Dia 16 de janeiro, realiza-se o primeiro percurso “Passos de Memória” do ano de 2016, desta vez com a realização do "TRILHO DO PÔR DO SOL" (PR4), na Montaria (Viana do Castelo), integrado na Rede Municipal de Percursos Pedestres do Município.
A Rede Municipal de Percursos Pedestres de Viana do Castelo é mais do que uma ementa de trilhos de mar, rio e de montanha. Pé ante pé, leva o caminhante ao encontro de si mesmo, através da relação com a natureza e com as idiossincrasias das comunidades locais.
Pontos de interesse do Trilho PR4: Antigo Viveiro Florestal, Capela de S. Mamede, Relógio de Sol e Moinhos de Pedrulhos, Moinhos de Trás-Âncora, Moinhos de Espantar, Relógio de Espantar.
Informações adicionais sobre o Trilho:
Nome do Percurso: "Trilho do Pôr do Sol" (PR4)
Data de realização: 16 de janeiro 2016
Ponto de partida: Antigo Viveiro Florestal, Estrada do Viveiro (Montaria)
Coordenadas: 41º 47' 48.26" N 8º 43' 59.80" W
Hora de encontro: 14h00
Localização do Percurso: Montaria
Tipo de Percurso: PR (Pequena Rota)
Distância Percorrida: 10,1 Km
Âmbito do percurso: Paisagístico, Ecológico e Cultural
Duração do Percurso: 3h20
Grau de Dificuldade: Fácil
Entidade Promotora: Município de Viana do Castelo, Junta de Freguesia da Montaria e Live Out Life, Lda
Os percursos, que são um excelente modo de conhecer o património cultural e natural do município, além de promover o exercício físico, permitirão conhecer locais com paisagens deslumbrantes.
Use sempre equipamento de acordo com a estação do ano, como impermeável, chapéu, calçado e vestuário adequado. Privilegie a água e a fruta nos seus mantimentos.
Inscrição:
A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição através do e-mail: sturismo@cm-viana-castelo.pt, devendo indicar:
Nome do participante:
Data de nascimento: (formato: dd/mm/aaaa)
Concelho de residência:
Contacto:
E-mail:
Os Percursos realizam-se com um número mínimo de 10 inscrições e máximo de 40. Mais informações através do telefone: 258 809 350.
A Câmara Municipal de Barcelos aprovou, em reunião ordinária de 4 de janeiro, a alteração à listagem inicial do mapa apresentado para as transferências de verbas, referentes ao ano letivo 2015-2016, para as entidades gestoras da Componente de Apoio à Família/Atividades de Animação e Apoio à Família dos Jardins de Infância, depois de alguns Agrupamentos de Escolas e/ou entidades gestoras da AAAF/CAF alterarem os dados inicialmente apresentados - designadamente alteração da entidade gestora e/ou número de crianças inscritas.
A Componente de Apoio à Família (CAF) é prestada nas escolas do 1.º ciclo e nos jardins de infância da rede pública, sendo que este é um programa socioeducativo de apoio à família, que decorre antes e após as atividades letivas, compatível com as necessidades dos pais e encarregados de educação e assegurado por pessoal devidamente qualificado. Tem, portanto, uma vertente social muito importante, pois é dirigido a alunos cujos encarregados de educação manifestem necessidade de ocupar os seus educandos nos períodos de tempo não letivos.
Para concretizar o referido programa, que implica prolongamento de horário e fornecimento de refeições, a Câmara Municipal recorre a parceiros que promovem respostas diversificadas em função das realidades locais, de apoio às escolas, às famílias e aos alunos.
100 animais em condições deploráveis a morrer no Norte do País. Deputado do PAN visita exploração privada para apurar factos e verificar as condições dos animais
No seguimento das notícias recentes sobre o caso dos cerca de 100 animais a morrer em exploração privada na Póvoa de Lanhoso, o Deputado do PAN, André Silva, visita amanhã o local para verificar pessoalmente o estado em que estão os animais e se informar do histórico desta situação que atenta gravemente contra os direitos dos animais.
O PAN - Pessoas-Animais-Natureza – solicitou a semana passada e com caráter de urgência, à Direcção-Geral de Veterinária (DGAV) e à Câmara Municipal de Póvoa de Lanhoso a disponibilização dos recursos técnicos necessários para intervir neste caso dos cerca de 100 animais que se encontram num estado de subnutrição extrema, tendo inclusivamente já morrido alguns, e ainda não obteve resposta destas entidades.
Por este motivo e, por considerar a situação inadmissível sobretudo pelo cenário dantesco contra os direitos dos animais, o deputado do PAN, dirige-se amanhã à localidade de Póvoa de Lanhoso para falar com o agricultor responsável e recolher o máximo de informação possível sobre esta situação, continuando a reunir esforços para que as entidades responsáveis ajam em conformidade e ao solicitado pelo PAN e pela sociedade civil.
O partido recorda que existem procedimentos alternativos ao abate destes animais, nomeadamente, a definição de um período de quarentena com a realização das análises necessárias para se aferir o seu estado de saúde, só assim se assegurando o seu tratamento condigno.
O PAN continua a aguardar uma resposta das entidades contactadas e manifestou a sua inteira disponibilidade para ajudar em tudo o que for necessário no que respeita a esta matéria.
- Considera o Dr Rui Rio, Presidente da Câmara Municipal de Braga
Entraves colocadas por parceiro privado adiam dissolução
“Foi um negócio construído de forma ruinosa pelo anterior Executivo Socialista, que representa encargos desmesurados para o Município e, como gestores responsáveis que somos dos recursos públicos, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que o mesmo seja extinto”. Foi nestes termos que Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, se referiu à Sociedade Gestora de Equipamento de Braga (SGEB), em declarações proferidas à margem da Reunião do Executivo Municipal que teve lugar hoje, dia 4 de Janeiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Apontando como objectivo a extinção da SGEB, que representaria uma poupança a rondar os 90 milhões de euros nos próximos 20 anos para os cofres municipais, o Autarca sublinhou que a demora na concretização deste intento se deve às reservas colocadas por um dos parceiros privados, que exige uma indemnização correspondente a 10% da poupança que o Município irá realizar com a extinção.
“Esperávamos que os procedimentos fossem mais ágeis e era essa a nossa vontade, mas face à realidade que encontramos vamos continuar as tramitações do ponto de vista formal e jurídico que possam levar a bom porto a extinção que consideramos ser inevitável”, referiu, rejeitando indemnizar o parceiro privado que se opõe à dissolução da SGEB e garantindo que o outro parceiro está ´em total sintonia´ com os intentos da Autarquia.
O Edil assegurou ainda que, neste momento, não há nenhum incumprimento em termos de pagamentos de rendas. “As únicas rendas suspensas devem-se à detecção de falhas na construção dos equipamentos. Todas as restantes rendas estão a ser liquidadas normalmente, com muito custo para todos os Bracarenses”, afirmou, referindo que este é um processo que deveria merecer consenso de todas as partes envolvidas para benefício do futuro do Concelho e dos cidadãos.
Delegação de competências no Presidente evita morosidade processual
Em sede de Reunião do Executivo Municipal, foi aprovada uma proposta de delegação de competências que permite ao Presidente da Câmara Municipal autorizar despesas até aos 748 mil euros. Como explicou Ricardo Rio, esta alteração visa unicamente evitar a morosidade processual, tornando mais céleres os procedimentos de realização de despesas.
“Trata-se de um acto de gestão corrente muito comum, utilizado em vários Municípios e que está ao abrigo da lei. Evita-se desta forma a entropia na tramitação dos processos, consequência de estes terem sistematicamente de ser ratificados pelo Executivo Municipal. A partir do momento em que esta competência é delegada no Presidente, este tem a capacidade para dar sequência aos processos, que são posteriormente reportados ao Executivo para seu conhecimento”, esclareceu.
O Autarca lembrou também que todas as verbas acima de 75 mil euros estão sujeitas a concurso público e que todos os procedimentos continuarão a ser divulgados através dos mecanismos normais de divulgação dos concursos.
Deliberação, aprovada na última reunião camarária de 2015, garante a devolução aos munícipes de 1% da percentagem de 5% que o município tem direito no IRS. Decisão enquadra-se na política de apoio às famílias monçanenses e empresas instaladas no concelho.
Apesar das dificuldades financeiras decorrentes da diminuição de transferências do estado e das receitas próprias do município, a autarquia monçanense mantem-se firme no propósito de apoiar as famílias monçanenses e as empresas instaladas no concelho.
Na última reunião camarária de 2015, os elementos do executivo municipalapreciaram e votaram favoravelmente a proposta de devolução aos residentes no concelho de Monção de percentagem de IRS que anualmente é transferido para a autarquia local.
Assim, no presente ano os munícipes vão beneficiar de 1% dos 5% que a autarquia tem direito naquele imposto. No último ano, a restituição foi de 0,5%, assistindo-se, desta forma, a um reforço importante na devolução deste imposto que, contas fáceis, passa para o dobro.
Estadecisão surge no seguimento de outras medidas solidárias, cujo objetivo central é apoiar os monçanenses e as empresas na diminuição dos seus encargos financeiros. Presentemente, a tabela de taxas e tarefas municipais encontra-se em valores reduzidos, prevendo-se que assim continue no próximo exercício.
No caso de reconstrução e requalificação de prédios degradados, os proprietários estão isentos de taxa, sendo-lhes ainda facultados, de forma gratuita, serviços de arqueologia nos centros históricos. As famílias que ultrapassem quatro pessoas têmtarifas especiais no abastecimento de água, saneamento básico e recolha de resíduos.
O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) mantem-se na taxa mínima (0,3%), sendo-lhe acrescentada maior redução de acordo com o número de filhos. Menos 10% (1 filho), menos 15% (dois filhos) e menos 20% (três ou mais filhos). Os idosos mais desfavorecidos beneficiam de comparticipação na aquisição de medicamentos.
O setor empresarial continuará a beneficiar da isenção da derrama, imposto sobre os lucros das empresas. Estratégia fundamental na captação de empresas para o território concelhio com implicações positivas em termos de produtividade e empregabilidade dos jovens monçanenses.
No âmbito escolar, o município apoia os alunos na aquisição de livros e material escolar, na alimentação e nos transportes escolares. Os Incentivos à Formação de Quadros Médios e Superiores “João Verde”, medida de apoio a quem ingressa no ensino superior público,mantem-se no presente ano.
O Município de Terras de Bouro irá promover o XVII Encontro Concelhio de Cantares de Natal e de Reis, a realizar no próximo dia 10 de Janeiro, pelas 14:30, na Igreja Matriz de Santo André, situada na sede do concelho.
O evento irá contar com a participação de várias associações e grupos corais do concelho que irão dar corpo à atividade com entusiasmo, proporcionando, certamente, uma tarde de alegria e convívio e contribuindo assim para manter bem viva a tradição das Janeiras.
As canções a apresentar no evento irão caracterizar-se pelo seu aspecto e teor, ou seja, do mais inédito ou mais tradicional, mas todas dentro do espírito da quadra que se vive e que também não passará, certamente, despercebida junto dos mais novos.
“Precisamos de uma Europa atenta, preocupada e consciente do seu dever e papel na resolução dos problemas globais.” – defende Ana Paula Laborinho, Presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua
Este é um artigo de balanço do que foi o Ano Europeu para o Desenvolvimento (AED), uma iniciativa que decorreu durante 2015 em todos os países da União Europeia, com o mote “O nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso futuro”.
No início deste Ano Europeu para o Desenvolvimento, ao lembrarmos as palavras de Sophia de Mello Breyner Andresen e de Agustina Bessa-Luís, perguntávamos “Que Europa e que Mundo temos?”, “Que Europa e que Mundo ambicionamos?”. Tínhamos então a expectativa e ambição de que este Ano Europeu, a decorrer em simultâneo em 28 países, com todos os seus objetivos, mensagens, iniciativas e parcerias, contribuísse para informar e sensibilizar os cidadãos relativamente às questões do desenvolvimento global, promovendo o debate público e levando a uma reflexão conjunta que incentivasse a participação direta.
Na prossecução dos objetivos delineados realizaram-se inúmeras atividades, difundiram-se as mensagens por diferentes canais, desenvolveram-se e consolidaram-se múltiplas parcerias, sempre com a certeza de que este era um Ano Europeu de todos e de cada um de nós. Foi um Ano assente em parcerias, onde duas centenas de organizações trabalharam juntas para cumprir os objetivos do Programa de Trabalho Nacional, a debater, a informar, a sensibilizar e refletir sobre os temas do desenvolvimento.
Temas tão distintos como a água, a saúde ou a segurança alimentar; a educação; a igualdade de género e as liberdades políticas; ou ainda o crescimento económico; o desenvolvimento sustentável e as migrações. Todos temas relevantes eatuais, que contribuíram para que hoje acreditemos que o objetivo de promover o interesse, a participação, o pensamento crítico, informando e sensibilizando os cidadãos relativamente às politicas do desenvolvimento, tenha sido alcançado.
Podemos ver que as questões do desenvolvimento estiveram mais presentes nos meios de comunicação social e que se considera ter havido uma maior sensibilização das pessoas. Que, nas redes sociais, algumas das nossas publicações alcançaram mais de 100 000 pessoas, com centenas de comentários e partilhas. Nunca, como agora, os temas do desenvolvimento foram tão debatidos e despertaram tanto o interesse nos cidadãos europeus.
Ao respondermos às nossas interrogações do início do Ano, temos que acreditar que precisamos de uma Europa atenta ao Mundo que a rodeia, uma Europa preocupada com os seus problemas locais (internos), mas também consciente do seu dever e papel na resolução dos problemas globais.
Uma Europa que, com base na nova Agenda do Desenvolvimento, defina o Desenvolvimento Global como um objetivo partilhado por todos, passando por uma atuação interligada das dimensões económica, social e ambiental, a par com uma abordagem politica e de Direitos Humanos.
Importa relembrar as palavras do Dr. Jorge Sampaio na sessão de abertura do Ano Europeu, «a cooperação não é uma questão de solidariedade mas de responsabilidade». A Europa do Ano Europeu para o Desenvolvimento, onde cada um de nós é um agente de transformação, um agente do desenvolvimento, na consolidação do sentimento de responsabilidade, de solidariedade, da oportunidade para em conjunto, em parceria trabalharmos para o “O nosso mundo, a nossa dignidade, o nosso futuro”.
Ana Paula Laborinho
Presidente do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua
O folclore debate-se atualmente com dois problemas bastante sérios que colocam em causa a credibilidade do trabalho daqueles que procuram realizá-lo com seriedade: a persistente falta de qualidade de alguns grupos folclóricos e, situação mais grave, a forma como alguns grupos estranhos ao folclore procuram de forma mais ou menos explícita passarem-se por tal, ao ponto de introduzirem-se em festivais de folclore e etnografia.
Não existe nenhum meio de “certificar” os grupos de folclore nem de impedir o aparecimento de grupos estranhos ao folclore que, qualquer que seja a sua denominação e de forma menos honesta, se façam passar por autênticos grupos de folclore a tal ponto que não raras as vezes, conseguem ludibriar os organizadores de alguns festivais.
Porém, tal apenas se verifica porque os organizadores dos ditos festivais nem sempre estão atentos a quem vão convidar e não procuram verificar a qualidade da sua representação. E, em consequência dessa forma descuidada e menos responsável, a participação de grupos que, uma vez em cima do palco, acabam por vender gato por lebre à assistência que toma a representação como genuína, apenas vem descredibilizar a entidade organizadora do evento e os demais participantes no festival.
Esta situação prejudica o associativismo folclórico no seu conjunto, denegrindo o trabalho que é desenvolvido por muitos grupos folclóricos, etnógrafos e outras entidades ligadas ao folclore. Tal como sucede em relação à museologia, o primeiro objetivo deve consistir na guarda e conservação do nosso património cultural e só depois na sua divulgação, uma vez convenientemente analisado e devidamente contextualizado.
Mas, na sua divulgação, importa separar o trigo do joio, devendo os organizadores de festivais serem mais criteriosos na escolha dos grupos participantes e na elaboração do programa. E, quanto àqueles grupos folclóricos que desejam preservar a sua imagem, devem cuidar de saber previamente com quem vão partilhar o palco, as características do espetáculo e, se for caso disso, recusarem-se liminarmente a participar num evento que em nada os dignifica. Sem uma atitude firme, o folclore continuará a manter-se neste limbo e sujeitar-se à conotação pejorativa de que tem sido alvo!
O Município de Paredes de Coura fechou o ano de 2015 com uma execução orçamental superior a noventa por cento, o que traduz o enorme esforço e rigor com que a autarquia desenvolve a sua atividade, tendo como principais linhas de força a captação de investimento e criação de emprego, sem nunca descurar a educação e a cultura, sempre com vista à melhoria das condições de vida e o bem-estar dos courenses.
“No que diz respeito à execução orçamental, o ano de 2015 foi um ano de transição de quadro comunitário, facto que dificultou bastante a tarefa. Aliás, a percentagem de execução orçamental não foi mais alta porque, ao não terem sido atribuídos os fundos comunitários não foi possível fazer o encaixe financeiro e, consequentemente, realizar a despesa”, explicou o presidente da Câmara, Vitor Paulo Pereira, que também não esconde a satisfação pelo facto do Município de Paredes de Coura ainda ter conseguido reduzir 2,4 milhões de euros à divida, pagando a 7 dias e cotando-se como a autarquia melhor pagadora entre todos os municípios do Minho e Alto Minho, segundo dados da Direção-Geral das Autarquias Locais.
O ano de 2015 foi caracterizado pela execução de obras em importantes equipamentos municipais bem como na rede viária das freguesias, não só proporcionando maior bem-estar aos courenses mas também tornando a vila mais atrativa para quem a visita. Aliás, o investimento na rede viária das freguesias será ainda mais visível nos próximos dois anos, uma vez que o município prevê investir 1,4 milhões de euros nesse período, dos quais 700 mil euros já em 2016.
Além de uma parte significativa da rede viária das freguesias, em 2015 foram requalificados o Museu Municipal, bem como as Piscinas, o Pavilhão Municipal e a Escola Secundária. No último ano, também houve obras de regeneração e requalificação urbana do espaço central da vila, para além de terem sido concluídos equipamentos como a Loja do Turismo Interativa, Caixa de Brinquedos e a Caixa de Música – estas últimas ainda por inaugurar.
Prémio Município do ano UM-Cidades e primeiro município com Plano de Paisagem
No plano dos projetos imateriais, o Município de Paredes de Coura foi distinguido em 2015 com o Prémio “Município do ano UM-Cidades”, instituído pela Universidade do Minho, mas também se distinguiu por ser o primeiro município do país a apresentar um Projeto Piloto de Plano de Paisagem, o que mereceu os maiores elogios no “Fórum Internacional sobre a Paisagem do Sudoeste Europeu”.
Comentando a generalidade dos trabalhos realizados e os números de 2015, referiu o presidente, Vitor Paulo Pereira, que “os números não nos deslumbram nem nos distraem. Apesar de considerarmos que eles refletem o rigor e o intenso trabalho de toda a estrutura da autarquia no ano de 2015, a verdade é que neste momento estamos focados apenas em tudo o que queremos fazer no futuro para que Paredes de Coura continue a melhorar e, sobretudo, para que melhoremos a vida dos courenses com modelos de desenvolvimento alternativos.”
Com a criação de emprego no topo das prioridades, o município procura agora alargar e dotar as suas zonas industrias de infraestruturas que tornem o concelho mais atrativo ao investimento. Neste plano, na senda do ano anterior, em 2015 garantiram-se duas novas unidades industriais – já em construção – que criarão mais de 200 postos de trabalho.
Para 2016, as prioridades estão definidas. “Nunca seremos um território da moda, dos colóquios ou dos seminários empresariais, nem um território do famoso empreendedorismo que se esgota no glamour das palavras”, defende Vitor Paulo Pereira, caracterizando Paredes de Coura como “um município que compreende o tempo e as necessidades dos empresários. A nossa única promessa é a de que vamos continuar a trabalhar muito e a defender os interesses de Paredes de Coura até às últimas consequências”, sublinhou, não escondendo o orgulho pela autarquia que dirige ter conseguido, de acordo com os números provisórios apurados a 30 de dezembro de 2015, o nível de execução orçamental que ultrapassa os noventa por cento.
Festejos de 1 de janeiro evocam Jano, divindade pagã que representava os portões e os começos
Corria o ano 46 antes da Era Cristã quando o ditador romano Júlio César decretou o dia 1 de janeiro como o dia de Ano Novo, consagrando os romanos o mês de janeiro a Jano, deus dos portões e dos começos, daí derivando a designação do mês de janeiro que perdura até aos nossos dias.
Jano é representado com duas faces, uma das quais olhando o passado e a outra voltada para o futuro.
A celebração deste dia ocorre geralmente entre todos os povos que possuem um calendário anual, podendo no entanto o mesmo ser celebrado em ocasiões diversas em consequência das diferenças existentes entre os calendários nas várias culturas.