VALENÇA... REPRESENTADA EM MAQUETE
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CONSTITUIÇÃO DOS GRUPOS DA FASE FINAL*
*Grupo do Título*
Évora, Setúbal, Tondela, Santarém, CRAV ( clube rugby Arcos de Valdevez ), CDUP B
*Grupo da Manutenção*
Direito B, Loulé, Caldas, Bairrada, Braga, Guimarães
Equipamento inaugurado este Sábado
Um arquivo de porta aberta, disponível e acessível a todos e para todos. O novo Arquivo Municipal de Braga, instalado na antiga Escola Francisco Sanches, é um equipamento pensado para responder ao novo paradigma de acesso à informação e documentação de carácter patrimonial e administrativo.
Na cerimónia de inauguração, realizada este Sábado, 18 de Janeiro, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, destacou o enorme potencial do novo equipamento, que “será uma referência para a dinâmica cultural da Cidade”. Com um investimento de cerca de 2 milhões de euros, o Autarca sublinha que o projecto está alinhado com a estratégia cultural da Cidade para 2030 e terá um papel muito relevante este ano em que Braga é Capital Portuguesa da Cultura.
“Braga tinha uma necessidade premente de oferecer melhores condições de trabalho e de acolhimento a todos os que nos visitam para consultar o vasto e valioso acervo do Arquivo Municipal. Paralelamente, existia o propósito claro de revitalizar este edifício, conferindo-lhe um carácter distintivamente cultural. Foi com estas duas prioridades em mente que desenvolvemos este projecto único, que agora inaugura uma nova era para o Arquivo Municipal de Braga. Este espaço, além de cumprir as múltiplas missões na sua relação com a comunidade, promovendo o acesso transparente e rigoroso à informação, também se assume como um motor de novas dinâmicas que fortalecem o sentido de identidade colectiva”, destacou Ricardo Rio.
Equipamento marca uma era de modernização e salvaguarda da memória colectiva
Este investimento incluiu a dotação de recursos humanos e de equipamentos que vão transformar o Arquivo Municipal de Braga num espaço de referência nacional. Olga Pereira, vereadora com o pelouro dos Equipamentos Municipais, destacou o significado histórico e cultural deste projecto, bem como o impacto da sua concretização para a Cidade. Lembrando a importância da salvaguarda e valorização da memória colectiva, a vereadora sublinhou o compromisso do Município em oferecer um espaço moderno, funcional e acessível que responde às necessidades de preservação e consulta do vasto acervo documental de Braga.
“Este espaço garante melhores condições para acolher o vasto e valioso acervo histórico de Braga, e traduz uma visão estratégica de revitalização do património edificado e cultural. Com um investimento municipal de cerca de 2 milhões de euros, assegurámos a requalificação integral de um edifício com 7.049 m², dotando-o de instalações de excelência para a salvaguarda, tratamento e fruição da memória colectiva Bracarense. Este novo Arquivo Municipal reúne, pela primeira vez, o acervo histórico, urbanístico e fotográfico da Cidade, bem como a colecção de bens culturais e a Revista Bracara Augusta, eliminando a dispersão documental por 10 edifícios distintos” referiu.
Como explicou a responsável, as novas instalações oferecem 10.000 metros lineares de depósito, um laboratório de conservação e restauro, e um modelo de gestão integrada que permitirá reforçar a capacidade de preservação e acessibilidade do nosso património. Além disso, foi implementado o Plano Estratégico do Arquivo Municipal de Braga 2024-2027 e o projecto Bracara Digital, “iniciativas que consolidam a modernização e digitalização do nosso arquivo, abrindo-o à comunidade através de programas de mediação cultural e educativa”.
O equipamento possui as condições de conforto e acessibilidade para a identificação e consulta da documentação. O Arquivo desenvolve em si aquilo que é o circuito técnico do tratamento documental, que se inicia com o espaço de acolhimento dos documentos, uma sala de tratamento. Possui ainda um laboratório de conservação e restauro, que é dos poucos casos em Portugal.
Dividido em três sectores – Arquivo Histórico, Arquivo Fotográfico e Arquivo Urbanístico -, o Arquivo Municipal possui um depósito dividido por 18 espaços que respondem àquilo que são as condições exigidas actualmente para o bom acondicionamento e controle das condições ambientais desse mesmo depósito.
Lei de 21 de novembro de 1844 augmentando os direitos do subsidio do vinho verde, Real d´agoa, e outros.
Este título foi obtido no Campeonato do Norte de Pista Coberta que se realizou nos dias 11 e 12 de janeiro em Braga.
Ussumani Djumo brilha no Campeonato do Norte de Pista Coberta e sagra-se campeão regional de pista coberta nos 60m Barreiras, com o tempo de 8.26s, batendo assim um recorde que se mantinha há 23 anos.
Fim de semana super para o atleta de Silves, Ussumani Djumo, Armacenense e Luso-Guineense, esta época a competir em Viana do Castelo pelo Clube de Atletismo Olímpico Vianense, no primeiro dia bateu o seu recorde pessoal duas vezes nos 60 metros. No segundo dia Ussumani Djumo venceu também na primeira eliminatória, nos 60 metros barreiras e bateu de novo o recorde pessoal nesta categoria, tendo sido o mais rápido das eliminatórias dos 60 metros barreiras. E apesar de ter saído em último nos blocos, terminou em primeiro na Final com um novo recorde pessoal de 8.26, tornando-se assim Campeão do Norte.
Ussumani Djumo descreveu que “Foi impressionante, um sentimento de felicidade gigante, eu sabia que era capaz, que conseguia, e tenho andado a treinar bastante. Sei que consigo fazer melhor. Foi um fim de semana cheio de emoções. A minha família está muito feliz, estão no Algarve e na Guiné a acompanhar os meus campeonatos. O apoio deles é muito bom.”
Djumo disse que: “Chegar a esta prova para decidir o campeão do norte de Portugal pela segunda vez e vencer foi um sentimento de superação, o ano passado tentei e fui vice-campeão do Norte. Estou muito orgulhoso. Correu tudo bem e consegui alcançar 2 novos recordes pessoais no 60 metros e 60 metros barreiras, agora é continuar a trabalhar e a superar-me”
O atleta finalizou afirmando que: “Tornei-me recordista dos 60 metros barreiras do clube onde agora pertenço, o Olímpico Vianense, um recorde que pertencia ao Nuno Pereira e que se mantinha há 23 anos. Conseguir ser campeão em Portugal num país que me acolheu e nesta cidade de Viana do Castelo onde sou tão bem recebido, é excelente para mim, é muito inspirador e motivador! Agora estou a preparar-me para novos voos. O foco é chegar o mais longe possível. Quero chegar ao nível mais alto da minha carreira e participar nos próximos Jogos Olímpicos em Los Angeles. Seria também uma honra para mim conseguir representar as cores da Guiné-Bissau ao mais alto nível. Estou na luta para consegui-lo.”
Nuno Pereira, o atleta que faz parte da história do Desporto de Viana do Castelo, sempre muito atento, felicitou de imediato o clube e o atleta: “Após 23 Anos alguém bateu o recorde de Viana Do Castelo que era meu, e tinha de ser do meu clube Olímpico Vianense. Parabéns Campeão Ussumani Djumo.”
Fernando Alves, Presidente do Clube referiu também que: “Esta época já são dois os recordes batidos, ambos de “olímpicos” por “olímpicos”. O Clube de Atletismo Olímpico Vianense garantiu nesta prova em Braga. sete pódios no Campeonato do Norte de Pista Coberta.
Ussumani Djumo, Luso-Guineense de Armação de Pêra, é atualmente atleta no Clube de Atletismo Olímpico Vianense (Viana do Castelo) é considerado um dos melhores barreiristas portugueses em atividade e uma grande promessa para o futuro. No seu percurso contam-se títulos de campeão nacional de clubes da 2ª divisão em 2024 pelo Atlético da Póvoa e entre 2020 e 2023 enquanto representava a Associação Académica da Bela Vista (Lagoa), clube onde iniciou o seu percurso no atletismo e onde alcançou 15 títulos de campeão regional. O jovem atleta foi também recentemente homenageado e reconhecido pela Câmara Municipal de Silves, como “Individualidade desportiva do Município”.
Mais de uma década decorrida desde a implementação da Lei nº. 11-A/2013 de 28 de janeiro destinada à Reorganização Administrativa do Território das Freguesias, está por fazer o balanço das vantagens económicas daí resultantes visto terem estado previstas no “memorando de entendimento ”com a troika no rescaldo da crise financeira de 2010.
Não se questionam as vantagens da fusão de freguesias nas maiores cidades como Lisboa que viram diminuir a sua população à custa do crescimento populacional das áreas suburbanas e que deram origem à criação de novas freguesias e a sua elevação a novas vilas e cidades.
Porém, importa saber quanto o Estado Português – melhor dizendo, os contribuintes – poupou do erário público ao longo destes anos com a fusão das freguesias, nomeadamente em termos de instalações, equipamentos, gastos com comunicações, vencimentos com pessoal e autarcas a tempo inteiro. Já não se questiona sequer as vantagens relativas à gestão de proximidade com as populações.
Vem isto a propósito das questões levantadas por políticos que, longe de se preocuparem com os seus custos ao erário público, vêm agora questionar os gastos das autarquias repostas como se as mesmas não tivessem antes existido e a sua supresão tivesse resultado numa vantagem orçamental do país…
COMUNICADO
Resposta do Partido Socialista de Vieira do Minho ao comunicado do PSD local sobre a 2ª Revisão do PDM
Tendo o Partido Socialista de Vieira do Minho manifestado publicamente preocupação pela falta de transparência na implementação e na divulgação da Discussão Pública da 2ª revisão do Plano Diretor Municipal (PDM), vem agora o PSD local, em nome do Executivo Municipal, numa linguagem que diz tudo de quem a usa, desmentir o indesmentível e revelando uma entropia que só reforça os motivos de preocupação.
Assim, com serenidade e responsabilidade, reforçando o nosso compromisso com a verdade e com os interesses dos Vieirenses, que, como sempre, tivemos o cuidado de ouvir, cabe-nos esclarecer o seguinte:
1 – TRANSPARÊNCIA E INFORMAÇÃO UMA QUESTÃO DE RIGOR
O PSD local insiste em afirmar que foram cumpridas todas as obrigações legais, mas não. Desde logo, na fase de elaboração do PDM, o Executivo não envolveu a Assembleia Municipal como parte da Comissão Consultiva, nem assegurou a participação dos Vieirenses interessados, como a lei exige. Acresce que na deliberação da Câmara para dar início à discussão pública, esse ponto nem sequer constava da ordem de trabalhos, o que além de ilegal é surreal.
Porém para além do cumprimento da lei é fundamental garantir que todos os Vieirenses, ao contrário do que está a acontecer, tenham acesso facilitado e eficaz à informação. Dificuldades essas confirmadas pelo próprio PSD local ao revelar que têm tido centenas de pedidos de esclarecimento.
O momento escolhido para início do período da discussão pública - na ante véspera da quadra natalícia - levanta legítimas questões sobre a intenção de garantir uma ampla participação pública neste assunto da máxima relevância.
O PSD local tenta desviar a atenção daquilo que é essencial.
O PDM, enquanto ferramenta de planeamento territorial, deve basear-se em critérios rigorosos e enquadrar-se nas diretivas nacionais. É profundamente preocupante que três das principais autoridades nacionais (APA, CCDRN e Turismo de Portugal) tenham emitido pareceres desfavoráveis, terminando numa decisão final desfavorável da própria Comissão Consultiva do Plano e que, ainda assim, o Executivo tenha avançado para a sua Discussão Pública.
O PSD não pode ignorar o facto de que a Assembleia Municipal, órgão eleito e representante dos munícipes, não foi envolvida na Comissão Consultiva, como era sua obrigação. Este ponto é sintomático de uma gestão que opta pela exclusão em vez da inclusão, pela opacidade em vez da transparência.
Não se trata de “mentiras” ou “demagogia”, como o PSD, preocupado já com as eleições autárquicas, tenta fazer crer, mas sim de exigir uma gestão transparente e comprometida com o desenvolvimento sustentável e equitativo do concelho. Ao contrário do que é insinuado, o PS de Vieira do Minho não vive alheado da realidade. Pelo contrário, temos estado atentos às preocupações dos Vieirenses, nomeadamente no que toca aos erros e omissões que marcaram a 1ª revisão do PDM em 2015, que beneficiou uns em detrimento de outros.
O PS de Vieira do Minho reafirma o apelo a todos os cidadãos. Analisem a proposta de revisão do PDM, informem-se sobre os vossos direitos e apresentem as vossas reclamações, se necessário. A participação é um direito e um dever de cidadania e o PS continuará a lutar para que todos tenham acesso a um processo justo e transparente.
Em suma, não aceitamos lições de moral por parte de quem governa há 11 anos sem demonstrar abertura ao diálogo e à crítica construtiva. Não se trata de "atacar a qualquer custo", mas de exigir responsabilidade e respeito pelos munícipes. O PS e o seu candidato Filipe Oliveira estão e continuarão a estar ao lado de todos os Vieirenses, defendendo com verdade um Concelho mais justo, transparente e sustentável.
Ao serviço de todos os Vieirenses seguiremos firmes e determinados.
Passam precisamente 70 anos desde a data da fundação da ex-Casa do Minho em Lourenço Marques, na antiga província ultramarina portuguesa de Moçambique. Há 50 anos, a bandeira das quinas deixou de flutuar na capital do Índico e a maioria dos nossos compatriotas que viviam naquele território regressou à metrópole e, muitos minhotos às suas próprias origens. Outros, porém, refizeram a sua vida noutras paragens, na região de Lisboa ou noutras cidades e vilas de Portugal.
Durante duas décadas consecutivas, aquele foi o elo de ligação das nossas gentes em terras moçambicanas. Ali se construíram novas amizades e mantinham as suas tradições. A constituição de um Rancho Folclórico no seio da Casa do Minho constituiu um dos melhores exemplos do seu apego às origens.
Na realidade, os antigos territórios ultramarinos portugueses foram o destino de muitos minhotos que decidiram ali construir as suas vidas. Rumando diretamente a partir da metrópole ou fixando-se após o cumprimento do serviço militar naquelas paragens, Angola e Moçambique vieram a tornar-se a segunda terra para muitos dos nossos conterrâneos que assim trocavam a estreita courela pela desafogada machamba ou simplesmente empregavam-se na atividade comercial das progressivas cidades de Luanda e Lourenço Marques, atual Maputo.
Porém, a recordação do Minho distante não os abandonou e permaneceu sempre nos seus corações. E, a provar esse amor filial, criaram as suas próprias associações regionalistas a fim de manterem mais viva a sua portugalidade e as raízes minhotas. Em Lourenço Marques, fundaram a Casa do Minho em 1955, já lá vão 70 anos!
Muitos foram os minhotos e outros portugueses que em Moçambique construíram as suas vidas. Contudo, o seu curso tranquilo e próspero veio a ser abruptamente interrompido em consequência do processo de descolonização do território e a guerra civil que se seguiu, determinando o seu regresso à metrópole e consequente extinção da Casa do Minho.
Não obstante, muitos dos minhotos e amigos da Casa do Minho, que dela fizeram parte ou de alguma forma por lá passaram, não esquecem esses tempos saudosos e continuam a reunir-se todos os anos em alegre e amistosa confraternização, partilhando recordações e revivendo a terra que continuam a amar – Moçambique!
Uma delegação da CDU com a participação de Agostinho Lopes, membro da Comissão Central de Controlo e responsável pela Comissão das Actividades Económicas junto do Comité Central do PCP, Daniela Ferreira, membro do Comité Central e da Direcção Regional de Braga do PCP, Silvio Sousa e Sara Gonçalves da Comissão concelhia de V.N. de Famalicão do PCP, visitou as novas instalações do CeNTI, em Vila Nova de Famalicão.
As novas instalações, que albergam no momento 204 investigadores, inauguradas no final de 2024, constituem um importante cluster cientifico e tecnológico relevante no panorama nacional e internacional. No conjunto do Grupo Citeve trabalham já cerca de 460 pessoas, a maioria investigadores pós graduados.
Fundado em 2006, o CeNTI resulta de uma parceria entre 3 entidades tecnológicas – o CITEVE – Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, o CTIC – Centro Tecnológico das Indústrias do Couro e o CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto – e 3 universidades – Minho, Porto e Aveiro, à qual se juntou recentemente a associação BIKiNNOV – Bike Value Innovation Center de Agueda.
O Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, que funcionava em instalações exíguas no Citeve, conta agora com novos laboratórios, equipamentos tecnológicos de última geração, bem como espaços de trabalho mais amplos, em resposta à crescente atividade científica e tecnológica do centro.
Na visita foi debatida a evolução da investigação cientifica e posterior industrialização de novos materiais, com relevância para um conjunto de sectores com profundo impacto na economia.
A integração da investigação com foco na aplicação industrial, com novas soluções tecnológicas, é uma oportunidade para a indústria nacional se modernizar no contexto de uma economia globalizada.
A delegação da CDU teve oportunidade de colocar a questão dos salários e das condições de trabalho dos investigadores e trabalhadores do Centi, predomina a dificuldade em encontrar habitação e as soluções de mobilidade no concelho e região são incompatíveis para as necessidades da maioria.
A média de idades dos investigadores do Centi é de menos de 30 anos, a maioria pós graduados, que encontram no Centi, oportunidade de trabalho cientifico com relevo e impacto comprovado na região. As expectativas que se colocam ao Centi são de crescimento.
Para a CDU o sistema científico e tecnológico deve contribuir para satisfazer as necessidades do Pais. Os recursos que faltam às instituições científicas – laboratórios do Estado, universidades e politécnicos, institutos e centros de investigação diversos – são canalizados em benefícios fiscais e outros apoios para os grupos económicos. É necessário uma política científica nacional estável, ligada às necessidades do País de modo a contribuir para combater o défice científico e tecnológico existente.