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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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BRAGA: UMA CIDADE PIONEIRA NA APLICAÇÃO DAS DIRETIVAS DO CONCÍLIO DE TRENTO

Em novembro realiza-se nesta localidade minhota um congresso internacional para aprofundar o impacto das normas tridentinas

O arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, considera que a reforma do Concílio de Trento poderá ser “um apelo” para que nos tempos atuais se consiga “delinear trajetórias de um futuro novo”.

Na conferência de imprensa, realizada esta sexta-feira, para apresentar congresso internacional sobre «Concílio de Trento. Restaurar ou Inovar. 450 anos de história», o prelado bracarense referiu à ECCLESIA que “conhecer a história dá para compreender o presente e dá para aprender com a mesma história”.

O Concílio de Trento (1545-1563) acontece num período de “crise religiosa e, consequentemente, civil” e “significa uma insistência na formação do clero e dos leigos”, acentuou D. Jorge Ortiga.

Com o “contributo imprescindível” do beato Frei Bartolomeu dos Mártires, uma das grandes preocupações desta assembleia magna foi a formação do clero, visto que havia “a constatação que esta era insuficiente” e, em alguns casos, “quase se contentavam apenas com o saber do latim do breviário e do missal”, frisou o cónego José Paulo Abreu, elemento da comissão organizadora do congresso.

A realizar na cidade de Braga, de 6 a 8 de novembro, este congresso dará a conhecer “um concílio absolutamente marcante no contexto da modernidade e na redefinição da estratégia da igreja no século XVI”, adiantou José Eduardo Franco, elemento da comissão organizadora.

Numa Europa que saía da idade média e que “se desagregava enquanto unidade no seu conceito de cristandade medieval, devido à emergência do protestantismo e dos problemas internos da igreja”, o Concílio de Trento imprimiu “uma renovação interna e externa”, refere José Eduardo Franco.

Com um impacto “enorme e em vários quadrantes” na Península Ibérica, o congresso pretende “ser uma proposta para se conhecer” a influência do concílio “na cultura portuguesa”, acrescenta.

“Nunca se o estudou de forma aprofundada, no plano teológico e doutrinal, mas também no seu plano de impacto e receção nos vários campos da cultura”, lamentou.

O concílio teve a participação de um grupo de teólogos portugueses que deixaram uma “marca importante” e Braga é “cidade tridentina por excelência onde os decretos conciliares começaram logo a ser aplicados”, explicou José Eduardo Franco.

Quando se realizou o concílio, a diocese de Braga “era enorme (Vila Real, Bragança-Miranda, Viana do Castelo) ”, mas D. Frei Bartolomeu dos Mártires “deu-se ao cuidado de visitar pastoralmente a diocese inteira para levar a palavra e o estímulo”, avança o cónego José Paulo Abreu e conclui: “Braga não podia alhear-se do Concílio de Trento”.

PTE/LFS

Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/

FILME “ALTO DO MINHO” NECESSITA DE APOIO PARA A SUA DIVULGAÇÃO

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Aos interessados em colaborar para a promoção e divulgação do filme Alto do Minho. O filme Alto do Minho tem como principal objetivo divulgar a cultura popular da região do Alto Minho e o seu património imaterial.

Estando o filme pronto, a equipa não dispõe de meios ou recursos para a sua devida promoção e divulgação. O pequeno orçamento há muito que se esgotou, a capacidade dos membros da equipa recorrerem a fundos próprios é nula e as instituições competentes, responsáveis por salvaguardar os interesses deste património, não têm meios de apoio pela conjuntura económica atual.

Deixar o projeto morrer na praia não é solução que a equipa consiga admitir, pelo que procura formas alternativas de financiamento. Assim, a equipa do filme Alto do Minho, através da plataforma IndieGoGo, abriu uma página para angariar fundos junto de todas as pessoas interessadas em contribuir para a promoção do filme.

http://www.indiegogo.com/altodominho

http://igg.me/p/112189

Seguindo um dos links acima poderá visualizar gratuitamente 10 minutos do filme e ficar a conhecer pormenores sobre o projeto e sobre a equipa. Poderá também fazer a sua contribuição, no valor que entender e se assim o desejar, ou simplesmente poderá ajudar o projeto a ganhar visibilidade na plataforma através de um mero click em like ou deixando o seu comentário.

O dinheiro acumulado será aplicado em produção, no seguinte:

- Acabamento da página web do filme;

- Aquisição de material para duplicação de cópias de preview e de exibição em festivais;

- Impressão de cartazes e postais;

- Inscrição em festivais e despesas inerentes ao envio do filme a competições;

- Se algum dinheiro restar, será usado na aquisição de material (muito) necessário para a rodagem do novo filme que a mesma equipa tem em projeto.

Resta dizer que a plataforma IndieGoGo entregará à equipa 91% do valor obtido ao fim da campanha (90 dias).

Deixamos-lhe o nosso muito obrigado pela ajuda e apoio!

A equipa de Alto do Minho

JOSÉ FILGUEIRAS

jose_filgueiras@hotmail.com

MUSEU REGIONAL DE PAREDES DE COURA DIVULGA CICLO DA LÃ

Museu Regional

O Museu Regional de Paredes de Coura leva a efeito no dia 2 de Junho, pelas 15h30, mais um Lanche no Museu cuja iguaria a concretizar é o saboroso e macio Leite-Creme. Como convidada, a Sr.ª Lúcia Araújo vai ensinar todo o processo de confeção.

No mesmo dia, com início pelas 15h, realiza-se uma atividade relacionada com o Ciclo da Lã, da tosquia à meia, designada por “Abril Quem Tem Mil”. Estará presente o grupo de utentes do Centro Paroquial e Social de São Bento que vai ensinar os diferentes processos de produção, desde a tosquia da ovelha até à produção de meia e demais vestuário. Haverá ainda jogos tradicionais para os mais pequenos.

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O MINHO EM LISBOA: BARCELOS TROUXE O GALO E O FOLCLORE

Terra de lendas e tradições, Barcelos é também famoso pelo seu artesanato de que sobressai o caraterístico galo que a barrista Rosa Ramalho tornou célebre. A Festa das Cruzes que aqui se realiza constitui uma das mais importantes romarias minhotas. De resto, as festas e romarias constituem uma das melhores ocasiões para se apreciar o esplendor das tradições etnográficas do Concelho de Barcelos.

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O Rancho Folclórico de Nossa Senhora da Abadia, da Freguesia de Abade do Neiva, constitui um dos mais lídimos defensores dos usos e costumes das gentes de Barcelos. Apesar de situado numa zona de transição, o seu folclore é já marcadamente caraterístico do Baixo Minho.

O Rancho Folclórico de Nossa Senhora da Abadia, de Barcelos, foi um dos grupos minhotos que participou no festival “O Minho em Lisboa – VII Encontro de Cultura Tradicional Minhota” organizado pelo Grupo de Danças e Cantares Besclore. As gentes de Barcelos trouxeram a Lisboa as danças e cantares característicos da sua região.

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O MINHO EM LISBOA: GUIMARÃES TROUXE À CAPITAL O GRUPO FOLCLÓRICO DA ASSOCIAÇÃO CULTURAL E RECREATIVA DE CONDE (S. MARTINHO)

Situada em plena bacia hidrográfica do rio Vizela, a Freguesia de S. Martinho de Conde pertence ao Concelho de Guimarães, limitando com o vizinho Concelho de Vizela. A estrada nacional 105 liga esta localidade a Santo Tirso e à sede do Concelho, inserindo-a num eixo industrial onde predominam os setores dos têxteis, da confeção e do calçado.

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Porém, o Grupo Folclórico da Associação Cultural e Recreativa de Conde, S. Martinho, procura manter vivas as tradições das gentes desta freguesia ao tempo em que as fábricas ainda não tinham acabado com o modo de vida ancestral nem a indústria têxtil substituíra ainda a produção artesanal do vestuário cujos trajes caraterísticos apresenta.

Regiões de grandes tradições na preservação do folclore, as gentes vimaranenses mantêm o ritmo e as danças caraterísticas do Baixo Minho, com coreografias bem marcadas que as distinguem das utilizadas noutras terras minhotas.

O Grupo Folclórico da Associação Cultural e Recreativa de Conde, S. Martinho, de Guimarães foi um dos grupos minhotos que participou no festival “O Minho em Lisboa – VII Encontro de Cultura Tradicional Minhota” organizado pelo Grupo de Danças e Cantares Besclore. As gentes de Guimarães trouxeram a Lisboa as danças e cantares bem características do Baixo Minho.

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O MINHO EM LISBOA: DE PONTE DE LIMA VEIO O RANCHO DAS LAVRADEIRAS DE SÃO MARTINHO DA GANDRA

São Martinho da Gandra é terra de grandes tradições na defesa e divulgação do folclore minhoto. Com mais de meio século de existência, o Rancho das Lavradeiras de São Martinho da Gandra é um dos mais conhecidos e apreciados agrupamentos folclóricos do Alto Minho. As suas danças são vivas e alegres, aproximando-se dos ritmos característicos das danças das gentes de Arcos de Valdevez. Os trajes, o batimento das castanholas e as coreografias são o que há de mais vivo no folclore do Concelho de Ponte de Lima.

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Situada na margem esquerda do Rio Lima, as gentes de São Martinho da Gandra viviam outrora a azáfama do transporte de pessoas e mercadorias que, no cais do Carregadouro, embarcavam com destino a Viana do Castelo. A fiação e a tecelagem do linho e da lã, os bordados e as rendas fazem parte do artesanato caraterístico desta terra que também é de montanha e que recebeu do Criador algumas das mais deslumbrantes paisagens com que deslumbra o visitante.

O Rancho das Lavradeiras de São Martinho da Gandra, de Ponte de Lima, foi um dos grupos minhotos que participou no festival “O Minho em Lisboa – VII Encontro de Cultura Tradicional Minhota” organizado pelo Grupo de Danças e Cantares Besclore. As gentes de São Martinho da Gandra trouxeram a Lisboa o ritmo e a alegria das suas danças e cantares bem características do Alto Minho.

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O MINHO EM LISBOA: DE FAMALICÃO VEIO O RANCHO REGIONAL DE FRADELOS

Perde-se nos tempos a origem de Fradelos, outrora denominada São Paio de Santa Leocádia de Fradelos de Pedras. Fradelos tem como padroeira Santa Leocádia, tornada mártir ao tempo do imperador Diocleciano, uma época que ficou marcada pelas constantes perseguições aos cristãos nomeadamente na Península Ibérica. 

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É tradição local, por ocasião da Festa do Espírito Santo que se realiza anualmente, as crianças darem ao colo do pai algumas voltas à capela e, após a procissão, passarem por debaixo do andor do Espírito Santo e nele baterem três vezes com a cabeça. Deve-se este costume a uma crença popular segundo a qual, nos casos em que a mãe beba vinho ao mesmo tempo que amamenta o filho, este virá a sofrer do “mal da gota”.

O Rancho Regional de Fradelos foi um dos grupos minhotos que participou no festival “O Minho em Lisboa – VII Encontro de Cultura Tradicional Minhota” organizado pelo Grupo de Danças e Cantares Besclore. Fradelos trouxe a Lisboa as danças e cantares característicos do Baixo Minho, com os seus ritmos suaves mas melodiosos, exibindo a robustez e desenvoltura das suas moças que um dia o mestre José Malhoa tão bem retratou num dos seus magníficos quadros – “As Vindimas”!

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GRUPO DE DANÇAS E CANTARES BESCLORE TROUXE O MINHO A LISBOA

Lisboa viu hoje desfilar a alegria e o colorido do folclore do Minho. O Grupo de Danças e Cantares Besclore levou a efeito mais uma edição do seu festival “O Minho em Lisboa – VII Encontro de Cultura Tradicional Minhota” que, ano após ano, vem alcançando grande notoriedade pela qualidade da organização e pela escolha criteriosa dos grupos folclóricos participantes, sendo visível a preocupação de o tornar o mais representativo possível em relação à região.

A festa começou a partir do Largo de Camões, com o grupo de bombos “Os Amarantinos”, da Casa do Concelho de Amarante, a abrir o desfile em direção à Praça da Figueira onde os grupos subiram ao palco para fazerem a sua exibição, logo seguido do grupo anfitrião – o Grupo de Danças e Cantares Besclore.

De Vila Nova de Famalicão veio o Rancho Regional de Fradelos, de Ponte de Lima o Rancho das Lavradeiras de São Martinho da Gandra com a vivacidade caraterística do folclore alto-minhoto, de Guimarães o Grupo Folclórico da Associação Cultural e Recreativa de Conde, S. Martinho e de Barcelos, o Rancho Folclórico de Nossa Senhora da Abadia.

Numa tarde soalheira, o Minho mostrou todo o esplendor dos seus trajes, a beleza inconfundível do seu folclore e das suas danças e cantares que proporcionaram um dia alegre e agradável a centenas de pessoas que tiveram a oportunidade de presenciar à atuação generosa de alguns dos mais conceituados grupos folclóricos minhotos. E, uma vez mais, a nossa região deu-se a conhecer na capital do país, graças a uma iniciativa a todos os títulos louvável do Grupo de Danças e Cantares Besclore.

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Fundado há vinte e cinco anos e maioritariamente constituído por funcionários do grupo Banco Espírito Santo (BES) e seus familiares, o Grupo de Danças e Cantares Besclore representa as danças, os cantares e os trajes de várias regiões do Minho, com referência aos finais do século XIX e começos do século XX. Como ele próprio refere, a sua representação incide na “exibição da policromia dos trajes de Viana do Castelo, do requinte dos trajes de Braga, da elegância das modas dos vales dos rios Ave e Este, e da vivacidade e alegria contagiante das modas da Ribeira Lima e Serras d'Arga e Soajo”.

Como vem sendo habitual, o BLOGUE DO MINHO acompanha e regista as iniciativas mais relevantes e significativas que dizem respeito à nossa região, qualquer que seja o local do país ou do estrangeiro onde tenham lugar.

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CONCELHO DA AMADORA VIRA TERRA MINHOTA

Sediada na Freguesia da Mina, no Concelho da Amadora, a Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Carenque comemorou recentemente os seus 67 anos de existência. Como vem sendo habitual, esta coletividade levou hoje a efeito mais um encontro de folclore que teve como anfitrião o Grupo de Danças e Cantares de Carenque.

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Carenque viveu hoje um ambiente de festa minhota

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Às portas de Lisboa, a Amadora é desde há muito tempo uma das localidades preferidas pelos minhotos que se fixaram na região de Lisboa. O poeta Delfim Guimarães e o Padre Himalaia foram alguns dos minhotos mais salientes que aqui viveram e deixaram testemunho visível da sua permanência. Também, um dos periódicos que semanalmente se publicam neste concelho – o “Jornal da Amadora” – é propriedade de minhotos oriundos de Amares e seu diretor monçanense.

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De Vila do Conde veio o Grupo de Danças e Cantares de Modivas

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Contudo, foi principalmente a partir do surto urbanístico da década de sessenta do século passado que os “bairros dormitórios” dos arredores de Lisboa se transformaram em grandes centros urbanos com vida própria, recebendo populações provenientes nomeadamente da capital e outras regiões do país, entre as quais numerosos minhotos que encontraram aí um local para viver e trabalhar.

O minhoto, irrequieto, jamais poderia viver o seu dia-a-dia de forma discreta sem confraternizar à sua maneira, ao som da concertina, recriando no local onde vive o ambiente caraterístico da sua terra de origem. Daí à formação de um grupo folclórico e à realização de um arraial minhoto vai um passo.

Em Carenque, atuaram hoje o Grupo de Danças e Cantares “Estrela do Minho”, sediado na Freguesia da Mina, e o Grupo de Danças e Cantares “Amigos do Minho”, do Casal de São Brás, ambos do Concelho da Amadora. De Oeiras veio o Grupo Folclórico “Os Minhotos” da Ribeira da Lage. De Vila do Conde, o Grupo Folclórico de Danças e Cantares de Modivas, apresentando as tradições de uma zona de transição na qual é visível a influência do Minho. Os grupos de concertinas de Carenque e do Casal da Silveira fizeram também a sua atuação claramente marcada pela tradição musical minhota.

O aparecimento de muitos grupos folclóricos com referência à nossa região resulta da necessidade que os minhotos que aí vivem sentem na preservação da sua cultura e identidade e promoverem o seu associativismo. Mas, significa também que as casas regionais minhotas não estão a cumprir a sua missão que consiste precisamente em congregar as gentes minhotas radicadas na região de Lisboa. Trata-se de uma realidade que convida à reflexão e constitui um desafio ao regionalismo minhoto!

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O Grupo de Danças e Cantares “Estrela do Minho” mostrou a alegria e o colorido das danças e cantares do Minho

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O Grupo Folclórico "Os Minhotos" da Ribeira da Lage, de Oeiras, fizeram uma excelente exibição

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MORREU HOJE EM PONTE DE LIMA O EMBAIXADOR JOÃO DE SÁ COUTINHO, 4º CONDE D’AURORA

João de Sá Coutinho Rebelo de Soto Maior, 4º Conde d’Aurora, nasceu em Ponte de Lima a 8 de Outubro de 1929. Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e ingressou na carreira diplomática, tendo sido nomeado como primeiro Embaixador de Portugal junto das ex-colónias portuguesas, primeiro na Guiné-Bissau, em 1974, onde acumulou o cargo com o de Embaixador também em Dakar, na Mauritânia, em Cabo Verde e na República Popular do Congo, passando depois para Angola em 1977. Como Embaixador em Madrid, foi ele que convenceu, ao longo de várias horas de negociações pela noite dentro, Rui Rodrigues a sair do avião que tinha desviado de Lisboa para Barajas em Maio de 1980. Acabaria a carreira como Embaixador junto da Santa Sé, ainda no tempo de João Paulo II. Ao longo da sua carreira, João de Sá Coutinho foi agraciado com importantes condecorações de vários países, incluindo a Grã-cruz da Ordem Militar de Cristo. Com um dom natural para a diplomacia e senhor de um refinado sentido de humor, deixa amigos nos quatro cantos do Mundo. Morreu ontem na sua Casa de Nossa Senhora d’Aurora, em Ponte de Lima.

A missa de corpo presente realiza-se na segunda-feira, às 11h30, na Igreja da Misericórdia de Ponte de Lima.

Embaixador João de Sá Coutinho

Conde d’Aurora

Missões Diplomáticas

Cônsul em Belo Horizonte, Brasil, em 1960

Secretário da Embaixada em Otawa, Canadá, em 1965

Secretário da Embaixada em Roma, em 1968

Conselheiro na Embaixada em Londres, em 1973

Embaixador na Guiné Bissau, em 1974

Embaixador em Dakar, em 1975

Embaixador na Mauritânia, em 1975

Embaixador em Cabo Verde, em 1975

Embaixador na República Popular do Congo, em 1976

Embaixador em Angola, em 1977

Embaixador em Madrid, em 1980

Secretário do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em 1984

Embaixador junto da Santa Sé, em 1986

Embaixador junto da Ordem Soberana e Militar de Malta, em 1986

Distinções Honoríficas

Cavaleiro de Honra e Devoção da Ordem Soberana e Militar de Malta

Grã-cruz da Ordem Militar de Cristo

Grã-cruz da Ordem do Infante D. Henrique

Grã-cruz da Ordem Real de Dannebrog, da Dinamarca

Oficial da Ordem do Cruzeiro do Sul, do Brasil

Grã-cruz da Ordem da Coroa de Carvalho, do Luxemburgo

Grã-cruz da Ordem do Império Britânico, da Grã-Bretanha

Grã-cruz da Ordem do Mérito Civil, de Espanha

Oficial da Ordem do Mérito, da Itália

Grã-cruz da Ordem do Mérito, da Áustria

Grã-cruz da Ordem do Mérito, de Portugal

Grã-cruz e Cavaleiro da Ordem de Piani, da Santa Sé

Grã-cruz da Ordem de Pio IX

Grã-cruz da Ordem Pró Mérito Melitense

Grã-cruz da Ordem de São João de Jerusalém e Rodes, de Malta

Grã-cruz da Ordem de Leopoldo II, da Bélgica