(pré-venda e reserva de bilhetes a partir de 25 de Fevereiro, preço único: €2,00)
Setembro de dois mil e nove. Um grupo de jovens académicos, na irreverência da idade e com carácter empreendedor, decide dar início a algo novo dentro o seio do Instituto Politécnico de Bragança. Como em qualquer projecto de carácter associativo e juvenil, houve ideais e propósitos que após longos debates, e ajustamentos, viriam a culminar naquilo que foi o Grupo de Cantares do Instituto Politécnico de Bragança. Um grupo misto em franco crescimento, alicerçou-se num repertório cuidado, tentando ir buscar o melhor de dois mundos: o Académico e o Tradicional.
A designação “RaussTuna – Tuna Mista de Bragança” surge em Novembro de 2012, consolidando um projecto de crescente sucesso, que incorpora no seu currículo, e apesar da sua juventude, uma larga dezena de apresentações. O espectáculo que trazem a Arcos de Valdevez ser mais um desses momentos de grande emoção e vigor artístico.
11ª Mostra de Música Moderna Portuguesa de Arcos de Valdevez
Fevereiro e Março de 2013
Auditório da Casa das Artes de Arcos de Valdevez
Depois da edição comemorativa dos dez anos do evento, realizada no ano transacto, o "Sons" regressa em 2013, marcando, mais uma vez, uma perspectiva diversificada, coerente, mas ousada, de encarar a sua programação; do Hip-Hop ao Jazz, da Electrónica ao Cantautor, do Rock Social ao Novo Blues e ao "eterno" Pop, tudo evolui dentro de uma mesma identidade, dentro de um mesmo fio condutor: libertar emoções, aproximar conceitos e públicos, alternar sensibilidades e manter activas as energias criativas da nova música moderna portuguesa, espalhando-a para além das habituais geografias "urbanas".
A Mostra é acompanhada por uma exposição fotográfica que retrata alguns dos momentos mais marcantes da edição 2012, seguindo uma filosofia similar à ensaiada, com sucesso, em anos anteriores.
Após a leitura da nova lei das associações profissionais pensei extrair do pessimismo inicial um otimismo que tento fundamentar nos conceitos de representação e participação.
A Lei 2/2013, publicada em DR no dia 10 deste mês, estabelece o regime jurídico de criação, organização e funcionamento das associações públicas profissionais (Ordens e Câmaras profissionais). Não obstante adotar o modo de democracia representativa interna, cria a oportunidade de se rever e promover novas modalidades de participação dos membros destas associações.
A nova lei prevê no seu Artigo 15.º como um dos órgãos obrigatórios uma assembleia representativa, com poderes deliberativos gerais, nomeadamente em matéria de aprovação do orçamento, do plano de atividades e de projetos de alteração dos estatutos, de aprovação de regulamentos, de quotas e de taxas ou de criação de colégios de especialidade; competências até agora das Assembleias Gerais constituídas por todos os membros e abertas à participação, na solução de problemas, tomada de decisões e controlo da atividade dos restantes Órgãos Estatutários das Ordens, garantindo a legitimidade do exercício executivo e de gestão de todos os seus órgãos.
A opção legislativa agora tomada, pelo fim como órgão deliberativo Assembleia Geral, não é justificada nem fundamentada, mas não é difícil de presumir que a demissão de participação dos membros e os elevados níveis de abstenção eleitoral, em muitos casos nas associações profissionais, exceto no caso em que o voto é obrigatório (Ordem dos Advogados, por ex.). Este défice de participação e elevado abstencionismo pode explicar a alegada manipulação por grupos mais ou menos organizados e eventualmente minoritários, e justificar a obrigatoriedade de uma "assembleia representativa eleita por sufrágio universal, direto, secreto e periódico".
Todavia, a democracia representativa como modelo, em geral, torna estrutural e permanente, fora dos processos eleitorais, a separação entre representantes e representados, salvo se os órgãos eleitos forem capazes de promover novas formas de participação, procurando a permanente revalidação da legitimidade (sujeita a desgaste) e confiança dos representantes pela identificação com as expectativas dos seus representados.
É então, este objetivo de participação e mobilização dos membros que constitui agora um novo desafio para as associações profissionais, essencialmente através de órgãos consultivos, quaisquer que sejam a designação e modalidade específica que vierem a ser adotadas no processo de revisão estatutária agora em curso, até 30 dias da publicação da lei. Uma vez instituídos poderão estes órgãos ter um papel diferenciador para os futuros projetos e programas eleitorais de candidatura aos órgãos estatutários das Ordens.
A Ordem está para os seus membros assim como o Estado está para a sociedade. Se o Estado condiciona os movimentos sociais e de opinião pública tende para o totalitarismo, fazendo desaparecer a sociedade civil; se as Ordens abdicarem de canais de discussão e expressão de opinião dos seus membros perdem a proximidade indispensável à regulação da profissão, limitando-se a um controlo formal do exercício e respetiva regulação deontológica prevista na lei.
Isto é particularmente sensível no caso de Ordens como a dos Enfermeiros, a que, para além da regulação e controlo do exercício da profissão, incumbem outras atribuições relevantes para a sociedade, e previstas na lei, de "defesa dos interesses gerais dos destinatários dos cuidados de Enfermagem e participação na definição das políticas de saúde".
Num tempo que sabemos de mudanças que afetam toda a sociedade, importa cumprir o desiderato de participação coletiva que uma Associação como a Ordem dos Enfermeiros deve cumprir, fundando assim a legitimidade da profissão e das suas posições perante a sociedade.
Jorge Ribeiro Pires
Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Ordem dos Enfermeiros
O concelho de Esposende leva a efeito durante o mês de março a 14ª Edição do “Março com Sabores do Mar”. A iniciativa conta, nesta 14ª edição, com a adesão de 25 unidades de restauração e 6 pastelarias.
Este ano, o evento inclui a realização do 10.º Concurso Gastronómico“ Sabores do Mar”, a que concorrem 15 dos restaurantes aderentes, bem como o 5.º concurso “Jovem Cozinheiro dos Sabores do Mar”, promovido em parceria com a Escola Profissional de Esposende (EPE).
Este ano a novidade será a realização do concurso “Cantinas escolares com sabores do Mar”.
Este evento é um veículo de promoção turística e uma aposta para combater o problema da sazonalidade. Apesar da conjuntura económico-financeira desfavorável, a Autarquia faz questão de manter esta iniciativa dado que a gastronomia é um importante elemento de atração turística e de promoção do Concelho de Esposende.
O número 24 da publicação periódica “Ponte de Lima – Boletim Municipal”, respeitante à atividade municipal realizada no segundo semestre do ano findo, acaba de ser disponibilizado no website municipal e dentro de dias dar-se-á início à divulgação e distribuição da edição em papel.
A exemplo de muitas publicações de variada índole, nomeadamente académicas e científicas, de acordo com a prática seguida nos dois últimos números, que muito boa receção obteve, o Município disponibiliza no imediato o Boletim Municipal, de forma a permitir um contacto inicial, mesmo que virtual, com a publicação periódica que pretende estabelecer uma maior interação entre o Município e os Munícipes.
De entre os principais temas que a publicação aborda, destacamos o BikePark de Ponte de Lima, a Rede Viária e as Beneficiações nas Freguesias, a Requalificação da Avenida António Feijó, o Centro de Exposição de Produtos Regionais, o Auditório Rio Lima, os Centros Cívicos das Freguesias, o Projeto Centro ComVida, a Recuperação dos Quartéis de Santa Justa, a Inauguração do Centro Educativo das Lagoas, a Ação Social Escolar, o Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde, o Prémio A. de Almeida Fernandes, os Benefícios Fiscais para 2013, a Rede de Estruturas Desportivas, a Modernização Administrativa, o Parque Florestal da Quinta de Pentieiros, o CIL – Centro de Informação do Lima, a Fixação Toponímica e a atividade do Albergue de Peregrinos de Ponte de Lima.
Fica, pois, o convite para uma leitura da publicação, no sentido de um melhor conhecimento da intensa atividade autárquica realizada entre Junho e Dezembro de 2012.
O projeto “Fafe Cidade das Artes” foi apresentado publicamente, esta segunda-feira, à comunicação social e aos parceiros e interessados. Na mesa, estiveram o presidente da Câmara, José Ribeiro, o vereador da Cultura, Pompeu Martins e o director artístico, Moncho Rodriguez. Na plateia, dezenas de pessoas, entre as quais alguns dos protagonistas, sobretudo os agentes que vão corporizar este grande desafio a desenrolar ao longo deste ano os atores Cristina Cunha, Pedro Giestas, Fernanda Pimenta, Marta Carvalho e Wagner Kosisck e o compositor Narciso Fernandes, entre outros).
Projeto aberto a toda a população, “catalisador das sinergias criativas, pretende promover a fusão de saberes entre especialistas profissionais e amadores da arte e da cultura local”, nas palavras de Moncho Rodriguez.
Pretende ainda, segundo o vereador Pompeu Martins, “projetar o município de Fafe como exemplo de Cidade das Artes, do Teatro, da Dança, da Música, da Literatura, da Cultura”. Trata-se de um plano que quer também atrair e acolher em residências artísticas temporárias criadores do mundo inteiro com diferenciados saberes e experiências, para que promovam intercâmbios e parcerias entre as gentes de Fafe e outras culturas, sobretudo do Brasil.
Trata-se, na verdade, de um grande projeto de cultura participada, aberto a toda a comunidade, nas áreas da música, do teatro, do bailado, cruzando e fazendo dialogar a arte popular e a arte erudita e juntando todas as faixas etárias, dos mais pequenos, aos seniores.
O projeto faz uma convocatória à sociedade fafense, para embarcar na cultura comum, entrecruzando criativamente a modernidade e a tradição, fazendo convergir nele a memória, o imaginário, a história e a criatividade.
Pedro Giestas, em nome dos atores presentes, agradeceu à Câmara de Fafe “o ter abraçado este projeto”, de portas abertas, em que ninguém é excluído, em função dos seus talentos e artes e “que não se faz sem os fafenses”.
O presidente da Câmara, José Ribeiro, começou por defender que “o mais fácil, neste momento de crise, era não ter projeto nenhum”. Porém, a autarquia dinamiza este “projecto de utopia, de grande fé, aberto à sociedade, envolvendo as forças das coletividades, da cultura e da sociedade civil”, para que este caminho se venha a tornar “uma auto-estrada de afirmação dos fafenses”.
“ Fafe Cidade das Artes” pretende, assim, segundo o coordenador d diretor artístico, Moncho Rodriguez, constituir-se em “espaço privilegiado de criatividade, que incentive a participação activa da população em projetos e realizações culturais, fortalecendo os interesses autóctones e promovendo renovação nas artes da tradição ao contemporâneo. A sua proposta de programação tem como principal objectivo contribuir para que as criações culturais e artísticas na cidade de Fafe possam ter um maior envolvimento por parte da população, um elevado nível de qualidade artística e que propiciem a formação e descentralização cultural dentro do próprio Município”.
Projeto de desenvolvimento comunitário, integra oficinas de formação teatral, para todos os públicos, residências artísticas em regime de intercâmbio ( a atriz brasileira Fernanda Pimenta, está já entre nós, entre fevereiro e maio, enquanto o Teatro Andante de Minas Gerais – Brasil, estará entre Março e junho, incluindo, em ambos os casos a apresentação de espetáculo, criação de espetáculo inédito, pesquisa nas tradições e encontros com a comunidade),espetáculos no Teatro-Cinema e nas freguesias (21 eventos), um grande espetáculo “Saudade do Futuro”, em 10 de Junho, na Praça 25 de Abril, o primeiro encontro de palhaços do mundo (Julho) e múltiplas outras ações que pretendem transformar Fafe num centro de criatividade e dinamização cultural para todos os fafenses!
A Festa da Gente Miúda que decorreu este fim de semana em Ponte de Lima superou as expetativas.
A Expolima transformou-se num verdadeiro mundo de fantasia e aventuras. Insufláveis, ateliês de pinturas, espectáculos de dança, filmes e representações proporcionaram momentos inolvidáveis, que vão ficar na memória de todas as crianças que brincaram na Festa da Gente Miúda.
O sonho e a magia da festa culminou com o espetáculo da Xana TOC – TOC, no domingo à tarde. A artista do momento da pequenada levou ao êxtase cerca de 5 mil espectadores que assistiram a dois concertos totalmente esgotados. No final as crianças despediam-se da cantora com um largo sorriso.
A Vila de Ponte de Lima estava repleta de visitantes, que entre o recinto da feira, na Expolima e o Centro histórico, Largo de Camões, Ponte Romana, Passeio 25 de Abril, desfrutaram da beleza natural da Vila Mais Antiga de Portugal.
A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso assinala, no próximo dia 1 de março, o Dia Mundial da Proteção Civil. Para além da realização de ações de sensibilização nas escolas está prevista a realização, já no dia 2 de março, pelas 14h00, de um Exercício LIVEX, realizado pela Autoridade Nacional da Proteção Civil, CDOS de Braga, com simulação de incêndio florestal, na freguesia de São João de Rei.
Esta ação vai permitir, além do exercício, realizar fogo controlado, ou seja, atuar ao nível da prevenção de incêndios. Prevê-se a participação de mais de 200 operacionais (bombeiros, GNR/GIP’S, Sapadores Florestais) e Proteção Civil Municipal. Irá ainda ser distribuído o fardamento da proteção civil à equipa municipal de proteção civil.
No âmbito das ações de sensibilização, serão abrangidas cerca de 400 crianças de jardim-de-infância (JI) e de 1º e 2º ciclos (EB), de acordo com o seguinte calendário: dia 1, Dia da Proteção Civil, às 10h20, na EB 2, 3 de Taíde; dia 4, às 10h00, na EB1/JI de Simães, e às 14h00, na EB1/JI de Garfe; dia 5, às 10h00, na EB1/JI de Arrifana, e às 14h00, na EB1/JI de Oliveira; dia 6, às 10h00, na EB1/JI de Sobradelo da Goma, e às 14h00, na EB1/JI de Travassos; dia 7, às 10h00, na EB1 de Taíde, e às 14h00, no JI de Taíde. Durante estas ações, para além da informação serão distribuídos folhetos.
Atendendo ao facto de se comemorar, até ao final do ano, o Ano Europeu dos Cidadãos, a Autoridade Nacional da Proteção Civil definiu para tema do Dia da Proteção Civil de 2013 “O cidadão: primeiro agente de Proteção Civil”.
Este tema vem chamar a atenção para o papel fundamental que um cidadão ou uma cidadã bem preparado/a desempenha nas primeiras horas de uma emergência, em que os serviços de proteção e socorro podem demorar algum tempo a prestar a assistência necessária e a acudir a todas as situações. Será ele/a, nestas circunstâncias, que terá o importante papel de proteger (a si e aos seus próximos, no decurso de uma emergência); de socorrer (a quem mais necessite, de acordo com procedimentos antecipadamente apreendidos); de informar (a sua comunidade e as autoridades, mantendo-se ao mesmo tempo informado); e de colaborar (com as autoridades de proteção e socorro).
Sendo o/a “primeiro/a agente de Proteção Civil”, o seu papel não se circunscreve, contudo, às situações de emergência. Há todo um trabalho de preparação e de planeamento a desenvolver, junto das pessoas da família, da vizinhança e da comunidade, com o apoio de entidades locais (Juntas de Freguesia, serviços municipais de proteção civil, escolas, bombeiros, ONG’s e outras).
Tertúlia e filme sobre obra de José Cardoso Pires, nos dias 2 e 16 de março
“O Delfim”, de José Cardoso Pires é o livro que vai estar em debate no próximo sábado, dia 2 de março, pelas 16h00, na Biblioteca Municipal de Barcelos, no âmbito do programa "Livros e filmes da minha vida", com moderação do jornalista e poeta Alberto Serra.
Este romance publicado em 1968 é, geralmente, considerado a obra-prima de Cardoso Pires. A “Gafeira”, aldeia inexistente, simboliza o Portugal marcelista, com um crime no centro da história. Tendo sido recebido, até 1974, como romance neo-realista, tem despertado um interesse crescente como narrativa pós-modernista. Pode efetivamente ser lido como o primeiro romance português no qual confluem as principais linguagens estéticas norteadoras do futuro pós-modernismo português devido à mistura de géneros, à polifonia, à fragmentação narrativa e à metaficção.
Entretanto, no dia 16 de março, também às 16 horas, na Biblioteca Municipal, será exibido o filme com o mesmo título do realizador Fernando Lopes, com argumento de Vasco Pulido Valente.
Ambas as sessões têm entrada livre
O romance
Narrativa de um crime, a morte misteriosa da esposa de um importante latifundiário, onde o amor é o móbil, desencadeia-se de forma irracional, enredando-nos no enigma. Este incidente criminal é o ponto de partida para um romance que acumula várias versões sobre uma mesma realidade. É uma forte reflexão sobre os temas da morte e do amor, um extraordinário exercício de estilo embebido na nostalgia do passado : “Antigamente, em tempos mais felizes...”.
Numa apresentação de variadas certezas (apontamentos do narrador, relatos de testemunhas, boatos, lendas, anedotas, mitos, registos monográficos), “O Delfim” foca a relação entre a escrita e a realidade ao relatar uma história que, ao mesmo tempo, não está presente, que se oculta ou se revela.
O filme
Adaptação do romance “O Delfim”, com argumento de Vasco Pulido Valente, dá-nos um retrato do Portugal dos anos 60, do fim do salazarismo e do auge da guerra colonial.
Tomás Palma Bravo, o “Delfim”, o “Infante”, é o herdeiro de um mundo em decomposição. É ele o dono da lagoa, da gafeira, de Maria das Mercês, sua mulher infecunda, de Domingos, seu criado preto e maneta, de um mastim e de um “jaguar E” que o leva da gafeira a Lisboa e às prostitutas.Um caçador, detetive e narrador, que todos os anos volta à lagoa para caçar patos reais. Descobre, um ano depois, que Domingos apareceu morto na cama do casal Palma Bravo e que Maria das Mercês apareceu a boiar na lagoa.
Quanto a Tomás Palma Bravo e ao mastim, dizem-lhe que desapareceram, sem deixar rasto, e que da neblina da lagoa se ouvem agora misteriosos latidos.
A ADRAVE - Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave e a Câmara Municipal de Fafe levam a efeito o Seminário "Competitividade e Empreendedorismo em Baixa Densidade" que se realiza no dia 04 de março, às 14h15, em Fafe, no Auditório da Câmara Municipal de Fafe, integrado no Projeto "Minho Empreende - Competitividade e Empreendedorismo em Baixa Densidade".
O Seminário tem como objectivo apresentar o projeto Minho Empreende, nomeadamente as atividades e iniciativas a desenvolver no território Minho, dando a conhecer em particular o que vai ser implementado em Fafe, assim como sensibilizar e despetar o interesse dos participantes para a temática do Empreendedorismo, apresentando os vários instrumentos que o projeto proprociona para o desenvolvimento da ideia e da criação de negócio.
A Participação é gratuita, mediante inscrição prévia, limitada à capacidade do Auditório, até 02 de março de 2013, através de:
- Ficha de inscrição em pdf (envio por fax: 252302609 ou por e-mail: minhoempreende@adra
A centenária Maria Zulmira Ribeiro comemorou ontem, 25 de fevereiro, na Santa Casa da Misericórdia de S. Bento de Arnoia, 100 anos junto de familiares e amigos que não quiseram deixar uma data tão importante passar em branco.
No lar da Santa Casa da Misericórdia de S. Bento de Arnoia desde 2009, a idosa, natural da Freguesia de Canedo, contou com a presença de figuras ilustres no dia do seu aniversário que quiseram fazer parte das comemorações do centenário de vida da idosa.
O presidente da Câmara Municipal, Joaquim Mota e Silva, presente no aniversário, congratulou a instituição de solidariedade e os seus colaboradores pelo cuidado, dedicação e empenho tido junto dos idosos para que estes tenham melhor qualidade de vida. “Trata-se de uma instituição que tudo faz em prol dos seus utentes promovendo o seu bem-estar com o respeito, o cuidado e a dedicação que todos merecem. A esta nossa idosa, que comemora uma idade tão bonita, desejo as melhores felicidades junto dos seus amigos e familiares” retorquiu.
A cerimónia contou ainda, com a presença da provedora da Santa Casa da misericórdia, Graça Mota, o vice-provedor da Santa casa, António Machado, o presidente de Junta de Freguesia de Arnoia, António Cerqueira, o presidente de Junta de Freguesia de Canedo, Diamantino Teixeira entre muitos outros que quiseram felicitar a idosa em dia de aniversário.
Com um bolo à sua medida a idosa apagou as belas dos seus 100 anos depois de todos os presentes lhe terem cantado os parabéns.
De norte a sul do país, os cidadãos vão sair de novo à rua no próximo dia 2 de março numa demonstração pacífica de descontentamento contra a atual situação política e económica do país. No Minho, encontram-se agendadas manifestações para Braga e Viana do Castelo. A iniciativa é de um grupo de cidadãos denominado “Que se lixe a Troika! Queremos as nossas vidas!”, precisamente o mesmo que organizou os grandiosos desfiles do passado dia 15 de setembro. Transcrevemos o manifesto que está na origem da atual convocatória.
Sobre
Um grupo de pessoas convoca um processo de mobilização e manifestação contra troika e austeridade para o próximo dia 2 de Março, às 16h, em Lisboa (Praça Marquês de Pombal).
Descrição
Em Setembro, Outubro e Novembro enchemos as ruas mostrando claramente que o povo está contra as medidas austeritárias e destruidoras impostas pelo governo e seus aliados do Fundo Monetário Internacional, da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu – a troika.
Derrotadas as alterações à TSU, logo apareceram novas medidas ainda mais gravosas. O OE para 2013 e as novas propostas do FMI, congeminadas com o governo, disparam certeiramente contra os direitos do trabalho, contra os serviços públicos, contra a escola pública e o Serviço Nacional de Saúde, contra a Cultura, contra tudo o que é nosso por direito, e acertam no coração de cada um e cada uma de nós. Por todo o lado, crescem o desemprego e a precariedade, a emigração, as privatizações selvagens, a venda a saldo de empresas públicas, enquanto se reduz o custo do trabalho.
Não aguentamos mais o roubo e a agressão.
Indignamo-nos com o desfalque nas reformas, com a ameaça de despedimento, com cada posto de trabalho destruído. Indignamo-nos com o encerramento das mercearias, dos restaurantes, das lojas e dos cafés dos nossos bairros. Indignamo-nos com a Junta de Freguesia que desaparece, com o centro de saúde que fecha, com a maternidade que encerra, com as escolas cada vez mais pobres e degradadas. Indignamo-nos com o aparecimento de novos impostos, disfarçados em taxas, portagens, propinas… Indignamo-nos quando os que geriram mal o que é nosso decidem privatizar bens que são de todos – águas, mares, praias, território – ou equipamentos para cuja construção contribuímos ao longo de anos – rede eléctrica, aeroportos, hospitais, correios. Indignamo-nos com a degradação diária da nossa qualidade de vida. Indignamo-nos com os aumentos do pão e do leite, da água, da electricidade e do gás, dos transportes públicos. Revolta-nos saber de mais um amigo que se vê obrigado a partir, de mais uma família que perdeu a sua casa, de mais uma criança com fome. Revolta-nos o aumento da discriminação e do racismo. Revolta-nos saber que mais um cidadão desistiu da vida.
Tudo isto é a troika: um governo não eleito que decide sobre o nosso presente condicionando o nosso futuro. A troika condena os sonhos à morte, o futuro ao medo, a vida à sobrevivência. Os seus objectivos são bem claros: aumentar a nossa dívida, empobrecer a maioria e enriquecer uma minoria, aniquilar a economia, reduzir os salários e os direitos, destruir o estado social e a soberania. O sucesso dos seus objectivos depende da nossa miséria. Se com a destruição do estado social a troika garante o financiamento da dívida e, por conseguinte, os seus lucros, com a destruição da economia garante um país continuamente dependente e endividado.
A 25 de Fevereiro os dirigentes da troika, em conluio com o governo, iniciarão um novo período de avaliação do nosso país. Para isto precisam da nossa colaboração e isso é o que não lhes daremos. Porque não acreditamos no falso argumento de que se nos “portarmos bem” os mercados serão generosos. Recusamos colaborar com a troika, com o FMI, com um governo que só serve os interesses dos que passaram a pagar menos pelo trabalho, dos bancos e dos banqueiros, da ditadura financeira dos mercados internacionais. E resistimos. Resistimos porque esta é a única forma de preservarmos a dignidade e a vida. Resistimos porque sabemos que há alternativas e porque sabemos que aquilo que nos apresentam como inevitável é na verdade inviável e por isso inaceitável. Resistimos porque acreditamos na construção de uma sociedade mais justa.
A esta onda que tudo destrói vamos opor a onda gigante da nossa indignação e no dia 2 de Março encheremos de novo as ruas. Exigimos a demissão do governo e que o povo seja chamado a decidir a sua vida.
Unidos como nunca, diremos basta.
A todos os cidadãos e cidadãs, com e sem partido, com e sem emprego, com e sem esperança, apelamos a que se juntem a nós. A todas as organizações políticas e militares, movimentos cívicos, sindicatos, partidos, colectividades, grupos informais, apelamos a que se juntem a nós. De norte a sul do país, nas ilhas, no estrangeiro, tomemos as ruas!
Passeio Fotográfico e Cultural nas Aldeias de Montanha
27 e 28 de abril | Aldeias de Montanha
E porque a primavera é uma estação especial na Montanha, o convite do Centro Dinamizador das Aldeias de Montanha e do Centro de Interpretação da Serra da Estrela em parceria com a Fundação INATEL, é partir à descoberta das paisagens de primavera. Aceite o nosso convite, venha fotografar e observar as cores da Montanha.
Como diria o homem que sentia como ninguém as paisagens, Miguel Torga “ A Estrela (…)Perder-se por ela a cabo num dia de neve ou de sol, quando as fragas são fofas ou há flores entre o cervum, é das coisas inolvidáveis que podem acontecer a alguém…”.
PROGRAMA
Sexta-feira – 26 de abril
Alojamento na unidade INATEL Vila Ruiva Hotel 4*.
Sábado - 27 de abril |Passeio Fotográfico
07h45 – Pequeno-almoço;
08h30 – Saída de autocarro, em direção ao Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE) - Seia;
09.00 – Receção aos participantes no CISE;
10.00 - Lapa dos Dinheiros - À descoberta dos soutos;
12.30 - Loriga – A vida e a história de uma Vila entre os socalcos;
14.30 – Aldeia de Cabeça (prova de bôla lêveda da Cabeça e percurso pedestre até ao lugar do Outeiro da ponte) – Na intimidade da Serra;
17.30 – Regresso à INATEL Vila Ruiva Hotel 4*;
Jantar (não inclui bebidas) e alojamento.
Domingo – 28 de abril |Dia livre - sugestão de Visitas Culturais
Pequeno-almoço, check-out.
Sugere-se: Visita à exposição do CISE e passeio interpretativo pela Quinta do Cise (Seia); Visita ao Museu Natural da Eletricidade (Senhora do Desterro); Almoço no Restaurante Margarida na Senhora do Desterro; Passeio na Mata do Desterro.
Preço por pessoa em quarto duplo: 89 € (associado) e de 96 € (não associado)
Suplemento de quarto individual: 38 € (associado) e de 45 € (não associado)
(Inclui os serviços indicados, seguro e transporte da atividade de sábado, com partida e regresso à unidade INATEL Vila Ruiva Hotel; não inclui: quaisquer serviços não mencionados). Não acumulável com outras promoções ou reservas anteriores. Sujeito a disponibilidade | Informações e reservas: 271 776015/6 ou inatel.falgodres@inatel.pt.
INFORMAÇÕES GERAIS
Esta atividade é dirigida a qualquer pessoa que goste de fotografia e de estar em contacto com a natureza. O passeio fotográfico é coordenado por um técnico do CISE.
Os participantes deverão levar o seguinte material, para o passeio fotográfico: máquina fotográfica; calçado apropriado (botas para caminhada); agasalho para o frio (gorro e luvas) e impermeável.
O número mínimo de participantes é de 12 pessoas e o máximo de 17 pessoas, de idade superior a 15 anos. O programa poderá sofrer alterações, em função das condições meteorológicas.
O decreto foi publicado no Diário do Governo nº. 46, de 26 de Fevereiro de 1913, e consta do seguinte:
“Ministério do Interior
Direcção Geral da Assistência
1ª Repartição
Atendendo ao que representou a Confraria das Almas, da freguesia de Miranda, Concelho dos Arcos de Valdevez, devidamente autorizada pela sua assembleia geral; vistas as informações oficiais:
Manda o Governo da República que ela seja autorizada a levantar dos seus fundos a quantia de 500$000 réis, a fim de aplicar nas obras de construção dum cemitério na referida freguesia.
Paços do Governo da República, em 25 de Fevereiro de 1913 = O Ministro do Interior = Rodrigo José Rodrigues.”
Comemorações do cinquentenário da Igreja Matriz de Paredes de Coura. 5 de Maio de 2013
Solicitamos a todos os possuidores de registos fotográficos, ou outros documentos da antiga Igreja Matriz (exterior e interior), da sua demolição, bem como da construção e inauguração da actual Igreja, o favor de os emprestarem a fim de serem reproduzidos e tratados para fazerem parte de uma projecção audiovisual evocativa dos 50 anos da inauguração do novo templo. Gostaríamos também de incluir nesta mostra as fotografias dos vários cortejos de angariação de fundos.
Dado o aproximar da data das comemorações, pedimos urgência na entrega desses materiais.
As fotos e outros documentos podem ser entregues ao pároco, padre Eurico da Silva Pinto bem como a qualquer membro do Conselho Paroquial para os Assuntos Económicos de Santa Maria de Parede.