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As meninas que vemos na foto são as princesas D. Maria Benedicta e D. Izabel Maria, filhas de D. Miguel II de Bragança e de sua esposa, D. Isabel de Thurn e Taxis, portanto netas do Rei D. Miguel.
Trajadas de lavradeira, as duas infantas foram capa da revista Illustração Portugueza, de 10 de Junho de 1907.
O filme “Alto do Minho” teve a sua estreia no passado dia 29 de Janeiro, no Teatro Sá de Miranda, em Viana do Castelo, tendo registado uma elevada afluência de público que obrigou já a organização a agendar uma nova sessão que entretanto já se realizou.
Trata-se de um filme que é um retrato documental sobre identidade na região do Alto Minho, procurando fundir 3 tipos de modelos documentais: poético, perfomático e observativo.
“Alto do Minho”, mais do que um documentário é uma impressão. Parte de terras baixas para a época alta para mostrar diversos matizes. O antes e o depois, que são os mesmos ciclos Atlânticos imutáveis da paisagem montanhosa, apesar de tudo. E o Alto. Onde o profano se confunde com a fé como o passado com a atualidade.
“Alto do Minho”, mais do que um filme é um retrato que mexe. Como Warhol, quer espelhar em ecrã estrelas terrenas, numa montagem cadenciada e num olhar impressionista. Relances que podem ter ao fundo o épico de Gance, mas que são uma observação etnográfica pop, à superfície do sentimento latente. Congela anónimos e paisagens, de romarias, geográficas em planos numa montagem impressionista, de uma objetiva a roçar o aleatório. A cinematografia é de Paulo Alegria / produção executiva. José Filgueiras / música. Norberto Lobo / Som. Diogo Amaro / Pós-produção sonora. Diogo Amaro. Júlio Viana / Masterização. Paulo Miranda
Realização: Miguel Filgueiras
Produção: José Filgueiras
As fotos desta reportagem são da autoria do fotógrafo Boa Morte.
Fotografia: Boa Morte