Ponte de Lima: uma das mais antigas vilas (não a mais antiga vila) de Portugal
O foral de Ponte de Lima não é o mais antigo mas sim um dos mais antigos de Portugal. Antes de Ponte de Lima, mais de uma dezena de localidades portuguesas recebeu foral, se nos ativermos apenas aqueles que foram outorgados pelo poder central. A esses poderemos somar mais alguns, outorgados por outras entidades. Podemos conferir a respectiva lista:
FORAIS PORTUGUESES
Os primeiros forais relativos a território português foram outorgados ainda pelo rei de Leão e tiveram como destinatárias as povoações de S. João da Pesqueira, no Alto Douro, em data que se não conhece mas deverá situar-se entre 1055 e 1065, de Coimbra, em 1085 e 1093, e de Santarém, em 1095. Estes forais correspondem ao avanço da reconquista para sul e destinavam-se a criar um estatuto de reconhecimento oficial e de favor em relação aos habitantes destas povoações, para estimular a sua fixação no local, o seu interesse pela defesa colectiva e, por conseguinte, o seu empenho na consolidação da linha de fronteira e na luta contra os mouros.
Podemos afirmar que objectivos semelhantes estiveram presentes na elaboração dos forais de Tentúgal, em 1108, de Aguiar da Beira, entre 1102 e 1112, de Coimbra, Sátão e Soure, em 1111. Não esqueçamos que a fronteira sul do território não se manteve sempre a mesma, pois houve diversos avanços e recuos, correspondendo, na altura em que surgiu este conjunto de forais, mais ou menos, à linha do Mondego.
Por volta de 1096, pois não são datados, são redigidos os primeiros forais cujo aparecimento não estava ligado à defesa do território mas sim ao seu desenvolvimento. É o caso dos forais de Guimarães e de Constantim, que tiveram como função a de criar as melhores condições para a fixação de “burgueses”.
Os burgueses – comerciantes e mesteirais – eram então os protagonistas da onda de desenvolvimento que começara a alastrar pela Europa, desde a segunda metade do séc. X. Com efeito, grupos de emigrantes, especialmente francos e outros por eles influenciados, deslocaram-se para o ocidente, seguindo o mesmo caminho dos peregrinos de Santiago de Compostela e estabelecendo-se nas suas margens. Assim, é à volta desse caminho que mais se desenvolve a actividade mercantil e artesanal, se restaura a vida urbana e aparecem os novos municípios.
O espírito de iniciativa e de arrojo que os anima e a força que põem na defesa das melhores condições para o exercício da sua actividade traduz-se nos próprios vocábulos que nós herdámos dessa época: burgo, burguês, franco, franquia, franqueza…
Com a sua fixação aparecem novos núcleos urbanos, alguns totalmente novos, outros nos arrabaldes das antigas cidades episcopais, nas proximidades de uma fortaleza importante ou de um mosteiro, e sempre, de qualquer modo, em lugares adequados ao funcionamento de um mercado. Esse movimento, com o avanço da reconquista, alastra também para sul, através das principais vias de comunicação.
Os primeiros forais que nasceram deste movimento, em território português, foram os de Guimarães e de Constantim (povoação mais tarde suplantada por Vila Real), outorgados pelo Conde D. Henrique, logo no início do seu governo.
O foral de Guimarães, que de ambos deve ter sido o primeiro, tinha como objectivo fomentar o desenvolvimento de um burgo, que já então se teria instalado nesta localidade. Dirige-se aos homens que vieram povoar Guimarães e aos que aí quiserem vir a habitar até ao fim dos tempos e designa-os como burgueses. O foral de Constantim, como sucederia posteriormente com outros, tomou por modelo o foral de Guimarães.
Nem todas as povoações então criadas e onde se fixaram burgueses se incluem na categoria de burgos. Em algumas continuavam a ter grande importância, embora sem carácter exclusivo ou predominante, outras actividades, especialmente as agrárias. As povoações com essas características chamam-se póvoas. Entre elas conta-se Ponte de Lima, cujo foral foi outorgado por D. Teresa em 1125.
Antes do foral de Ponte de Lima já tinha sido outorgado o de Viseu, em 1123, para não falar no do Porto (concedido pelo respectivo bispo, também em 1123) e no de Sernancelhe, de 1124.
Feitas estas considerações, observemos que, por mais bairristas que sejamos, não é correcto afirmar que o foral de Ponte de Lima é o mais antigo e nem sequer que Ponte de Lima é a mais antiga vila de Portugal. Se olharmos apenas às povoações que neste ano de 2012 se incluem na categoria das vilas, com fundação anterior à de Ponte de Lima, encontramos as seguintes, com a respectiva data de fundação ou de outorga do foral (pode clicar para ver o respectivo documento):
[1055-1065] – S. João da Pesqueira
1102.10 –Santa Comba Dão
1108(?) –Tentúgal
1111.05.09 –Sátão
1111.06 – Soure
1112.05 – Montemor‑o‑Velho
1114.12.25 –Arganil
1124.10.26 – Sernancelhe
1125.03.04 – Ponte de Lima
Outro problema que por vezes se levanta é o da antiguidade da feira. No foral de Ponte de Lima faz-se alusão à protecção que é dispensada aos que a ela vierem, o que faz com que a feira de Ponte de Lima seja a que tem mais antiga referência nos documentos. Mas isso não significa que fosse a mais antiga feira existente no território. Anteriores à de Ponte de Lima, ainda que não referidas nos documentos, outras deveriam existir, especialmente nas cidades que, embora decrépitas, conseguiriam resistir ao declínio da primeira metade da Idade Média. Realizar-se-iam feiras certamente em Coimbra, Santarém, Guimarães, Constantim, Viseu e noutras localidades, cujos forais são anteriores ao de Ponte de Lima.
Mas a verdade não pode retirar nenhuma coroa de glória a Ponte de Lima, que continua a ser não só uma das mais belas terras portuguesas, mas também uma das mais antigas povoações, e com uma feira, cuja importância, no decorrer dos tempos, ultrapassou e muito os limites do concelho. A sua história é também uma das mais ricas entre as várias cidades e vilas portuguesas.
Ponte de Lima nasceu do cruzamento entre a imprescindível via de comunicação que ligava o norte ao sul da península, nesta faixa ocidental, e o bucólico e lendário rio Lima. Era um local de paragem e de prestação de serviços aos que viajavam. Mas tornou-se também um ponto fulcral para a consolidação da independência, porque era a principal passagem da fronteira, em relação à Galiza, no tempo de D. Teresa. Só mais tarde, no tempo de D. Afonso II e sobretudo com D. Afonso III, a fronteira se consolidará definitivamente no rio Minho. Ponte de Lima continuará no entanto, até aos finais do século XV, a ser a mais importante povoação e muitas vezes o centro do extremo noroeste de Portugal. Depois de vários séculos de apagamento, caminha actualmente no sentido de recuperar uma boa parte da importância perdida.
“Casas Além da Ponte nº 9 e 24” nova oferta de alojamento em Ponte de Lima
A Câmara Municipal de Ponte de Lima aprovou por maioria, em reunião realizada no dia 28 de outubro, a adjudicação de arrendamento dos “Empreendimentos Turísticos e estabelecimentos de Alojamento Local de Ponte de Lima”.
O projeto “Empreendimentos Turísticos e estabelecimentos de Alojamento Local de Ponte de Lima” inclui um conjunto diversificado de unidades de alojamento turístico, como a Casa de Abrigo da Madalena; Albergue da Vacariça e Casa de Abrigo de S. Mamede em Refoios, bem como as casas nºs 9 e 24 de Além da Ponte, no Largo da Alegria em Arcozelo, recentemente recuperadas pelos Município, formando duas unidades hoteleiras independentes mas de gestão conjunta.
A recuperação destes edifícios enquadra-se na estratégia de requalificação urbana e de valorização ambiental arquitetada para o Largo da Alegria, criando um local de alojamento inserido na essência histórica daquele lugar, promovendo um conceito inovador de alojamento turístico.
Da autoria do Arquiteto Carvalho Araújo, a intervenção salvaguardou o aspeto, forma e materiais exteriores, adaptando para uso turístico e comercial, com a capacidade de sete quartos em cada unidade e respetivas áreas inerentes a um Hotel.
A par da revitalização do imóvel, a concretização deste projeto, pretende incentivar a dinamização urbana do Largo da Alegria, e ao mesmo tempo desenvolver uma nova oferta hoteleira em Ponte de Lima.
A associação D'arte tem oficinas criativas à vossa espera! Adultos, tragam as crianças a Vila Verde para um contacto com o mundo das artes e aproveitem para aprofundar para colocar também a mão na 'massa'.
Estão abertas as inscrições para as aulas de oficina de artes para crianças bem como às aulas de artes plásticas para adultos.
A Casa da Juventude de Esposende propõe, para o próximo mês de Novembro, um conjunto variado de atividades, dirigidas não só ao público jovem, mas à população em geral.
Entre os dias 1 e 15 de Novembro, estará patente uma exposição de fotografia denominada "Freestyle Spirit”, da autoria de Susana Luzir, considerada "a fotógrafa de espírito livre". A mostra retrata o potencial de artistas/atletas que existem na rua, muitos deles desconhecidos, dando a conhecer uma forma diferente de ver o mundo da rua, muitas vezes conotado como negativo. As imagens transmitem mensagens de energia, dinâmica, de esperança, de vida e são caraterizadas pela expressividade, pelas suas cores e impacto. A mostra poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h30, e ao sábado, das 9h00 às 18h00.
No âmbito das “Oficinas na Casa…”, a Casa da Juventude vai promover, no dia 11 de Novembro, às 15h00, uma oficina de expressão plástica em torno da lenda de S. Martinho. Esta atividade destina-se a crianças e jovens com idades entre os 8 e 14 anos e pretende dar a conhecer a lenda de S. Martinho, valorizando a importância do património cultural oral e explorando a origem desta tradição popular. No final, uma breve apresentação da história com os trabalhos realizados durante a oficina. A participação na oficina é gratuita e limitada a 12 participantes.
No dia 15 de Novembro, às 15h00, terá lugar um workshop de música eletroacústica, denominado “Conhecer os Sons”, orientado por Diogo Lopes, responsável pelo projeto “Organon Contemporaneous”. Os participantes terão oportunidade de experimentar técnicas de processamento de som com a utilização do computador e de ficar a conhecer as possibilidades que as técnicas de eletroacústica podem oferecer. Com uma duração de três horas, esta ação de formação está aberta à participação de todos os interessados, é limitada a 10 participantes, sendo que a inscrição é gratuita.
Um workshop de introdução à cosmética natural é a proposta da Casa da Juventude para o dia 23 de Novembro, às 14h30, dirigida a jovens dos 16 aos 30 anos. Orientada por Irene Morais, esta ação de formação propiciará aos participantes o prazer de elaborar e aplicar os seus próprios produtos a partir de ingredientes naturais e procedimentos simples. O workshop é limitado a 12 participantes e as inscrições são feitas atempadamente na Casa da Juventude.
Vai ter lugar ainda um um workshop de iniciação à fotografia, no dia 30 de Novembro, às 10h00, orientado pela fotógrafa Susana Luzir. Dar a conhecer a fotografia enquanto forma diferente de interpretar a realidade é o objetivo desta ação, que abordará questões como o funcionamento da velocidade, a abertura, o Isso e a importância da luz, entre muitos outros aspetos. O workshop terá a duração de seis horas, está aberto à participação de todos os interessados e é limitado a 25 inscritos, sendo que o único requisito é possuir uma máquina fotográfica.
Com o intuito de dinamizar os tempos livres dos jovens do concelho, a Casa da Juventude dá continuidade ao Torneio FIFA 2013. Mensalmente é apurado um vencedor, que irá participar na grande finalíssima, a realizar em Junho de 2014. A participação neste torneio é gratuita e limitada a 20 participantes, devendo os jovens interessados fazer a sua inscrição até ao dia 12 de Novembro. As sessões decorrerão nos dias 13, 20 e 27 de Novembro, a partir das 14h30.
Para mais informações, os interessados deverão contactar a Casa da Juventude, através do telefone 253 960 162 ou do e-mail casa.juventude@cm-esposende.pt.
Entre os dias 1 e 15 de Novembro, estará patente uma exposição de fotografia denominada "Freestyle Spirit”, da autoria de Susana Luzir, considerada "a fotógrafa de espírito livre". A mostra retrata o potencial de artistas/atletas que existem na rua, muitos deles desconhecidos, dando a conhecer uma forma diferente de ver o mundo da rua, muitas vezes conotado como negativo. As imagens transmitem mensagens de energia, dinâmica, de esperança, de vida e são caraterizadas pela expressividade, pelas suas cores e impacto. A mostra poderá ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h30, e ao sábado, das 9h00 às 18h00.
No âmbito das “Oficinas na Casa…”, a Casa da Juventude vai promover, no dia 11 de Novembro, às 15h00, uma oficina de expressão plástica em torno da lenda de S. Martinho. Esta atividade destina-se a crianças e jovens com idades entre os 8 e 14 anos e pretende dar a conhecer a lenda de S. Martinho, valorizando a importância do património cultural oral e explorando a origem desta tradição popular. No final, uma breve apresentação da história com os trabalhos realizados durante a oficina. A participação na oficina é gratuita e limitada a 12 participantes.
No dia 15 de Novembro, às 15h00, terá lugar um workshop de música eletroacústica, denominado “Conhecer os Sons”, orientado por Diogo Lopes, responsável pelo projeto “Organon Contemporaneous”. Os participantes terão oportunidade de experimentar técnicas de processamento de som com a utilização do computador e de ficar a conhecer as possibilidades que as técnicas de eletroacústica podem oferecer. Com uma duração de três horas, esta ação de formação está aberta à participação de todos os interessados, é limitada a 10 participantes, sendo que a inscrição é gratuita.
Um workshop de introdução à cosmética natural é a proposta da Casa da Juventude para o dia 23 de Novembro, às 14h30, dirigida a jovens dos 16 aos 30 anos. Orientada por Irene Morais, esta ação de formação propiciará aos participantes o prazer de elaborar e aplicar os seus próprios produtos a partir de ingredientes naturais e procedimentos simples. O workshop é limitado a 12 participantes e as inscrições são feitas atempadamente na Casa da Juventude.
Vai ter lugar ainda um um workshop de iniciação à fotografia, no dia 30 de Novembro, às 10h00, orientado pela fotógrafa Susana Luzir. Dar a conhecer a fotografia enquanto forma diferente de interpretar a realidade é o objetivo desta ação, que abordará questões como o funcionamento da velocidade, a abertura, o Isso e a importância da luz, entre muitos outros aspetos. O workshop terá a duração de seis horas, está aberto à participação de todos os interessados e é limitado a 25 inscritos, sendo que o único requisito é possuir uma máquina fotográfica.
Com o intuito de dinamizar os tempos livres dos jovens do concelho, a Casa da Juventude dá continuidade ao Torneio FIFA 2013. Mensalmente é apurado um vencedor, que irá participar na grande finalíssima, a realizar em Junho de 2014. A participação neste torneio é gratuita e limitada a 20 participantes, devendo os jovens interessados fazer a sua inscrição até ao dia 12 de Novembro. As sessões decorrerão nos dias 13, 20 e 27 de Novembro, a partir das 14h30.
Para mais informações, os interessados deverão contactar a Casa da Juventude, através do telefone 253 960 162 ou do e-mail casa.juventude@cm-esposende.pt.
Carrinha da Igualdade em Vizela dia 14 de novembro
A Federação Nacional de Associações Juvenis Locais (FNAJ), em colaboração com a Câmara Municipal de Vizela, promove no dia 14 de Novembro de 2013, a dinamização da iniciativa “Carrinha da Igualdade”, medida integrada no projeto “Abrindo Caminho para a Igualdade”, financiado pelo POPH/QREN (Eixo 7 – Igualdade de Género, 7.3 – Região do Norte).
Este projeto aposta numa componente local de divulgação feita através da dinamização de uma carrinha-exposição, trabalhando com jovens na sensibilização e empoderamento para a igualdade e não discriminação, promovendo a desconstrução de estereótipos de género, realçando os valores da cidadania e de uma cultura de paz e não-violência, bem como o combate de todas as formas de violência de género, incluindo o tráfico de seres humanos.
Esta carrinha, aberta à visita de pessoas de todas idades, inclui uma exposição, três computadores, um plasma e diverso material na área da diversidade e contra a discriminação, nomeadamente nas seguintes áreas: género, orientação sexual, origem étnica, origem racial, deficiência, idade e religião ou crença.
A Carrinha estará instalada na Praça do Município de Vizela, entre as 10:00h e as 17:00h.
A Câmara Municipal de Beja tem agora como presidente, um vianense. Há mais de três décadas a presidir à Câmara Municipal de Serpa, João Rocha foi eleito nas últimas eleições autárquicas para a presidência da autarquia de Beja.
João Manuel Rocha da Silva nasceu em Perre, Viana do Castelo, no dia 6 de Novembro de 1950. É engenheiro mecânico e professor efetivo na Escola secundária de Serpa.
Em 1979 foi eleito Presidente da Câmara Municipal de Serpa, e sucessivamente reeleito, nas listas da CDU, até às últimas eleições autárquicas nas quais se candidatou à Câmara Municipal de Beja.
João Rocha é reconhecido por ter instaurado as infraestruturas básicas que lançaram Serpa no desenvolvimento. Uma das suas grandes apostas é a dinamização cultural. Em 2007 Serpa foi um dos cinco municípios portugueses a participar no Primeiro Encontro da Rede internacional de Municípios pela Cultura, realizado no Brasil.
Foi Presidente do Conselho de Administração da Associação de Municípios do Distrito de Beja, do CCRA (Comissão de Coordenação da Região Alentejo), do MARD/Movimento Alentejo pela Regionalização, Vogal do Conselho Directivo do CEFA (Fundação para os Estudos e Formação Autárquica), membro do Conselho Directivo da ANMP (Associação Nacional de Municípios Portugueses), Presidente da Assembleia Geral da EDAB/ Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, do Movimento BAAL 21 (em defesa do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral) e da enREDE – Rede Internacional de Municípios pela Cultura. É sócio fundador da Confraria do Cante Alentejano.
Campeonato Concelhio de Futebol Infantil 2013/2014 do Município de Esposende arranca domingo em Fão
Arranca no próximo domingo, dia 3 de Novembro, no Centro Desportivo de Fão, a época 2013/2014 do Campeonato Concelhio de Futebol Infantil, uma competição organizada conjuntamente pela Câmara Municipal de Esposende e empresa municipal Esposende 2000.
Nesta época, o Campeonato vai contar com a participação de 38 equipas, de nove associações desportivas do concelho, sendo disputado nos escalões de Petizes (5 e 6 anos), Traquinas (7 e 8 anos), Benjamins (9 e 10 anos) e Infantis (11 e 12 anos), num total aproximado de 750 Atletas. Os jogos decorrerão quinzenalmente, até Junho de 2014, em sistema de jornadas concentradas, em vários recintos desportivos do concelho. Os jogos da 1.ª jornada iniciam-se às 9h30 e decorrerão até às 18h30.
A Câmara Municipal, para além de toda a organização logística de uma iniciativa de fácil acesso e sem custos para os clubes e associações participantes, apoia ainda no fornecimento de equipamentos, bolas e outro material de treino, bem como na organização das jornadas concentradas e fornecimentos de lanches às crianças e jovens praticantes.
À semelhança das edições anteriores, a arbitragem será assegurada por jovens do concelho, com idades compreendidas entre os 15 e 17 anos que, paralelamente, iniciam a sua formação ao nível da arbitragem.
Esta competição insere-se no Plano Estratégico de Desenvolvimento Desportivo (PEDDE) do Município de Esposende e visa promover a prática desportiva das crianças e jovens do concelho, promovendo, simultaneamente, uma proximidade entre os pais e as associações desportivas.
Ao longo dos últimos anos, o Campeonato Concelho de Futebol Infantil tem contribuído para um significativo aumento do número de praticantes nos escalões mais baixos de formação.
Com o intuito de promover uma maior aproximação entre os pais e as associações desportivas, a Autarquia irá organizar, no dia 16 de Março de 2014, um Torneio de Pais, direcionado exclusivamente para os pais que têm crianças a participar no Campeonato Concelhio.
Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo eleito Presidente da Comunidade Intermunicipal do Minho Lima. Câmara Municipal de Ponte de Lima mantém a Vice-Presidência
A Câmara Municipal de Ponte de Lima, representada pelo Presidente, Victor Mendes, tomou posse, dia 29 de outubro, como Vice-Presidente do Conselho Executivo da Comunidade Intermunicipal do Minho Lima (CIM Alto Minho).
A cerimónia de tomada de posse do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Minho Lima e a eleição do respetivo Presidente e dois Vice-Presidentes, de entre os dez Presidentes dos Municípios constituintes da CIM Alto Minho, decorreu na Villa Moraes em Ponte de Lima.
Após o ato de instalação, procedeu-se à eleição, por escrutínio secreto, do Presidente e dos Vice-Presidentes do Conselho Intermunicipal. Por unanimidade, foi aprovada a única lista apresentada a sufrágio, de composição pluripartidária, refletindo a harmonia política ao nível regional.
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, foi eleito Presidente do Conselho Intermunicipal da CIM Alto Minho, tendo como Vice-Presidentes, o Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Victor Mendes, reeleito no cargo e o Presidente da Câmara Municipal de Valença, Jorge Mendes.
O Conselho Intermunicipal da CIM é o órgão de direção da Comunidade e é constituído pelos dez presidentes das câmaras municipais de cada um dos municípios integrantes, os quais elegem, entre si, um presidente e dois vice-presidentes.
Até ao final do ano, as Assembleias Municipais dos Municípios que integram a Comunidade elegem os seus representantes na Assembleia Intermunicipal da CIM Alto Minho.
O Conselho tem, pelo menos, uma reunião ordinária mensal.
A próxima temporada lírica no Teatro Nacional de São Carlos vai incluir a representação da ópera cómica do compositor italiano Gaetano Donizetti “La fille du régiment”, contado com a participação da soprano bracarense Cristiana Oliveira no papel de Maria. Uma oportunidade a não perder para os apreciadores de ópera e também para aqueles que quererão apreciar e aplaudir o desempenho de Cristiana Oliveira.
A ópera cómica do compositor italiano Gaetano Donizetti La fille du régiment foi apresentada no Teatro Nacional de São Carlos em 1989. Volta agora à cena, nos dias 4, 6, 8 e 10 de novembro, numa nova produção do TNSC, com encenação de Mário Redondo e direção musical de Rui Pinheiro.
La fille du régiment retrata a história de Marie, que após ter sido abandonada em criança foi adotada pelo 21.º regimento das hostes napoleónicas. Tonio apaixona-se pela jovem Marie e tudo faz para que, aos olhos do «pai», o Sargento Sulpice, se mostre digno de casar com ela. Uma velha marquesa, em conversa com Sulpice, descobre que Marie é a sua sobrinha desaparecida. Acolhe-a e dá-lhe a educação que até à data Marie não tinha tido, de modo a casá-la com um duque. Marie é infeliz numa vida tão distante daquela que havia tido junto do exército. Tonio implora-lhe que abandone tudo e parta com ele. A marquesa, perante a situação, confessa que Marie é sua filha e permite que esta se case com o fiel Tonio.
LA FILLE DU RÉGIMENT (Gaetano Donizetti)
4, 6, 8 de novembro às 20h
10 de novembro às 16h
Marie Cristiana Oliveira
Tonio Alessandro Luciano
Sulpice Luís Rodrigues
Marquesa de Berkenfield Patrícia Quinta
Hortensius João Oliveira
Duquesa de Krakenthorp Paula Fonseca
Notário Philippe Leroux
direção musical Rui Pinheiro
encenação Mário Redondo
cenografia Luís Santos
figurinos Maria Gonzaga
desenho de luz Paulo Sabino
Coro do Teatro Nacional de São Carlos / maestro titular Giovanni Andreoli
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Cristiana Oliveira é natural de Braga, cidade onde iniciou os seus estudos musicais de piano e violino. E resto, a cidade de Braga tem vindo a adquiri notoriedade como berço dos melhores sopranos portugueses, de entre os quais salientamos também o nome de Elizabete Matos.
De acordo com a sua biografia oficial que se transcreve, Cristiana Oliveira é licenciada em Canto pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, nas classes dos Professores Oliveira Lopes e Margarida Reis.
Frequentou vários cursos de aperfeiçoamento e masterclasses com Ana Paula Matos, Patricia MacMahon, Enza Ferrari, Paulo Ferreira, Marc Tardue, Mme Dechorgnat no Conservatório Internacional de Paris, Gabriella Morigi em Bolonha e Palmira Troufa com quem estuda regularmente.
Em 2010 foi aceite no curso intensivo do Estúdio de Ópera de Nova Iorque onde interpretou o papel de Yaroslavna na ópera "Prince Igor", de Borodin.
Em 2011 obteve uma Menção Honrosa no Concurso Nacional de Canto Luísa Todi.
Apresentou-se em vários recitais de Lieder e Oratória em Portugal, Espanha, Itália e Estados Unidos da América.
Na ópera interpretou Dido em "Dido e Aeneas", de Purcell, Gretel em "Hansel e Gretel", de Humperdink nos Teatros de Tomar e Ourém e Helena Sá e Costa e recentemente Ivette em "La Rondine", de Puccini e Nita na Zarzuela "Los Gavilanes", no Teatro Nacional de São Carlos.
No ano passado fez a sua estreia no papel de Violetta Valery de "La Traviata" de Verdi no Atelier de l'Opera, Centro de Alto Aperfeiçoamento Operático de Barcelona e no Festival de música de Sant Pere Sallavinera com aclamadas críticas.
Em 2012 obteve o 1º Prémio no Concurso Internacional de Interpretação do Estoril.
Em 2013 ganhou o prémio especial "Concerto a Milano" no Concurso Internacional de Canto Maria Malibran em Milão.
Do seu repertório fazem parte as grandes heroínas para soprano lírico/spinto de coloratura.
Esposende leva a efeito durante o mês de Novembro mais uma edição do "Sabores de Campo 2013, Gastronomia de Novembro".
Assim, durante o mês de Novembro, os sabores do campo vão ser servidos à mesa de 22 restaurantes do concelho, acompanhados dos vinhos verdes dos produtores locais e doçaria de seis pastelarias. Dos restaurantes aderentes, nove participam no Concurso Gastronómico do evento.
Paralelamente à componente gastronómica, o evento “Sabores do Campo” inclui um programa de animação.
A Câmara Municipal de Fafe promove uma sessão evocativa dos 500 anos da outorga do Foral ao concelho de Monte Longo, por El-Rei D. Manuel I, que acontece na Biblioteca Municipal de Fafe, na próxima terça-feira, 5 de novembro, a partir das 21h30.
O Foral manuelino foi concedido em 5 de novembro de 1513 ao município de Monte Longo, que passou a designar-se Fafe nas reformas liberais do século XIX.
Na oportunidade, José Carlos Pereira Gonçalves, docente da Escola EB2,3 Professor Carlos Teixeira, profere uma conferência sobre a atribuição do Foral no âmbito do Concelho Medieval de Monte Longo.
Natural de Cepães, Fafe (1958), José Carlos Gonçalves é licenciado em ensino: variante de Português – História e Estudos Sociais, no Instituto Superior Politécnico de Viseu e em Gestão e Administração Escolar pelo Instituto de Estudos Superiores de Fafe. Em 2002 concluiu o Mestrado em História e Cultura Medievais, na Universidade do Minho, com a dissertação intitulada “O Concelho Medieval de Monte Longo e o seu Foral”, editado pelo Município no mesmo ano.
Como o autor sublinha, no seu estudo, o Foral Manuelino de Monte Longo não instituiu o concelho, não foi o seu documento fundador, como aconteceu noutros lugares e em outras épocas, com documentos similares. Tudo porque o município já existia, de facto, com os seus corpos administrativos instalados e a sua organização específica. O Foral reconheceu-lhe, de direito, um estatuto e uma categoria que já merecia, pelo seu passado que radicava em tempos imemoriais.
No caso concreto, o Foral Manuelino regulamenta as instituições, indica a lista de magistrados do concelho, estipula as normas referentes à administração da justiça, as multas a aplicar aos crimes mais comuns na época, fornece regras para a utilização dos terrenos comunitários, estabelece impostos, garante a liberdade dos povoadores e assegura a paz.
No documento, ressaltam temas ligados à justiça, à organização administrativa e à sociedade coeva, sem perder de vista que o mesmo se enquadra numa política centralizadora do poder real, que procurava assegurar uma maior rentabilidade dos direitos reais na área dos municípios, mas também apertar mais fortemente os laços que uniam os concelhos ao próprio rei.
No final da Idade Média e por altura da atribuição do Foral, Monte Longo era um pequeno concelho de base rural, agrícola, pecuária e artesanal, constituído pelas freguesias de Santa Eulália Antiga (que foi sempre sede do concelho), S. Martinho de Armil, Santa Maria de Antime, Santa Maria de S. Gens, S. Martinho de Quinchães, Burgueiros e Casadela (hoje lugar de Quinchães), Santa Comba, S. Martinho de Medelo, S. Tomé de Estorãos, Santa Eulália de Revelhe, S. João de Cortegaça (hoje lugar de Revelhe), S. Estêvão de Vinhós, Santa Maria de Ribeiros e pela freguesia de Lagoa (hoje lugar das freguesias de Aboim e Várzea Cova), além dos coutos de Pedraído e de Moreira do Rei e da honra de Cepães.
Foi este, com uma ou outra alteração, «o núcleo duro» de Monte Longo durante muitos e longos anos, até cerca de meados do século XIX, quando se funda o município de Fafe, “construído” pelos “brasileiros de torna-viagem”.
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Vila Verde, o projeto +GIRO E5G e a equipa de coordenação da Zona Norte e Centro do Programa Escolhas estão a dinamizar, durante o ano 2013, iniciativas intituladas "Tertúlias da CPCJ de Vila Verde" e "Ciclo de Debates – conversas com ideias".
Com estas atividades pretende-se, através de conversas muito informais, promover a reflexão e a troca de ideias/experiências sobre temas que se enquadram no âmbito de intervenção da CPCJ, do Programa Escolhas, em geral, e dos projetos locais, em particular - Projeto +GIRO E5G.
Da união de sinergias, surge o segundo Debate/tertúlia que se realiza já no próximo dia 31 de Outubro, entre as 17:00h e as 19:00h, na Biblioteca Municipal de Vila Verde. Neste dia o tema a explorar será "Conversas de Senso Comum: os ciganos"
A conversa será orientada pela Dra. Maria José Casa-Nova e contará com momentos de partilha de práticas inovadoras que têm sido implementadas junto da comunidade cigana - Dr. João Freire (Agrupamento de Escola D. Sancho I). Assim, deixamos o convite para participarem neste segundo debate/conversa, sendo certo que a vossa participação iria enriquecer o debate e a reflexão.
Para procederem à vossa inscrição deverão remeter email para giro.e5g@gmail.com até dia 29 de Outubro.
Gastronomia e rota do vinho entre os dias 8 e 9 de novembro
A Câmara Municipal de Barcelos volta a dar destaque à gastronomia tradicional com uma nova edição do fim-de-semana do Arroz Pica no Chão, que decorre entre os dias 8 e 10 de novembro em 21 restaurantes do concelho.
Esta iniciativa, que vai já na sua quarta edição, integra-se num conjunto de atividades de promoção das qualidades turísticas da gastronomia local, potenciadas pela figura do galo e pelo universo cultural que se construiu à sua volta no concelho de Barcelos. À semelhança do Concurso Galo Assado e de outras iniciativas na área da gastronomia, promovidas pelo Município, pretende-se associar o galo e a produção do artesanato barcelense a outras áreas de relevância cultural e do património imaterial, como é a gastronomia, criando produtos turísticos integradores das tradições locais e regionais e das mais-valias turísticas do concelho. Pretende-se, ainda, dinamizar o setor da restauração e da economia local.
Aderiram a esta iniciativa os seguintes restaurantes: A Barca, Bagoeira, Belo Horizonte, Bom Gosto, Casa dos Arcos, Casa Lourenço, Chuva, Cozinha Regional de Barcelos, Dom António, Dom Carlos, Furna, Galliano, Galo Novo, Manjar das Estrelas, Muralha, Os Mouros, Pedra Furada, Pérola da Avenida, Solar Real, Taberna O Manhoso e Vera Cruz.
Paralelamente ao Fim de Semana do Arroz Pica Chão, vai realizar-se no sábado, dia 9, a partira das 14h00, a Comemoração do Dia Europeu do Enoturismo com mais uma Rota do Vinho e da Vinha, que consiste numa visita a duas quintas produtoras de vinho verde: a Quinta de Balão, em Moure, e a Quinta de Paços, em Rio Côvo Santa Eulália.
A realização desta rota tem como objetivos a promoção e o conhecimento dos vinhos produzidos em Barcelos, através da realização visitas técnicas e provas dos vinhos produzidos nestas duas unidades locais.
A participação na Rota está limitada a 50 inscrições, que podem ser feitas através de turismo@cm-barcelos.pt ou pelo telefone 253 811 882 até 7 de novembro.