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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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PAULO DUQUE É O NOVO PRESIDENTE DA CASA DO MINHO EM LISBOA

A Casa do Minho em Lisboa acaba de eleger os novos dirigentes dos órgãos sociais para o mandato que agora se inicia. Paulo Duque é o novo Presidente da Direcção daquela associação regionalista sediada em Lisboa.

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A Direcção passará ainda a ser composta por Rodrigo Correia de Aguiar (Vice-presidente); Ana Sofia Soares (Secretário); Fernando Joaquim Oliveira (Tesoureiro) e Álvaro dos Santos de Almeida; Henrique Lage Morais e João Neves Ribeiro (Vogais).

No lugar de Presidente da Assembleia Geral encontra-se Júlio Vilas Boas da Costa e a presidir ao Conselho Fiscal, Ana Cristina Barbosa Marques.

Fundada em 1923 sob a designação de Grémio do Minho, a Casa do Minho é a mais antiga colectividade regionalista sediada na capital constituída com a finalidade de defender os interesses do Minho e das suas gentes.

A VALORIZAÇÃO DO FENÓMENO DA EMIGRAÇÃO EM MELGAÇO

* Opinião de Daniel Bastos

Ao longo dos últimos anos, a vila raiana de Melgaço, sede do concelho mais a norte de Portugal, situada no distrito de Viana do Castelo, tem sabido preservar e valorizar o fenómeno da emigração, cujas marcas estão muito presentes na realidade e identidade desta região fortemente influenciada pela proximidade de Espanha e pelo rio Minho.

Daniel Bastos

Um dos aspetos singulares da preservação e valorização do fenómeno da emigração portuguesa em Melgaço é a sua ligação estratégica ao desenvolvimento da economia e do turismo no território mais setentrional do país. O fenómeno emigratório, a par da gastronomia, das paisagens e das tradições, tem contribuído decisivamente para o crescimento sustentado do concelho.

Desde logo, através do Espaço Memória e Fronteira, um núcleo museológico inserido no antigo edifício do matadouro municipal, remodelado e ampliado em 2007, que no cumprimento da sua missão preserva a história recente do concelho, relacionada com o contrabando e a emigração. Um espaço museológico, onde funciona o Gabinete de Apoio ao Emigrante, que conduz o visitante pelos diversos momentos relacionados com a emigração, como as causas, a preparação da viagem e a viagem, a chegada e vivência no país de acolhimento, sem esquecer os reflexos da emigração no território.

A valorização da temática migratória está igualmente presente nestes últimos anos no município através da realização do Filmes do Homem - Festival Internacional de Documentário de Melgaço. A iniciativa, que este ano se realiza entre 1 e 6 de agosto, organizada pela Câmara Municipal de Melgaço e pela Associação Ao Norte, tem como principal objetivo promover e divulgar o cinema etnográfico e social, refletir com os filmes sobre a identidade, memória e fronteira, e contribuir para um arquivo audiovisual sobre a região.

Um dos eixos principais do festival é a programação a partir de uma mostra competitiva de documentários candidatos ao prémio Jean Loup Passek. Historiador, crítico e cinéfilo francês, Jean Loup Passek (1936-2016), filmou nos anos 70 em Paris um documentário sobre a emigração portuguesa onde conheceu vários habitantes de Melgaço, começando aí uma relação que culminou em 2005 na criação do Museu de Cinema de Melgaço, e que tem por base o espólio colecionado ao longo da vida pelo antigo responsável do departamento cinematográfico do Centro Georges Pompidou.

HORTAS PEDAGÓGICAS RENASCEM NOS CENTROS ESCOLARES DE AMARES

Alguns dos centros escolares de Amares acabam de reativar, com novos produtos, as hortas pedagógicas, numa aposta contínua de educação para a saúde e promoção de hábitos alimentares saudáveis. Depois de colhidos no seu pico de frescura, os alimentos são diretamente confecionados nas cozinhas dos centros escolares, proporcionando aos alunos a ingestão de produtos cultivados de forma biológica.

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“Continuamos a ter uma grande preocupação com a promoção de uma alimentação saudável e, por esse motivo, mantemos este trabalho de articulação a apoio aos centros escolares para que deem continuidade às hortas escolares, incentivando juntos dos mais novos práticas que estimulem o interesse pela própria natureza e a adoção de hábitos estilos de vida saudáveis”, refere a vereadora da Educação e Saúde do Município de Amares, Cidália Abreu.

“Temos noção que sobretudo os mais novos têm alguma dificuldade no que diz respeito à ingestão de frutas e hortícolas pretendemos contrariar essa tendência, permitindo de uma forma lúdica, e simultaneamente pedagógica, o acompanhamento de todo o processo desde a plantação, passando pelo crescimento, até à colheita desses produtos”, acrescenta a vereadora, deixando uma palavra de apreço a todos os professores/colaboradores e crianças pelo “carinho e dedicação” com que têm abraçado este e outros projetos de educação para a saúde.

Pés de penca, couve coração, alho francês e brócolos, sementes de fava, nabiça, entre outros, foram alguns dos produtos plantados/semeados e que vão continuar a motivar a participação ativa dos alunos e professores na manutenção das hortas, através da rega e limpeza das mesmas, de modo a promover o crescimento sustentável dos alimentos. O Município de Amares, por sua vez, mantém todo o apoio necessário à sua continuidade.

Note-se que, esta iniciativa representa uma das medidas de acompanhamento do Regime de Frutas e Hortícolas eleita pelos próprios centros escolares. Noutros centros escolares, a promoção do consumo de hortofrutícolas é feita através de workshops, histórias e poemas alusivos à temática, entre outras atividades.

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