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Cozinha para Homens
A Junta de Freguesia de Santa Marta de Portuzelo organizou na Escola Básica um Workshop de cozinha para Homens. Os trabalhos foram dirigidos pelo Chef Nelson Esteves, responsável pela cozinha da Escola Básica de Santa Marta de Portuzelo, reunindo doze formandos. Os alimentos confecionados foram degustados no final.
Assembleia de Freguesia chama crianças
No dia 25 de abril realizou-se a Assembleia de Freguesia de Santa Marta de Portuzelo, comemorando-se os 44 anos da revolução de abril de 74.
Para assinalar o momento a Mesa da Assembleia e o Executivo convidaram a Escola Básica a envolver os alunos na sessão da Assembleia de Freguesia. Alunos do 3º e 4º ano participaram colocando várias perguntas ao Executivo.
A sessão da Assembleia iniciou com a participação de Sónia Cruz, professora de História, que aproveitou para ler um texto alusivo ao 25 de Abril e para explicar aos mais novos as razões da revolução e as conquistas obtidas.
A iniciativa teve como fundamento a criação de jovens ativos e empenhados nas atividades cívicas da sociedade, mobilizando-os para uma participação crítica.
Nesta reunião o Executivo apresentou as contas de 2017, que foram aprovadas com cinco votos a favor e quatro abstenções.
30 de Abril – 22h00 – Teatro Diogo Bernardes – Ponte de Lima
Em véspera de feriado, na noite de 30 de Abril, às 22h00, o músico Castello Branco, em concerto com banda, que é reconhecido como um dos nomes de referência da nova geração de músicos brasileiros, apresenta o seu mais recente trabalho, Sintoma, no Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, espectáculo integrado numa tour de apenas 8 concertos em Portugal.
Castello Branco nasceu no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro e foi criado num mosteiro ecuménico na Serra do Capim (Rio-Bahia), onde viveu até aos16 anos. Estreou, em 2013, o primeiro álbum, Serviço.
Além de músico, é autor do livro Simpatia, lançado em 2016 na Feira do Livro do Porto, em Portugal.
Quatro anos depois do álbum de estreia, Serviço – elogiado pela crítica, listado como um dos melhores de 2013, responsável por mais de 400.000 downloads e digno de três tours europeias –, o músico Castello Branco apresentou Sintoma.
Desse “Ufolclore”, nascem arranjos delicados e frequências meditativas que vibram trilhando um caminho elegante e trazendo, no discurso, questões evolutivas do "Ser".
Sintoma é o segundo trabalho de originais de Castello Branco, sucedendo a Serviço, de 2013. O músico, que tem sido apontado como um dos grandes novos nomes da música brasileira, descreve-o como "um espelho, meu e do mundo onde vivemos".
Bilhetes à venda (3,00€) e mais informações no Teatro Diogo Bernardes, pelo telefone 258 900 414 ou pelo email teatrodb@cm-pontedelima.pt
O Município de Esposende vai submeter a consulta pública os projetos do Regulamento Municipal de Remoção e Recolha de Veículos e do Regulamento Municipal de Transporte Público de Aluguer em Veículos Automóveis de Passageiros.
Decorrido o prazo para a constituição de interessados e apresentação de contributos, a Câmara Municipal avança para o período de discussão pública destes projetos de regulamento, conforme deliberação aprovada em reunião de executivo.
Assim, após a sua publicação no Diário da República, e por um período de trinta dias úteis, qualquer interessado poderá consultar os projetos de regulamento junto do Serviço de Atendimento Personalizado da Câmara Municipal e no site institucional do município, em www.municipio.esposende.pt
As reclamações, observações ou sugestões devem ser apresentadas por escrito, dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal de Esposende, podendo ser remetidas por via postal, correio eletrónico, para o e-mail regulamentos.esposende@cm-esposende.pt, ou entregues no Serviço de Atendimento Personalizado da autarquia, durante o período normal de expediente, ou seja de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h00.
O Regulamento Municipal de Remoção e Recolha de Veículos visa definir regras acerca dos veículos considerados abandonados ou em estacionamento abusivo, que permitam e garantam uma solução eficaz das situações que, não raras vezes, perduram por longos períodos de tempo.
No que se refere ao Regulamento Municipal de Transporte Público de Aluguer em Veículos Automóveis de Passageiros trata-se do processo de revisão decorrente da alteração da legislação, sendo que o objetivo passa, também, por definir normas com o objetivo de promover a melhoria e a eficácia da prestação destes serviços de transporte.
Executivo local aposta na requalificação da rede viária e da antiga escola primária da freguesia. Estratégia futura passa por garantir mais visibilidade à Penha da Rainha, presentemente em fase de classificação como sítio de interesse público.
A reunião descentralizada do Executivo Municipal de Monção realizou-se, na passada quinta-feira à noite, na sede da Junta de Freguesia de Abedim. Nessa tarde, o presidente da Câmara Municipal, António Barbosa, acompanhado pelo presidente da Junta de Freguesia, José António Rodrigues, deslocou-se à freguesia, contactando com a população e verificando as necessidades e prioridades locais.
O Roteiro de Proximidade, iniciativa que leva António Barbosa a todas as freguesias do concelho, habitualmente no dia em que decorre a reunião do executivo municipal, iniciou-se com uma visita a uma empreitada de rede viária acabada de concluir: Rua da Igreja.
O acesso foi melhorado com pavimentação em cimento e valorização das valetas, facilitando a condução das águas. Apesar da curta distância, diz José António Rodrigues, a obra é importante para a freguesia, uma vez que passa junto à casa mortuária e à Igreja Paroquial, unindo duas das estradas mais utilizadas pela população.
Da obra feita para a obra em vias de execução. Com várias interrupções para contacto com os populares, a próxima paragem aconteceu na Rua de Doganda. São duzentos metros em paralelo que serão substituídos por asfalto. Uma vantagem, asseguram os populares, porque com chuva e geada torna-se difícil e perigoso fazer aquele percurso.
Seguiu-se a antiga escola da freguesia. Duas salas. Amplo espaço exterior. O telhado e a caixilharia apresentam condições satisfatórias, contudo, é preciso proceder-se à requalificação interior. Um dos objetivos do executivo local, o qual pretende colocar aquele espaço repleto de memória ao serviço da população.
Com toponímia instalada e preocupações pontuais ao nível da eletricidade pública (substituição de lâmpadas e mais um poste de iluminação), a limpeza das bermas é uma das prioridades no exercício regular da junta de Abedim. O resultado, muito positivo, é visível em todos os lugares da freguesia, constituindo um cartão-de-visita para mostrar aos visitantes.
Que não são poucos. Chegam por causa do Trilho da Carvalheira, percurso que oferece belas paisagens e extraordinários motivos de ruralidade, mas também pelo Castelo de Penha da Rainha. Encontra-se em fase de classificação como sítio de interesse público. Um selo de distinção que a junta pretende aproveitar para dar mais visibilidade aquele espaço histórico.
Exposição revela Património Musical de Tadim. Mostra é inaugurada no próximo dia 5 de Maio
O Município de Braga inaugura no próximo dia 5 de Maio, às 15h30, na Junta de Freguesia de Tadim, mais uma exposição no âmbito do projecto Património Musical do Concelho de Braga.
Nesta exposição estará em destaque a iconografia musical da freguesia e o seu património musical imaterial. A história das tradições e actividades musicais serão também apresentadas. O programa de inauguração inclui um concerto pelo Com.Cordas Ensemble.
Este projecto é coordenado pela Professora Elisa Lessa. A recolha de conteúdos sobre estas duas freguesias foi especialmente realizada pelos alunos finalistas da Licenciatura em Música - área de Ciências Musicais da Universidade do Minho.
O Património Musical do Concelho de Braga, da responsabilidade do Município de Braga em colaboração com a Associação Cultural Suonart, teve início em 2016, com a criação de uma rede de exposições e concertos nas freguesias do Concelho. Em cada ano, um dos eventos é dedicado a uma Freguesia da Cidade, realizando-se os restantes em freguesias fora do tecido urbano.
Trata-se de um projecto que abarca investigação musicológica e etnomusicológica que tem como objectivo valorizar o potencial cultural e humano de cada uma das freguesias de Braga, promovendo a educação cultural, estética e humanística das populações.
Diversidade marca programação de maio do Teatro Gil Vicente
O Teatro Gil Vicente apresenta no mês de maio uma programação diversificada com teatro, cinema, música, humor, dança e pintura.
Integrado no ciclo de concertos Jazz ao Largo, atua no dia 11 o trio Hitchpop. No dia 12, realiza-se o espetáculo “Fado Comentado” com Adriana Moreira (voz), Artur Caldeira (guitarra portuguesa) e Daniel Paredes (guitarra clássica).
No dia 19, o Teatro Gil Vicente acolhe o XII Capas Traçadas – Festival de Tunas Femininas Cidade de Barcelos, organizado pela Tuna Feminina do IPCA.
No dia 26, é a vez do concerto de Cavalheiro, projeto do músico Tiago Ferreira, que apresenta o seu mais recente álbum “Falsa Fé”. Todos estes concertos têm início às 21h30.
Na vertente teatral, a Associação D’Improviso – Artes do Espetáculo apresenta, no dia 5, às 21h30, a peça “A Casa de Bernarda Alba”. No dia 27, às 16h00, o Teatro do Farol apresenta a peça infantil “A Lebre e a Tartaruga”. Também para os mais novos, a Capoeira – Companhia de Teatro de Barcelos leva à cena “Os Três Porquinhos” no dia 29, com sessões às 14h30 e às 16h00, e no dia 30, com sessões às 9h30 e às 11h00.
A dança tem uma forte presença na programação de maio do Teatro Gil Vicente, com destaque para as habituais “Folk Sessions”, promovidas pelo Grupo de Danças e Cantares de Barcelos e Associação Coreto, nos dias 7, 14, 21 e 28, sempre às 21h00. Destaque, ainda, para o espetáculo de música e dança “Didálvi, Arte e Vida”, no dia 18, e para o Sarau Solidário do IPCA, promovido pelo Curso de Gestão de Atividades Turísticas, no dia 15, ambos às 21h30.
O Zoom Cineclube continua a levar o cinema ao Teatro Gil Vicente, com a exibição, no dia 10, às 21h30, do filme “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev, e no dia 13, às 16h00, numa sessão para toda a família, de “O Super-Formiga”, de Ask Hasselbalch.
No dia 17, às 21h30, a Associação Ventura Terra apresenta o filme “Ventura Terra -Projetar a Modernidade”, da autoria de Fernando Carrilho, numa sessão que contará com a presença do realizador.
O humor também tem lugar com o espetáculo de stand-up comedy intitulado “Humor Mulato” protagonizado pela dupla João Dantas e Cristiano Fernandes, dia 24, às 21h30.
O palco do Teatro Gil Vicente vai acolher ainda a Final Concelhia do Projeto Up Cávado Empreendedorismo nas Escolas, promovido pela CIM Cávado e Município de Barcelos, dia 2, às 14h30.
Por fim, até ao dia 27, está patente a exposição de pintura de Maggi Marello e Shaz Bilyard, intitulada “Duas Amigas, Dois Pincéis”.
Eco Festival Terra Mãe regressa a Fafe. 3ª edição do Festival na programação de Julho
Na próxima quarta-feira, 2 de Maio, Fafe apresenta a terceira edição do Eco Festival Terra Mãe, organizado pelo Movimento Terra Mãe e a Associação Amigos de Fornelos, com o apoio a Junta de Freguesia de Fornelos e do Município de Fafe.
A apresentação decorre no recinto do Festival Terra Mãe, em Fornelos, a partir das 11h00.
Recorde-se que o “Terra Mãe” é um festival multicultural de sensibilização ambiental, que vai decorrer no fim de semana de 20 a 22 de Julho, na freguesia de Fornelos, em Fafe.
Serão três dias de muita animação, recheados de concertos, várias atividades e workshops na área do ambiente, agricultura biológica, permacultura, construção ecológica, entre outros.
Nos últimos dois anos, o Terra Mãe trouxe a Fafe diversas bandas, workshops, oficinas, palestras. demonstrações em áreas distintas e convidados internacionais, tendo a sua actividade se estendido para além do Festival, com várias iniciativas, ao longo de todos o ano, direccionados para a Sustentabilidade Ambiental.
O seminário “Os negócios familiares impulsionam as economias locais”, no âmbito do projeto RevitAGRI, terá lugar no próximo dia 4 de Maio pelas 09:30 no Núcleo Museológico do Campo do Gerês em Terras de Bouro, e pretende ajudar produtores do Parque Nacional Peneda-Gerês a desenvolver a economia local.
Este seminário realiza-se no âmbito do Projeto de Revitalização dos Setores Produtivos Tradicionais do Parque Nacional Peneda-Gerês - RevitAGRI-PNPG, tendo decorrido a sua apresentação pública no passado dia 13 de dezembro de 2017, nas Portas do Mezio, Arcos de Valdevez, e contou com a presença de dezenas de participantes.
O dia 4 de Maio contara com uma palestra da responsabilidade de António Nogueira Costa, especialista em Empresas Familiares. A sessão trará ainda o caso de sucesso da Quinta dos Ingleses representada por Maria João Pimenta.
O objetivo do projeto RevitAGRI é a revitalização e a promoção da atividade agroalimentar do Parque Nacional Peneda-Gerês, focando-se ainda num contexto de empresas familiares. Em anexo, envio-lhe o cartaz com o programa do seminário.
As praias de Apúlia, Ofir, Suave Mar e Cepães, voltam a figurar entre as galardoadas com a Bandeira Azul da Europa, para a época balnear 2018, repetindo a distinção dos anos anteriores.
Ao reunir todos os requisitos que permitem uma oferta turística e ambiental de qualidade, reforçando a condição de destino balnear de excelência, Esposende distingue-se, ainda, ao inscrever as praias de Apúlia e Cepães entre as poucas do país que estão preparadas para receber pessoas com mobilidade condicionada.
A atribuição do galardão Bandeira Azul às quatro praias de Esposende representa a confirmação do cumprimento de um vasto conjunto de critérios, nomeadamente de qualidade da água, de segurança e serviços, de gestão ambiental e equipamentos e de informação e educação ambiental. Neste último ponto, o município, com a colaboração a empresa municipal Esposende Ambiente, promoverá a realização de atividades de educação ambiental, reforçando a sensibilização para a defesa destes locais e dos seus ecossistemas.
Associado à qualidade das praias, o Município de Esposende aposta, ainda, no reforço da vigilância e salvamento marítimo através de meios humanos, mas também com inovações técnicas, como é o caso das boias de salvamento que permitem, em casos de pré-afogamento, que qualquer pessoa possa socorrer a vítima.
O programa Bandeira Azul para 2018 incide no tema “O Mar que Respiramos”, uma vez que 50% do dióxido de carbono lançado na atmosfera é absorvido pelos oceanos e 70% do oxigénio da Terra é produzido pelo plâncton marinho. O papel das florestas marinhas é, pois, fundamental e urge preservar e valorizar tal património natural.
Passam precisamente 95 anos sobre a data da fundação em Lisboa do então Grémio do Minho. No dia 29 de abril de 1923, um punhado de 18 minhotos reuniram-se na rua do Benformoso, nº 150, os quais viriam a nomear a “Comissão Fundadora” encarregue de lançar as bases da futura agremiação regionalista. Foram eles Delfim Gomes de Faria (Braga); João Alves Pereira (Terras de Bouro); Manuel Abreu Vieira (Monção); João Pereira de Araújo (Arcos de Valdevez); Manuel Joaquim da Costa (Póvoa de Lanhoso) e Flávio Gonçalves (Monção).
Desde então, foram várias as instalações que lhe serviram de sede social. Funcionou na rua da Mouraria nº 27, na rua dos Anjos; na rua Víctor Cordon nº 14 e, finalmente, encontra-se instalada na zona de Telheiras. Mas foi na rua Víctor Cordon que a Casa do Minho conheceu o seu auge sob a liderança do jornalista Artur Maciel, personalidade cujo nome a actual Direcção desta instituição regionalista acaba de propor à Comissão de Toponímia de Lisboa para que o seu nome seja consagrado numa das artérias da capital, aliás à semelhança do que há muito tempo se verifica no concelho de Viana do Castelo.
A imagem data de 4 de julho de 1934 e apresenta os membros da Direção do Grémio do Minho, atual Casa do Minho, em Lisboa, e da Comissão organizadora da Semana dos Vinhos Verdes. Na foto identificam-se Francisco da Conceição Rosa, José Augusto da Cunha, Prudente da Rocha, Engenheiro Raul Dantas, Engenheiro Luís Cincinato Cabral da Costa, José de Azevedo, Álvaro de Lacerda, Pedro Bandeira, Ernesto Ferreira e Dr. Francisco Veloso.
Fonte: Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Entretanto, como consequência das alterações introduzidas pelo Estado Novo com vista à instituição do corporativismo que atavés do Decreto-Lei nº. 23 049, de 23 de setembro de 1933, estabelecia os “grémios nacionais” como organismos corporativos das entidades patronais, o então Grémio do Minho passou a adoptar a designação de “Casa de Entre-Douro-e-Minho”, área geo-etnográfica que corresponde ao da histórica Comarca com o mesmo nome, incluindo portanto o Distrito do Porto e os concelhos de Ribeira de Pena, Mondim de Basto e Castelo de Paiva. De resto, área geográfica que ainda permanece inscrita nos estatutos em vigor da Casa do Minho.
Aliás, a propósito da criação artificial da província do Douro Litoral em 1936, escreveu a esse respeito o Conde d’Aurora em “O Douro Litoral”, da colecção “Antologia da Terra Portuguesa”, o seguinte:
Criou-se nos últimos anos, mutilando a velha e tradicional Província de Entre Douro e Minho (já truncada em 1834, subdividida em Minho e em Douro, já então sendo Santo Tirso, no Douro, por exemplo, mas não tendo qualquer efeito prático essa divisão de Províncias), de modo a ficarem nela incluídos o Distrito do Porto e ainda os Concelhos de Espinho, Arouca, Castelo de Paiva e Vila da Feira, do Distrito de Aveiro – e os de Resende e Cinfães, no de Viseu.
E sendo a nova comarca administrativa denominada Minho, apenas constituída pelos distritos de Braga e de Viana do Castelo.
Divisão de critério meramente ferroviário, baseado na penetração das duas velhas linhas do Estado, a do Minho e a do Douro, subdividindo-se em Ermesinde.
A querer partilhar a velha e ancestral Província na sua unidade inegável que resistira a tantos séculos, por se achar demasiado grande, porque não dar-lhe então os títulos, respectivamente, de Alto e Baixo Minho?
Assim poderiam continuar a ser minhotos, oficialmente, os povos do resto da velha comarca interamnense; minhotos sem distinção dos restantes, hoje destinados à condição de douro-litoralenses, os minhotos de Felgueiras, de Santo Tirso, da Póvoa ou de Baião…”
A imagem data de 8 de maio de 1938 e mostra as crianças que receberam roupas e calçado na Casa de Entre-Douro-e-Minho, atual Casa do Minho. Face às dificuldades que então sentiam muitas famílias, as casas regionais possuíam uma vertente social que pode ser recuperada nos tempos que correm.
Fonte: Arquivo Nacional da Torre do Tombo
Entretanto, na década de quarenta foi-se acentuando uma divisão interna que levou a uma cisão que esteve na origem da criação, em 1944, da Casa do Distrito do Douro. Por esta altura, também os arcuenses intentavam os primeiros passos para constituir a sua associação regionalista, a qual veio a ser constituída em 30 de abril de 1955, não constituindo porém esta uma cisão na Casa do Minho.
Em data imprecisa do ano de 1943, por ocasião das comemorações do duplo centenário da Independência de Portugal em 1143 e da Restauração em 1640, foi constituído o seu Grupo Folclórico que, apesar de algumas intermitências, se mantém na actualidade sob a batuta de Paulo Duque, actual Presidente da Direcção desta Instituição regionalista”
Em 4 de Junho de 1956, voltaria a alterar a sua denominação, adoptando a que mantém até aos nossos dias – Casa do Minho!
A caminho do seu 1º Centenário, o BLOGUE DO MINHO saúda os seus dirigentes e associados, endereçando votos para que novos dias mais auspiciosos se apresentem no futuro.
No passado sábado (28 de abril), o historiador português Daniel Bastos apresentou o seu mais recente livro “Terras de Monte Longo” na capital da Europa.
A obra, concebida a partir do espólio de um dos mais aclamados fotógrafos portugueses da sua geração, José de Andrade (1927-2008), fotógrafo de renome internacional, premiado e exposto em vários cantos do mundo, foi apresentada na livraria portuguesa “La petite portugaise”, um novo espaço cultural de referência da comunidade lusa em Bruxelas, junto das instituições europeias.
A apresentação da obra, uma edição trilingue traduzida para português, francês e inglês com prefácio do conhecido fotógrafo franco-haitiano que imortalizou a história da emigração portuguesa, Gérald Bloncourt, esteve a cargo de Francisco Barros Castro, Economista na Comissão Europeia.
A contar da esquerda, Francisco Barros Castro, Economista na Comissão europeia, o historiador Daniel Bastos, e Eduarda Ribeiro e Annarita Esposito, colaboradoras da livraria “La petite portugaise”
No decurso da sessão de apresentação, que foi abrilhantada com música tradicional do Norte de Portugal, executada em cavaquinho por António Fernandes, o economista Francisco Barros Castro destacou o contributo do livro, em particular, e dos trabalhos desenvolvidos por Daniel Bastos ao longo dos últimos anos, em geral, na preservação dos modos de vida e das memórias relacionadas com o património cultural, material e imaterial das comunidades locais do norte de Portugal, elementos importantes de construção identitária individual e coletiva, que são conjugados com uma dedicada divulgação junto das comunidades portuguesas.
Refira-se que neste novo livro, realizado com o apoio do Centro Português de Fotografia, instituição pública que assegura a conservação, valorização e proteção legal do património fotográfico nacional, o investigador da nova geração de historiadores portugueses, cujo percurso tem sido alicerçado no seio da Lusofonia, esboça um retrato histórico conciso e ilustrado do interior norte de Portugal em meados dos anos 70.
Através de imagens até aqui inéditas, que José de Andrade captou nessa época em povoados rurais entre o Minho e Trás-os-Montes, o historiador e autor de livros sobre a emigração, aborda as memórias do passado, não muito distante, do Portugal profundo e rural na transição da ditadura para a democracia, um período fundamental da história contemporânea portuguesa, marcado por décadas de carências, isolamento, condições de vida duras e incontáveis episódios de emigração “a salto”.
Refira-se que esta iniciativa cultural na livraria “La petite portugaise”, enquadra-se num conjunto de várias sessões de apresentação da obra que estão a ser realizadas, ao longo do presente ano, no seio das comunidades portuguesas residentes no estrangeiro.
Pensamento Oriental - Promoção da Cultura Chinesa representará a comunidade chinesa no FolkLoures’18
A comunidade chinesa radicada em Portugal vai participar na próxima edição do FolkLoures – Encontro de Culturas, mais concretamente no festival intercultural que terá lugar no dia 7 de Julho de 2018. Junto à réplica das ruínas da Igreja de São Paulo, em Macau, o grupo “Pensamento Oriental - Promoção da Cultura Chinesa” vai apresentar a Dança de Tibete, “Capriccio de Kumara”.
Kumara é uma formação de dança tradicional da etnia Zang (Tibete), o que representa as tradições, os costumes através de movimentos livres e de grande amplitude. As danças tibetanas transmitem sempre uma atitude firme, de cabeça erguida e de peito cheio para os homens e uma postura de curvatura e suavidade para as mulheres, imagens essas inspiradas na vida quotidiana do povo tibetano nos grandes planícies. Contudo, devido à diversidade de culturas naquela região, a própria dança tibetana sofre de influências culturais das outras regiões vizinhas no seu resultado final.
Os movimentos das danças tibetanas tem subcategorias tanto para homens como para mulheres, um dos nomes atribuídos a uma subcategoria é "Chinese Tap Dance".
Os trajes utilizados para danças tibetanas correspondem ao vestuário comum do povo tibetano, cheios de cores e figuras.
A próxima edição do FolkLoures decorre de 30 de Junho a 7 de Julho de 2018, e incluirá conferências, exposições, feira de produtos tradicionais e um festival de folclore a ter lugar no Parque da Cidade, em Loures.
O FolkLoures é uma iniciativa do Grupo Folclórico Verde Minho que conta com o apoio da Câmara Municipal de Loures.
FOLKLOURES 18 接受西藏传统舞蹈
东方思维中国文化的弘扬将代表中国社区在 FolkLoures 18
居住在葡萄牙的华人社区将参加下一期的 FolkLoures--文化会议, 更具体地说, 将于2018年7月7日举行的文化艺术节。在澳门圣保禄教堂遗址的复制品旁边, "东方思维的中国文化促进" 将呈现西藏之舞 "随想曲奈特·库马拉"。
奈特·库马拉是藏 (藏) 的传统舞蹈, 代表着传统、自由的风俗和大振幅的运动。藏族的舞蹈总是以坚定的姿态, 正面和胸部为男人, 并为妇女的曲率和柔软的姿态, 这些图像的启发, 藏族人民在大平原的日常生活。然而, 由于该地区文化的多样性, 藏族舞蹈本身也受到其他相邻地区的文化影响。
藏族舞蹈的运动对男女都有子范畴, 其中一个类别的名字是 "中国踢踏舞"。
藏族舞蹈所用的服饰, 与藏族人民的共同服饰相呼应, 色彩和人物都十分鲜艳。
下一版的 FolkLoures 源于6月30日至 2018年7月7日, 将包括会议, 展览, 传统产品和民俗节日在城市公园, 在洛里什