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2013 vai ficar marcado pelo regresso de mais um ícone da cultura e da história caminhense
O executivo caminhense visitou as obras do Cine Teatro Valadares. A reabilitação do edifício, que representa um investimento de cerca de 1.050 mil euros, deverá estar concluída em junho.
Com a conclusão da reabilitação do Cine Teatro Valadares, “podem regressar a este sala espetáculos como os bailes de máscaras, uma tradição antiga de Caminha que queremos resgatar”, explica Mário Patrício, vereador com o pelouro das Obras Públicas.
O objetivo da Câmara foi “devolver o Cine Teatro Valadares aos caminhenses, aproveitando a nobreza da mais antiga sala de espetáculos do concelho”, acrescenta Flamiano Martins, vice-presidente do Município.
A lotação do espaço será de cerca de 150 pessoas sentadas. Relativamente ao projeto, este mantém a configuração antiga. A sala vai ser reconstruída de forma a manter a traça original. No espaço da plateia serão implantadas cadeiras amovíveis, permitindo assim o seu uso para outras atividades como por exemplo café-concerto, salão de festas, exposições, entre outras; e a caixa de palco vai ser recuperada e dotada de uma estrutura cénica com as condições técnicas adequadas aos diversos espetáculos.
As obras incluem também a instalação de um bar, com ligação direta ao exterior, de modo a que o público possa visitar o espaço. Estão também previstos espaços de apoio aos artistas, bem como áreas que permitam o funcionamento do próprio teatro, tais como os camarins, área administrativa, instalações sanitárias e arrumos. As condições de conforto, ventilação, aquecimento e segurança também estão contempladas.
O Cine Teatro Valadares trata-se de uma obra cofinanciada em 85% do valor elegível pelo FEDER, a restante quantia é garantida pelo Município. Esta obra resulta de uma candidatura submetida ao ON.2/O Novo Norte/ Programa Operacional Regional do Norte 2007-2013.
O Agrupamento de Escuteiros 1364- Pedra Bela, voltou a surpreender os paroquianos de Vilar da Veiga com a disponibilização dos ramos para as cerimónias religiosas do domingo do mesmo nome.
Lobitos, exploradores e pioneiros, distribuíram-se em tarefas distintas, tendo como único objetivo a dinamização da Paróquia para um dia que marca a entrada na semana denominada Santa e que para os católicos é a maior por reviver os passos do Senhor, naquela que foi uma caminhada de sofrimento e martírio mas que teve como desfecho apoteótico a Ressurreição que a todos redimiu.
Mas nesse dia, domingo de ramos, em que a reflexão da Igreja se havia de concentrar na entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém e nos passos que se lhe seguiram, até à condenação à morte e morte na Cruz, serviria também para reunir numa outra perspetiva, não só, todos os membros do Agrupamento, mas também os seus familiares. Esta concentração que só teve lugar após a participação na missa dominical na capela de Santa Eufémia, no Gerês, ocorreu nos claustros, junto à bica termal, cujas águas e segundo a lenda, terão brotado da rocha quando os algozes que perseguiam Eufémia, numa luta feroz contra o catolicismo, ali a precipitaram. Pois foi nesse local, gentilmente cedido, pela Administração da Empresa das Águas do Gerês, que a fogueira se acendeu, não para mitigar o frio, que também se fazia sentir, mas para pôr o pote a ferver de onde haveria de sair um caldo bem característico da casa de lavoura terrabourense, confecionado com mestria pelos voluntariosos, Serafim Pires e João Madeira.
Este caldo e este pote, já começam a constituir uma verdadeira referência no cardápio gastronómico da nossa terra.
Ao propô-lo como “malga do dia” a Direção do Agrupamento também lhe quis dar essa dimensão e significado.
Depois desta refeição, onde estiveram cerca de cem participantes, procedeu-se à passagem de três lobitos para a secção de exploradores e de um explorador para a secção dos pioneiros. Estas cerimónias, cujo imaginário se baseava no lema “S. Pedro pescador de Homens” que estavam previstas acontecer junto ao lago do jardim das termas, tiveram que realizar-se na galeria termal, porque a água que vinha do céu, continuava de forma copiosa a “benzer” tudo e todos numa demonstração que é assim que deve ser em domingo de ramos, para que se cumpra o adágio de “ramos molhados, Páscoa enxuta”.
Esperando que tal aconteça, os escuteiros irão incorporar-se no compasso que há-de percorrer a freguesia no domingo de Páscoa.
Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, Francisco Araújo, foi orador na Conferência JN 125 Anos realizada no Hotel Flor de Sal. Decorreu esta terça-feira, no Hotel Flor de Sal, em Viana do Castelo, a Conferencia JN 125 anos no Distrito de Viana do Castelo cujo tema foi “O Futuro”.
Francisco de Araújo, Presidente da Câmara Municipal arcuense, foi um dos chamados para debater o futuro do Alto Minho e, na qualidade de Presidente do Conselho Regional da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, alertou para a gravidade da demora na substituição dos responsáveis da Comissão Regional, já que sem eles podem vir a ficar diminuídas as hipóteses de justa repartição do quadro comunitário de apoio para 2014-2020.
O autarca reivindicou ainda mais autonomia para a CCDR-N para que este órgão consiga defender melhor os interesses da região e deixou claro que o centralismo é prejudicial para o País, tendo estado assim o tema da regionalização em alta durante o debate.
A Rusga de São Vicente de Braga - Grupo Etnográfico do Baixo Minho, leva a efeito a conferência "Fundação INATEL - missão a cumprir com que estratégias, meios e redes?", que terá por convidado o Prof. Fernando Ribeiro Mendes Presidente da Fundação INATEL.
A iniciativa constitui a 67ª edição dos "Serões no Burgo/Tertúlias Rusgueiras" e tem lugar no próximo dia 5 de abril, pelas 21h30, na sede social daquela associação, sita na Av. Artur Soares (Palhotas) nº 73 em Braga.
Os momentos artísticos que o alinhamento dos “Serões/Tertúlias” contemplam, serão da responsabilidade de CCD's INATEL e da Rusga de São Vicente de Braga.
Vai ter lugar de 5 a 8 de Abril a “1ª Grande Romaria do Norte” em Fão, concelho de Esposende, em honra do Senhor Bom Jesus de Fão.
Segundo a tradição oral, a romaria do Senhor Bom Jesus, data do século XVI.
Foi nessa altura que uma mulher encontrou uma imagem do Senhor Jesus, enterrada num atoleiro, junto à margem esquerda do rio Cávado, quando juntava um feixe de lenha. São dignos de realce os lindos tapetes feitos de pétalas de flores, que parecem verdadeiras telas pintadas e que ornamentam nessa altura o Mosteiro do Senhor do Bom Jesus.
A Procissão realiza-se na Segunda-feira de Pascoela, feriado local, abençoando todos os enfermos, sendo por isso conhecida pela procissão do “Senhor dos Entrevados”.
Através do site www.visitesposende.com, os interessados em deslocar-se a Esposende podem obter mais informações relacionadas com o que fazer, onde comer e onde ficar.
A Feira de Produtos Portugueses de Nanterre, na região de Paris, decorreu nos dias 22, 23 e 24 de março de 2013. O Município de Terras de Bouro esteve presente nesta Feira pela terceira vez consecutiva, com uma representação e stand próprios.
A Feira de Nanterre é organizada pela Associação Recreativa e Cultural dos Originários de Portugal (ARCOP), com sede em Nanterre, e tem como principais objectivos divulgar os produtos da gastronomia tradicional de Portugal, a cultura popular portuguesa, como as músicas e danças ligadas ao folclore, e também proporcionar o convívio entre os emigrantes portugueses em França. Nos três dias da Feira, o stand de Terras de Bouro aproveitou para divulgar os produtos locais, como o mel e o chá, e para mostrar as belezas de uma das Sete Maravilhas Naturais de Portugal. Além dos produtos locais, Terras de Bouro levou até Paris o Bom Jesus das Mós, o São Bento da Porta Aberta, as Serras do Gerês e Amarela, as albufeiras, os rios, a paisagem, as termas, etc., e foram distribuídas centenas de revistas sobre o concelho.
O stand de Terras de Bouro foi visitado por milhares de emigrantes portugueses e por dezenas de emigrantes de Terras de Bouro, que dialogaram com o Presidente da Câmara Municipal. Nesta edição da Feira, estiveram presentes catorze concelhos de Portugal.
Durante os três dias da Feira houve muita animação proporcionada por ranchos folclóricos, grupos musicais, cantares ao desafio, bandas de música, etc. Apesar de ser em França, a Feira teve um ambiente tipicamente português.
No final do evento, os representantes dos concelhos portugueses presentes tiveram oportunidade de discursar para uma plateia de milhares de emigrantes.
Paralelamente à participação nesta Feira, o Município de Terras de Bouro, entre várias entrevistas a meios de comunicação social, mereceu, na manhã do dia 24 de março, divulgação na «Rádio Alfa», que é a rádio mais ouvida na região de Paris pelos emigrantes portugueses. O Presidente da Câmara participou num programa dedicado às tradições portuguesas, a convite do terrabourense Manuel Moreira, da freguesia de Rio Caldo, que é locutor e um dos dinamizadores desse programa.
A presença de Terras de Bouro em França foi, mais uma vez, um enorme êxito.
Teve lugar na Freguesia de Marinhas, em Esposende, no passado dia 23 de março, o I Encontro de Bicicletas Antigas que juntou centenas de amantes do meio de transporte mais popular do mundo. Com os ciclistas trajados a rigor, ali se reuniram centenas de velocípedes que evocando tempos antigos, velhas profissões e diferentes modelos de bicicletas, consoante a sua função e utilidade.
Tratando-se simultaneamente de um meio de transporte muito utilizado pelas classes trabalhadoras sobretudo no início do século passado, este encontro possuiu também uma vertente etnográfica, associando o velocípede ao traje da época correspondente ao seu dono.
Para além da confraternização que proporcionou, esta iniciativa revelou-se também de interesse cultural e histórico, prometendo o êxito alcançado a sua reedição no próximo ano.
Fotos: Luís Eiras / http://esposendealtruista.blogspot.pt/
A fotografia, da autoria de Eduardo Portugal, data de 1926 e documenta o Seminário de Braga.
Foto: Arquivo Municipal de Lisboa
Realizou-se no passado dia 24 de março o 7º Festival Regional de Folclore, organizado pelo Rancho Folclórico “Danças e Cantares de Marinhas”, de Esposende. O evento teve lugar no Campo de S. Miguel, naquela localidade, e contou com a presença de vários grupos provenientes de diferentes concelhos da nossa região.
Para além do anfitrião, Esposende viu desfilar e atuar em palco o Rancho Folclórico de Stª Maria Moreira – Monção, Rancho Folclórico de Stª Marinha de Prozelo - Arcos de Valdevez, Grupo Etno-Folclórico de Refoios do Lima - Ponte de Lima e o Grupo Etnográfico de São Lourenço da Montaria - Viana do Castelo.
Envergando os seus trajes coloridos, as nossas gentes cantaram e dançaram o vira, a chula e a cana-verde ao som da concertina e mostraram como os nossos ancestrais se trajavam, fazendo do Festival Regional de Folclore de Marinhas uma autêntica jornada de preservação da nossa cultura tradicional ou, como agora é usual dizer-se, do nosso património imaterial.
Fotos: Luís Eiras / http://esposendealtruista.blogspot.pt/
Os trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo desceram ontem à capital, pela segunda vez, para reclamarem a viabilização da empresa e salvaguarda dos postos de trabalho. A ameaça de despedimento de mais de seiscentos funcionários, situação que a concretizar-se vai afetar um grande número de famílias, o encerramento da empresa de construção naval produzirá um tremendo impacto social e económico na região, além de constituir uma medida que contraria a estratégia de Portugal de regresso ao mar. Não obstante, a generalidade dos minhotos que vivem na região de Lisboa não compareceu para demonstrar a sua solidariedade com os seus conterrâneos – as próprias casas regionais não mobilizaram os seus associados nem se fizeram representar!
Não é a primeira vez que tal indiferença se manifesta, pese embora a existência em Lisboa de meia dúzia de associações regionalistas que, muito pomposamente, afirmam tratarem-se de “embaixadas” da nossa região na capital do país.
No ano passado, milhares de minhotos desfilaram em Lisboa em defesa das suas freguesias, muitas das quais pertencentes a concelhos que na capital possuem casas regionais que alegadamente as representam. Também os autarcas concentraram-se na Praça do Comércio para reclamar contra a extinção dos tribunais nos respetivos municípios. Mas, em nenhuma das ocasiões receberam a solidariedade dos seus conterrâneos e do seu associativismo.
Afinal de contas, para que servem as casas regionais para além da organização de umas almoçaradas e jogos de taberna? O que representa para as referidas coletividades a defesa dos interesses da nossa região em geral ou dos respetivos concelhos em particular, conforme mantêm escarrapachado nos respetivos estatutos? Qual o verdadeiro interesse em financiar com dinheiros públicos tais entidades que, na altura em que o seu apoio e solidariedade podia constituir uma atitude relevante, ela não se revela em relação à sua região e aos seus conterrâneos – a sua indiferença tem o sabor amargo do desprezo a que votam a sua própria terra!
Carlos Gomes
Câmara Municipal de Arcos de Valdevez promoveu os produtos do seu concelho em Nanterre, França. Entre os dias 22 e 24 de março, a comunidade emigrante teve oportunidade de “matar” as saudades da sua terra natal através da degustação de produtos de fumeiro, vinhos verdes, broa de milho, laranja de Ermelo, doçaria tradicional, charutos, rebuçados, pão-de-ló do Soajo, compotas e licores.
O Município de Arcos de Valdevez, representado pelo seu Presidente, Francisco Araújo, pelo vereador do Turismo, Pedro Teixeira, e a ARDAL, marcaram presença na mostra de produtos tradicionais em Nanterre, França, uma iniciativa organizada pela ARCOP, para levarem até à comunidade lusófona os produtos tradicionais do concelho.
No espaço do município arcuense, a comunidade teve à sua disposição um cabaz de produtos tradicionais, integrados na marca territorial “Terraz do Vez – Sabores e Tradições”, com origens nos produtores arcuenses.
O Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, Francisco Araújo, chefiou a delegação e referiu no seu discurso de encerramento o enorme prazer que teve em estar presente na iniciativa e o orgulho sentido em poder contatar com a comunidade emigrante.
De fora, não ficaram os agradecimentos à ARCOP pela excelente organização da feira e pela forma como receberam a delegação arcuense. De igual modo, deixou uma palavra de agradecimento aos emigrantes portugueses de uma forma geral e aos arcuenses em particular, pela forma como acederam ao espaço ocupado por Arcos de Valdevez, contribuindo para o sucesso da iniciativa, quer em termos comerciais, já que alguns dos produtos expostos esgotaram, quer em termos de confraternização.
Para além da participação no certame e da comercialização dos produtos, a comitiva teve ainda a oportunidade de confraternizar com os conterrâneos num convívio realizado em parceria com a Incubo, cujo mote foi a “Promoção Empresarial e Produtos Locais” e onde foi solicitado à comunidade emigrante um maior envolvimento na promoção daquilo que de bom a nossa terra tem para oferecer.
A Junta de Freguesia de S. Jorge realizou uma campanha de arborização com a população da freguesia e utentes do CPSSJ, no âmbito da comemoração do Dia Internacional das Florestas.
No âmbito da comemoração do Dia Internacional das Florestas, organizou a Junta de Freguesia de S. Jorge, no passado dia 23 de março, uma arborização no lugar de Gração daquela freguesia, a qual contou com a participação da população em geral e vários utentes do Centro Paroquial e Social da localidade e onde também estiveram presentes os membros da Junta de Freguesia e o Vereador da Câmara Municipal, Martinho Araújo. Esta iniciativa seguiu-se à que foi realizada no passado dia 21 com as crianças do pré-escolar da freguesia do Vale e os catecúmenos da Paróquia de S. Jorge.
No total, com estas duas ações, foram plantadas cerca de 2000 árvores.
VI Concurso - Jardins, Arte e Inovação em Ponte de Lima. Inscrições até 30 de Abril
Durante o mês de Abril, decorre o período de inscrições para a 6ª edição Ponte de Lima, Jardins, Arte e Inovação, concurso que apela à participação de toda a comunidade, com o propósito de decorar as varandas, canteiros e janelas das suas habitações ou estabelecimentos.
Com uma média de 100 inscrições por edição, esta iniciativa visa reforçar a imagem do concelho de Ponte de Lima, como o mais florido, incentivando a auto-estima dos seus munícipes e ao reconhecimento de valores locais de partilha e entrega que ainda hoje em cada rua, lugar ou bairro se pratica.
Os espaços que se apresentam a concurso devem estar floridos e em local visível para avaliação do júri, no período compreendido entre 31 de maio e 30 de setembro, podendo concorrer instituições públicas, privadas, espaços comerciais, de alojamento, restauração e a cidadãos a título individual.
Segundo o regulamento do concurso, disponível em www.cm-pontedelima.pt, a Janela, a Varanda, o Canteiro, ou o Estabelecimento Comercial Mais Florido, são as categorias do concurso ao qual os candidatos podem concorrer em mais do que uma categoria.
A apreciação incide na beleza e na harmonia do conjunto apresentado, tendo em conta outros fatores, nomeadamente a diversidade das plantas utilizadas e ainda o enquadramento na arquitetura do edifício ou espaço e paisagem envolvente.
Aos três primeiros classificados de cada categoria são atribuídos os seguintes prémios: ao 1º prémio, de todas as categorias, é atribuído um valor monetário de 200 € (duzentos euros) e um vale no valor de 100 € (cem euros).
No que concerne ao 2º prémio nas categorias Janela/Varanda mais florida e Canteiro mais florido, atribuição de valor monetário de 100 € (cem euros) e um vale de 75 € (setenta e cinco euros). Ao Estabelecimento mais florido, será atribuído um vale de 75 € (setenta e cinco euros).
Para o 3º prémio nas categorias Janela/Varanda mais florida e Canteiro mais florido, atribuição de valor monetário de 50 € (cinquenta euros) e um vale de 50 € (cinquenta euros). Na categoria de Estabelecimento mais florido, atribuição do valor de 50 € (cinquenta euros).
Os vales são para troca por espécies (plantas, fertilizantes, etc.), em viveiros a indicar pela equipa municipal de Espaços Verdes.
Acordo tem em vista a divulgação e esclarecimentos de assuntos de natureza militar
O Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, assinou um protocolo de colaboração com o Exército Português, representado pelo Major-General António Tavares, que tem como objetivo a divulgação da prestação de serviço militar nos regimes de voluntariado e de contrato, no Município.
Na cerimónia de assinatura, o Presidente da Câmara reiterou o empenho do Município na implementação do protocolo e o apoio às iniciativas do Exército Português na área do concelho de Barcelos. O Major-General António Tavares referiu a importância dos protocolos com os municípios para a missão deste ramo das Forças Armadas, referindo a necessidade de prontidão e de eficiência das forças militares portuguesas nos diversos cenários de intervenção.
Para além da divulgação das condições de prestação de serviço militar, o protocolo tem também como objetivo a prestação de esclarecimentos e cooperação relativa a assuntos de natureza militar – recenseamento militar, Dia da Defesa Nacional, certidões militares, segundas vias de cédulas militares, contagens de tempo de serviço, requerimentos para complemento de pensão e reforma (ex-combatentes) e outro requerimentos.
O Exército vai dar formação a técnicos do Município sobre os objetivos deste protocolo, disponibilizando os meios de divulgação necessários e modelos de requerimentos, definir moldes de atendimento ao cidadão e colaborar com a Câmara Municipal na realização de eventos de caráter cultural, recreativo e desportivo que contribuam para a divulgação da prestação do serviço militar.
Para estas ações, a Câmara Municipal fornece os seus recursos humanos, através dos quais divulga a prestação do serviço militar, presta os esclarecimentos necessários sobre assuntos de cariz militar e elabora o registo dos destinatários das ações de divulgação.
Música/ Indie/Folk:
12 de Abril
sexta às 22h00
Auditório da Casa das Artes
PEDRO E OS LOBOS
“Num mundo quase perfeito”, é o novo disco de Pedro e os Lobos, que marca de igual modo o regresso desta formação ao Auditório da Casa das Artes arcuense.
Uma vez mais a música do compositor Pedro Galhoz remete-nos para um Universo de paisagens musicais "Cinemáticas". Este é um disco repleto de músicas, que facilmente poderiam fazer parte da banda sonora de episódios das nossas vidas.
"Num Mundo quase perfeito" É um conjunto de retratos irónicos e por vezes até críticos do mundo que nos rodeia, que construímos ou destruímos, estabelecendo um paralelismo entre o que temos e o que poderíamos ter. As guitarras são intensas, num misto de áspero, inóspito e atmosférico. As referências e o respeito pelos velhos mestres são como uma imagem de marca que Pedro Galhoz orgulhosamente carrega ao longo de múltiplos caminhos.
"Os Lobos que colaboraram na criação deste novo disco são um conjunto de músicos que muito admiro. Sem eles nunca teria conseguido levar a cabo esta tarefa". Eles são: Patricia Andrade (Voz), João Novais (Melech Mechaya, Contrabaixo) Rui Berton (Plastica, Bizarra Locomotiva, Bateria e percussão), Ivan Cristiano (UHF,Bateria) João Rui (A Jigsaw, Voz), Tó Trips (Dead Combo, Guitarras), Carlos Nobre (Algodão e Da Weasel, Voz)".
Dança/Contemporânea:
13 de Abril
sábado às 22h00.
Auditório da Casa das Artes
AMADEUS
Companhia de Dança de Aveiro
O tratar do corpo, sua descoberta a aperfeiçoamento, nas suas disposições espaciais num grande tabuleiro, onde as variadas formas comunicam entre si, levam os bailarinos a uma conjugação num entusiástico ritmo colorido, proporcionado por Wolfgang Amadeus Mozart, nestas obras musicais com piano e orquestra.
As cores procuram recortar os corpos, revelando formas, obrigando o intérprete à utilização desse instrumento, projetando a Dança nas suas mais variadas possibilidades.
Amadeus procura o estar e o não estar só. São como notas introduzidas nas obras deste compositor. Obras amadas, obras invejadas e obras endeusadas, que agora são revistas por corpos soltos no espaço, preenchendo o que resta desse espaço à volta desses corpos. Corpos que por vezes estão sós, por outras estão juntos, agrupando, experimentando e permitindo a arte de se relacionarem, de se investigarem, de se doarem.
A arte de Amadeus Dançar.
Dança/Flamenco:
19 de Abril
sexta às 22h00.
Auditório da Casa das Artes
PUERTO FLAMENCO
(Espanha)
Puerto Flamenco é uma inovadora companhia de Flamenco sediada em Sevilha e que representa as novas tendências do Flamenco original.
A incontida energia, emoção crua e virtuosismo têm causado reações avassaladoras em públicos um pouco por todo o mundo.
Junto há mais de uma década, Puerto Flamenco reúne músicos aclamados como Eduardo Trassiera e os bailarinos Jesus Herrera, vencedor de La Perla de Cadiz, e Francesca “La Chica”, uma força crua que celebra a paixão e força da feminilidade.
Um espetáculo único, a não perder.
Música/Poesia/Textos:
27 de Abril
sábado às 22h00
Auditório da Casa das Artes
“DE ABRIL A MAIO"
Com o ator Pedro Giestas e a cantora Vânia Fernandes
Abril de 74 provocou não só uma revolução na conjuntura politica mas também se perfilou como um importante foco cultural. De mudança. De Afirmação. De Liberdade.
Uma viagem cultural ao mundo de Abril, que começou antes e perdurou para depois de 74.
Música. Textos. Poesia. "De Abril a Maio" é a conjugação das palavras nas diferentes formas de expressão cultural.
Em palco a interligação de performances resulta num espetáculo intuitivo e multicultural, com leituras em palco do ator Pedro Giestas, a voz notável de Vânia Fernandes, apoiados por uma base musical de qualidade, e a participação, com leituras adicionais de textos, de alunos do Agrupamento de Escolas de Valdevez e da Escola Básica de Távora.
Recordar os grandes temas de Abril, conjugando-as com os nomes maiores da poesia de intervenção, como Ary dos Santos, Manuel Alegre, entre outros.
Performnce de Dança Contemporânea:
29 de Abril
segunda às 22h00
Casa das Artes
COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DA DANÇA 2013
“Perante o Desconhecido”
O espírito deve estar tranquilo como a superfície calma de um lago. Tranquilo mas preparado para acorrer em qualquer direção que seja necessário. O espelho dessa água tranquila reflete também tudo o que nos rodeia.
Coreografia: Sónia Cunha
Interpretes: Sónia Cunha e Leonor Teixeira
Co-produção: Município/Casa da Artes de Arcos de Valdevez e Movimento Incriativo.
Outras atividades/concurso de novos valores:
20 de Abril
sexta às 15h00 (Mini Jovens Talentos) e às 22h00 (Jovens Talentos)
Auditório da Casa das Artes
CONCURSO MINI JOVENS TALENTOS E CONCURSO JOVENS TALENTOS
Organização da Associação Social Recreativa Juventude de Vila Fonche/Juventude
Outras atividades/Colóquio
3 a 6 de Abril
Casa das Artes
COLÓQUIO INTERNACIONAL DE ARQUITECTURA POPULAR
O Município de Arcos de Valdevez organiza este Colóquio, convidando para esse efeito investigadores de diferentes áreas científicas a refletir sobre este tema nas suas vertentes arquitetónicas, urbanísticas e culturais. A Comissão Científica do Colóquio integra investigadores de diversas universidades e instituições de Portugal, de Espanha e do Brasil, e que vêm trabalhando este tema.
A Arquitetura Popular é uma componente essencial e elemento definidor da cultura de um povo. Inclui-se neste conceito não apenas a Arquitetura no sentido estrito, mas também as suas relações com as formas de organização do território, as estruturas de povoamento e de organização urbana. A compreensão desta cultura arquitetónica de raiz popular é essencial para a permanência da memória, das tradições e da cultura das comunidades, para a preservação da sua identidade e o respeito pela sua história, sendo determinante para evitar a destruição da paisagem. Torna-se necessário estudar e divulgar esta cultura arquitetónica, explicitando a importância da preservação deste património, que deve desempenhar um papel cada vez mais importante como referência para o futuro das comunidades, como motor de desenvolvimento económico e social e como referência para uma arquitetura contemporânea enraizada na nossa cultura e tradições.
Exposição temática de painéis fotográficos:
3 de Abril a 5 de Maio
Campo do Trasladário
ARQUITECTURA POPULAR- ARQUITECTURAS DO GRANITO
Autoria de Manuel Teixeira. Inserida no Colóquio Internacional de Arquitectura Popular
Exposição temática de fotografia:
3 de Abril a 26 de Maio
Foyer do Auditório da Casa das Artes
ARQUITECTURAS POPULARES:
MEMÓRIAS DO TEMPO E DO PATRIMÓNIO CONSTRUÍDO
Autoria de António Menéres. Inserida no Colóquio Internacional de Arquitectura Popular
CINEMA
30 e 31 de Março
Sábado e domingo às 22h00
DIE HARD - NUNCA É BOM DIA PARA MORRER
Acção, Thriller, Crime – M/12
Realização: John Moore
Intérpretes: Bruce Willis, JaiCourtney, Patrick Stewart, Sebastian Koch, Cole Hauser, Amaury Nolasco, MegalynEchikunwoke, AkselHennie, Anne Vyalitsyna, AttilaÁrpa, Pasha D. Lychnikoff, YuliyaSnigir, ZoleeGanxsta, NorbertNövényi
7 de Abril
Domingo às 15h e às 22h
O MENTOR
Drama – M/16
Realização: Paul Thomas Anderson
Intérpretes: Amy Adams, Jesse Plemons, Joaquin Phoenix, Laura Dern, Philip Seymour Hoffman, Rami Malek
14 de Abril
Domingo às 15h e às 22h
LINCOLN
Drama – M/12
Realização: Steven Spielberg
Intérpretes: Daniel Day-Lewis, David Strathairn, Hal Holbrook, James Spader, Jared Harris, John Hawkes, Joseph Gordon-Levitt, Sally Field, Tommy Lee Jones
21 de Abril
Domingo às 15h e às 22h
OZ, O GRANDE E PODEROSO
Acção, aventura – M/12
Realização: Sam Raimi
Intérpretes: Abigail Spencer, James Franco, Michelle Williams, Mila Kunis, Rachel Weisz
28 de Abril
Domingo às 15h e às 22h
O IMPOSSÍVEL
Thriller – M/12
Realização: Juan Antonio Bayona, Sergio G. Sánchez
Intérpretes: Ewan McGregor, Geraldine Chaplin, Naomi Watts, Ploy Jindachote, Tom Holland
O porta-voz da comissão de trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), António Costa, exigiu, ontem, junto da residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, uma investigação ao ‘Atlântida', o ferry que, após estar construído, em 2009, foi rejeitado por quem o encomendou - a empresa de transporte marítimo do Governo Regional dos Açores por alegadas falhas técnicas.
Segundo Costa, o "comportamento da Atlânticoline e do Governo dos Açores deveria ser alvo de uma averiguação do Ministério Público", tendo em conta o desastre provocado nas contas dos ENVC e que acabou com o navio atracado há quatro anos no Arsenal do Alfeite. "A obra do "Atlântida' deve ser investigada porque os estaleiros limitaram-se a construir um projeto (elaborado por um gabinete russo) e está agora uma empresa grega, que tem uma dívida aos estaleiros, a assegurar tal trabalho", frisou o porta-voz dos trabalhadores, após um desfile ao longo de três horas, entre a Praça do Saldanha e São Bento, com uma paragem em frente à Empordef (a holding estatal para a área da Defesa), onde também esteve o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins. Debaixo de chuva, desde 15.20 horas, 500 trabalhadores protestaram contra a indefinição do futuro dos ENVC que se traduz numa paragem há quase três anos, apesar de haver encomendas da Venezuela. "Estou ali há 40 anos. O senhor ministro (da Defesa) acha que tenho prazer em picar o ponto para entrar e estar parado sem trabalho?", Questionou Jaime Borges, de 61 anos.
O protesto terminou com a entrega em São Bento de urna moção dos trabalhadores, descontentes com a ausência dos deputados eleitos pelo círculo de Viana. "O distrito elegeu nove deputados. Onde é que eles estão? ", Apontou Branco Viana, da União dos Sindicatos de Viana do Castelo, ao que se seguiram gritos de "chulos".
DE TUBISTA A VOZ DA MANIF
Agora, com a maioria reformada - à exceção de um único familiar, Abel Viana prossegue a tradição. E, aos z8 anos, acumula agora a função de operário tubista com a de `speaker' dos protestos, tendo feito a sua estreia, ontem, em Lisboa. "Estou muito cansado mas pelos estaleiros devemos fazer tudo", admitiu aquele jovem, da Comissão de Trabalhadores, após três horas ininterruptas de palavras de ordem.
Fonte: Jornal de Notícias
Pela quarta vez no último ano, Visto por Dentro uma tragédia chamada Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC). Porque estamos perante um dos mais graves crimes económico-sociais cometidos em Portugal. Estivesse a empresa instalada em Lisboa, ou perto da capital, e há já muito tempo que o problema estaria sanado. Porque seria politicamente incomportável ao Terreiro do Paço conseguir conviver paredes meias com uns estaleiros onde dia após dia, nos últimos dois anos, há 625 trabalhadores do Estado que o único trabalho que fazem é esticarem o braço para picar o ponto.
Mas como os ENVC ficam longe da sede do Poder Central, a meio caminho da Galiza, o Governo este e os que o precederam - nunca tentou enfrentar o touro de frente. O lançamento da reprivatização da empresa foi uma espécie de pega de cernelha, que ameaça acabar mal: o ministro Aguiar-Branco assumiu o papel de cernelheiro, mas esqueceu-se de convocar o respaldo da rabejadora Comissão Europeia Resta saber se Bruxelas vai perdoar a ousadia e consentir que a pega seja definitivamente consumada
A Empordef, "holding" estatal que detém os ENVC, decidiu entretanto entregar uma participação na Procuradoria-Geral da República (PGR) alegando dúvidas na argumentação utilizada pela Atlânticoline para rescindir o contrato do "ferry" Atlântida Recorde-se que este é o famigerado barco que, devido a ter uma velocidade ligeiramente inferior à contratada, foi rejeitado pela cliente, com os ENVC a encaixarem um prejuízo, inicialmente superiora 40 milhões de euros, que já vai em 70 milhões de euros (incluindo o Anticiclone, navio ainda em blocos).
A Empordef demorou quase quatro anos para descobrir que, afinal, tem dúvidas sobre a rescisão deste contrato. Que miserável defesa dos interesses nacionais. Eu escrevi "nacionais"? Mas a Atlânticoline não é portuguesa? É. E não é então? Aí é que o touro torce o rabo o Governo Regional dos Açores, que era até há pouco tempo liderado por Carlos César, mostrou-se sempre irredutível na sua decisão.
Mais: desde que rasgou o contrato com os ENVC, em 2009,a Atlânticoline já gastou 21 milhões de euros no fretamento de navios da grega Hellenic Seaways, que ganhou recentemente o concurso para premo taro mesmo serviço em 2013 e 2014, por mais nove milhões de euros. Os gregos agradecem, Portugal continental que se lixe!
Fonte: Rui Neves / Jornal de Negócios