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A Festa de Fados e a comemoração do Dia da Mãe foram duas das muitas iniciativas que a Casa do Minho do Rio de Janeiro vem levando a efeito ao longo do corrente ano e que conta com grande adesão da comunidade minhota radicada no Brasil. O BLOGUE DO MINHO agradece à Casa do Minho do Rio de Janeiro a cedência das fotos que publica com o propósito de dar a conhecer as suas iniciativas, estabelecendo desta forma um elo de ligação entre todos os minhotos espalhados pelo mundo.
Constituída há mais de 88 anos, a Casa do Minho no Rio de Janeiro foi criada com o propósito de estabelecer solidariedade e prestar auxílio aos nossos compatriotas que, nos anos difíceis do começo do século XX, se viram desamparados pela sorte e à beira da miséria, muitos dos quais tiveram então de ser expatriados, a Casa do Minho viria a constituir-se num baluarte do regionalismo minhoto e da afirmação do patriotismo dos portugueses em terras de Vera Cruz, precisamente a que ostenta no seu próprio emblema.
Ultrapassadas as dificuldades iniciais com que os nossos conterrâneos se debateram para conseguirem uma vida mais digna, as gentes minhotas deram à Casa do Minho uma nova missão que consiste na preservação da sua identidade, mormente através das mais variadas manifestações culturais, tertúlias literárias, manifestações religiosas, divulgação do folclore e, sobretudo, da união e convívio familiar dos seus associados.
Desde a sua fundação, a Casa do Minho no Rio de Janeiro é obra de muitos homens e mulheres que ao longo de oitenta e oito anos de existência souberam erguer uma grandiosa instituição que dignifica a comunidade minhota radicada no Brasil e prestigia o nosso país.
Localizada na rua Cosme Velho, na zona sul do Rio de Janeiro, a Sede social da Casa do Minho dispõe para além das instalações propriamente ditas, de uma grande arborizada, parque de estacionamento e dois magníficos recintos desportivos.
De entre as suas principais finalidades, cumpre-nos destacar a promoção da fraternidade Luso-Brasileira; o desenvolvimento da prática de atividades desportivas, recreativas, culturais e sociais; a difusão do culto à Comunidade Lusíada; a luta pelos interesses do do Minho tornando conhecidas sua história, belezas naturais, gastronomia e o seu folclore.
Fotos: Casa do Minho do Rio de Janeiro
Face à recusa da Ministra em receber os autarcas, os municípios portugueses podem cortar relações institucionais com o Ministério da Justiça
Perto de um mil autarcas de mais de cinquenta municípios vieram hoje a Lisboa protestar contra o encerramento dos tribunais nos seus concelhos. Entre eles encontravam-se os autarcas dos municípios de Melgaço e Paredes de Coura. A concentração, em frente ao Ministério da Justiça, foi convocada pela Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) e, de acordo com os seus promotores, visa a “defesa da Justiça em todo o território nacional”.
Após as intervenções efetuadas, uma delegação encabeçada pelo Presidente da Câmara Municipal de Melgaço, Solheiro, dirigiu-se ao Ministério da Justiça para entregar um documento redigido pela ANMP intitulado “Linhas Estratégicas para a Reforma da Organização Judiciária”. Porém, a ministra da Justiça, Drª Paula Teixeira da Cruz, recusou-se a receber a delegação de autarcas, o que causou indignação geral traduzida em apupos e assobios.
Perante esta situação que consideram de lamentável desconsideração em relação ao poder local, Rui Solheiro afirmou à comunicação social em conferência de imprensa improvisada à porta do Ministério da Justiça que vai propor à ANMP um corte de relações institucionais entre esta entidade e o Ministério da Justiça.
Até ao momento, os municípios apenas têm conhecimento das intenções do governo através dos órgãos de comunicação social. Porém, logo que tenham conhecimento do documento que determinará a extinção dos tribunais, os municípios abrangidos vão renunciar às suas competências relativamente aos julgados de paz e ainda denunciar os contratos celebrados com o governo na área da Educação, devolvendo as suas competências ao poder central.
Entretanto, a ANMP vai tentar impugnar junto dos tribunais europeus a decisão do governo de mandar encerrar mais de meia centena de tribunais em todo o país, mormente no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem e no Tribunal de Justiça da União Europeia. Os autarcas consideram ser a “última réstia de soberania que vai deixar de existir num sexto dos municípios portugueses”.
A editora Tradisom Produções Culturais acaba de publicar o livro “As tradições portuguesas em França – A história do Folclore Português em Terras de França”, da autoria de Judite da Cruz. O livro será apresentado ao público no Consulado-Geral de Portugal em Paris, em sessão a ter lugar no próximo dia 29 de junho, a partir das 18 horas.
Entretanto, a escritora é hoje a convidada do programa “Alfa 19”, da Rádio ALFA, coordenado e apresentado por Artur Silva e a transmitir a partir das 19 horas (hora de França) dos seus estúdios nos arredores de Paris. A emissão pode ser seguida em direto através do seu site em http://www.radioalfa986.net/