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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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AUTARQUIA VIMARANENSE ADERE A MOVIMENTO MUNDIAL “OUTUBRO ROSA”

Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama assinalado em Guimarães com laços rosa

Adereços lembraram necessidade de realizar previamente diagnósticos. Campanha de sensibilização foi assinalada em cada serviço do Município, viaturas e edifícios de entidades participadas pela Autarquia.

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Peças de vestuário rosa, laços na lapela da mesma cor e fachadas de edifícios decoradas assinalaram, em Guimarães, o Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama, com a Câmara Municipal a associar-se à campanha “Onda Rosa”, promovida pelo Departamento de Educação para a Saúde da Liga Portuguesa Contra o Cancro (Núcleo Regional do Norte), no âmbito da luta contra o cancro da mama.

A campanha, dinamizada pela Divisão de Recursos Humanos, incluiu ainda a audição de uma mensagem temática nos Claustros da Câmara Municipal, a distribuição de panfletos da Liga Portuguesa Contra o Cancro por cada trabalhador, a colocação de laços rosa na porta de cada serviço e nas viaturas do Município, bem como nos edifícios de entidades participadas pela Autarquia.

Neste particular, a iniciativa foi promovida no Centro Cultural Vila Flor e Palácio, Cybercentro, Fraterna, Casfig, Vitrus, Centro Local de Apoio à Integração de Imigrantes (CLAII) e Gabinete de Apoio ao Emigrante (GAE). As páginas de internet do Município, Vitrus, Tempo Livre e Casfig também se associaram a esta ação de sensibilização.

Um pouco por todo o mundo, durante o mês de outubro, a cor rosa alastra-se com o objetivo de permitir sensibilizar a população para a temática da prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama. Pelo segundo ano consecutivo, a Câmara Municipal de Guimarães contribuirá para o desenvolvimento do projeto, incentivando à prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama.

Em Portugal, são detetados anualmente cerca de 6.000 novos casos de cancro da mama e 1.500 mulheres morrem com esta doença. Também em Portugal, cerca de 1% de todos os cancros da mama são no homem. O movimento, conhecido como “Outubro Rosa”, nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controlo do cancro da mama. A data é celebrada anualmente com o objetivo de promover a consciencialização sobre a doença e compartilhar informações sobre o cancro da mama.

PRESIDENTE DO MUNICÍPIO VIMARANENSE CONDENA COM VEEMÊNCIA TRÁGICO INCIDENTE NO LARGO DA MISERICÓRDIA

O Presidente da Câmara Municipal de Guimarães lamenta profundamente, e condena com veemência, o trágico incidente ocorrido na madrugada deste sábado, no Largo da Misericórdia, e que vitimou o cidadão vimaranense Rui Miguel Castro, expressando à família enlutada o seu profundo pesar e solidariedade nesta hora de consternação e dor.

Durante a manhã de hoje, o Presidente da Câmara Municipal estabeleceu contactos com o Comando local da PSP e as entidades policiais que estão no terreno a investigar este incidente, tendo disponibilizado todos os meios disponíveis, e ao alcance do Município, para que rapidamente sejam apuradas as suas causas e identificados os seus responsáveis, na medida em que Guimarães e os vimaranenses não se reconhecem neste ato bárbaro e inqualificável.

GALIZA E PORTUGAL: UM SÓ POVO E UMA SÓ NAÇÃO!

Por um compreensível desconhecimento, grande parte dos folcloristas portugueses possui um entendimento errado em relação ao folclore das gentes galegas, classificando-o de "espanhol" e confundindo-o com os usos e costumes dos demais povos peninsulares. Aliás, tal como sucede em relação à língua portuguesa que é o idioma da Galiza e que também é erradamente confundida com o castelhano que é a língua oficial de Espanha, também ela impropriamente por vezes designada por "espanhol".

Guimarães (24)

Na realidade e para além dos portugueses, a Península Ibérica é habitada por gentes de culturas e idiomas tão distintos como os vascos, os catalães, os asturianos e finalmente, os galegos e portugueses que possuem uma língua e uma identidade cultural comum, apenas separados em consequência das vicissitudes da História. A Espanha, afinal de contas, não representa mais do que uma realidade supranacional, cada vez mais ameaçada pelas aspirações independentistas dos povos que a integram.

Com as suas quatro províncias - Corunha, Lugo, Ourense e Pontevedra - e ainda alguns concelhos integrados na vizinha Astúrias, a Galiza constitui com Portugal a mesma unidade geográfica, cultural e linguística, o que as tornam numa única nação, embora ainda por concretizar a sua unidade política. Entre ambas existe uma homogeneidade que vai desde a cultura megalítica e da tradição céltica à vetusta Gallaécia e ao conventus bracarensis, passando pelo reino suevo, a lírica galaico-portuguesa, o condado portucalense e as sucessivas alianças com os reis portugueses, as raízes étnicas e, sobretudo, o idioma que nos é comum - a língua portuguesa. Ramon Otero Pedrayo, considerado um dos maiores escritores do reintegracionismo galego, afirmou um dia na sua qualidade de deputado do parlamento espanhol que "a Galiza, tanto etnográfica como geograficamente e desde o aspeto linguístico, é um prolongamento de Portugal; ou Portugal um prolongamento da Galiza, tanto faz". Teixeira de Pascoaes foi ainda mais longe quando disse que "...a Galiza é um bocado de Portugal sob as patas do leão de Castela". Não nos esqueçamos que foi precisamente na altura em que as naus portuguesas partiam à descoberta do mundo que a Galiza viveu a sua maior repressão, tendo-lhe inclusivamente sido negada o uso da língua galaico-portuguesa em toda a sua vida social, incluindo na liturgia, naturalmente pelo receio de Castela em perder o seu domínio e poder assistir à sua aproximação a Portugal.

No que respeita à sua caracterização geográfica e parafraseando o historiador Oliveira Martins, "A Galiza d'Aquém e d'além Minho" possui a mesma morfologia, o que naturalmente determinou uma espiritualidade e modos de vida social diferenciados em relação ao resto da Península, bem assim como uma diferenciação linguística evidente. Desse modo, a faixa atlântica e a meseta ibérica deram lugar a duas civilizações diferentes, dando a primeira origem ao galaico-português de onde derivou o português moderno e a segunda ao leonês de onde proveio o castelhano, atualmente designado por "espanhol" por ter sido imposta como língua oficial de Espanha, mas consignado na constituição espanhola como "castelhano". Não foi naturalmente por acaso que Luís Vaz de Camões, justamente considerado o nosso maior poeta possuía as suas raízes na Galiza. Também não é sem sentido que também o poeta Fernando Pessoa que defendeu abertamente a "anexação da Galiza", afirmou que "A minha Pátria é a Língua Portuguesa".

De igual modo, também do ponto de vista étnico as raízes são comuns a todo o território que compreende a Galiza e o nosso país, com as naturais variantes regionais que criam os seus particularismos, obviamente mais próximas do Minho, do Douro Litoral e em parte de Trás-os-Montes do que em relação ao Alentejo e ao Algarve, mas infinitamente mais distanciados relativamente a Castela e outras regiões de Espanha.

No seu livro "A Galiza, o galego e Portugal", Manuel Rodrigues Lapa afirma que "Portugal não pára nas margens do Minho: estende-se naturalmente, nos domínios da língua e da cultura, até às costas do Cantábrico. O mesmo se pode dizer da Galiza: que não acaba no Minho, mas se prolonga, suavemente, até às margens do Mondego". Torna-se, pois, incompreensível que continuemos a tratar o folclore e a etnografia galega como se de "espanhola" se tratasse, conferindo-lhe estatuto de representação estrangeira em festivais de folclore que se pretendem de âmbito internacional, quando na realidade deveria constituir uma participação assídua nos denominados festivais nacionais. Mais ainda, vai sendo tempo das estruturas representativas do folclore português e galego se entenderem, contribuindo para um melhor conhecimento mútuo e uma maior aproximação entre as gentes irmãs da Galiza e de Portugal. O mesmo princípio aliás, deve ser seguido pelos nossos compatriotas radicados no estrangeiro, nomeadamente nos países da América do Sul onde as comunidades portuguesas e galegas possuem uma considerável representatividade numérica. Uma aproximação e um entendimento que passa inclusivamente pelo cyberespaço e para a qual a comunidade folclórica na internet pode e deve prestar um inestimável contributo.

Afirmou o escritor galego Vilar Ponte na revista literária "A Nossa Terra" que "os galegos que não amarem Portugal tão pouco amarão a Galiza". Amemos, pois, também nós, portugueses, como um pedaço do nosso sagrado solo pátrio, essa ridente terra que se exprime na Língua de Camões – a Galiza!

Carlos Gomes / www.folclore-online.com

PERSEGUIÇÃO AO NACIONALISMO GALEGO TRÁZ À MEMÓRIA REPRESSÃO DA DITADURA FRANQUISTA

Guarda Civil desenvolve operaçom contra Causa Galiza e detém nove pessoas

A Guardia Civil espanhola, sob comando da Audiencia Nacional daquele país, detivo nove pessoas nas últimas horas no ámbito de um dispositivo repressivo desenvolvido em todo o território galego. Há quatro pessoas detidas em Vigo, duas em Ponte Vedra e três em Boiro, Muros e Compostela.

Segundo informaçons policiais filtradas aos meios comerciais, a militáncia de Causa Galiza é a atingida desta vez polas forças policiais. Adicionalmente, o site da organizaçom política está neste momento fora do ar. Segundo a imprensa comercial, a operaçom terá como alvo "o entorno" do grupo Resistência Galega (RG). Parece que a acusaçom seria de 'enaltecimento do terrorismo', frequentemente usada polo regime espanhol nas suas operaçons contra independentistas, anarquistas e outros movimentos: a sua definiçom laxa permite alargar o ámbito das açons policiais.

Declaraçons do delegado do Governo mistura acusaçons de suposto "enaltecimento do terrorismo" com um alegado "golpe à organizaçom terrorista", enquanto o site de Causa Galiza na internet cai em simultáneo com o operativo.

O delegado do governo espanhol, o sinistro Santiago Villanueva, ameaçou com mais detençons e registos ao longo do dia de hoje (30/10), acrescentando que a razzia suporia "um duro golpe para a organizaçom terrorista", no que parece um totum revolutum em que entram a suposta acusaçom de "enaltecimento" e o que se apresenta como "golpe à organizaçom".

De facto, à medida que se conhecem os nomes de vários detidos confirma-se tratar-se de militantes e dirigentes independentistas de trajetória pública e conhecida à frente de Causa Galiza. Ao que todo indica, poderá ser essa atividade política a que sirva para tentar justificar um operativo propagandístico dos que periodicamente ordena o Estado espanhol no nosso país.

Villanueva garantiu que as nove pessoas detidas serám conduzidas a Madrid para apresentarem depoimento perante juízes da Audiência Nacional espanhola, tribunal especial para assuntos políticos que dá continuidade ao Tribunal de Ordem Pública franquista.

Razzia contra Causa Galiza: Nove militantes independentistas detidos em diferentes pontos do País

O Ministério espanhol do Interior informou já de alguns pormenores da acusaçom que terá levado as forças repressivas espanholas levar detidas das suas moradas nove militantes de Causa Galiza. O principal motivo da acusaçom de "enaltecimento do terrorismo" parece estar na organizaçom do Dia da Galiza Combatente, a 11 de outubro, por parte dessa organizaçom política. Na verdade, essa data vem comemorando-se desde inícios do presente século, instituída por NÓS-Unidade Popular em 2002 no calendário anual independentista, mas só 15 anos depois é que se produzem as primeiras detençons por esse motivo.

Entre a "literatura" incluída no comunicado do Ministério espanhol do Interior para justificar a razzia, inclui-se a suposta participaçom de um dos detidos no EGPGC, organizaçom armada galega desaparecida há 25 anos.

Os meios de comunicaçom da burguesia já começárom a "arejar" os currículos e histórias do independentismo que habitualmente saem das gavetas policiais para dar cobertura "informativa" aos operativos repressivos.

A história como farsa volta à cena.

"Apoiar postulados", acusaçom política contra os 9 independentistas galegos detidos

Continuam presas as nove pessoas detidas ontem em diferentes pontos da Galiza, pola Guarda Civil espanhola.

A acusaçom: “apoiar os postulados” da fantasmal “organizaçom terrorista” Resistência Galega. Os vizinhos e vizinhas de Vigo, Compostela, Boiro, Ourense, Muros e Ponte Vedra detidos ontem nessas localidades continuam isolados à espera de comparecerem no tribunal de exceçom espanhol para assuntos políticos, a Audiência Nacional.

Várias concentraçons juntárom ontem centenas de pessoas nas localidades onde se produzírom as detençons e noutras, reclamando a liberdade das pessoas detidas e denunciando a perseguiçom de ideias, nomeadamente as independentistas.

Organizaçons políticas e entidades sociais galegas e internacionais bascas e catalás denunciárom publicamente o operativo da Guarda Civil, enquanto o Ministério espanhol do Interior falava de acusaçons inauditas como a convocatória de atos políticos, concretamente o Dia da Galiza Combatente no dia 11 de outubro, ou de um abstrato “apoio aos postulados” da Resistência Galega como motivo da detençom.

Os factos som que a Executiva de umha organizaçom política, Causa Galiza, foi detida nesta sexta-feira, sob a acusaçom, segundo o delegado do Governo espanhol na Galiza, de “enaltecimento”. Dali a pouco, falou-se de um suposto “forte golpe” à fantasmagórica “Resistência Galega”, e mesmo acusando Causa Galiza de ser o “braço político” desse grupo.

Especial inconsistência parece caraterizar a "acusaçom" de convocar o Dia da Galiza Combatente e apresentar isso como motivo da “Operaçom Jaro”, quando é notório e conhecido que essa data é comemorada por diferentes organizaçons do independentismo galego desde 2002, sem que nunca se tenha alegado qualquer infraçom relacionada com um ato político como esse.

Entre as “provas” requisadas, a “frente informativa” do Ministério do Interior, através dos meios de referência, nom passárom de falar de “abundante material” como pastas, documentaçom e propaganda que a Guarda Civil levou “em sacos e caixas”.

Para completar a “caldeirada terrorista”, referências ao historial político dos detidos e recuperaçom da mitologia policial anti-independentista...

Fonte: http://www.diarioliberdade.org/

BRUXAS À SOLTA NA NOITE DE BRAGA

Bruxarias Vale D’Este é evento distinto e inovador. Iniciativa decorre até ao próximo Domingo, em Este S. Pedro

Esta noite as Bruxas andam à solta em Este S. Pedro. A terceira edição das Bruxarias Vale D’Este promete assustar, mas também cativar os visitantes de todas as idades através de um programa recheado de animação. Até ao próximo Domingo, nas imediações do restaurante 'O Gato do Rio' será possível ver feiticeiros, zombies ou até fantasmas, num evento que quer afirmar-se como referência regional do misticismo.

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“Este é um evento que tem um traço distinto e inovador. É importante saber aproveitar estes momentos do calendário para criar iniciativas que marquem a diferença e, nesse sentido, as Bruxarias de Vale D’Este estão a conseguir afirmar-se”, referiu Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, durante a abertura do evento, que teve lugar esta Sexta-feira, 30 de Outubro.

Esta edição das Bruxarias Vale D’Este conta com a adesão de mais de 40 expositores e artesãos, traduzindo-se num número superior ao do ano passado. Além das já tradicionais actividades e espectáculos, o evento conta como novidade a realização de um ‘Bruxapaper’ pelas freguesias de Gualtar, Este S. Pedro e S. Mamede, Nogueiró e Tenões e S. Victor.

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Segundo o Autarca, a “descentralização da oferta recreativa é muito positiva para o Concelho e tem o condão de dinamizar a vertente económica através do envolvimento das várias colectividades”, considerou Ricardo Rio, enaltecendo a colaboração entre as Juntas de Freguesia e a Associação dos Artesãos do Minho, entidades que “abraçaram este projecto com muito ânimo”.

Um dos pontos altos do programa está agendado para a noite de amanhã, Sábado, com o espectáculo ‘Esconjuro da Queimada Galega’, protagonizado pelo Padre Fontes, às 21h00.

O certame é organizado pela Associação dos Artesãos do Minho, em colaboração com a União de Freguesias de Este (S. Pedro e S. Mamede), Junta de Freguesia de Gualtar, contando com o apoio do Município de Braga.

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MUNICÍPIO DE BARCELOS APROVA PROPOSTA PARA GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTO PARA 2016

A Câmara Municipal de Barcelos aprovou, em reunião extraordinária do executivo, realizada no dia 30 de outubro, com os votos contra da Coligação Somos Barcelos e do MIB, os documentos previsionais que contemplam as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2016, que serão agora remetidos para votação na próxima Assembleia Municipal.                       No final da reunião, o Presidente da Câmara Municipal de Barcelos referiu que o Município "tem de cumprir as regras orçamentais e, apesar de não existir Orçamento de Estado (OE) para 2016, o executivo municipal não está isento do cumprimento da lei que determina que o orçamento municipal seja apresentado até ao último dia do mês de outubro".

A Câmara de Barcelos, contrariamente aos resultados do país, tem vindo a trilhar um caminho de equilíbrio financeiro e sustentado, reconhecido por todos. Segundo o Anuário Financeiro das Autarquias Locais relativo a 2014, Barcelos foi o único município de grande dimensão do distrito de Braga a obter a melhor eficiência financeira em 2014, integrando assim o grupo dos dez mais eficientes do país e ascendendo para a oitava posição no ranking nacional.

O Anuário vem assim confirmar que o Município de Barcelos está no bom caminho em termos de gestão de recursos financeiros, numa lógica de execução orçamental assente no ajustamento da receita, mas, ao mesmo tempo, sem asfixiar o desenvolvimento do concelho, em tempos de dificuldades para famílias e empresas. Um rigor e estratégia que se manterá e que é, novamente, explanada no documento fundamental e estratégico que define toda a gestão municipal, as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2016, e que irá agora a Assembleia Municipal.

No que diz respeito às Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2016, não obstante as limitações orçamentais numa conjuntura particularmente difícil, o Município continuará a cumprir todos os critérios de redução da dívida municipal, ficando aquém dos seus limites, mantendo a linha de atuação desenvolvida desde 2010 que permitiu uma redução de dívida. Desde logo, estabelece que todas as taxas a inscrever serão sempre efetuadas pela média das receitas cobradas nos últimos 24 meses, bem como as receitas provenientes da venda de bens de investimento não poderem ultrapassar a média da venda desses bens nos últimos 36 meses.

Em 2016, o Município terá de continuar a contribuir para o Fundo de Apoio Municipal, numa comparticipação financeira de cerca de 375 mil euros, num total de 2,6 milhões de euros repartidos em 7 anos.

Apesar de, à partida, se manter a taxa do IVA na restauração e no consumo de energia nos 23% (com incidência nas refeições escolares), o Município defenderá um prazo médio de pagamento inferior a 30 dias – que já cumpre – e gerirá os seus recursos numa perspetiva de responsabilidade e de solidariedade.

Esta atitude tem tido resultados particularmente positivos, por um lado não comprometendo o investimento, e, por outro, estando atento às desigualdades sociais e defendendo os mais desfavorecidos.

Estrutura do Orçamento

A dotação orçamental para 2016 será de 60,8 M€ de receita e do mesmo valor na despesa. Há um acréscimo de cerca de 4 milhões de euros relativamente a 2015, que resulta do previsível financiamento de projetos no âmbito do novo quadro de financiamento europeu “Portugal 2020”.

As receitas correntes mantêm-se praticamente inalteradas e a despesa corrente será cerca de 36.3 milhões de euros; a despesa de capital será de cerca de 24.5 milhões de euros e uma poupança corrente de cerca de 13.7 milhões de euros.

Impostos diretos e indiretos

Quanto aos impostos diretos, tem havido uma estabilização da sua cobrança desde 2011. O Município vai praticar uma taxa de 0,35 do IMI nos prédios avaliados, (muito longe da taxa de 0,5 prevista na Lei) e conceder uma redução de 10, 15 e 20% na taxa do IMI, às famílias com 1, 2 e 3 filhos ou mais respetivamente; vai continuar a cobrar uma Derrama sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) com preocupações de justiça e equidade fiscal numa avaliação de descriminação positiva, ou seja, isentar as empresas com um volume de negócios até 150 mil euros, e a cobrança de uma taxa reduzida de 1,2 para os rendimentos acima daquele valor; continuar a cumprir as metas do endividamento abaixo do seu limite com controlo do serviço de dívida de médio e longo prazo e particularmente a diminuição do prazo médio de pagamentos para menos de 30 dias; continuar a praticar as mesmas taxas cobradas pelo município desde 2010, quando a Lei prevê a sua atualização de acordo com inflação de cada ano; continuar a considerar as juntas de freguesia como parceiros na gestão municipal, transferindo o equivalente a 200% do FFF por transferência de competências através de protocolo a renovar, bem como comparticipar financeiramente outros projetos em diferentes áreas de intervenção e que se entendam necessários; continuar a isentar as esplanadas de ocupação da via pública, a cafés, bares, pastelarias e afins.

Assim, a elaboração deste Orçamento e das Grandes Opções do Plano para 2016 não deixa de considerar os graves problemas do concelho, no contexto da crise que o país atravessa, mas com um grande sentido de responsabilidade na distribuição dos recursos financeiros disponíveis para acudir aos problemas crescentes que afetam o concelho, nomeadamente o desemprego, sendo por isso muito importante um olhar atento na área da ação social, da educação e na proximidade com os agentes de todas as atividades económicas.

ESPOSENDE DÁ A CONHECER SABORES DO CAMPO

O Município de Esposende, em colaboração com as unidades de restauração do concelho, vai levar a efeito mais uma edição da iniciativa “Sabores do Campo – Gastronomia de Novembro”.

O evento visa promover a gastronomia e os produtos endógenos da região, combater a sazonalidade e cativar clientes para a restauração e hotelaria neste período da denominada época baixa, bem como afirmar a gastronomia e vinhos como produto turístico estratégico.

Este ano, são 23 os restaurantes aderentes, que, ao longo de todo o mês de novembro, apresentam saborosas sugestões gastronómicas baseadas na carne, acompanhadas pelos vinhos verdes das quintas do concelho e rematadas por sobremesas de doçaria regional.

Sete pastelarias do concelho voltam a associar-se à iniciativa, e complementando a oferta da boa mesa, as unidades de alojamento concelhias convidam à estadia, sendo que quatro delas oferecem desconto de 15% nas dormidas, ao longo de todo o mês de novembro, na degustação de uma das sugestões gastronómicas.

Para mais informações, visitar o site: www.visitesposende.com.

MELGAÇO PROMOVE ALVARINHO DA QUINTA DO SOALHEIRO

A primeira marca de Alvarinho de Melgaço

SOALHEIRO É ASSOCIADO DA AEBA

Oportunidade da Quinta de Soalheiro se estabelecer em novos mercados, quer nacionais como internacionais

A Quinta de Soalheiro é agora associado da AEBA - Associação Empresarial do Baixo Ave e quer afirmar o nome Soalheiro. Credibilidade, dinamismo e seriedade foram os aspetos fundamentais que estiveram por detrás da decisão.

O apoio às empresas, à micro economia, à região e ao País, são os principais objetivos desta associação que agora tem o Soalheiro, a primeira marca de Alvarinho de Melgaço, como seu novo membro. Para além de fazer parte de uma associação representativa, o Soalheiro tem agora a oportunidade de partilhar com outras empresas desafios e projetos de futuro, usufruindo ainda de um conjunto de serviços, benefícios e regalias, que transmitem confiança, utilidade e valor acrescentado, traduzindo-se numa efetiva vantagem competitiva para o Soalheiro.

A AEBA celebrou em maio passado 15 anos de atuação sempre ao lado do rigor, lealdade, serviço, competência, independência e fidelidade e já mereceu a confiança de mais de 1.000 empresas que se associaram ao projeto com interesses quer regionais, quer nacionais ou mesmo transfronteiriços. Atualmente representa um universo que equivale a mais de 1,4 mil milhões de euros em volume de faturação global e mais de 15.000 colaboradores diretos.

A parceria é encarada como uma oportunidade do Soalheiro se estabelecer em novos mercados, quer nacionais como internacionais.

O Soalheiro é considerado um especialista em Alvarinho pelos líderes de opinião internacional e nacional, pelo que na sua gama de vinhos se destacam a trilogia composta pelo Soalheiro clássico, efetivamente um clássico e o vinho com maior presença internacional; o Soalheiro Primeiras Vinhas, uma referência nos Alvarinhos e, por quatro vezes consecutivas, considerado o Melhor Vinho Branco Nacional e o Soalheiro Reserva, a expressão máxima da casta alvarinho com a fermentação em barrica. Aos quais se juntam os dois espumantes Soalheiro, o clássico Bruto e o Bruto Rosé, não esquecendo ainda os inovadores ALLO e Soalheiro 9% que se distinguem pelo teor alcoólico moderado com enorme elegância e frescura, que procuraram explicar que o álcool moderadamente baixo também está associado a vinhos de grande qualidade.

Para posicionar os seus vinhos entres os melhores do mundo a Quinta de Soalheiro tem procurado implementar os melhores princípios vitícolas e enológicos, de forma a potenciar a expressão dos seus “terroirs e é por isso que lançou recentemente o Soalheiro Oppaco com um lote de Vinhão e Alvarinho. Abre assim um novo capítulo da história da primeira marca de Alvarinho em Melgaço ao apresentar o seu primeiro vinho tinto, também pioneiro por se tratar de um vinho tinto da região com lote de uvas tintas (Vinhão) e uvas brancas (Alvarinho). Mas já em setembro a Quinta de Soalheiro tinha lançado o Terramatter, um Soalheiro integralmente diferente, feito com uvas de produção biológica.

24 MERCADOS DE EXPORTAÇÃO

Presente em 24 mercados de exportação, nomeadamente na Alemanha, Angola, Bélgica, Brasil, Canadá, China, Coreia do sul, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Letónia, Luxemburgo, Noruega, Polónia, Suécia, Suíça e Singapura, o vinho Soalheiro tem registado um crescimento internacional gradual e constante em todos os países, inclusive no mercado nacional. É de salientar que em Portugal a presença nos locais de referência tem-se feito sentir, com maior notoriedade, em estabelecimentos de restauração, garrafeiras e winebars.

QUINTA DE SOALHEIRO, UM REGISTO FAMILIAR

Foi nos anos 70, nomeadamente em 1974, que João António Cerdeira, com o apoio de seu pai, António Esteves Ferreira, plantou a primeira vinha de Alvarinho, criando, em 1982, a primeira marca de Alvarinho em Melgaço. A Quinta de Soalheiro tem um perfil profundamente familiar cuja dedicação aos vinhos se expressa em vinhos elegantes e vibrantes, sendo atualmente Maria Palmira Cerdeira e seus filhos, Maria João Cerdeira e António Luis Cerdeira, a orientar os trabalhos. As sucessivas gerações, com a sua experiência, têm-se empenhado em apurar os conhecimentos e a capacidade de produzir vinhos cada vez melhores. É uma ligação clara entre o passado, o presente e o futuro. As gerações trabalham lado a lado para, juntas, olharem para o futuro deste sector e desta região. Tudo têm feito para implementar as melhores tecnologias vitícolas e enológicas, de forma a potenciar a expressão dos seus “terroirs”.

CELEBRAÇÃO DO HALLOWEEN OU “NOITE DAS BRUXAS” TEM RAÍZES ANCESTRAIS NA NOSSA CULTURA

A celebração, nos Estados Unidos da América, do Haloween ou "noite das bruxas", não constitui mais do que a tradição do culto dos mortos que os colonos europeus levaram para o continente americano, entretanto regressada à Europa com uma roupagem comercial mais ao gosto da sociedade de consumo. O culto dos mortos constitui entre nós uma das mais ricas tradições que nos remetem para ancestrais cultos pagãos.

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Desde sempre o Homem acreditou na possibilidade dos mortos intercederem na ação criadora dos deuses e no próprio ciclo da natureza, contribuindo inclusivamente para o renascimento dos vegetais e das culturas que os demónios e maus espíritos do inverno fizeram desaparecer. Esta crença está na origem de uma infinidade de práticas relacionadas com o culto dos mortos que regra geral se iniciam em Novembro e prolongam-se até à Serração-da-Velha, atravessando as cerimónias solsticiais ou "saturnais" e os festejos carnavalescos.

Naturalmente, os ritos variam consoante as celebrações em causa mas conservam entre si uma finalidade comum que é o de assegurar que o ciclo da vida e da morte não se interrompa, possibilitando por conseguinte que ao inverno suceda impreterivelmente a primavera. De acordo com as investigações feitas no domínio da arqueologia e da antropologia, acredita-se que as práticas do culto dos mortos tiveram o seu começo na fase de transição da pedra lascada para a pedra polida, sendo disso testemunho os inúmeros monumentos funerários como os dolmens ou antas, inscrições votivas e outros achados. O folclore trouxe até nós inúmeros vestígios desse modo de pensar e dos cultos praticados pelos nossos ancestrais, devendo por esse modo constituir uma importante fonte de estudo.

Pão por Deus! - pedem as crianças na região saloia, percorrendo as casas em alegre peditório. A ladainha varia contudo de uma região para outra. Por exemplo, para os lados de Braga é costume dizer-se do seguinte modo: "Bolinhos, bolinhós, / Para mim e para vós / E para quem está debaixo da cruz / Truz truz". Na região de Ourém, o rapazio vai pelos casais e suplica: "Ti Maria: dai-me um bolinho em louvor de todos os santinhos!". E, se a dona da casa é pessoa dada à brincadeira, ao assomar à soleira da porta responde prontamente: "Dou sim... com uma tranca no focinho!"

Por esta ocasião, as pessoas cumprem o ritual da visita aos cemitérios e cuidam das sepulturas dos seus entes queridos. Mas, também em casa é costume em muitas localidades, após a ceia, deixar até ao dia seguinte a mesa composta de iguarias para que os defuntos possam banquetear-se. Em Barqueiros, no concelho de Mesão Frio, na noite de Todos-os-Santos coloca-se uma mesa com castanhas para os familiares falecidos, as quais ninguém tocará porque ficam "babadas dos defuntos". Da mesma forma que o azeite que alumia os defuntos jamais alumiará os vivos. Entre alguns povos do leste europeu conserva-se ainda a tradição de organizar o festim no próprio cemitério a fim de que todos em conjunto - mortos e vivos - possam confraternizar!

A partir desta época do ano, as noites das aldeias são povoadas por criaturas extraordinárias que surgem nas encruzilhadas e amedrontam os notívagos. Uivam os lobos nas penedias enquanto as bruxas se reúnem debaixo das pontes. A prudência aconselha que ao gado se prendam pequenas saquinhas de amuletos que o resguardem do "mau-olhado". O serão é passado à lareira ouvindo histórias que nos embalam num mundo de sonhos e fantasia que nos alimenta a imaginação. E, quando finalmente é chegada a hora de dormir, faz-se o sinal-da-cruz para que o demónio não nos apoquente e a manhã do dia seguinte volte a sorrir radiante a anunciar uma vida nova.

Carlos Gomes / http://www.folclore-online.com/

CABECEIRAS DE BASTO PROMOVE GASTRONOMIA

Fim-de-Semana Gastronómico de Cabeceiras de Basto no mês de fevereiro do próximo ano

O Município Cabeceirense esteve presente, no dia 27 de outubro, na apresentação da edição 2015/2016 do Guia dos Fins-de-Semana Gastronómicos do Turismo do Porto e Norte de Portugal que se realizou no Município de Monção, onde Cabeceiras de Basto se fez representar pelos bons vinhos da região, pelos chás, mel, ervas aromáticas e licores, com destaque para a degustação do ‘Bucho Doce’ que suscitou a curiosidade entre os presentes.

Cabeceiras de Basto na apresentação do Guia dos

Nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro de 2016 – datas coincidentes com a realização da XX Edição da Festa da Orelheira e do Fumeiro – Cabeceiras de Basto volta, assim, a fazer parte da rota dos Fins-de-Semana Gastronómicos, uma iniciativa que pretende dar a conhecer os produtos de excelência da gastronomia local, servindo também de alavanca ao setor do turismo.

Cabeceiras de Basto na apresentação do Guia dos

À semelhança das edições anteriores, a promoção gastronómica em Cabeceiras de Basto será feita nos restaurantes aderentes.

De salientar, ainda, que o ‘Bucho Doce’ é uma sobremesa que caiu em desuso com tempo no concelho de Cabeceiras de Basto mas que o município tenciona, agora, revitalizar, aproveitando o Fim-de-Semana Gastronómico do Turismo do Porto e Norte de Portugal, que se realiza nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro de 2016.

Cabeceiras de Basto é um concelho com uma gastronomia rica e diversificada, cujos sabores assentam nos valores, tradições e costumes locais.

Cabeceiras de Basto na apresentação do Guia dos

MONÇÃO ORGANIZA 2ª MARATONA BTT BERÇO DO ALVARINHO

Prova, marcada para o dia 15 de novembro, domingo, será disputada em trilhos e carreiros do concelho de Monção, percorrendo diversas freguesias ao longo da maratona (60 quilómetros) e meia maratona (42 quilómetros).

A 2ª Maratona BTT Berço do Alvarinho, 5ª Prova do Campeonato do Minho de BTT/XCM, Arrecadações da Quintã, decorre no dia 15 de novembro, domingo, com início e chegada na Praça Deu-la-Deu Martins. Trata-se da última e decisiva prova da presente temporada com o primeiro lugar da competição ainda em aberto.

Com organização do Clube de Cicloturismo de Monção em parceria com a Associação de Ciclismo do Minho, a prova será disputada em trilhos e carreiros do concelho de Monção, percorrendo diversas freguesias ao longo da maratona (60 quilómetros) e meia maratona (42 quilómetros).

Aberta à participação de todos os interessados, independentemente de serem ou não atletas federados, a 2ª Maratona BTT Berço do Alvarinho prevê a inscrição nas habituais categorias de competição, lazer e paraciclismo. A participação, incluindo seguro, tem um custo de 8 euros para atletas federados e 10 euros para não federados.

As inscrições podem ser formalizadas através do portal da Associação de Ciclismo do Minho, devendo os pagamentos por multibanco ser processados até ao dia 13, 19 horas, ou no secretariado da prova. A 2ª maratona BTT Berço do Alvarinho tem o apoio do Município de Monção, Federação Portuguesa de Ciclismo, Cision, Arrecadações da Quintã, Herdmar e Bike Magazine (revista oficial).

PARTIDO PAN CONGRATULA-SE PELO FIM DO FINANCIAMENTO Á TAUROMAQUIA

Aprovada legislação que impede a utilização de fundos europeus para o financiamento da tauromaquia. O fim dos subsídios às práticas tauromáquicas é um dos eixos prioritários do programa eleitoral do PAN

O Parlamento Europeu aprovou ontem uma emenda aos fundos da Política Agrária Comum que cessa a alocação de verbas europeias para o financiamento de actividades tauromáquicas que impliquem “actividades letais para os animais” dentro da arena.

De acordo com dados do Partido Verde Europeu a União Europeia gasta, por ano cerca de 129 milhões de euros em subsídios para os criadores de touros de lide e para o mundo da tauromaquia, através dos financiamentos da Política Agrícola Comum (PAC). Por este motivo o texto apresentado por este partido especifica que não é permitido usar os créditos da PAC, nem outros.

Esta decisão votada em Estrasburgo obteve 438 votos a favor, 55 abstenções e 199 votos contra e adverte que um financiamento deste tipo “constitui uma violação do Convénio Europeu de protecção dos animais em explorações de gado (Directiva 98/58/EC) ”.

Em setembro deste ano o PAN – Pessoas-Animais-Natureza - viu aprovada na Assembleia Municipal de Lisboa uma moção que solicita à Assembleia da República a clarificação, por via legislativa e de forma incontestável, das atribuições municipais à proibição de actos de violência contra animais, incluindo touradas.

A abolição das touradas é um dos eixos prioritários do programa eleitoral do PAN para as Legislativas 2015. O partido tem-se mostrado firme contra os actos violentos a que são sujeitos estes animais, violência que continua a ser financiada com dinheiros públicos e legitimada por várias vias tendo em conta o entretenimento.

“Acompanhando a evolução civilizacional e ética que acredito que Portugal exige, iremos sempre mostrar o nosso total repúdio em relação à existência das touradas e eventos semelhantes. Os portugueses têm o direito cultural de se divertirem, mas não à custa de sofrimento e morte de animais. Não havendo legislação que proíba as touradas, urge um trabalho cada vez maior de sensibilização da sociedade, trabalho que o PAN tem tomado como prioritário”, comenta o deputado e porta-voz do PAN André Silva.

“Até porque trinta e sete anos depois da Declaração Universal dos Direitos dos Animais da UNESCO, queremos que Portugal pare de pertencer à lista dos poucos países europeus que promovem o sofrimento animal nas touradas”, reforça André Silva.

APRESENTAÇÃO DO LIVRO "ARCOS DE VALDEVEZ: A TERRA E O FORAL MANUELINO - TEXTO E CONTEXTOS"

O município arcuense encontra-se a celebrar os 500 anos da outorga do foral de Valdevez. Neste sentido, está a levar a efeito um programa comemorativo da efeméride, repartido pelo biénio de 2015 e 2016, integrando momentos diversos, todos eles assentes numa forte matriz cultural e identitária, numa perspetiva simultânea de visão sobre o passado e do abrir de linhas de reflexão sobre a atualidade e sobre o advir, sempre numa assumida homenagem a estes 500 anos de história coletiva e na ideia de um futuro igualmente desafiador e fascinante.

Assim, no próximo dia 30 de outubro, pelas 21h30, decorrerá, no Auditório da Casa das Artes concelhia, mais um momento da programação da Comemoração dos 500 anos do Foral de Valdevez com a apresentação do livro “Arcos de Valdevez: A Terra e o Foral Manuelino – texto e contextos”, da autoria de Paula Pinto Costa e António Matos Reis. A publicação inclui um vasto e pormenorizado estudo sobre este importante documento quinhentista, sobre a época e sobre a ampla reforma administrativa levada a cabo pelo rei D. Manuel I, numa abordagem de grande vigor científico e de enorme interesse para a história arcuenses. O volume, que supera as 300 páginas, inclui igualmente a reprodução do original do Foral de Valdevez, neste caso em duas versões, a existente na Torre do Tombo, normalmente usada neste tipo de estudos, e uma outra, até agora desconhecida, e que corresponde a um dos três originais produzidos em 1515, neste caso o exemplar entregue pelo rei ao concelho de Valdevez, sendo por tal um momento de evidente importância e simbolismo para todos os arcuenses, que vêm assim recuperada uma parte essencial da sua memória histórica.

MUNICÍPIO DE CERVEIRA DEVOLVE IRS AOS CERVEIRENSES

Com direito a cobrar 5% do IRS coletado no concelho, o Município de Vila Nova de Cerveira abdica de 50% a favor dos munícipes e compromete-se ainda a investir no apoio social. Considerando a atual conjuntura económico-social e as dificuldades sentidas pelas famílias, a fixação da taxa de IRS para 2016 foi aprovada em reunião de câmara de 28 de outubro.

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O edil cerveirense, Fernando Nogueira, realça que, apesar das necessidades municipais ao nível de financiamento, cabe à autarquia encontrar soluções de distribuição do esforço tributário solicitado às famílias e às empresas, de modo a não representar um acréscimo real da carga fiscal com origem em decisões de responsabilidade autárquica. “Na prática estamos a consolidar uma política fiscal equilibrada e de investimento nas pessoas e pelas pessoas, em que queremos tonar o concelho mais atrativo para viver e investir, através da concretização de um conjunto de projetos importantes, mas sem colocar em causa o bem-estar e qualidade de vida dos cerveirenses”, assegura.

Os municípios têm direito a 5% do IRS coletado nos respetivos concelhos e podem abdicar desse total ou de parte dele a favor dos seus munícipes. Vila Nova de Cerveira não só abdica, em 2016, de 2,5%, como se compromete a investir parte do valor arrecado por este imposto no apoio social, nomeadamente no reforço da assistência domiciliária aos idosos isolados.

No que diz respeito à taxa de derrama para o próximo ano, a proposta é exatamente igual à apresentada nos dois anos anteriores, ou seja, a isenção de pagamento de derrama às empresas com volume de negócios até 75 mil euros; para volume de negócios até 150 mil euros a taxa a pagar é ainda reduzida, tendo sido fixada em 0,8%, e as restantes empresas que apresentarem um lucro tributável acima dos 150 mil euros ficam sujeitas à taxa de 1,5%.  

Quanto à Taxa Municipal de Direitos de Passagem para 2016 também não sofre alterações, mantendo-se nos 0,10%. Trata-se de um imposto a aplicar sobre cada fatura emitida pelas empresas que oferecem redes e serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público.

Após aprovação em reunião de câmara, estas propostas vão ainda ser submetidas a apreciação e votação pela Assembleia Municipal na sessão ordinária de novembro.

OFICINAS FONTES E TORRES EM VILAR DE MOUROS VÃO SER CLASSIFICADAS COMO CONJUNTO DE INTERESSE MUNICIPAL

Reunião descentralizada ouviu cidadãos e deu conta do trabalho realizado desde o primeiro encontro

O presidente da Câmara de Caminha anunciou ontem, durante a reunião descentralizada que teve lugar em Vilar de Mouros, que levará à próxima reunião do Executivo a proposta para que o conjunto onde funcionaram as Oficinas Fontes e Torres seja classificado como de interesse municipal. Este é o primeiro passo para a salvaguarda deste importante exemplar do património vilarmourense, mas o Executivo também está atento às possibilidades de recuperação, por isso incluiu-o no mapeamento da CIM-Alto Minho, com vista ao Portugal 2020, pelo este caso será oportunamente alvo de análise.

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A questão da salvaguarda das Oficinas Fontes e Torres tinha já sido equacionada na reunião realizada na freguesia há pouco mais de um ano, na intervenção do representante do GEPPAV - Grupo de Estudos e Preservação do Património de Vilar de Mouros. Plácido António Souto voltou a manifestar essa preocupação ontem, ficando a saber-se que este foi um dos assuntos relativos à freguesia que registou uma boa evolução, estando a classificação agora a apenas alguns dias de ser concretizada.

Entretanto, ainda este ano vai ser lançado um livro sobre a história da fábrica de faiança que também integra o património da freguesia o que constitui mais uma boa notícia para Vilar de Mouros e para o concelho de Caminha. A iniciativa é do GEPPAV.

Boas notícias para a freguesia

As restantes intervenções dos munícipes foram protagonizadas por Basílio Barrocas, que falou do futuro do CIRV-Centro de Instrução e Recreio Vilarmourense e da falta de transportes públicos na freguesia, enquanto Julieta Alves manifestou preocupações relativas ao estado da EN 301 e quis saber se havia evolução em matéria de saneamento. Amélia Guerreiro foi a última munícipe a intervir e falou sobretudo da Praia fluvial das Azenhas e da questão da vespa asiática.

Sobre o saneamento, Miguel Alves explicou que este foi outro dos assuntos que evoluiu positivamente durante o período que mediou as duas reuniões descentralizadas. O presidente informou que o projeto de execução está pronto e será aprovado na próxima Assembleia Municipal. Este projeto, juntamente com o de Argela e outro que respeita a parte da freguesia de Âncora representam, contudo, um investimento superior aos três milhões de euros, pelo que a concretização só será possível através de uma candidatura a fundos comunitários. Com essa salvaguarda, Miguel Alves adiantou que a primeira fase poderá eventualmente avançar no final do próximo ano. O presidente deixou claro que um volume de investimento como este não está ao alcance do Município por si só, terá sempre de ser faseado e está sujeito à aprovação de candidatura.

Quanto ao apoio que o Município poderá dar ao CIRV, o presidente revelou que em breve poderá dar boas notícias sobre o apoio à escola de música, garantindo também apoio em matéria logística, divulgação, etc.

Sobre a Praia das Azenhas e a possibilidade de vir a ser classificada como zona balnear, o vice-presidente explicou o trabalho que tem vindo a ser feito pelo Município. Guilherme Lagido revelou que, entre 1 de junho e 16 de setembro, foram realizadas análises regulares, duas a três vezes por semana, não apenas na praia fluvial como também junto à ponte medieval. Todas, à exceção da última, tiveram excelentes resultados, ficando os maus a dever-se provavelmente à ocorrência de fortes chuvadas pouco antes da última recolha, facto que terá agora de ser demonstrado. Guilherme Lagido explicou ainda que estão a ser avaliados outros aspetos sobre segurança e acessibilidades.

Quanto à EN 201, tratando-se de uma estrada nacional o papel da Câmara é sempre limitado. Miguel Alves admitiu que as reparações pontuais não são suficientes e deu conta dos alertas que a Câmara tem vindo a fazer, solicitando uma intervenção. No entanto, a resposta foi negativa, com a justificação de que o troço faz parte de um projeto maior, com um investimento previsto de 600 mil euros, a lançar em 2017.

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“Prática nobre e democrática de aproximação aos cidadãos”

A primeira intervenção coube ao presidente da Junta de Freguesia, Carlos Alves, que saudou a realização de mais uma reunião descentralizada na freguesia, considerando-a “uma prática nobre e democrática de aproximação aos cidadãos” e deu conta do trabalho de parceria realizado, elogiando “a abertura, o diálogo e o espírito democrático” do Executivo.

Carlos Alves elencou alguns dos exemplos desta saudável parceria, como o arranjo de valetas na estrada de Marinhas, o fornecimento de betuminoso para a Junta poder realizar vários trabalhos, a colaboração na resolução de problemas causados pelas intempéries (de que a reconstrução da cobertura do Palco do Casal é o exemplo de maior envergadura, mas não o único), destruição de ninhos e vespa asiática, esvaziamento de fossas, ajardinamentos, abate de árvores que constituíam perigo, construção e muros, entre outros.  

Carlos Alves focou também a atitude empreendedora da Junta de Freguesia, que não fica apenas à espera de apoio do Município, mas atua no terreno, com imaginação e criatividade, procurando também outros apoios, como é o caso dos voluntários, cuja colaboração elogiou.

O autarca, aproveitando a presença do Executivo, apresentou também as “justas ambições” da freguesia, repartidas por áreas tão vastas como o saneamento básico, rede viária, transporte escolar, equipamentos infantis, passeio pedonal, Museu do Ferreiro, limpeza e valorização do rio Coura e nova travessia, melhoramentos dos Largos do Casal e António Barge e iluminação pública.

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PRESIDENTE DO MUNICÍPIO DE ARCOS DE VALDEVEZ VISITA ARCUENSES EM PARIS

VIII Feira Portuguesa de Cergy Pontoise atraiu centenas de visitantes. Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez esteve presente e aproveitou para visitar a comunidade emigrante na região de Paris

O Presidente da Câmara Municipal, João Manuel Esteves, marcou presença, no passado fim-de-semana, na VIII Feira Portuguesa, organizada pela Association Union Culturelle Portugaise de Cergy Pontoise, na região de Paris, em França, presidida pelo arcuense Alexandre Soares.

A Feira Portuguesa, na qual participaram produtores de Arcos de Valdevez, é, essencialmente, destinada a levar para junto da comunidade emigrante produtos e atividades económicas de Portugal, e faz a ligação da exposição, degustação e comercialização de produtos, com a animação popular e tradicional, bem como a divulgação da cultura e potencialidades das localidades.

Decorreu em Pontoise e integrou no seu programa espetáculos de cantares ao desafio, rusgas, concertinas e um festival de folclore, tendo-se revelado um enorme sucesso, com muita adesão por parte da comunidade emigrante.

Para o autarca foi uma honra poder representar o município e levar um pouco dos Arcos de Valdevez às centenas de arcuenses e milhares de portugueses que vivem na zona de Paris. Rodeado de amigos, conviveu numa festa onde se encontraram centenas de arcuenses e que através da sua presença se sentiram menos longe das suas raízes e das suas casas.

A realização da feira foi uma iniciativa de louvar e na sua opinião deverá ser para continuar, pois “é importante no sentido de estreitar as relações”.

Aproveitando esta ida a frança, o autarca também esteve na vila geminada com Arcos de Valdevez, Dammarie-Les-Lys, onde foi recebido pelo maire na Câmara Municipal local. Aqui trocaram experiências e aprofundaram relações para que possa existir uma maior interação entre os municípios. Também participou num jantar convívio com a Casa dos Arcos de Saint Maur, em Paris. Lá fez questão de demonstrar à comunidade arcuense que está de braços abertos para os ajudar em tudo o que necessitarem. “A nossa política é a da aproximação com as comunidades, pois penso que são relações extremamente importantes e que se devem preservar. Contribuem para o fortalecimento dos laços que nos unem em torno de um propósito comum: o melhor para Arcos de Valdevez e para os Arcuense ”, referiu.

De igual modo marcou presença na apresentação do livro “Eu vou com as aves”, da autoria da arcuense Albertina Fernandes, levada a cabo no Luso Folies, junto à Gare de Lyon, em Paris.

João Manuel Esteves, presidente da Câmara Municipal, mostrou-se bastante satisfeito com esta visita à comunidade emigrante arcuense, pois as boas relações entre o município e as comunidades são de extrema importância. Estes encontros demonstram que o querer estar mais perto da comunidade emigrante arcuense faz sentido e deverá existir sempre em prol de Arcos de Valdevez e dos arcuenses.

MORREU JOSÉ PINTO DE OLIVEIRA, ANTIGO PRESIDENTE DO MUNICÍPIO DE GUIMARÃES

Município vimaranense aprova Voto de pesar pelo falecimento de José Pinto de Oliveira, ex-Presidente do Município de Guimarães

Unanimidade na atribuição de voto de pesar. Documento aprovado em reunião de Câmara será enviado à família.

O Executivo Municipal de Guimarães aprovou, por unanimidade, esta quinta-feira, 29 de outubro, a deliberação de um voto de pesar pelo falecimento de José Pinto de Oliveira, personalidade vimaranense que exerceu as funções de Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, entre abril de 1965 e novembro de 1966.

Antes, no início da década de 1960, José Pinto de Oliveira foi Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, concelho de onde era natural. Licenciado em Engenharia Mecânica, residiu várias décadas na freguesia de Ronfe, foi professor da Escola Industrial e Comercial de Guimarães, trabalhou em várias empresas, tendo sido o primeiro Diretor-Geral da Petróleo Mecânica Alfa, na freguesia de Brito.

Atualmente, José Pinto de Oliveira residia no centro da cidade e continuava a acompanhar a vida cívica de Guimarães. O ex-Autarca faleceu ontem, quarta-feira, 28 de outubro de 2015. As cerimónias fúnebres realizam-se esta quinta-feira de manhã, pelas 11:30 horas, na Igreja de Santos Passos, indo o corpo a sepultar no cemitério de Ronfe.

PARA QUANDO O ENCONTRO DAS CASAS REGIONAIS DO MINHO ESPALHADAS PELO MUNDO?

Calcula-se em cerca de duas dezenas o número de casas regionais do Minho existentes em todo o mundo, incluindo as que possuem apenas referência concelhia. Não obstante alguns contactos estabelecidos entre algumas dessas associações, não foi possível até ao momento reuni-las num grande encontro com vista a estabelecerem laços de cooperação entre si.

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Para além da Casa do Minho e das seis casas concelhias existentes em Lisboa referentes a Arcos de Valdevez, Valença, Ponte de Lima, Paredes de Coura, Ponte da Barca e Vila Nova de Cerveira, existem ainda casas regionais do Minho nomeadamente em França, Suíça, Alemanha, Brasil, Estados Unidos da América, Canadá e Venezuela. No Brasil existem pelo menos duas casas do Minho – no Rio de Janeiro e em São Paulo.

No que se refere às casas regionais de âmbito concelhio, destaca-se o concelho de Arcos de Valdevez com diversas representações nomeadamente em França, Estados Unidos e na Venezuela.

Para além das representações já existentes, existem ainda condições excelentes com vista ao aparecimento de novas casas regionais do Minho noutros países, como se verifica na Argentina em cuja capital se encontra uma comunidade minhota bastante unida e dinâmica, organizada sobretudo através de ranchos folclóricos.

São conhecidas as excelentes relações entre as associações regionalistas minhotas nos Estados Unidos da América e Canadá, estabelecendo constantes permutas para a atuação dos respetivos ranchos folclóricos. Também foi estreita a ligação outrora existente entre a Casa do Minho em Lisboa e a Casa do Minho no Rio de Janeiro. Porém, o associativismo regionalista minhoto tem vindo a registar novos desenvolvimentos, sobretudo com o aparecimento de várias casas concelhias, aliás à semelhança do que se verificou em Lisboa.

A promoção de um encontro de casas regionais do Minho permitiria uma maior entreajuda e partilha de informações, contribuindo para uma maior projeção do Minho a nível internacional. A colaboração entre todas as comunidades minhotas, em Portugal e no estrangeiro, poderia inclusive favorecer uma melhoria da representação do nosso folclore e a divulgação mútua, nomeadamente através do estabelecimento de eventuais permutas e outras formas de colaboração.

Também a este respeito, o Minho necessita de falar a uma só voz, superando os condicionalismos naturalmente resultantes da inexistência de uma entidade congregadora de todas as vontades da região. Mas, importa que, com o apoio nomeadamente das autarquias, os regionalistas minhotos saibam construir essa unidade em prol da nossa região.

O BLOGUE DO MINHO será sempre o elo de ligação entre o Minho e todos os minhotos espalhados pelo mundo!

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