, com chegada prevista a partir das 10H30, junto ao Posto Náutico do Sporting Club Caminhense.

No entanto, o Portugal Ultra Triathlon não é um mero desafio desportivo, é uma aventura solidária. A sua missão é promover a prática desportiva e a adoção de estilos de vida saudáveis, colocando as comunidades em contacto com o desporto e a natureza, ao mesmo tempo que lhes dá a oportunidade de contribuir para apoiar crianças, jovens e projetos que não têm os recursos necessários para o efeito.

Assim, todos os portugueses são onvidados a participar na iniciativa de recolha de fundos que vai beneficiar quatro instituições que contribuem para a promoção do ambiente, do desporto ou da saúde e vida saudável em Portugal: a Associação Jorge Pina, a Associação Edificar a Esperança, a Casa do Povo de Lanhelas e um projeto a desenvolver na área do Parque Natural de Sintra Cascais. Os fundos obtidos serão atribuídos a projetos específicos, não podendo ser utilizados em gastos de funcionamento ou outros fins. De salientar que, sendo o Portugal Ultra Triathlon uma iniciativa sem fins lucrativos, os saldos sobrantes serão também doados no âmbito desta iniciativa.

Para recolher as contribuições de todos, foi criada uma conta específica na Caixa Geral de Depósitos com o IBAN PT50 0035 0127 00058650 003 20, sendo também possível a contribuição através do site da aventura solidária em www.portugalultratriathlon.com

Nesta primeira edição, o desafio será realizado por Diogo Simão a solo e por uma equipa em formato de estafetas constituída por Manuel Maria Correia, Pedro Brito, e Luís Madeira. As candidaturas para participar na iniciativa ainda estão abertas, estando a mesma sujeita à avaliação do currículo desportivo e à partilha dos valores da iniciativa.

No âmbito desta política de envolvimento com a comunidade, os cidadãos são também convidados a acompanhar e participar no desafio, podendo fazer parte do percurso desde que cumprindo todas as regras de segurança, nomeadamente o código da estrada e demais legislação em vigor aplicável a quem circula na via pública ou em espaços públicos.

Instituições beneficiárias

A Associação Jorge Pina destaca-se pelo papel desempenhado na integração de jovens carenciados ou com necessidades especiais através do desporto. A sua missão é promover valores como a cidadania ativa, a paz, o bem-estar psíquico e social através da prática desportiva e de atividades lúdicas para jovens. No último ano, Jorge Pina, ex-pugilista, atleta português paralímpico e mentor e fundador da Associação Jorge Pina, foi agraciado com a mais distinção de Local Hero atribuída pela Comissão Europeia, na Cerimónia Oficial de entrega dos Prémios da Semana Europeia do Desporto 2017.

www.associacaojorgepina.pt

A Associação Edificar A Esperança tem como missão apoiar vítimas de traumatismo crânio-encefálico, estando a apoiar Susana Palma, uma praticante de desporto na natureza que se encontra numa situação clínica difícil e requer significativos cuidados de saúde.

http://www.edificaraesperanca.pt

A Casa do Povo de Lanhelas, localizada no concelho de Caminha, foi fundada em 1939, e atua na vertente social, cultural, desportiva e recreativa. Equiparada a uma Instituição Particular de Solidariedade Social, desenvolve atividades nas áreas de Creche, Jardim-de-Infância e Centro de Dia, além de outros serviços que beneficiam bebés, crianças, jovens e idosos. A promoção da prática desportiva e da saúde e hábitos de vida saudável faz parte do seu propósito.

https://www.facebook.com/CasaDoPovoDeLanhelas

Será também apoiado um projeto na área do ambiente na zona de influência do Parque Natural de Sintra Cascais, ainda a definir.

Mais informações sobre o Portugal Ultra Triathlon em www.portugalultratriathlon.com

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MUNICÍPIO ARCUENSE ASSEGURA TRANSPORTE ESCOLAR

650 mil euros para transportes escolares

O Município de Arcos de Valdevez assegura a realização dos transportes escolares, visando garantir condições de acesso à educação e ao ensino, por parte dos alunos do concelho.

Ao nível dos Transportes Escolares, aprovou recentemente em reunião do executivo municipal o Plano de Transportes Escolares para o ano letivo 2018/2019,o qual contará com 68 circuitos, dos quais 17 são de carreira pública e 51 são circuitos especiais.

Serão transportados diariamente cerca de 1000 alunos, prevendo-se um custo estimado de cerca de 650 mil euros. Este Plano, que mereceu também o parecer favorável do Conselho Municipal de Educação, em reunião realizada no dia 3 de maio, tem subjacentes princípios de racionalidade, eficiência e, acima de tudo, potencia soluções e boas práticas no que diz respeito ao cumprimento das normas de segurança relativas ao transporte de crianças previstas na legislação em vigor.

Ao longo do ano letivo, o Município, em articulação com as Escolas, a Associação de Pais, GNR e demais entidades com responsabilidade na área dos transportes escolares, desenvolvem de forma articulada ações de verificação e acompanhamento dos serviços de transporte, como forma de garantia da sua concretização, nas melhores condições.

Para além dos transportes escolares, a Câmara Municipal promove anualmente medidas que visam a integração, bem-estar e igualdade de oportunidades para todos os alunos, desde o pré-escolar ao ensino secundário.

Este investimento na Educação, que é essencial ao desenvolvimento dos jovens e do concelho, é também realizado ao nível da aquisição de livros e material didático, dos transportes e das refeições escolares, do desenvolvimento de atividades de apoio à família e de enriquecimento curricular, da aquisição de equipamento básico e da conservação e manutenção dos vários equipamentos e edifícios escolares distribuídos pelo concelho é uma realidade permanente ao nível daquilo que é a Educação e o apoio à família.

Através destas medidas a Câmara Municipal pretende continuar a construir uma escolaridade para todos, com igualdade de oportunidades, bem como contribuir para a redução do abandono escolar.

BRAGA DEBATE OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Greenfest traz a Braga debate sobre objectivos de desenvolvimento sustentável. Evento decorre de 1 a 3 de Junho, no Forum Braga

‘Sustentabilidade 4.0 - A oportunidade dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável no horizonte 2030"’ é o tema da conferência inaugural do Greenfest, o maior evento de sustentabilidade do País que se realiza entre os dias 1 e 3 de Junho, no Forum Braga.

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A conferência tem início agendado para as 09h30, com uma sessão de abertura que irá contar com a presença de Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, do Embaixador da Noruega, Anders Erdal, da Embaixadora da Suécia, Helena Pilsan Ahlin, e do mentor do Greenfest, Pedro Norton de Matos.

Em debate vão estar temáticas como a indústria, produção e consumo rumo a sociedades sustentáveis e a acção climática e protecção da biodiversidade e ecossistemas.  Entre os conferencistas destaque para a participação de Lars Montelius, director do INL, Carlos Ribas, da Bosch, Doug Allan, documentarista da National Geographic, e Tiago Miranda, director executivo do IB-S.

A inauguração oficial do Greenfest 2018 está marcada para as 12h30, na nave principal do Forum Braga.

Inspirado no formato americano, o Greenfest é o maior evento de sustentabilidade do país e celebra o que de melhor se faz nas três vertentes: económica, social e ambiental.

Posiciona-se como uma plataforma de partilha de ideias e experiências e é o palco de prestígio onde se encontram empresas e cidadãos que se preocupam com o futuro.

Para as empresas, representa o espaço ideal para divulgarem tendências responsáveis e se estabelecerem parcerias comerciais entre stakeholders. Para os cidadãos, representa experiências únicas de contacto e aprendizagem sobre as mais diversas formas de contribuir para um mundo cada vez mais sustentável: são muitos os caminhos, mas todos vão dar ao Greenfest.

Todas as informações sobre o festival e sobre a programação podem ser obtidas em http://greenfest.pt

COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DA CRIANÇA CONDICIONAM ACESSOS AO PARQUE DA PONTE

Acesso Condicionado ao Parque da Ponte

O Município de Braga informa que, devido à realização do evento “Dias de Festa no Parque”, que se irá realizar entre 1 e 5 de Junho, para assinalar a comemoração do Dia Mundial da Criança, o acesso ao Parque da Ponte estará encerrado ou com acessos limitados durante o dia de hoje, 30 de Maio, e amanhã, dia 31. 

O mesmo sucederá nos dias 6, 7 e 8 de Junho para trabalhos de desmontagem e preparação do festival “Música d’Ponte” que decorrerá nos dias 9 e 10 de Junho.

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VIEIRA DO MINHO REALIZA FEIRA DO LIVRO

Feira do Livro aberta ao público até dia 1 de junho

Com o objectivo de promover o livro e a leitura, a Feira do Livro de Vieira do Minho continua a decorrer, em frente aos Paços do concelho até ao próximo dia 1 de junho.

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De salientar que o certame foi inaugurado pelo presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, António Cardoso, no passado dia 26 de maio.

O primeiro dia do certame ficou, ainda marcado pela apresentação do livro infantil Baleia dos Afetos de autoria de Merceana Pereira, uma filha da terra.

No segundo dia da feira, o Município Vieirense procedeu ao lançamento do Concurso Literário de Vieira do Minho.

Durante a semana, a Feira do livro tem experimentado momentos altos com a realização das atividades programada. O destaque vai para as seguintes atividades: Dramatização de uma História pela contadora de Histórias Inácia Cruz, atividade destinada ao pré-escolar e primeiro ano da Escola Básica Domingos de Abreu; Atelier de Escrita Criativa com o Escritor Pedro Chagas Freitas, atividade destinada ao 3º ciclo e secundário; Apresentação do Livro Solidário AJUDARIS; Dramatização do espectáculo Baú dos Sonhos pelo grupo de Teatro TIN.BRA, uma atividade para os alunos dos Centros Escolares de Rossas, Guilhofrei e Cávado. Em simultâneo com esta última atividade realizou-se também a apresentação dos livros de José Abílio Coelho: “ O Cachorrinho Manco”, e “ O Cavalinho que queria saber a que cheira a primavera”.

Para os próximos dias, o certame prevê, ainda recitais de poesia e oficinas de leitura. A Feira do Livro encerra ao público, no dia 1 de junho com as atividades programadas, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Criança.

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