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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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MINHO: O QUE É O COMPASSO PASCAL?

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"Padre de aldeia abençoando em dia de Páscoa" - Costumes portugueses da província do Minho. Autor: Augusto Roquemont (1804-1852)

O termo “Compasso” no sentido de Visita Pascal ou Compasso da Visita Pascal tem a sua origem na expressão latina Crux cum passo Domino que significa “Cruz em que o Senhor padeceu”, tomando a sua forma abreviada.

Na sua forma atual, trata-se de um costume que tem origem na Idade Média, constituindo uma forma solene de benzer as casas cuja jurisdição é atribuída ao pároco. Não obstante, e tal como a sua designação indica, o Compasso é a Cruz que preside aos ritos cristãos, razão pela qual ela é empunhada pelo Juíz da Cruz a quem cumpre empunhar a “Cruz Paroquial” em todas as cerimónias de culto, incluindo a visita pascal.

As suas origens são porém mais remotas. Confiavam os romanos e os etruscos a proteção das suas casas aos deuses Lares, divindades que tinham por missão proteger os lares domésticos, relacionado então com o local onde se acendia o lume para cozinhar e aquecer a casa, sinal evidente da prática do culto do fogo. Entretanto, o termo lar, no sentido em que era então compreendido, foi substituído por lareira.

Coincidindo com o ciclo da Primavera – o renascimento da Natureza e a Ressurreição de Cristo – o pároco leva a cruz a benzer as casas dos fiéis. Porém, sempre dados a preservar as suas tradições e à exuberância do seu modo de viver, os minhotos passaram a enfeitar a cruz e dá-la a beijar em suas casas, cumprindo um ritual hierárquico dentro da própria família que começa com o dono da casa e espôsa até ao filho mais novo e restantes familiares.

O Compasso Pascal é uma das festas mais queridas das gentes minhotas – assim entendidas como pertencendo à região de Entre-o-Douro e Minho – sendo ocasião de convívio e visita a casa dos familiares e amigos.

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A imagem mostra a visita pascal na Freguesia da Correlhã, em Ponte de Lima, na década de sessenta do século passado.

Fonte: OLIVEIRA, Ernesto Veiga de. Instrumentos Musicais Populares Portugueses. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1966

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Compasso Pascal em Braga em meados do século XX (Fonte: CML)

VIANA DO CASTELO: OUTEIRO RECEBE O COMPASSO PASCAL EM MEADOS DO ...

A imagem mostra a visita pascal na Freguesia de Outeiro, em Viana do Castelo, na década de sessenta do século passado.

Fonte: OLIVEIRA, Ernesto Veiga de. Instrumentos Musicais Populares Portugueses. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1966

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Os zés-pereiras acompanham o compasso pascal em Santa Marta de Portuzelo, no Concelho de Viana do Castelo, por volta da década de sessenta do século passado.

Fonte: OLIVEIRA, Ernesto Veiga de. Instrumentos Musicais Populares Portugueses. Fundação Calouste GulbenkiGulbenkian. Lisboa. 1966

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A imagem mostra os zés-pereiras e os gaiteiros a acompanhar a visita pascal na Freguesia do Outeiro, em Viana do Castelo, na década de sessenta do século passado.

Fonte: OLIVEIRA, Ernesto Veiga de. Instrumentos Musicais Populares Portugueses. Fundação Calouste Gulbenkian. Lisboa. 1966

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Compasso Pascal em Braga em meados do século XX. Fotos: Artur Pastor

PONTE DE LIMA É CAPITAL DOS CANTARES AO DESAFIO

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Ontem foi dia de cantares ao desafio no Largo de Camões, em Ponte de Lima, inserido no Fim de Semana Gastronómico do Bacalhau de Cebolada.

Remontam muito provavelmente à Idade Média os tradicionais cantares ao desafio tão caraterísticos do Minho, filiando-se porventura nos cantares trovadorescos e principalmente nas cantigas de escárnio e maldizer da época, a um tempo em que o falar do povo não se distinguia ainda nas duas margens do rio Minho – Galiza e Portugal – e a Língua portuguesa florescia graças a um extraordinário movimento cultural a que certamente não era alheio as peregrinações a Santiago de Compostela e a tradição da poesia trovadoresca provençal que os peregrinos transportavam consigo pelo caminho que atravessava os Pirenéus. Estava então Portugal a dar os primeiros passos na sua formação como nação independente, fazendo tentativas várias para que também a Galiza o acompanhasse nesse projeto.

Aos cantares ao desafio, também conhecidos entre nós como desgarradas, chamam os galegos de regueifas, fato a que não é alheia o velho costume de, em ocasião de romaria, se consumir um pão doce em forma de rosca, com farinha de boa qualidade, também utilizado em ocasiões de boda. As migrações internas e sobretudo as vias de comunicação levaram esta especialidade gastronómica a outras regiões do país, adquirindo novas formas e denominações como fogaça e bolo-de-arco, sendo nalguns sítios se popularizado como “pão espanhol” numa clara alusão às suas origens minhotas e galegas.

À semelhança dos cantares ao desafio, a regueifa galega constitui uma cantiga improvisada na qual duas ou mais pessoas seguem um cantar ao despique sobre um tema determinado ou simplesmente tratando de saber qual deles logra obter o maior aplauso do público. A relação com o pão que na realidade dá o nome a esta forma de expressão musical reside na competição havida entre regueifeiros durante uma boda, cujo vencedor era distinguido pela noiva que lhe entregava a regueifa e dava a honra de reparti-la entre rapazes e raparigas solteiras presentes na festa. Com o decorrer do tempo, o costume vulgarizou-se e a designação de regueifa passou a denominar o cantar ao desafio mesmo fora da ocasião de uma boda, com ou sem o pão.

Tal como a regueifa feita de açúcar, ovos, manteiga e canela é apreciada noutras regiões do país e passou a marcar presença em ocasiões festivas, também o costume dos cantares ao desafio se propagaram por outras paragens, naturalmente adaptados às idiossincrasias de cada povo, como sucede com os repentistas no Brasil e na Colômbia e os desafios entre payadores na Argentina e no Uruguai. Em Portugal, a forma de cantar ao desafio adaptou-se ao fado sob a forma de desgarrada e encontramo-lo nos cantos das décimas do Alentejo e nos poetas repentistas algarvios.

Em consequência do abandono do mundo rural e das suas tradições em face do crescimento urbano e da perda do uso da língua galega, o género musical da regueifa tem vindo a cair em desuso na Galiza á semelhança de outras manifestações da cultura tradicional galega. Porém, os cantares ao desafio têm vindo a adquirir crescente notoriedade no nosso país graças sobretudo a exímios cantadores e tocadores de concertina, constituindo uma das principais atrações de muitas festas e romarias que competem entre si a sua preferência e fazendo dela uma das tradições mais apreciadas das nossas gentes.

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VIANA DO CASTELO: VILA FRANCA DO LIMA ANUNCIA FESTA DAS ROSAS – A PRIMEIRA GRANDE ROMARIA DO CICLO DE FESTAS DO ALTO MINHO

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Vila Franca do Lima, no concelho de Viana do Castelo, está em festa de 10 até 13 de Maio. Trata-se da Festa das Rosas, uma das mais emblemáticas romarias minhotas, famosa pelo seu desfile de cestos floridos da Festa das Flores, confecionados com caules, folhas, botões e pétalas de flores naturais, que as mordomas transportam à cabeça para oferta a Nossa Senhora do Rosário.

A Festa das Rosas de Vila Franca, em Viana do Castelo, é a primeira grande romaria do calendário festivo do Alto Minho e passou a ser também a primeira festa do concelho a constar no Inventário do Património Cultural e Imaterial nacional.

Remonta a 1622, o costume dos cestos floridos de Vila Franca do Lima, ocasião em que foi constituída a Confraria de Nossa Senhora do Rosário. Desde então, milhares de romeiros afluem a Vila Franca do Lima, todos os segundos domingos de Maio, em devoção ou simplesmente atraídos pela beleza singular da festa.

Desde há muito tempo que as Festas das Rosas se tornaram um cartaz turístico a atrair visitantes não apenas nacionais como estrangeiros, vindo deslumbrar-se com o colorido e a grandeza de uma das mais belas romarias minhotas.

Os cestos são revestidos e enfeitados com múltiplas flores naturais dos mais variados tons e matizes, pétalas e folhas que apresentam paisagens, monumentos, brasões e outros motivos decorativos que relevam bem o talento e a criatividade das mordomas que os transportam à cabeça e os vão oferecer a Nossa Senhora do Rosário, fixados por milhares de alfinetes de cabeça. Cada cesto florido pode atingir o peso de 50 quilos.

Fotos: https://www.romatours.pt/

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GRUPO DE FOLCLORE CASA DE PORTUGAL: EXPOSIÇÃO “INTEGRADOS” GEMINA CULTURA PORTUGUESA E ANDORRANA EM SANT JULIA DE LÒRIA

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Na próxima terça-feira terá lugar na Sala Sergi Mas (Antiga Casa Comuna) da cidade de Sant Julià de Lòria, a inauguração do trabalho fotográfico itinerante realizado pelo Grupo de Folclore Casa de Portugal sediado no Principado de Andorra. Às 19 horas, a exposição INTEGRADOS constituída por 14 fotografias, duas por paróquia, será inaugurada na presença do máximos representantes da paróquia laurédiana assim como de representantes governamentais e do Grupo de Folclore Casa de Portugal. Além da exposição fotográfica retratada pela Mireia Medeiros, será projetado o vídeo making off produzido por Marc Medeiros do trabalho realizado pelos elementos do Grupo nos diferentes espaços arquitetônicos do Principado assim como diferentes entrevistas realizadas a personalidades do Principado. Como novidade desta edição, que estará patente até 24 de maio, o Pelouro da Cultura de Sant Julià de Lòria integrou na exposição diversos complementos da cultura Andorrana que conjuntamente com os complementos da cultura minhota enriquecem a mostra e reforçam ainda mais a mensagem de geminação das duas culturas, procurando as suas confluências e similitudes. Além desta iniciativa, durante os meses de março, abril e maio irão decorrer outras, nomeadamente um workshop de cozinha portuguesa, uma mesa redonda sob o título “Distantes mas tão próximos – Tradições de Andorra e Portugal”, leitura de contos em português e um workshop de bordado tradicional e de danças tradicionais portuguesas. O programa de eventos terminará no dia 12 de maio com uma atuação conjunta de danças tradicionais pelo Esbart laurédia e pelo Grupo de Folclore Casa de Portugal.

Com a inauguração na paróquia laurédiana, Integrados percorre assim a sexta das sete paroquias do Principado de Andorra levando nas suas fotografias e imagens sobre o patrimônio imaterial e a portugalidade.

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BOIS DA PÁSCOA DESFILAM HOJE EM ARCOS DE VALDEVEZ

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Este ano, a Quaresma termina no próximo dia 24 de Março. Os “Bois da Páscoa” desfilam hoje em Arcos de Valdevez a anunciar o fim do jejum quaresmal.

Os animais seguem ao longo da vila arcuense para gáudio dos seus habitantes. Após a engorda, o seu destino é o abate nos talhos locais a fim de serem consumidos durante as celebrações pascais.

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Hoje sai à rua o tradicional desfile dos “Bois da Páscoa”, o qual prepara as pessoas para o fim do jejum da Quaresma e mostra os melhores exemplares bovinos dos talhos locais.

Esta iniciativa tem início no domingo, 17 de março, com a exposição de Gado Bovino e Carros de Bois. O Concurso Pecuário Nacional, tem inicio pelas 10h00, no Parque da Ponte Nova e às 15h30 decorrerá o tradicional Desfile dos Bois da Páscoa, dos Carros de Bois e das Rusgas e Ranchos Folclóricos pelas principais artérias da Vila.

Este desfile é uma tradição secular à qual o Município de Arcos de Valdevez, a Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, a ACIAB – Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca e a ARDAL têm vindo a dar continuidade, recuperando usos e costumes enraizados neste concelho há já longos anos.

Neste evento desfilarão bovinos, os melhores exemplares da raça, propriedade dos talhos aderentes, que apresentam os animais enfeitados, cangadas à moda antiga, num desfile que contará ainda com a participação de figurantes, vestidos à época e com os trajes regionais.

Todos os anos milhares de pessoas distribuem-se pelo Campo do Trasladário para assistir ao desfile, e, manda a tradição que os animais que desfilam, comprados pelos talhos do concelho, sejam abatidos antes da Páscoa para que a sua carne seja consumida durante os festejos da época Pascal.

Para a Autarquia a realização deste desfile é uma forma de enaltecer o mundo rural e as tradições, e de destacar os produtos locais, nomeadamente a raça cachena, contribuindo assim para dinamizar a economia no concelho.

A animação também faz parte do programa do desfile e irá ser garantida com a presença de rusgas e ranchos folclóricos.

Visite Arcos de Valdevez!

Reviva Tradições e aproveite para degustar a excelente gastronomia, bem como ter o privilégio de passear em território inserido em plena Reserva Mundial da Biosfera!

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VIANA DO CASTELO: BIFE DA PÁSCOA EM CARDIELOS REALIZA-E NO LOCAL DE ORIGEM

  • Crónica de Tito de Morais

Trata-se de um sabor com tradição, pois começou em 1962 por iniciativa de Américo Antunes Correia, proprietário da desaparecida Pensão Rio Lima, na cidade de Viana do Castelo, e restaurante com o mesmo nome, na freguesia de Cardielos, o qual subsiste.

Um pouco industrializado nos últimos anos, o menú desse território rural do Alto Minho, vai regressar ás suas origens, na sequência de informação prestada pelo descendente do fundador, o Chef Manuel Viana Martins, ex-formador de cozinha da EPRALIMA, e do actual proprietário do Restaurante Rio Lima, o Chef Domingos Gomes. Este profissional da restauração está a preparar “ com rigor e gosto, a receita tradicional”, na sequência de encontros realizados com colegas do nosso Clube de Gastronomia de Ponte de Lima, reunião também regada com outro produto de Cardielos: o Loureiro da Phulia, de jovens empreendedores na arte do vinho!

Assim, no próximo Sábado 30 de Março, um almoço especial terá lugar nessa localidade situada a meio caminho entre Ponte de Lima e a capital do distrito. E, como fomos espreitar o cardápio, após as explicações do Chef Manuel Viana, que com mais sete irmãos nasceu no local de origem do Bife da Páscoa de Cardielos, eis o que será servido no “ Rio Lima”: vinhos selecionados, e como entretém haverá  entradas variadas, seguindo-se uma porção cárnea de bovino, da vazia, grelhada, acompanhando com batata frita, salada e alguns segredos. Uma mesa de sobremesas com doces e frutas, completará o convívio de faca e garfo, cujas inscrições já passaram além do país!

É que, atento, conhecedor dos paladares e aromas da tradição portuguesa, minhota, o administrador no Conselho Europeu de Investigação, desloca-se de Bruxelas para degustar a iguaria vianense! Nascido em Paris, mas com raízes em Arcos de Valdevez, o antigo membro de missões da ONU em Moçambique e no Kosovo, piloto – aviador seu hobbye, que virá acompanhado da esposa, Triin Aasma, natural da Estónia, mas apreciadora dos sabores lusitanos. A dama do nosso amigo Victor é também funcionária superior da Comissão Europeia, como administradora no CESE (Comité Económico e Social Europeu), Unidade de Refugiados, Trabalho e Segurança Social, um órgão de consulta do Parlamento Europeu.

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PÁSCOA EM CERVEIRA OFERECE MERCADO DE PÁSCOA, EXPOSIÇÃO DE OVOS GIGANTES E A TRADICIONAL QUEIMA DE JUDAS

Atividades lúdicas para as famílias em plena usufruição da natureza. É com esta dinâmica que Vila Nova de Cerveira volta a apresentar-se, pelo terceiro ano consecutivo, como um destino completo para desfrutar das férias da Páscoa. Entre as novidades, o Mercado de Páscoa atinge um número maior e diversificado de expositores e oferece novas propostas interativas como aulas de meditação, caça aos ovos em recinto aberto e oficinas/workshops infantis sobre sustentabilidade ambiental. Complementarmente, as famílias são ainda convidadas a percorrer o roteiro de Ovos Gigantes no centro histórico e a assistir a mais uma misteriosa Queima de Judas na noite do Sábado de Aleluia.

Nos dias que antecedem a Páscoa, de 28 a 30 de março, o Mercado de Páscoa de Vila Nova de Cerveira instala-se no Parque de Lazer do Castelinho, com a venda de produtos artesanais, gastronomia diversa e doçaria tradicional, além de apresentar um conjunto variado de ofícios alusivos à quadra festiva. Ao longo dos três dias, o conjunto de atividades programadas também surpreende por privilegiar a criação de momentos familiares únicos e que ficarão na memória.

Da programação constam Aulas de Butô – Improvisação de Movimento Corporal, por Ana Maria Pintora; Oficinas Criativas, pelo Atelier - Ó da Terra; Workshops de Cestinho Sustentável dinamizados pelo Aquamuseu do Rio Minho; o Atelier "Vem Fazer a tua Pomba da Páscoa" protagonizado pela Associação Cultural Convento de San Payo e Fundação Bienal de Arte de Cerveira. Estão ainda agendados dois espetáculos ao vivo que prometem arrancar muitos suspiros de admiração e gargalhadas de diversão: “Uma Aventura na Floresta”, produzido pela Malad’arte, e “Páscoa Mágica” da autoria de Tiago Tomé.

De salientar que nesta edição, a tradicional Caça aos Ovos mantém-se todos os dias, mas decorrerá num espaço identificado mais alargado, além de jogos tradicionais, pinturas faciais e insufláveis.

Para a noite de 30 de março, Sábado de Aleluia, as atenções concentram-se em mais uma edição de ‘Queima de Judas’. O espetáculo de teatro comunitário, com produção das Comédias do Minho, recupera o ritual pagão da morte do ano velho e da chegada da Primavera, numa representação de pendor judaico cristão, onde se condena Judas, o traidor e se festeja a ressurreição de Jesus Cristo.

Mas a Páscoa em Vila Nova de Cerveira ainda se estende no calendário. Depois da originalidade dos ovos gigantes em 2022, e dos coelhos também em formato considerável em 2023, o centro histórico de Cerveira vai ser ornamentado com mais uma Exposição de Ovos Gigantes - ‘As Cores da Páscoa’, de 28 de março a 7 de abril. IPSS’s, associações desportivas, recreativas e culturais, bem como juntas de freguesia do concelho são desafiadas a elaborar um ovo, com dimensões entre 1.5m e 2m, decorado com recurso a materiais diversos, respeitando o formato tipo 3D e a temática.

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DESFILE DOS “BOIS DA PÁSCOA” REGRESSA ESTE DOMINGO A ARCOS DE VALDEVEZ

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No próximo domingo sai à rua o tradicional desfile dos “Bois da Páscoa”, o qual prepara as pessoas para o fim do jejum da Quaresma e mostra os melhores exemplares bovinos dos talhos locais.

Esta iniciativa tem início no domingo, 17 de março, com a exposição de Gado Bovino e Carros de Bois. O Concurso Pecuário Nacional, tem inicio pelas 10h00, no Parque da Ponte Nova e às 15h30 decorrerá o tradicional Desfile dos Bois da Páscoa, dos Carros de Bois e das Rusgas e Ranchos Folclóricos pelas principais artérias da Vila.

Este desfile é uma tradição secular à qual o Município de Arcos de Valdevez, a Cooperativa Agrícola de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, a ACIAB – Associação Comercial e Industrial de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca e a ARDAL têm vindo a dar continuidade, recuperando usos e costumes enraizados neste concelho há já longos anos.

Neste evento desfilarão bovinos, os melhores exemplares da raça, propriedade dos talhos aderentes, que apresentam os animais enfeitados, cangadas à moda antiga, num desfile que contará ainda com a participação de figurantes, vestidos à época e com os trajes regionais.

Todos os anos milhares de pessoas distribuem-se pelo Campo do Trasladário para assistir ao desfile, e, manda a tradição que os animais que desfilam, comprados pelos talhos do concelho, sejam abatidos antes da Páscoa para que a sua carne seja consumida durante os festejos da época Pascal.

Para a Autarquia a realização deste desfile é uma forma de enaltecer o mundo rural e as tradições, e de destacar os produtos locais, nomeadamente a raça cachena, contribuindo assim para dinamizar a economia no concelho.

A animação também faz parte do programa do desfile e irá ser garantida com a presença de rusgas e ranchos folclóricos.

Visite Arcos de Valdevez!

Reviva Tradições e aproveite para degustar a excelente gastronomia, bem como ter o privilégio de passear em território inserido em plena Reserva Mundial da Biosfera!

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