Na próxima sexta-feira, dia 3 de julho, pelas 21h00 abre a Exposição de Individual de Pintura, de Rosa Maria Simões. Esta exposição integra o ciclo de exposições individuais de programação regular da Galeria de Exposições do Theatro Club da Póvoa de Lanhoso.
Rosa Maria Simões, natural de Coimbra (1956), é agora residente do concelho, na freguesia de Águas Santas. Iniciou-se na pintura apenas em idade adulta, ainda que o sonho venha desde a sua infância. O seu percurso profissional permitiu-lhe, aqui e ali, apurar a sensibilidade para as artes, mas foi em Roterdão (Holanda) que apostou verdadeiramente no desenvolvimento desta habilidade. Frequentou cursos de pintura e cerâmica o que lhe permitiu expor (e vender) um significativo número de obras naquele país. Os temas que aborda atestam versatilidade na pintura: paisagens, naturezas mortas de flores e frutos e (até) pinturas abstratas.
O seu trabalho ficará patente na Galeria de Exposições do Theatro Club, até 20 de julho.
VI Conferência dos 500 Anos do Foral Manuelino: Absolutismo e Liberalismo na base da construção do Município de Barcelos
A sexta conferência, que se realiza no âmbito das Comemorações dos 500 Anos do Foral Manuelino, terá lugar na próxima terça-feira, dia 7 de julho, às 21h30, na “Tenda das Tertúlias” no recinto da Feira do Livro, situada no Largo da Porta Nova. A Conferência intitulada “O Município de Barcelos entre o Absolutismo e o Liberalismo” será moderada pelo historiador Joel Cleto, e apresentada por Viriato Capela, conferencista, historiador e professor da Universidade do Minho.
Esta conferência irá abordar o tempo dos Forais Novos e Ordenações do Reino (Afonsinas e Manuelinas), assim como a passagem do Absolutismo régio ao Liberalismo, para daí analisar as transformações que se operaram na sociedade, mais precisamente na de Barcelos.
Nota Biográfica
José Viriato Eiras Capela nasceu em Terras de Bouro, a 1 março 1952. É Professor Catedrático do Departamento de História da Universidade do Minho e especialista em História Moderna e Contemporânea de Portugal e História das Instituições da Cultura e das Mentalidades, bem como de História do Municipalismo Português. Está envolvido na publicação sistemática das Memórias Paroquiais de 1758 para todo o país, com trabalhos publicados dos Distritos de Braga, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança, Porto, Viseu, Aveiro/Coimbra e Guarda. Está em tratamento o distrito de Lisboa e Setúbal.
É Presidente da Casa Museu de Monção – Unidade Cultural da Universidade do Minho -, desde 2002, e da Comissão Executiva do Júri do Prémio de História da Contemporânea Victor de Sá do Conselho Cultural da Universidade do Minho, desde 2003. É membro do CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» da Universidade do Minho, da Real Academia Galega, do Conselho Consultivo da Revista Lusitana Sacra do Conselho Científico da Comissão Portuguesa de História Militar e da Academia Portuguesa de História.
Foi Presidente do Conselho Cultural da Universidade do Minho (Outubro 2007 - Novembro 2009), Vice-Reitor da Universidade do Minho (2003 - 2006), Pró-Reitor da Universidade do Minho (2000) e Vice-Presidente do Conselho Académico da Universidade do Minho (1999).
Tem uma vasta obra publicada, sendo de destacar, para além das Memórias Paroquiais de 1758 de vários distritos, “O Heroico Patriotismo das Províncias do Norte”; “Os concelhos na Restauração de Portugal de 1808” (2008); “A Revolução do Minho de 1846. Os difíceis anos da implantação do Liberalismo” (1997); “Política de Corregedores”; “A atuação dos corregedores nos municípios minhotos no apogeu e crise do Antigo Regime (1750 - 1834)”, (1997), “O Minho e os seus municípios. Estudos económico - administrativos sobre o município português nos horizontes da reforma Liberal” (1995); e “Textos para o ensino de História de Portugal. Política, Administração, Economia e Finanças Públicas Portuguesas (1750-1820)”, (1993).
Música, teatro, cinema, literatura em destaque no cartaz de julho
O concelho de Caminha está a viver um “verão azul”. Em julho, no Valadares, Teatro Municipal de Caminha o cartaz também é “azul”, com momentos de grande qualidade. Da literatura à música, passando pelo teatro e pelo cinema, este espaço cultural vai também ser palco de eventos internacionais como é o caso do ABFTalks.
O “verão azul” no Valadares arranca no dia 4 de julho, com o lançamento de mais um livro “Valores e Prudência na Vida Social”, do escritor venadense Diamantino Bártolo. No dia 11, é palco de mais um evento internacional, o ABFTalks, que integra o programa do Artbeerfest. No dia 17, o teatro está em destaque com a apresentação da peça “Entre Frias Coisas”, dramatizado pelo Grupo de Teatro Gente Estranha, da Ancorensis. Depois do teatro segue-se a música com o concerto “The Weatherman” no dia 18 de julho, às 22 horas. O cartaz encerra a 29 de julho com o espetáculo cinema concerto “The Goat” com Buster Keaton e “High and Dizzy” com Harold Lloyd, a cargo da Locus Cinemae – Associação de Cinema de Caminha e Academia de Música Fernandes Fão.
Diamantino Bártolo apresenta mais uma obra no dia 4 de julho, pelas 17 horas
O concelho de Caminha está mais rico no que respeita à literatura. No dia 4 de julho, o escritor venadense, Diamantino Bártolo volta a estar na ribalta com o lançamento de mais um livro intitulado “Valores e Prudência na Vida Social”. A sessão de lançamento vai decorrer às 17 horas e conta com o apoio do Município de Caminha.
A apresentação do mais recente livro de Diamantino Bártolo está a cargo do Deputado da Assembleia da República, Jorge Fão e conta ainda com as intervenções da autora do prefácio do livro, Diana Dias e do presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves.
Este novo livro “integra um conjunto de reflexões que abordam diversos temas, em contextos diferenciados, da vida real em sociedade, na qual se desenvolvem princípios, valores, sentimentos e emoções, dando origem a ações, atitudes e comportamentos, mais ou menos assertivos, transparentes e frontais, e/ou com um elevado nível de sofisticação, hipocrisia e bajulação, com objetivos predeterminados, eventualmente, inconfessáveis”.
ArtBeerfest no palco do Valadares no dia 11 de julho
No dia 11 de julho, a partir das 11 horas, o Valadares vai acolher o ABFTalks, parte integrante do programa ArtBeerFest 2015. Trata-se de uma organização do OG&ASSOCIADOS, cujo promotor é a Câmara Municipal de Caminha.
O ABFTalks conta com a apresentação do regulamento de inscrição ArtBeerFest para a edição de 2016, o ABFPetitComité, ABFGo!!, a Valorização ABFChoice e a Atribuição “Cervejeiro do Porto e Norte”. Neste espaço ainda vão ser debatido os temas: Lúpulos - Novas variedades e cultivo sustentável; “Local goes global and global feels local”; “Showcase Fermentum – desenvolvimentos académicos”.
“Entre Frias Coisas” em cena no Valadares no dia 17 julho, pelas 21h30
O Grupo de Teatro Gente Estranha, da Ancorensis, vai apresentar em Caminha a peça de teatro “Entre Frias Coisas”. A sessão terá lugar no dia 17 de julho, pelas 21h30, no Valadares.
“Entre Frias Coisas” conta com a direção Artística de Sabahat Passos. Do elenco fazem parte Angelina Gonçalves, Filipe Fernandes, Larysa Kolyshkina, Lília Amorim, Maria Amorim, Manuela Lopes, Nuna Borges, João Terra e Ulisses Araújo.
Na sinopse lê-se: “houve tempos em que tudo o que tínhamos cabia numa mala. A alguns, até isso lhe tiraram. Sobrou a alma. A liberdade pode agora estar esquecida; para muitos outros, nunca foi vivida. Os cardumes do passado continuam, com movimentos perpétuos, mecânicos, estranhos. Dançando entre multidões, mas sós. No fim encontraremos a "nossa" mala sonhada e prometida, até lá, libertemo-nos dos fantasmas.”
No dia 18 de julho, sobe ao palco The Weatherman
Depois da literatura, do teatro, a música também vai chegar ao Valadares pela voz do The Weatherman. O concerto vai decorrer no dia 18, pelas 22 horas. O bilhete custa 5 euros e estão disponíveis nos Postos de Turismo de Caminha e de Vila Praia de Âncora.
The Weatherman é um cantautor que explora a música POP como um universo amplo e diversificado, refletindo nela a sua obsessão pelo poder intemporal das boas melodias. É de sublinhar que The Weatherman reivindica para si a herança da art-pop anglo-saxónica dos finais dos 60’s e inícios dos 70’s, do psicadelismo, do encanto e do desencanto hippie, da mística sensual da era espacial da Barbarella, do misticismo cósmico cujo paralelismo poderá ser encontrado nas palavras desenfreadas de poetas da “beat generation”, como Allen Ginsberg.
Sobre a sua música escreve-se: “são canções a correr por prados floridos, de corte clássico e de espírito elevado, com refrões certeiros, pinceladas psicadélicas, sinfonias folk e a beleza poética dos sintetizadores a colorir o sentido de plenitude das letras. Alexandre Monteiro continua a revelar-se um compositor ambicioso e um dos melhores a trabalhar a pop e os seus labirintos.”
Cinema concerto para assistir no dia 29, pelas 22 horas
A Locus Cinemae e a Academia de Música Fernandes Fão vão brindar os caminhenses com um espetáculo Cinema Concerto, onde se misturarão a magia da música e do cinema. Assim, o Valadares vai exibir “The Goat”, com Buster Keaton e “High and Dizzy”, com Harold Lloyd. O cinema concerto é da responsabilidade da Locus Cinemae – Associação de Cinema de Caminha em parceria com a Academia de Música Fernandes Fão e conta com o apoio do Município de Caminha.
O brasão da vila de Ponte de Lima tem vindo a aparecer como elemento decorativo no avental do traje domingueiro de lavradeira, exibido por alguns grupos folclóricos do concelho de Ponte de Lima, como se constituísse um elemento decorativo do traje tradicional da região.
É o caso que a foto documenta, captada pela objetiva do fotógrafo José Tiago Faria, por ocasião de uma recente atuação em Lisboa do Grupo Cultural e Recreativo Danças e Cantares de Ponte de Lima.
Sucede que os símbolos heráldicos da vila de Ponte de Lima foram aprovados em 1938, através da Portaria n.º 9:023/38 de 25 de Junho. Além de se tratar de um anacronismo, jamais participou na composição decorativa do traje, mormente do avental. Nem jamais as bordadeiras da nossa região cuja mestria foi tão bem exaltada pelo escritor Ramalho Ortigão pelos seus dotes artísticos na combinação de cores, fariam uma composição tão aberrante do ponto de vista estético.
Por conseguinte, a sua inclusão não respeita a autenticidade do traje e em nada dignifica o folclore e o concelho de Ponte de Lima que o referido grupo procura realçar desta forma.