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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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FAMALICÃO: REQUIÃO GANHA LOJA SOCIAL

Equipamento é inaugurado este sábado, 2 de setembro, pelas 17h00, na sede da Junta de Freguesia

O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, convida os órgãos de comunicação social para a inauguração, este sábado, dia 2 de setembro, pelas 17h00, da Loja Social de Requião.

Equipamento irá funcionar na sede da Junta de Freguesia

O equipamento, localizado na sede da Junta de Freguesia e inserido no âmbito da Rede Social de Vila Nova de Famalicão, vem dar resposta às necessidades imediatas das famílias carenciadas desta freguesia, através da doação de bens alimentares não perecíveis, vestuário, calçado, material didático, entre outros.

Com esta inauguração, o Município de Vila Nova de Famalicão passa a contar com oito Lojas Sociais abertas em todo o concelho.

A inauguração deste sábado contará também com a apresentação de um novo mural “Urban Youth”, projeto de intervenção artística com recurso a técnicas como o grafite e a azulejaria, desenvolvido pelo Pelouro da Juventude da Câmara de Famalicão, em parceria com o centro artístico A Casa ao Lado.

ESPOSENDE FACULTA TRANSPORTE SOCIAL A CRIANÇAS E JOVENS COM DEFICIÊNCIA

Município de Esposende garante transporte social a crianças e jovens portadores de deficiência ou com necessidades educativas especiais

No próximo ano letivo, o Município de Esposende continuará a garantir apoio no transporte a munícipes portadores de deficiência, e a crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE’s). A medida, que corresponderá a um encargo global de aproximadamente 30 mil euros, enquadra-se nas políticas de reforço da solidariedade e coesão social da Câmara Municipal, tendo sido aprovada, por unanimidade, em reunião do executivo.

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Em causa está o apoio ao transporte adaptado, ao transporte para tratamentos especializados e a comparticipação da aquisição do passe social, abrangendo atualmente 22 cidadãos residentes no concelho.

Através de protocolo estabelecido com a Delegação de Marinhas da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), o Município tem garantido, assim, a deslocação a 15 jovens do concelho, com deficiência motora ou mental, desde o domicílio até diversos Centros de Atividades Ocupacionais localizados no concelho ou em concelhos vizinhos. Dado que a maioria destes jovens utiliza a cadeira de rodas para a sua locomoção, necessitando de transporte adaptado, a Câmara Municipal tem vindo a manter esta parceria com a Delegação de Marinhas da CVP, garantindo as condições de conforto e acompanhamento destes jovens.

Este protocolo abrange também o transporte de três crianças com NEE’s para tratamentos especializados integrados na APAC – Associação de Pais e Amigos de Crianças, sediada em Barcelos. Recorde-se que em virtude da cessação do apoio da Administração Central no transporte destas crianças para os referidos tratamentos, o Município tem vindo a assegurar, desde abril passado, parte dos encargos com a sua deslocação, ultrapassando assim o que são as suas competências.

Para além do apoio a estes jovens, a Autarquia comparticipa ainda nos custos do passe social a quatro munícipes que, sendo portadores de deficiência, não necessitam de transporte adaptado, utilizando os transportes públicos para as suas deslocações neste enquadramento.

Refira-se que, em todos os casos, as famílias são chamadas a comparticipar nos custos do respetivo transporte de acordo com as suas possibilidades, sendo o valor determinado com base numa análise socioeconómica efetuada a cada agregado familiar.

Ajustando-se às várias dimensões da vida social e profissional dos agregados familiares, o transporte social tem vindo a traduzir-se numa medida de proteção social que torna mais fácil a conciliação entre a vida familiar e profissional dos agregados familiares, sobretudo naqueles que incluem pessoas dependentes na mobilidade.

MUNICÍPIO DE PONTE DE LIMA INAUGURA RUA CONDE DE BERTIANDOS

Vocacionado para a revitalização de espaços públicos, o Município de Ponte de Lima tem vindo a investir na Política de Reabilitação Urbana que promove na sede do Concelho, e nas suas 39 freguesias.

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Esta política reflete-se em intervenções de reabilitação ao nível do edificado público, nomeadamente na Rua Conde de Bertiandos, cuja requalificação vai inaugurar no próximo dia 4 de setembro, pelas 11h00, com concentração no Largo em frente ao Hospital.

A referida empreitada, no valor de 852.892,22 €, melhorou substancialmente a rede viária, permitindo maior fluidez e segurança, a nível do trânsito de veículos e da circulação de peões.

O espaço conta agora também com novas condições de iluminação pública e mobiliário urbano, garantindo um maior apoio aos serviços existentes, nomeadamente: ao Hospital Conde de Bertiandos, ao Centro de Saúde de Ponte de Lima, ao Serviço de Finanças de Ponte de Lima, à Universidade Fernando Pessoa e à Adega Cooperativa de Ponte de Lima.

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CÂMARA DE CAMINHA PROMOVE PERCURSO PEDESTRE CAMINHO DA NATUREZA

Iniciativa insere-se no âmbito da candidatura “Valorização dos Caminhos de Santiago – Caminho Português da Costa”

A Câmara Municipal de Caminha vai promover o percurso pedestre ‘Caminho da Natureza’, inserido no Caminho de Santiago – Caminho Português da Costa, com passagem em Âncora, Vila Praia de Âncora, Moledo e Caminha. Esta ação vai decorrer no dia 10 de setembro, e insere-se na candidatura da valorização dos Caminhos de Santiago que o Município está a desenvolver. A participação é gratuita, mas a inscrição é obrigatória.

Torre do relógio

Com concentração marcada para as 08H30, na Fonte do Crasto, em Âncora, o percurso ‘Caminho da Natureza’ é de aproximadamente 10 km, apresenta um grau de dificuldade acessível e dirige-se a maiores de 16 anos de idade. As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias. Os interessados deverão efetuar a respetiva inscrição até dia 8 de setembro, através do email: cultura@cm-caminha.pt.

O percurso ‘Caminho da Natureza’ tem inicio em Âncora com passagem em Vila Praia de Âncora, Moledo e Caminha. Durante o trajeto, os caminheiros vão passar por alguns ícones do património histórico do Concelho de Caminha, como são os casos do Dólmen da Barrosa e Forte da Lagarteira, em Vila Praia de Âncora, e da Torre do Relógio, em Caminha. Outros locais de passagem são a Ponte da Torre, em Âncora, e a Capela de Santo Isidoro, em Moledo, local onde tem uma das paisagens mais belas do concelho.

Esta ação visa a promoção, interpretação e valorização do legado patrimonial do Caminho de Santiago ao qual está intimamente ligada a riqueza dos recursos naturais e culturais de interesse turístico. De facto, o binómio cultura/natureza vai permitir ao peregrino a experiência e o contacto com ahistória local e a riqueza patrimonial, o que contribui para a notoriedade do Caminho Português da Costa; bem como, funciona como mais um fator de atratividade de Caminha suscetível de atrair e fomentar o turismo em épocas menos procuradas.

Recorda-se que a valorização do Caminho de Santiago – Caminho Português da Costa é uma das apostas da Câmara Municipal de Caminha. Para tal, está a executar uma candidatura cujo investimento é de 236.526,10 €, montante financiado em 85% pelo Norte 2020 (FEDER). A candidatura “Valorização dos Caminhos de Santiago – Caminho Português da Costa” tem como objetivos: a valorização e reconhecimento oficial do Caminho Português da Costa como itinerário de peregrinação e produto turístico; dinamizar o potencial cultural e turístico das peregrinações a Santiago de Compostela fomentando o desenvolvimento económico, social e ambiental nos territórios abrangidos; contribuir para o desenvolvimento de produtos estratégicos para esta região que permitam complementar a oferta existente e ainda promover a colaboração intermunicipal materializada na conceção, gestão e implementação de um projeto de natureza cultural, ambiental e turística.

Capela Santo Isidoro

Fonte do Castro (2)

Portinho

A EMIGRAÇÃO NO DEBATE DAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS

Daniel Bastos

A sensivelmente um mês das eleições autárquicas, que serão realizadas a 1 de outubro e onde estarão em disputa a eleição de 308 presidentes de câmara municipais, respetivos vereadores e assembleias municipais, assim como 3091 assembleias de freguesia, das quais sairão os executivos das juntas de freguesia, impõe-se a todos os candidatos que se propõem exercer o poder local um amplo debate sobre o efeito da emigração na perda populacional que trespassa o país.

Dados do Instituto Nacional de Estatística, revelam que a população residente em Portugal em 2016 foi de 10.309.573 pessoas, o que representa uma quebra  de 31.757 habitantes relativamente ao ano de 2015. A informação disponibilizada pelo INE mostra uma clara tendência de decréscimo polucional que se regista desde 2010, tanto que desde o início dessa década até aos nossos dias, assistiu-se a uma redução de 264 mil pessoas no território nacional.

O caso da região Norte é paradigmático deste desastre demográfico provocado pelo decréscimo da população jovem, o aumento do envelhecimento da população idosa e um saldo migratório negativo, ou seja uma relação desequilibrada entre a emigração e a imigração. As recentes conclusões do relatório Norte Estrutura apontam que o Norte de Portugal, onde vivem atualmente 3,59 milhões de pessoas, perdeu entre 2006 e 2016, mais de 135 mil habitantes, sendo que o saldo migratório negativo explica cerca de 83% desta perda populacional.

O relatório indica que a região Norte, tradicional torrão da emigração portuguesa, observa desde 2003 uma acentuada diferença entre os fluxos migratórios de saída e de entrada, sendo que entre 2012 e 2014, a região perdeu cerca de 16 mil habitantes por ano, em termos médios.

Perante a crueza dos números é fundamental que os partidos políticos, coligações de partidos políticos ou grupos de cidadãos eleitores que se candidatam às próximas eleições autárquicas, coloquem no topo das suas opções, prioridades e propostas eleitorais, novas agendas políticas capazes de gerarem em articulação com o poder central e regional, bem como com os meios associativos e demais atores da participação cívica, soluções que contribuíam decisivamente para estancar a perda de população e o envelhecimento demográfico nacional associado ao fenómeno migratório.

Daniel Bastos

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