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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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ÍRIS PROMOVE PROJETO NA ÁREA DA MUSEOLOGIA INCLUSIVA

Teve início esta semana o projecto “Entre, pare e toque”, promovido pela Íris Inclusiva em parceria com o Município de Viana do Castelo e o Município de Ponte de Lima e cofinanciamento do Programa de Financiamento a Projectos pelo INR, I. P. e da Fundação Caixa Agrícola.

O projecto, que decorrerá até finais de Dezembro, pretende contribuir para tornar alguns espaços museológicos do território mais acessíveis aos visitantes cegos e com baixa visão e fomentar a participação deste público, numa perspectiva de plena fruição cultural.

A primeira acção está já agendada para o dia 21 de Setembro, no Museu de Artes Decorativas, sendo de salientar que o projecto envolverá também o Museu do Traje, a Casa dos Nichos, o Museu dos Terceiros e o Museu do Brinquedo Português.

MUNICÍPIO DE CAMINHA PROPORCIONA UM DIA DIFERENTE A MAIS DE MIL PENSIONISTAS DO CONCELHO

Mais de mil pensionistas participaram num passeio/convívio recheado de animação

Mais de mil pessoas participaram ontem, dia 3, na XVIII edição do Passeio/Convívio dos pensionistas do concelho de Caminha, promovido pelo Município. Esta é uma iniciativa que pretende proporcionar à população sénior um dia diferente, recheado de animação.

Passeio de Pensionistas (11)

O dia começou cedo para os mais de mil pensionistas inscritos no passeio. Das várias freguesias do concelho, rumaram ao Templo do Sagrado Coração de Jesus, em Santa Luzia, Viana do Castelo, para assistirem à Eucaristia.

O almoço e o baile seguiram-se na Quinta da Malafaia, em Esposende. Uma tarde de animação, em que os pensionistas puderam dançar, cantar e até integrar a marcha popular da quinta, ao lado dos tradicionais cabeçudos.

Passeio de Pensionistas (17)

O Convívio contou com a presença da Presidente da Câmara Municipal de Caminha, do vice-presidente, Flamiano Martins, e do vereador com o pelouro da Ação Social, Paulo Pereira. “Esta é uma intervenção emocionada, de quem se despede, mas que estará cá sempre para vos apoiar”, referiu Júlia Paula Costa.

A presidente agradeceu a todos os que a acompanharam ao longo destes anos de mandato, nomeadamente vereadores, presidentes das Juntas de Freguesia, as associações e coletividades do concelho e os funcionários municipais. Ficou a promessa de “continuar a servir o concelho”.

Júlia Paula Costa não deixou de relembrar os bombeiros e todas as pessoas que se encontravam a combater o incêndio, que lavrou em várias freguesias do concelho. 

A par de toda a animação, os funcionários do Município prepararam ainda uma surpresa para os pensionistas: uma peça de teatro que arrancou muitas gargalhadas aos presentes. A tarde terminou com a habitual largada de balões.

Passeio de Pensionistas (45)

JOÃO ALPUIM BOTELHO DEIXA O CARGO DE DIRETOR DO MUSEU DO TRAJE DE VIANA DO CASTELO

O Dr. João Alpuim Botelho, que deixou no início do ano o cargo de Chefe da Divisão de Museus da Câmara Municipal de Viana do Castelo, vai agora exercer funções na Câmara Municipal de Lisboa integrando a equipa que estuda a reorganização dos museus municipais. Pelo interesse que apresenta e com a devida autorização, publicamos a mensagem que nos endereçou na qual explica as razões da sua saída. 

Foto: https://www.facebook.com/pages/Congresso-Internacional-de-Moda-e-Design/359530547392490?id=359530547392490&sk=photos_stream

Caros amigos:

Uma vez que será difícil falar com todos pessoalmente, venho assim informar que a partir do final de Agosto deixarei a Câmara de Viana e passarei trabalhar na Câmara de Lisboa.

Como saberão, no início do ano o organigrama da CMVC sofreu grandes alterações com substituição de algumas chefias, entre as quais a dos Museus.

Desde essa altura houve uma alteração drástica no rumo que estava a ser seguido nos dois museus (do Traje e de Artes Decorativas) e foi penoso assistir, ao longo destes oito meses, ao abandono de dinâmicas e projectos desenvolvidos lenta mas solidamente que tornaram os museus instituições participantes na vida económica e social e cultural vianense e os afirmaram como parceiros válidos no panorama da museologia nacional.

Esse trabalho foi desenvolvido com base no estudo, pesquisa e divulgação da identidade vianense, afastando-se de visões folclorísticas estéreis e sem rigor científico, e não esqueceu o importante papel que os Museus podem ter na vida económica e no turismo, através da chamada de atenção para o aproveitamento dos recursos endógenos e da construção de uma imagem criativa, dinâmica e contemporânea de Viana.

A incompreensão pelos rumos que agora se trilham e a tristeza por assistir ao abandonar e desperdiçar de tanto trabalho feito resultaram numa enorme falta de motivação, o que originou o meu pedido de transferência.

Deixo Viana agradecido pelo pelos anos de trabalho que me proporcionou, que abracei com entusiasmo e motivação, e com a esperança de ter pago alguma desta minha dívida de gratidão com o trabalho feito.

Durante o tempo em que estive em Viana e principalmente no período em que tive responsabilidades de dirigente orgulho-me de ter trabalhado com uma equipa reduzida mas motivada, e de termos – entre muitas outras coisas - conseguido fazer:

- Desenvolver a candidatura ao QREN para equipar o Museu do Traje com mobiliário expositivo de alta qualidade, para as exposições permanente e temporárias;

- Encomendar e acompanhar cientificamente seis documentários etnográficos, realizados por Carlos Viana, AoNorte (sobre o Bordado de Viana, O Ouro, as Cantigas ao desafio, A Partilha da Água, a Romaria do S. João d’Arga e a Apanha do Sargaço) para além de um outro trabalho artístico Alto do Minho de Miguel Filgueiras. Este conjunto de documentários dota o Museu de um importante manancial de informações sobre estas actividades (no âmbito da mesma candidatura ao QREN);

- Criar a exposição permanente, inaugurada pela Senhora Ministra da Cultura, dra Gabriela Canavilhas, em 6 de Maio de 2011;

- Editar o primeiro Catálogo do Museu do Traje, apresentado em 18 de Maio de 2011;

- Desenvolver e consolidar uma Rede de Núcleos Museológicos Temáticos (do Pão, em Outeiro, Moinhos de Vento, em Carreço, Moinhos de água, na Montaria, Actividades Agro Marítimas, em Carreço, do Sargaço, em Castelo de Neiva e de Arquitectura Popular, em Darque), que permitiu ao museu abranger grande parte do território do concelho de Viana;

- Organizar, com a Rede Portuguesa de Museus/Instituto Português de Museus, o 5º Seminário “Boas Práticas /Experiências de Referência”, em 10 e 11 de Fevereiro de 2012, sobre a Rede de Núcleos Museológicos;

- Implementar o processo de Certificação do Bordado de Viana do Castelo, (apresentado em 14 Agosto 2012);

- Criar o Museu Fora de Horas, organizado com a AISCA, acompanhou as exposições da Fundação de Serralves no Museu de Artes Decorativas, e abriu o Museu de Artes Decorativas a linguagens mais contemporâneas;

- Realizar de uma exposição no Museu de Artes Decorativas sobre o património da Misericórdia de Viana do Castelo, apresentando pela primeira vez a obra da escola do pintor quinhentista vianense André de Padilha;

- Divulgar o trabalho científico realizado nos Museus e afirmar Viana do Castelo no panorama da museologia nacional com a publicação mais de 50 artigos em revistas locais e nacionais e a apresentação de cerca de 30 comunicações e conferências em congressos nacionais e universidades;

- Ter sido co-autor no livro Traje à Vianesa, Uma Imagem da Nação, com Benjamim Pereira e António Medeiros;

- Por fim, não posso esquecer o momento alto que foi o reconhecimento a nível nacional do trabalho feito em Viana, com uma Menção Honrosa nos Prémio da APOM (Associação Portuguesa de Museologia), para a Rede de Núcleos Museológicos na categoria Criatividade e Inovação, em Dezembro de 2012.

Espero que a nova organização dos Museus consiga retomar esta dinâmica na consolidação dos Museus de Viana a nível local e nacional.

Pessoalmente, em Lisboa voltei a encontrar motivação e entusiasmo no trabalho. Ficarei junto do Director Municipal de Cultura, Francisco Mota Veiga, na coordenação do estudo feito por António Mega Ferreira para a reorganização dos Museus Municipais de Lisboa.

Com um abraço e esperando que os nossos caminhos se voltem a cruzar muitas vezes.

João Alpuim Botelho

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João Alpuim Botelho nasceu em 1967, em Viana do Castelo. Licenciado em História (FLL, 1989), possui o Mestrado em Museologia, tendo defendido uma tese sobre “Panorama Museológico do Alto Minho” (U.N.L., 2007).

Desde 1991, trabalha na Câmara Municipal de Viana do Castelo e, desde 1999, foi responsável pelo Museu do Traje, criado em 1997, com a gestão e direção da instalação e processo de adesão à Rede Portuguesa de Museus concluído em 2004.

No âmbito da sua atividade no Museu do Traje realizou cerca de 20 exposições de temática etnográfica, ligada à investigação e pesquisa da vida rural tradicional e da identidade alto minhota.

Publicou, entre catálogos e artigos, cerca de 50 trabalhos sobre a mesma temática. Destes trabalhos relevo a edição de Uma Imagem da Nação, O Traje à Vianesa, com Benjamim Pereira e António Medeiros (ed CMVC, 2009)

Ainda no âmbito dos Museus desenvolvi um conjunto de Núcleos Museológicos situados nas freguesias do Concelho de Viana do Castelo, que dispõe de cinco em funcionamento (Moinhos de Vento de Montedor, em Carreço; Moinhos de Água, em S.L. Montaria; do Pão, em Outeiro; do Sargaço, em Castelo de Neiva; das actividades Agro-Marítimas, em Carreço) estando esta rede em permanente alargamento.

Desde Julho de 2009 sou Chefe de Divisão de Museus da Câmara Municipal de Viana do Castelo, tendo a meu cargo dois Museus que integram a Rede Portuguesa de Museus: o Museu de Arte e Arqueologia e o Museu do Traje

Iniciou a sua vida profissional no Centro Nacional de Cultura com Helena Vaz da Silva, no Dep de Divulgação Patrimonial em 1990/91. Entre 1995 e 2002 deu aulas no Curso de Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPVC de História de Artes e Ofícios Tradicionais, Animação Cultural e Património e Museologia.

Entre 2002 e 2005, foi Diretor Executivo da Culturporto – associação de produção cultural privada, financiada pela Câmara Municipal do Porto, responsável pela gestão do Teatro Rivoli e pela Animação da Cidade. Durante este período, e para além da atividade normal do teatro Rivoli, organiza o projeto Bairros - projeto de criação artística com crianças de bairros desfavorecidos, a Festa na Baixa, conjunto de atividades de animação e divulgação do património da Baixa do Porto, o Capicua 2002, Ciclo de programação comissariado por Eduardo Prado Coelho, o Pontapé de Saída, ciclo de programação de encontro entre as artes e o futebol, no âmbito do Euro 2004, Colóquio Encenação do Passado, com Marc Augé, Vítor Oliveira Jorge, Jorge Freitas Branco, Nuno Carinhas, Abertura da Livraria do Rivoli, primeira livraria do Porto dedicada às Artes de Palco, Fundação da Sem Rede, Rede de Programação de Novo Circo, para a divulgação da disciplina de novo circo, integrada por 13 espaços culturais.

Integrou o Grupo de Trabalho para a Animação da Cidade durante o Euro 2004, criado pela Câmara Municipal do Porto para a coordenação da animação da cidade durante o Campeonato Europeu de Futebol e também a Comissão Executiva da exposição Homenagem a Fernando Galhano: 1904 -1994, na Biblioteca Almeida Garrett, em Novembro de 2004.

Realizou a Exposição Sala do Oriente de José Rodrigues Proposta para uma viagem, no Convento de S. Paio, Vila Nova de Cerveira, em Dezembro de 2006.

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FAFE DÁ "MÚSICA NA RUA"

Música na Rua” prossegue em setembro às sextas-feiras em Fafe

O programa “Música na Rua”, promovida pela autarquia e que tem a colaboração de grupos de jovens músicos e artistas locais, vai prosseguir ao longo do mês de setembro, agora às sextas-feiras, em vez das quintas, mantendo-se as 22h00 como hora de começo das atuações.

DUARTE E DIANA

A iniciativa arrancou em 25 de julho e desenrolou-se durante o mês de agosto, com o propósito de dinamizar as noites de verão, em apresentações acústicas, para desfrute dos fafenses e dos visitantes.

Não se trata propriamente de espetáculos, mas antes de exibições informais do que cada grupo sabe ou pode proporcionar ao público que passeia pela Arcada.

Em setembro, repetem a atuação os grupos e artistas que participaram anteriormente.

Assim, na sexta-feira, dia 6, atuam os Mess e The Day of the Lords. Na sexta-feira seguinte (13), é a vez de Diana e Duarte e In Útero. No dia 20, o espaço reserva-se ao projeto Kreative Art’s, ao Quarto C e Zekexperience. Finalmente, a 27, encerram o programa do mês os Drums Of Chords e o Progeto Aparte.

KREATIVE ARTS

PONTE DE LIMA: O QUE DIZ ESTA PLACA NA FONTE EXISTENTE NO LARGO DR. ANTÓNIO MAGALHÃES?

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A fonte existente no Largo Dr. António Magalhães exibe uma placa inelegível, deduzindo-se que se destina a alertar que a água é imprópria para consumo. Porém, a avaliar pelo estado em que se encontra a referida placa, receamos que a água não seja submetida a análises químicas para atestar da sua qualidade há demasiado tempo, correndo-se o risco de ser consumida por quem não for capaz de adivinhar o que ali se encontra escrito…

PÓVOA DE LANHOSO ABRE INSCRIÇÕES PARA OFICINAS DE TEATRO

De modo a contribuir para desenvolver algumas capacidades sociais desde cedo e a proporcionar conhecimentos iniciais sobre a representação teatral para quem gosta desta área, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso apresenta duas propostas para a população de todas as idades a partir dos sete anos: o Clubinho e o Club de Teatro.

As inscrições para 2013/2014 estão a decorrer no Theatro Club e na Casa da Botica. O Clubinho destina-se a quem tem entre sete e 14 anos e o Club de Teatro para quem tem 15 anos ou mais.

O primeiro é uma oficina de teatro para crianças com o objetivo de desenvolver as suas capacidades de socialização, integração e comunicação através de jogos de expressão dramática.

O segundo tem como objetivo proporcionar às pessoas participantes elementos de representação teatral, dando-lhes as bases para que possam trabalhar e criar um espetáculo/performance com base no trabalho de texto e/ou composição corporal na sistematização do seu processo criativo. Destina-se a pessoas com ou sem experiência, amantes de teatro, mas que tenham vontade de embarcar nesta aventura.

A participação nestas oficinas, que irão realizar-se em Fontarcada, é gratuita.

Para mais informações:

theatro.club@mun-planhoso.pt Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar

maira.ribeiro@mun-planhoso.pt Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar

http://www.theatroclub.com

JANTAR MEDIEVAL JUNTA DUAS CENTENAS DE PESSOAS EM CELORICO DE BASTO

III Jantar Medieval juntou cerca de 200 pessoas na Quinta do Prado

Decorreu no dia 31 de agosto, em Celorico de Basto, um Jantar Medieval organizado pelo Agrupamento de Escuteiros 1274 - S. Pedro de Britelo. O espaço, recinto da Quinta do Prado, foi preparado a preceito para receber o III Jantar Medieval Escutista, com ementas próprias, encenações teatrais, roupas tradicionais, adereços e muita animação que proporcionou aos presentes uma noite memorável.

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A história entrou no imaginário da comunidade celoricense presente que não quis perder a oportunidade de colaborar com o Agrupamento de Escuteiros na angariação de fundos para a manutenção das suas atividades ao longo do ano.

A satisfação era notória no rosto dos escuteiros aliás, António Moreira, Chefe do Agrupamento, salientou a que é “sempre agradável ver que as pessoas continuam a aderir a este género de iniciativas, sinónimo de que o respeito que nutrem pelas atividades escutistas se mantém bem vincado”.

A ementa preparada apresentou verdadeiras delícias gastronómicas e foi servida em adereços próprios, com serventes trajados a rigor, no meio de uma decoração “verdadeiramente” medieval.

Uma atividade que contou com a colaboração da Câmara Municipal de Celorico de Basto que, e como habitualmente, contribui para a promoção das atividades organizadas pelas diferentes associações do concelho.

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CORRIDA DE BARCELOS REALIZA-SE NO PRÓXIMO DOMINGO E TEM CERCA DE DEZ QUILÓMETROS DE PERCURSO

1.ª Corrida de Barcelos realiza-se no domingo, dia 8. Iniciativa decorre no centro da cidade e inclui uma marcha/corrida, a partir das 9h00

Realiza-se no próximo domingo, dia 8 de setembro, às 10h30, na cidade de Barcelos, a 1.ª Corrida de Barcelos, destinada a atletas federados e não federados.

A corrida tem uma extensão de cerca de dez quilómetros e tem o seguinte percurso: Início: Avenida da Liberdade, Largo da Porta Nova, Jardim das Barrocas, Avenida Dr. Sidónio Pais, Estádio Adelino Ribeiro Novo, Rua de Santa Marta, Largo Marechal Gomes da Costa, Avenida Alcaides de Faria, Largo dos Capuchinhos, Rua Cândido da Cunha, Avenida Dr. Sidónio Pais, Campo da República ou Campo da Feira, Avenida da Liberdade, Campo da República ou Campo da Feira, Avenida Combatentes da Grande Guerra, Avenida da Liberdade, Campo 5 de Outubro, Rua Cândido dos Reis, Rua D. Diogo Pinheiro, Rua Barjona de Freitas, Praça Pontevedra, Rua Filipa Borges, Largo da Madalena, Rua da Barreta, Rua Duques de Bragança, Largo D. António Barroso, Largo do Município, Largo D. António Barroso, Rua Fernando de Magalhães e Menezes, Praceta Mestre Luís Costa, Rua Dr. José António Peixoto Pereira Machado, Avenida Dr. Sidónio Pais, Jardim das Barrocas, Largo da Porta Nova, Avenida da Liberdade, seguindo para dar a segunda volta.

Os concorrentes à prova serão agrupados por escalões, de acordo com a sua idade, estando prevista a seguinte distribuição: Masculinos – juniores (nascidos em 1994 e 1995); seniores (nascidos em 1993 e 1979; veteranos I (35 a 39 anos); veteranos II (40 a 44 anos); veteranos III (45 a 49 anos); veteranos IV (50 a 54 anos); veterano V (55 a 59 anos) e veteranos VI (60 anos ou mais). Femininos – seniores (nascidas em 1993 e 1979); veteranas 1 (35 a 44 anos); veteranas 2 (45 anos ou mais).

Integrada no programa decorrerá em paralelo uma marcha/ corrida na distância aproximada de cinco mil metros, sem classificação, com partida marcada para as 09h30, na com partida na Avenida da Liberdade, Largo da Porta Nova, Jardim das Barrocas, Avenida Dr. Sidónio Pais, Estádio Adelino Ribeiro Novo, Rua de Santa Marta, Largo Marechal Gomes da Costa, Avenida Alcaides de Faria, Largo dos Capuchinhos, Rua Cândido da Cunha, Avenida Dr. Sidónio Pais, Campo da República ou Campo da Feira, Avenida da Liberdade, Campo da República ou Campo da Feira, Avenida Combatentes da Grande Guerra, Avenida da Liberdade, Campo 5 de Outubro, Rua Cândido dos Reis, Rua D. Diogo Pinheiro,  Rua Barjona de Freitas, Praça Pontevedra, Rua Filipa Borges, Largo da Madalena, Rua da Barreta, Rua Duques de Bragança, Largo D. António Barroso, Largo do Município, Largo D. António Barroso, Rua Fernando de Magalhães e Menezes, Praceta Mestre Luís Costa, Rua Dr. José António Peixoto Pereira Machado, Avenida Dr. Sidónio Pais, Jardim das Barrocas, Largo da Porta Nova e Avenida da Liberdade (fim).

As inscrições deverão ser feitas online através do site: www.xistarca.pt, acompanhadas de uma taxa de no valor de 8 € e no dia da prova 10 €. Na marcha, o valor da taxa de inscrição 6 € e no dia da prova 10 €.

É obrigatório mencionar o nº de Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão. A entrega de dorsais será efetuada no dia da corrida.

Todos os atletas estão cobertos pelo seguro desportivo obrigatório.

GUIMARÃES: BÊNÇÃO PAPEL E INDULGÊNCIA PLENÁRIA NA 120ª PEREGRINAÇÃO À NOSSA SENHORA DA PENHA

Romaria vai ser presidida por D. Manuel Monteiro de Castro, penitenciário-mor da Santa Sé e natural da região vimaranense

O Papa Francisco concedeu uma bênção e indulgência plenária aos fiéis que participem no próximo domingo na 120ª peregrinação a Nossa Senhora do Carmo da Penha, em Guimarães.

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D. Manuel Monteiro de Castro, penitenciário-mor da Santa Sé, vai presidir dia 8 de setembro à eucaristia campal no Santuário de Nossa Senhora do Carmo da Penha, com início previsto para as 11h30. 

“É um marco histórico e um marco de fé que perseguíamos há muitos anos”, revelou o cardeal vimaranense à Rádio Renascença.

A primeira grande peregrinação aconteceu em 1894 e em 120 anos de história esta é a terceira bênção papal à romaria da Nossa Senhora da Penha, a duas anteriores foram dadas por Pio IX e por Pio X. 

A indulgência é definida no Código de Direito Canónico (cf. cân. 992) e no Catecismo da Igreja Católica (n. 1471) como “a remissão, perante Deus, da pena temporal devida aos pecados cuja culpa já foi apagada; remissão que o fiel devidamente disposto obtém em determinadas condições pela ação da Igreja”.

CB / http://www.agencia.ecclesia.pt/

Foto: http://www.topguimaraes.com/

PONTE DE LIMA: ALTAR DAS ALMAS EM S. JULIÃO DE FREIXO

A história do nascimento e evolução da ideia do Purgatório é uma das mais apaixonantes da história da civilização e mentalidade no Ocidente. De conceito metafórico foi passando a um lugar físico. Mas não um lugar qualquer. Emerge como um espaço intermédio, situado, na geografia do Além, entre o terrível Inferno e o doce Paraíso. Entre a morte individual e o Julgamento Universal há um lugar para as Almas poderem ser resgatadas mediante uma regeneração pelo fogo purificador, enquanto os vivos, solidários, através das suas preces, contribuem para abreviar a dor dos que assim penam depois da morte. Esse lugar do fogo é o Purgatório. A crença firme nele, que vem desde a Idade Média e que foi posteriormente cimentada também por questões doutrinárias, sobretudo depois da Reforma Católica, motivou a sua afirmação enquanto tema artístico.

Altar das Almas. Século XVIII/XIX. Igreja Paroquial de São Julião do Freixo, Ponte de Lima

O reflexo disto encontra-se, no nosso território, ao longo dos caminhos e também, como é natural, no interior dos recintos sagrados. A Igreja Paroquial de São Julião de Freixo é apenas mais um exemplo. Este templo, que se distingue também pelos já raros tectos setecentistas em tábuas pintadas que cobrem toda a nave, exibe ao crente, com grandes ensinamentos, o Altar das Almas aqui documentado. As Memórias Paroquiais de 1758 fazem eco de uma Capela das Almas e de uma Irmandade da mesma invocação já erecta. O retábulo actual parece já de fábrica posterior, de linhas neoclássicas, ainda que a escultura do Arcanjo assuma traços nitidamente barrocos.

A pintura retabular, em forma de arco, é preenchida no nível inferior, como habitual, pelas Almas envoltas em chamas, personagens de diferentes condições, uma delas já com a proverbial coroa real, pois de pecados veniais, já para não falar dos capitais, ninguém está imune. As figuras agitam e levantam os braços, implorando, em direcção aos anjos intercessores, que surgem já no nível intermédio da representação, fazendo a ligação à Santíssima Trindade, no remate da composição, “protegida” por uma densa barreira de nuvens, que demarca a atmosfera celestial. Dominando o retábulo, surge, ao centro, sobre um pedestal, a imagem esculpida de São Miguel.

O culto a São Miguel Arcanjo, com origem no Oriente cristão, difundiu-se depois por todo o Ocidente. Mais tarde, já no século XVII, sob influência da Contra-Reforma, a sua devoção ensaia um novo ímpeto: Miguel, que triunfa sobre Lúcifer e sobre o Dragão, simboliza, para os doutrinários Jesuítas, o triunfo da Igreja Católica sobre o dragão da heresia protestante.

São Miguel é aqui apresentado de duas maneiras distintas, que remetem para facetas diferentes da sua acção. Por um lado, é o guerreiro, o Príncipe das Milícias Celestes, cujo reflexo perdura ainda nos dias de hoje, ao ser adoptado como santo patrono da Polícia de Segurança Pública, que invoca o Arcanjo na sua oração. Ele dirigiu o combate contra os anjos rebeldes, lançando-os no abismo, e salvou a Mulher do Apocalipse, identificada com a Imaculada Conceição, combatendo o dragão de sete cabeças. Por outro lado, surge como o Santo Psicopompo, uma vez que, à semelhança do deus Hermes/Mercúrio da Antiguidade, conduz os mortos cuja alma pesa no dia do Juízo Final. É a versão de São Miguel como o Senhor das Almas, detentor de um poder que lhe valeu a veneração tão alargada junto dos crentes católicos.

A sua iconografia reflecte o carácter militar e intercessor do santo. O Arcanjo está esculpido de pé, de feições serenas, com o braço direito erguido a segurar uma lança na diagonal cuja ponta está cravada no peito de um pequeno diabo chifrudo retorcido sob os seus pés. A indumentária e os adereços seguem o equipamento de um soldado romano. Enverga clâmide (capa) e uma túnica curta, em forma de sino, com corpo superior a sugerir couraça. Exibe penacho sobre a cabeça e calça sandálias militares, que apoiam sobre a figura demoníaca. Na mão esquerda segura a balança cujo fiel vai poder separar os justos dos injustos.

José Velho Dantas

Fonte: https://www.facebook.com/BensCulturais?hc_location=stream

ESCAVAÇÃO ARQUEOLÓGICA VALORIZA PATRIMÓNIO DE PÓVOA DE LANHOSO

Cerca de 30 pessoas voluntárias participaram na escavação arqueológica nas Tapadinhas da Senhora do Monte, que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, a Junta de Freguesia e o Centro Social e Paroquial continuaram a promover, este Verão, em Garfe. A escavação realizou-se entre 29 de julho a 23 de agosto, tendo durado mais uma semana do que o previsto.

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Estes trabalhos retomaram a intervenção arqueológica iniciada em agosto de 2012 e que, na altura, permitiram pôr a descoberto os alicerces da primitiva capela de Nossa Senhora do Monte, mandada edificar por Margarida Coelho, em 1654. A corroborar esta afirmação estão os vestígios arquitetónicos, in loco, de uma soleira, voltada a este, indicando a entrada da capela, um púlpito exterior, onde o padre celebrava a homilia, ainda com um degrau de acesso, e um altar encostado à parede do fundo da capela. No interior, foram detetadas cinco moedas em cobre da época moderna, que muito possivelmente são das esmolas.

Este ano, os trabalhos incidiram num muro com aproximadamente 13 metros de comprido por um metro e meio de largo, de duplo paramento, preenchido com pedras miúdas, de configuração em U, que envolve a capela. Na realidade, trata-se dos alicerces das obras de ampliação, que nunca foram terminadas muito por culpa da saída de cena do principal mentor, o reitor Salvador de Oliveira.

Enquanto esteve edificada, a capela da Senhora do Monte recebia inúmeros fiéis provenientes de várias localidades, com o objetivo de verem atendidas as suas súplicas. Com o progressivo abandono, quase se varreu da memória dos locais, mas por vontade e persistência de algumas pessoas deu-se início ao estudo de um segmento da história das Tapadinhas da Senhora do Monte, que consistiu em escavar, interpretar, valorizar e posteriormente musealizar os alicerces desta capela, o que irá contribuir para a promoção histórica e turística do nosso concelho.

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PÓVOA DE LANHOSO REQUALIFICA RUA DE BOUCINHAS EM FERREIROS

O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Manuel Baptista, e o Presidente da Junta de Freguesia de Ferreiros, José Manuel Alves, inauguraram os trabalhos de requalificação da Rua de Boucinhas.

Requalificacao Rua de Boucinhas 1

“É com alegria que hoje estamos aqui”, começou por referir o Presidente da Câmara Municipal. “Um dia, o Senhor Presidente [de Junta] fez-me este desafio: Senhor Presidente, eu não posso sair sem fazer o caminho das Boucinhas, eu faço os muros e o Senhor Presidente faz a pavimentação. Eu disse-lhe: Senhor Presidente faça isso. E pena é que algumas pessoas desta freguesia não acreditassem nem no Senhor Presidente de Junta nem em mim. Mas também não podemos agradar a todos”, recordou e considerou o autarca povoense, Manuel Baptista, que agradeceu ao Presidente de Junta e sua equipa pelo trabalho desenvolvido. “Nestes oito anos, muito fizemos por Ferreiros e pelo concelho”, salientou, na sua intervenção, de entre outras considerações.

“A execução desta obra foi prometida há muito tempo, mas entretanto outras prioridades surgiram como as obras da igreja, o alargamento do cemitério, e esta foi ficando à espera de melhores dias. Esses dias chegaram”, salientou Manuel Alves, num discurso com emoção e considerando que quando há bom entendimento entre as instituições saem beneficiadas as populações. “Fica expresso o agradecimento desta Junta de Freguesia à Câmara Municipal e fica também à vista de todos mais uma obra, neste caso, a última realizada pela Junta de Freguesia, sendo eu o Presidente”, referiu, fazendo um balanço dos 20 anos à frente de Ferreiros, aludindo a responsáveis políticos, pessoal técnico e funcionários da Junta, família e população.

Coube ao pároco de Ferreiros, o padre António Couto, benzer aquela rua, na manhã quente de 1 de Setembro. A população compareceu para assistir àquele momento, que representa uma melhoria nas acessibilidades naquela freguesia e melhores condições de vida para a comunidade.

A intervenção envolveu a retificação, a pavimentação e a rede de abastecimento de água naquela via, que é o principal acesso para diversas habitações e seus residentes, inclusive da senhora com mais idade daquela freguesia, a Dona Rosalina, a quem o Presidente da Câmara Municipal dedicou esta intervenção. O investimento é da ordem dos 86 mil euros.

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PONTE DE LIMA É UM HINO AO CRIADOR!

Ponte de Lima situa-se em pleno coração do vale do Lima, região provida por Deus de encanto e beleza inigualável a que o insigne escritor Ramalho Ortigão classificou como “a porção de céu e de solo mais vibrantemente viva e alegre, mais luminosa e mais cantante”. Qual monte de Parnaso banhado pelas águas do rio do Esquecimento, o Lethes dos romanos, Ponte de Lima e as margens do rio Lima foram desde sempre fonte inspiradora de poetas e trovadores.

No local exato onde a via militar romana cruzava com o rio Lima, ergueram os romanos uma ponte que veio a dar nome a Ponte de Lima. Por aqui passaram as legiões de Roma e, séculos mais tarde, os peregrinos a caminho de Santiago de Compostela. Aqui nasceu uma importante vila medieval à qual D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, veio a atribuir foral em 4 de março de 1125.

Reconhecendo a sua importância geoestratégica na defesa da soberania portuguesa, mandou D. Pedro I que a fortificassem, cercando-a de muralhas e torres ameadas. Com o decorrer dos séculos, Ponte de Lima viu-se ainda mais engrandecida com a edificação de casas senhoriais e outros monumentos nos mais variados estilos arquitetónicos.

Quis o tempo que, a partir do século XVIII, o mito do progresso viesse a colocar em causa parte desse valioso património, perdendo-se para todo o sempre parte das muralhas medievais e outros edifícios de incalculável valor histórico. Porém, Ponte de Lima mantém-se graciosa e casta, guardando todo o seu encanto e beleza para quem a visita e dela se enamora.

Chegada a altura das Feiras Novas, traja-se a rigor vestindo seu fato de lavradeira e exibindo suas arrecadas reluzentes e, com suas chinelinhas e jeitos de menina, dança o vira e a cana-verde, a chula e a rosinha aos primeiros acordes da concertina. E, à noitinha, deslumbrada, lança os olhos para o céu, parecendo ver nele a apoteose de um hino ao Criador pela sua grande generosidade ao privilegiar Ponte de Lima com tamanho encanto e beleza!