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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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MUSEU DO BRINQUEDO PORTUGUÊS PROMOVE TARDE DE JOGOS DE TABULEIRO

O Município de Ponte de Lima vai acolher uma sessão dedicada a jogos de tabuleiro no Museu do Brinquedo Português, estando de portas abertas para os amantes deste tipo de jogos, destinada a maiores de 6 anos.

Intitulada “Jogos no Museu”, esta iniciativa decorrerá no sábado, dia 23 de março, das 15h00 às 17h00, visando o fomento do convívio, da aprendizagem e de conhecimento de forma lúdica. Serão dispostos vários tipos de jogos de tabuleiro para grupos, para famílias ou para amigos, de todas as idades, onde a finalidade é relembrar a relevância dos jogos em família ou em grupo e também a confraternização, o entretenimento e a partilha intergeracional.

Trata-se de uma ação desenvolvida no âmbito do projeto de estágio do curso Técnico de Turismo, da Escola Secundária de Monserrate, em colaboração com o Município de Ponte de Lima.

O evento terá também a colaboração da associação vianense ArtMatriz, entidade responsável pelo desenvolvimento e promoção de encontros de jogos de tabuleiro.

A participação nesta ação é gratuita e de entrada livre, mas requere inscrição prévia através do email mbp.geral@museuspontedelima.com ou pelo telefone 258 240 210.

Inscrevam-se, participem e divirtam-se!

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VILA NOVA DE CERVEIRA: INSCRIÇÕES ABERTAS PARA MAIS UMAS “FÉRIAS DA PÁSCOA” NO AQUAMUSEU

Com uma forte componente de sensibilização ambiental, o Aquamuseu do Rio Minho volta a desafiar as crianças, entre os 7 e os 13 anos, a participar em mais uma edição das ‘Férias da Páscoa’, este ano para trabalhar a poluição ambiental. Atendendo à temática, o processo de inscrição desta atividade deixa o papel e passa a ser online.

Nos últimos anos, a preocupação com o meio ambiente tem sido um tema cada vez mais relevante em todo o mundo. Assim, de 2 a 5 de abril, entre as 14h00 e as 17h00, os participantes da iniciativa vão tratar e realizar experiências relacionadas com a poluição da água e dos solos, bem como conhecer as vantagens de se reduzir ao mínimo o uso de químicos utilizados pelo ser humano em diferentes atividades.

A participação nas ‘Férias da Páscoa’ do Aquamuseu tem um custo de 15 euros, estando limitada a um grupo de 15 crianças.  As inscrições são feitas online, através do link bit.ly/InscriçõesAquamuseu

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VIANA DO CASTELO: NAVIO GIL EANNES REALIZA ESPETÁCULO A BORDO

No dia 23 de março, sábado, a bordo do Navio Gil Eannes será realizado o espetáculo com o tema “Saudade”, no âmbito da participação da Fundação Gil Eannes, FP na 3ª Edição da Agenda Nacional “À Descoberta do Turismo Industrial”, que se realizará de 16 a 30 de março.

Em parceria com o trio contador de história O Bicho Papelão, o espetáculo é destinado a crianças até os 12 anos. Com a duração de 50 minutos, será apresentado em duas sessões, às 14h30 e às 15h30.

O espetáculo conta a história de um Rei que, na procura de descobrir o que significa a palavra "SAUDADE", parte numa cósmica e poética aventura durante uma semana. Uma pequena epopeia sobre amor e amizade, sobre não saber tudo, definições difíceis, sentimentos novos e um senhor chamado Fernando.

As vagas são limitadas, pelo que requer inscrição prévia. A mesma pode ser feita na bilheteira do Navio, ou por email para navio@fundacaogileannes.pt.

A participação no espetáculo tem o preço de 3,00€ por pessoa.

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PÓVOA DE LANHOSO ACOLHEU REUNIÃO DA REDE DE MONUMENTOS E MUSEUS DO AVE

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Com os olhos postos na valorização conjunta do território, a Póvoa de Lanhoso recebeu, esta segunda-feira, 19 de fevereiro, uma reunião da REMMO – Rede de Monumentos e Museus do Ave.

No arranque dos trabalhos, o grupo foi recebido pelo Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, pela Vereadora da Cultura, Fátima Moreira, e pelo representante da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Ave, Paulo Costa Pinto.

“O trabalho em rede é muito importante. Esta conexão aumenta a promoção dos territórios”, começou por destacar o autarca Povoense, adiantando que “esta promoção valoriza todos e também é um dos elementos que aumenta os fatores de competitividade das regiões”. Frederico Castro desejou ainda uma reunião “frutífera”, referindo: “Precisamos desses frutos para valorizar o nosso território”.

Para além de pessoal técnico da Autarquia, o grupo de trabalho englobou ainda representantes da CIM do Ave, das Autarquias de Fafe, Vizela e Vieira do Minho, assim como do Paço dos Duques de Bragança, do Museu Alberto Sampaio, da Sociedade Martins Sarmento e da Fundação Cupertino de Miranda. Estes elementos tiveram oportunidade de visitar diversos locais de interesse do concelho, como o Castelo e o Castro de Lanhoso, o Museu do Ouro, a Igreja Românica de Fontarcada, Museu de Arte Sacra e a igreja do Santuário de Porto de Ave, assim como o Centro Interpretativo Maria da Fonte, onde encerraram os trabalhos.

A Vereadora da Cultura, Fátima Moreira, destacou a premência de tornar estes espaços acessíveis a todas as pessoas, referindo a Rota dos Monumentos Inclusivos, que se encontra em fase inicial e revelando que o projeto “Castelo Inclusivo” foi selecionado como boa prática a apresentar no XVII Congresso Internacional de Cidades Educadoras, que acontecerá de 21 a 24 de maio, no Brasil.

Esta foi a primeira vez que a reunião da REMMO decorreu nestes moldes, ou seja, contemplando uma visita alargada ao terreno e um conhecimento aprofundado do território. De acordo com o representante da CIM do Ave (entidade enquadradora da rede), Paulo Costa Pinto, o objetivo foi partilhar experiências e criar condições para projetos comuns.

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FAMALICÃO: CASA-MUSEU SOLEDADE MALVAR ACOLHE TERTÚLIA “VESTIR A VIDA” NO DIA 16 DE FEVEREIRO

“Vestir a Vida – Reconhecer, ressignificar e valorizar o que vestimos” é o desafio lançado pela Casa-Museu Soledade Malvar na tertúlia que terá lugar no dia 16 de fevereiro, pelas 18h30, com entrada gratuita.

A conversa vai contar com a presença de Carla Azevedo, autora do método “Vestir a Vida; Do Ser ao Vestir”, e será em torno da importância do reconhecimento, ressignificação e valorização da forma como cada pessoa se veste, explorando o seu impacto na imagem e a expressão na vida de cada um.

Esta atividade é dinamizada pelo Município de Vila Nova de Famalicão, através da Rede de Museus e é aberta a toda a comunidade.

Recorde-se que a Casa-Museu Soledade Malvar está instalada na avenida 25 de Abril, em Vila Nova de Famalicão, e alberga a coleção de arte de Maria da Soledade Ramos Malvar Osório, antiquária famalicense. O acervo museológico, em exposição no primeiro piso, é constituído por antiguidades que foi colecionando ao longo de quase 100 anos de vida, incluindo mobiliário dos séculos XVIII e XIX. O piso térreo do edifício dispõe ainda de uma galeria para acolhimento de exposições temporárias.

BRAGA: SEMANA SANTA VAI TER CENTRO INTERPRETATIVO

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Procissão dos fogaréus. Foto de Artur Pastor

Torre Medieval acolhe novo espaço museológico

A cidade de Braga vai ter um espaço museológico dedicado à Semana Santa, instalado na Torre Medieval.

O anúncio foi feito esta quarta-feira pelo presidente da Comissão da Quaresma e Solenidades da Semana Santa de Braga, cónego Avelino Amorim, na apresentação pública do programa deste ano, de 24 a 31 de março, informa a Arquidiocese de Braga, através da sua página online.

“Este centro interpretativo pretende ser um lugar para que quem visita Braga na Semana Santa ou ao longo de todo o ano possa ter contacto com a forma como se vive a Semana Santa e a Páscoa nesta cidade”, afirmou o responsável católico.

A previsão é que o espaço museológico abra ao público na Páscoa de 2025.

A programação da Semana Santa 2024 aposta na “aproximação às novas gerações”,

Este ano vai haver, pela primeira vez, um momento de oração para os jovens da Arquidiocese, inspirado na comunidade ecuménica de Taizé, orientado pela Pastoral de Jovens no Domingo de Ramos, às 21h15, na igreja de S. Lázaro.

OC / Agência Ecclesia

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Procissão dos fogaréus. Foto de Artur Pastor

NAVIO HOSPITAL GIL EANNES COMEMORA 26 ANOS DA CHEGADA A VIANA DO CASTELO

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No dia 31 de janeiro, a Fundação Gil Eannes, FP comemora o 26º aniversário do resgate e da chegada do Navio Hospital Gil Eannes a Viana do Castelo.

No âmbito das comemorações, no dia 31 de janeiro, a visita aos espaços museológicos do Gil Eannes será gratuita e no dia 03 de fevereiro, pelas 16h00, será a apresentação do livro “O Porto de Viana do Castelo no Século XX”, da autoria de Manuel de Oliveira Martins.

De referir que o Navio Gil Eannes após desempenhar a importante missão de apoio à frota bacalhoeira da pesca à linha nos mares da Terra Nova e da Gronelândia, ficou durantes anos abandonado no porto de Lisboa, até ser vendido a um sucateiro para abate em 1997. Após ser resgatado da sucata pela comunidade vianense e receber profundas obras de reabilitação foi aberto ao público como Navio Museu, em 1998.

Há 26 anos tem a atual função de Navio Museu, onde os visitantes podem “navegar” pelos espaços museológicos recuperados e ter uma experiência memorável de conhecimento histórico e cultural.

Para além de diversas outras iniciativas que a Fundação Gil Eannes, FP tem realizado para a promoção e valorização do Gil Eannes, no ano passado passou a integrar a Rede Nacional de Turismo Industrial, na tipologia Património Industrial.

O Navio Gil Eannes teve uma grande importância para a pesca do bacalhau e hoje, sendo considerado o museu mais visitado de Viana do Castelo, tem um grande valor para a cidade e também para o Alto Minho e para a região Norte, enquanto Memória Viva da Assistência à Pesca do Bacalhau.

O Navio encontra-se aberto para visitas todos os dias das 09h30 às 18h00.

A marcação de visitas a grupos pode ser feita para o telefone 258 809 710 ou para o email navio@fundacaogileannes.pt.

VIANA DO CASTELO: FUNDAÇÃO GIL EANNES FOI CRIADA HÀ 26 ANOS!

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Conservatória do Registo Comercial de Viana do Castelo. Matrícula n.º 12; inscrição n.º 1; número e data da apresentação: 95/20021112.

Certifico que, por escritura de 19 de Agosto de 1998 do notário privativo da Câmara Municipal de Viana do Castelo, e documento complementar, foi constituída por Câmara Municipal de Viana do Castelo, Estaleiros Navais de Viana do Castelo, SA; Junta Autónoma dos Portos do Norte; Instituto Politécnico de Viana do Castelo;

Região de Turismo do Alto Minho (Costa Verde); Amigos do Mar - Associação Cívica para a Defesa do Mar; Associação Empresarial de Viana do Castelo; Associação Industrial do Minho; Clube de Vela de Viana do Castelo; Grupo Desportivo e Cultural dos Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo; VIANAPESCA-OP, Cooperativa de Produtores de Peixe de Viana do Castelo, CRL; TINITA - Transportes e Reboques Marítimos, SA, e Rui Manuel de Lima Martins, uma fundação que se regem pelos seguintes estatutos:

ARTIGO 1.º

Denominação

A Fundação denomina-se Gil Eannes e é adiante designada por Fundação.

ARTIGO 2.º

Natureza e duração

A Fundação é uma pessoa colectiva de direito privado, de duração indeterminada, que se rege pelos presentes estatutos e, subsidiariamente, pela legislação aplicável.

ARTIGO 3.º

Sede

A Fundação é de âmbito nacional, tem a sua sede em Viana do Castelo, e pode criar delegações ou quaisquer outras formas de representação, onde o entender necessário ou conveniente para a realização dos seus fins.

ARTIGO 4.º

Fins

1 - A Fundação tem por fim contribuir para o desenvolvimento cultural, turístico e científico, especialmente, em áreas relacionadas com o mar.

2 - No âmbito dos fins referidos no número anterior, a Fundação promoverá a criação no Navio Hospital Gil Eannes, de um espaço museológico, que visará, sobretudo, a preservação do património histórico-marítimo, bem como a formação e motivação dos jovens para as artes do mar.

ARTIGO 5.º

Actividades

1 - A Fundação poderá desenvolver todas e quaisquer actividades relacionadas com a sua finalidade, bem como praticar todos os actos necessários à gestão do seu património.

2 - A Fundação poderá dedicar-se a actividades lucrativas que facilitem e apoiem os seus fins e possibilitem o total aproveitamento do Navio Hospital Gil Eannes.

3 - A Fundação poderá celebrar protocolos com outras entidades públicas ou privadas, inclusive, com vista à integração do espaço museológico do Navio Hospital Gil Eannes noutro museu com os mesmos objectivos.

CAPÍTULO II

Organização e funcionamento

SECÇÃO I

ARTIGO 6.º

Órgãos

São órgãos da Fundação:

  1. a) O presidente do conselho de administração;
  2. b) O conselho de administração;
  3. c) O conselho de fundadores; e
  4. d) O conselho fiscal.

SECÇÃO II

ARTIGO 7.º

Presidente do conselho de administração

O cargo de presidente do conselho de administração será desempenhado pelo presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo ou pelo seu substituto legal.

ARTIGO 8.º

Competência do presidente do conselho de administração

1 - Compete ao presidente do conselho de administração da Fundação:

  1. a) Convocar e presidir às reuniões do conselho de administração;
  2. b) Representar a Fundação, em juízo e fora dele;
  3. c) Executar e fazer executar as deliberações do conselho de administração;
  4. d) Superintender em todos os serviços da Fundação e dirigir o respectivo pessoal;
  5. e) Atribuir, ouvido o conselho de administração, a qualidade de membro do conselho de fundadores, bem como fixar, anualmente, o valor da contribuição mínima exigível para se adquirir a qualidade de candidato a membro do conselho de fundadores;
  6. f) Submeter à apreciação do conselho de fundadores as deliberações do conselho de administração que se lhe afigurem, nos termos dos presentes estatutos e demais normas aplicáveis, contraditórias dos fins e interesses da Fundação;
  7. g) Propor ao conselho de administração a alteração dos estatutos, após parecer do conselho de fundadores;
  8. h) Designar um vice-presidente de entre os vogais do conselho de administração; e i) Propor ao conselho de administração a nomeação de um secretário-geral, responsável pela gestão corrente da Fundação.

2 - O presidente do conselho de administração poderá mandatar o vice-presidente para o exercício de todas ou algumas das suas competências.

SECÇÃO III

ARTIGO 9.º

Composição do conselho de administração

1 - O conselho de administração é constituído pelas seguintes instituições ou pelas que lhes sucederem:

  1. a) O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo que presidirá;
  2. b) Vogais: 1 representante dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo; 1 representante do Instituto Superior Politécnico de Viana do Castelo; 1 representante da Junta Autónoma dos Portos; 1 representante da Comissão Regional de Turismo do Alto Minho.

2 - Os vogais serão designados pelas instituições acima referidas ou pelas que lhes sucederem.

ARTIGO 10.º

Competência do conselho de administração

1 - Ao conselho de administração compete, nomeadamente:

  1. a) Elaborar e aprovar o plano anual de actividades;
  2. b) Definir a organização interna da Fundação e elaborar e aprovar os necessários regulamentos;
  3. c) Nomear o secretário-geral da Fundação sob proposta do presidente;
  4. d) Praticar todos os actos relativos à admissão e gestão de pessoal;
  5. e) Deliberar sobre a criação de delegações ou quaisquer outras formas de representação da Fundação;
  6. f) Administrar o património da Fundação, cabendo-lhe deliberar sobre a aquisição, alienação ou oneração de bens móveis ou imóveis ou o seu aluguer, arrendamento ou cessão;
  7. g) Discutir e aprovar o orçamento da Fundação;
  8. h) Elaborar e aprovar, após parecer do conselho fiscal, o relatório anual, bem como o balanço e as contas de cada exercício;
  9. i) Propor ao presidente do conselho de administração a atribuição da qualidade de membro do conselho de fundadores;
  10. j) Avaliar, convertendo em escudos, a contribuição para efeitos de candidatura a membro do conselho de fundadores, sempre que aquela seja feita em espécie;
  11. k) Decidir sobre quaisquer outras matérias que respeitem à actividade da Fundação e que, pelos presentes estatutos, não constituam competência de outros órgãos; e l) Aprovar as alterações dos estatutos.

ARTIGO 11.º

Funcionamento do conselho de administração

1 - O conselho de administração reunirá, ordinariamente, de dois em dois meses e, extraordinariamente, sempre que o presidente o convocar.

2 - As deliberações do conselho serão tomadas por maioria simples de votos, cabendo ao presidente, ainda, voto de qualidade.

3 - O conselho de administração só poderá tomar deliberações desde que estejam presentes, pelo menos, 50% dos seus membros.

ARTIGO 12.º

Remunerações

  1. a) Os membros do conselho de administração não são remunerados;
  2. b) As remunerações do secretário-geral e de todo o pessoal da Fundação, serão fixadas pelo conselho de administração, bem como o tipo de contrato de trabalho.

SECÇÃO IV

Conselho de fundadores

ARTIGO 13.º

Composição do conselho de fundadores

1 - O conselho de fundadores é composto por todos aqueles a quem o presidente do conselho de administração, ouvido o mesmo conselho, entenda, em qualquer momento, atribuir tal qualidade, tendo em atenção a importância das liberalidades feitas à Fundação, a relevância dos serviços à mesma prestados ou, ainda, o seu prestígio ou contributo para o desenvolvimento em áreas e domínios que importem à realização do fim estatutário daquela.

2 - No caso de os membros do conselho de fundadores serem pessoas colectivas, deverão fazer-se representar por uma pessoa singular, designada por uma simples carta.

3 - São membros do conselho de fundadores as seguintes instituições: Câmara Municipal de Viana do Castelo; Estaleiros Navais de Viana do Castelo; Instituto Superior Politécnico de Viana do Castelo; Junta Autónoma dos Portos do Norte; Comissão Regional de Turismo do Alto Minho; Associação Empresarial de Viana do Castelo; Associação Industrial do Minho; TINITA - Transportes e Reboques Marítimos, SA; Pilotos da Barra - Departamento de Pilotagem do Porto de Viana do Castelo; Grupo Desportivo e Cultural dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo; Centro de Formação Profissional para o Sector das Pescas - FORPESCAS; Associação Amigos do Mar; Viana Pesca - Cooperativa de Produtores de Peixe de Viana do Castelo; Clube de Vela de Viana do Castelo; e arquitecto Rui Martins, a título individual.

ARTIGO 14.º

Competência do conselho de fundadores

Ao conselho de fundadores compete, logo que instituído, emitir pareceres sobre:

  1. a) O orçamento e o plano anual de actividades da Fundação;
  2. b) A alienação ou oneração do património da Fundação;
  3. c) A alteração dos estatutos;
  4. d) A transformação ou extinção da Fundação;
  5. e) Sobre quaisquer outras questões que lhe sejam apresentadas pelo presidente do conselho de administração ou pelo conselho de administração.

ARTIGO 15.º

Funcionamento do conselho de fundadores

1 - Os membros do conselho de fundadores elegerão, entre si, trianualmente, um presidente.

2 - Todos os membros do conselho de fundadores têm direito a um voto, dispondo o presidente, além do seu voto, do direito a voto de desempate.

3 - O conselho de fundadores reunirá, ordinariamente, uma vez ano, e, extraordinariamente, mediante convocação pelo seu presidente, por sua iniciativa ou a pedido do presidente do conselho de administração ou de, pelo menos 50% dos seus membros, deliberando por maioria simples.

4 - As funções dos membros do conselho de fundadores não serão remuneradas.

SECÇÃO V

Conselho fiscal

ARTIGO 16.º

Composição e competência do conselho fiscal

1 - O conselho fiscal é constituído por:

  1. a) Um elemento designado pelo conselho de administração;
  2. b) Um elemento a designar pelo conselho de fundadores; e
  3. c) Por um revisor oficial de contas ou um técnico de contas a designar pelo conselho de administração.

2 - No caso de a designação dos membros do conselho fiscal recair em instituições, autarquias ou empresas, caberá a estas indicar o seu representante, por simples carta.

3 - O mandato dos membros do conselho fiscal terá duração idêntica à do presidente do conselho de fundadores - três anos.

CAPÍTULO III

Regime financeiro e patrimonial

SECÇÃO VI

ARTIGO 17.º

Autonomia financeira

1 - A Fundação goza de autonomia financeira, estando a sua acção apenas subordinada às regras do direito privado.

2 - A Fundação, no exercício da sua actividade, poderá:

  1. a) Adquirir, alienar ou onerar, a qualquer título, bens móveis ou imóveis;
  2. b) Aceitar quaisquer heranças, doações ou legados, ainda que condicionais ou onerosos, desde que, nestes últimos casos, a condição ou o encargo não contrariem os fins da instituição;
  3. c) Negociar e contrair empréstimos e conceder garantias;
  4. d) Realizar investimentos.

ARTIGO 18.º

Património

O património da Fundação é inicialmente constituído pelo Navio Hospital Gil Eannes, avaliado em 326 600 euros e 97 cêntimos e ainda pelo saldo da conta do depósito à ordem n.º 127000/630, domiciliada na Caixa Geral de Depósitos (agência de Viana do Castelo).

O património da Fundação é ainda integrado:

  1. a) Pelas receitas provenientes da prestação de serviços;
  2. b) Pelo valor das contribuições, subsídios ou donativos de entidades públicas e privadas, nacionais ou estrangeiras;
  3. c) Por quaisquer outros subsídios, contribuições ou donativos que lhe sejam atribuídos;
  4. d) Pelas contrapartidas financeiras, no âmbito de acordos, protocolos ou qualquer outro tipo de contratos com entidades nacionais ou estrangeiras;
  5. e) Por todos os bens, móveis ou imóveis, que a Fundação adquirir por compra, doação, herança, legado ou por qualquer outro título;
  6. f) Pelo produto da alienação de bens imóveis ou de direitos de que seja titular;
  7. g) Pelo produto da venda de obras produzidas no âmbito das suas actividades;
  8. h) Pelo rendimento de direitos de que venha a ser detentora;
  9. i) Pelas receitas provenientes de aplicações financeiras.

ARTIGO 19.º

Vinculação da Fundação

A Fundação fica obrigada em quaisquer actos ou contratos pela assinatura conjunta do presidente do conselho de administração e por outro membro do mesmo conselho, a designar por este órgão.

CAPÍTULO IV

Modificação dos estatutos e extinção da Fundação

ARTIGO 20.º

Modificação dos estatutos

Os presentes estatutos poderão ser alterados por deliberação do conselho de administração, sob proposta do presidente, ouvido o conselho de fundadores.

ARTIGO 21.º

Extinção da Fundação

No caso de extinção da Fundação, o seu património reverterá para o município de Viana do Castelo, à excepção dos bens imóveis que lhe advierem a título gratuito e que do respectivo título jurídico conste cláusula expressa em contrário.

CAPÍTULO V

Disposições gerais e transitórias

ARTIGO 22.º

Constituição inicial dos órgãos

O conselho de administração será constituído no prazo de 30 dias, a contar da data do reconhecimento da Fundação.

ARTIGO 23.º

Conselho fiscal

Os membros do conselho fiscal deverão ser designados no prazo de 60 dias a contar da data do reconhecimento da Fundação.

Está conforme o original.

25 de Novembro de 2002. - A Escriturária Superior, Rosa Maria Miranda Rodrigues Baganha Figueiredo.

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NAVIO GIL EANNES CHEGOU A VIANA DO CASTELO HÁ 26 ANOS

Comemorações do 26º aniversário da chegada do Navio Gil Eannes a Viana do Castelo

Viana do Castelo tem o privilégio de acolher, na antiga doca comercial, um navio que representa uma parte importante da história da cidade e do país. O Navio Gil Eannes apresenta-se como uma imagem de marca da cidade e como um museu que cada vez cativa mais visitantes. Sendo este um concelho de mar e terra de pescadores, o Gil Eannes guarda em si afetos e memórias de muitos vianenses.

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Construído nos antigos Estaleiros Navais de Viana do Castelo em 1955, teve como missão apoiar durante décadas a frota bacalhoeira nos mares da Terra Nova e Gronelândia. Embora a sua principal função fosse prestar assistência hospitalar a pescadores e tripulantes, o Gil Eannes foi navio capitania, navio correio, navio rebocador e quebra-gelos, garantindo abastecimento de mantimentos, redes, isco e combustível aos navios da pesca do bacalhau.

Desativada a frota bacalhoeira, o navio ficou a apodrecer nas docas de Lisboa, durante muitos anos. Em 1998, a Fundação Gil Eannes, considerando-o património cultural e afetivo da cidade, resgatou-o da sucata por cerca de 250 mil euros, após uma inédita campanha que envolveu todos os estratos sociais vianenses.

Em 31 de Janeiro de 1998, foi recebido festivamente na Foz do Lima, onde, depois de limpo e restaurado, foi aberto ao público, assumindo-se como polo de atratividade para Viana do Castelo.

O navio regressou assim a casa para se tornar memória viva do passado marítimo e da construção naval da cidade e do país, assumindo funções museológicas. No Gil Eannes está também instalado o Centro de Mar, que inclui um Centro Interpretativo Ambiental, um percurso museológico e interpretativo sobre a cultura marítima de Viana do Castelo, o Centro de Documentação Marítima, bem como equipamentos multimédia, exposições e miniauditório, entre outras valências.

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A imagem mostra o navio Gil Eanes a sair do porto de Viana do Castelo

O Navio-Hospital Gil Eannes foi construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo em 1955 tendo como missão, apoiar a frota bacalhoeira nos mares da Terra Nova e Gronelândia.

Embora a sua principal função fosse prestar assistência hospitalar a todos os pescadores e tripulantes, o Gil Eannes foi também navio capitania, navio correio, navio rebocador e quebra-gelos, garantindo abastecimento de mantimentos, redes, isco e combustível aos navios da pesca do bacalhau.

A partir de 1963 passou a fazer viagens de comércio como navio frigorífico e de passageiros, entre as campanhas de pesca, realizando a sua última viagem de assistência à frota bacalhoeira em 1973, ano em que efetuou uma viagem diplomática ao Brasil como embaixada flutuante de Portugal, nas receções oferecidas pelo então embaixador Prof. José Hermano Saraiva.

Depois de estar parado durante 18 meses, em 1975 iniciou novamente atividade como navio comercial (frigorífico) fazendo cargas regulares de bacalhau seco da Noruega para Lisboa, ao serviço da Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau. Ainda, nesse mesmo ano, foi requisitado pelo Governo Português para participar na independência de Angola, como navio hospital.

Após a chegada de Angola foi novamente armado para efetuar viagens comerciais, tendo navegado pela Noruega, Canadá, Nova Inglaterra, África do Sul, República dos Camarões e Espanha. Entre estas viagens fez algumas paragens para manutenção nos estaleiros de Viana do Castelo e Aveiro.

Terminada a sua atividade em 1984, andou de cais em cais do porto de Lisboa até ser vendido a um sucateiro para abate em 1997, quando já estava profundamente degradado e pilhado de muito do equipamento que o apetrechava.

Perante este inglorioso destino do emblemático navio hospital, a comunidade vianense foi mobilizada, pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, para o trazer à cidade onde nascera, resgatando-o à sucata para ser exposto no porto de mar de Viana do Castelo como memória viva do passado marítimo da cidade e do país.

Em 1997 foi constituída a Comissão Pró-Gil Eannes com o objetivo de angariar os meios financeiros necessários para resgatar o Navio Gil Eannes ao sucateiro que o ía desmantelar. Em 1998, aquela Comissão deu origem à Fundação Gil Eannes, atual proprietária do navio que se propôs transformá-lo num polo de atracão da cidade de Viana do Castelo, tendo sempre presente a transmissão de valores e conhecimentos das artes marítimas aos mais diversos públicos que visitam o navio.

Em Janeiro de 1998 o navio chegou à cidade que o viu nascer, e entrou diretamente nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para os primeiros trabalhos de limpeza e reabilitação, que contou com o apoio de várias instituições, empresas e cidadãos, criando-se assim as condições de segurança para a sua abertura ao público em Agosto do mesmo ano.

Em 2000, com o apoio da Iniciativa Comunitária Pesca, foram realizadas obras de beneficiação para assegurar o sistema de esgotos, abastecimento de águas, eletricidade e aquecimento, tornando o navio habitável e possibilitando a criação de uma Pousada da Juventude instalada nas antigas enfermarias, um bar/esplanada instalado na zona das copas de mestrança e marinheiros, uma sala de reuniões instalada na antiga sala de jantar dos oficias, uma loja de recordações e gabinete administrativo bem como, uma sala de exposições temporárias instalada na antiga enfermaria dos doentes contagiosos. Durante a criação daqueles serviços, o percurso de visita foi sendo alargado a novos compartimentos do navio que progressivamente foram reabilitados.

Hoje, os visitantes podem "navegar" pela ponte de comando, cozinha, padaria, casa das máquinas, consultório médico, sala de tratamentos, gabinete de radiologia, bloco operatório, diversos camarotes, capela e ainda, aceder a quatro Quiosques Multimédia com diversa informação histórica e fotográfica bem como, simular virtualmente a entrada na barra de Viana do Castelo e atracar o navio na doca comercial daquela cidade através de um Simulador de Navegação instalado no convés superior.

Fonte: Fundação Gil Eannes

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Navio Gil Eannes atracado nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo em 1955. Fotografia do navio-hospital “Gil Eannes” construído nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para o Grémio de Armadores de Navios da Pesca do Bacalhau com o objetivo de servir de assistência às embarcações da pesca do bacalhau e das suas tripulações. Datado de Março de 1955 (Fonte: Museu da Presidência da República)

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O navio Gil Eannes funcionou como hospital de apoio à frota bacalhoeira.

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Graças à assistência dispensada pelo navio Gil Eannes, muitas vidas de pescadores foram salvas.

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O navio Gil Eannes quando regressava do sucateiro.

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O navio Gil Eannes quando dava entrada nos estaleiros Navais de Viana do Castelo.

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Após a sua recuperação, o navio Gil Eannes foi transformado em museu e encontra-se atracado na doca comercial de Viana do Castelo.

A imagem mostra o camarote do 2º maquinista restaurado em 2007.

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A capela foi restaurada em 2008.

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A sala de esterelização

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 Sala de análises

A casa do leme foi restaurada em 2006.

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O navio Gil Eannes nos mares da Gronelândia.

CÂMARA DE CAMINHA ATRIBUI À JUNTA DE RIBA DE ÂNCORA SUBSÍDIO DE 12 MIL EUROS PARA MANUTENÇÃO DE ESPAÇOS MUSEOLÓGICOS E CULTURAIS

Em causa Núcleo Museológico, Moinhos d'Apardal, Centro de Interpretação de Fingidos e Forno Comunitário

A Câmara Municipal de Caminha vai apoiar a Junta de Freguesia de Riba de Âncora, atribuindo um subsídio de 12 mil euros, para manutenção de espaços museológicos e culturais, designadamente o Núcleo Museológico, os Moinhos d'Apardal, Centro de Interpretação de Fingidos e Forno Comunitário. A proposta foi aprovada na última reunião do Executivo.

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A proposta releva a importância histórico-cultural dos espaços museológicos existentes na freguesia de Riba de Âncora, designadamente quatro equipamentos, o Núcleo Museológico, os Moinhos d'Apardal e o Centro de Interpretação de Fingidos, bem como o Forno Comunitário, para a população local, para o Vale do Âncora e para o concelho de Caminha, sublinhando ser essencial a sua manutenção e preservação, recuperação e salvaguarda do património material e imaterial existente no concelho.

O documento sublinha ainda que o património cultural assume “um papel preponderante na identidade dos indivíduos e das comunidades, a qual nos é garantida através da memória, onde reconhecemos que aquilo que somos hoje, devemos ao nosso passado, às gerações que nos transmitiram e àqueles de quem herdámos o mundo em que atualmente vivemos e que temos a obrigação de preservar e transmitir às gerações vindouras”.

Vinca-se também o impacto turístico e cultural que estes equipamentos causam na freguesia de Riba de Âncora e no território do concelho de Caminha e a importância de manter vivas as tradições transmitidas de geração em geração.

Também o Presidente da Câmara, Rui Lages, considerou no despacho favorável à proposta que “a oferta de espaços culturais e de memória do concelho de Caminha merecem a melhor atenção e cuidado por parte da autarquia”. Diz ainda o autarca: “a capacidade que estes equipamentos têm em atrair pessoas para o nosso território” é fundamento para a atribuição deste apoio.

Núcleo Museológico da Memória Artes e Ofícios de Riba de Âncora

O Núcleo Museológico da Memória Artes e Ofícios de Riba de Âncora pretende dar a conhecer as artes e ofícios da freguesia de Riba de Âncora e está instalado na Escola Primária Comendador Ramos Pereira.

Integra a rede de Museus do Concelho de Caminha e é um “sonho” tornado realidade, onde se enaltece o povo da freguesia de Riba de Âncora.

Ao visitar este espaço somos convidados a fazer uma viagem no tempo: ao tempo das Salas de Aula do Estado Novo, onde encontramos o crucifixo na parede, o velho quadro de lousa negro, o mapa de Portugal Continental que ensina as províncias, os rios e as serras, a fotografia do chefe de Estado, Oliveira Salazar, as velhas carteiras de madeira com tinteiros, cadernos e sebentas, e a palmatória de madeira que aquecia as mãos a quem não sabia a tabuada na ponta da língua…

Viajamos ao tempo em que, depois da instrução primária, se passava à aprendizagem de uma arte ou um ofício - carpintaria, cantaria, estuque, extração e os trabalhos em granito, elaboração de palmitos, produção do leite destinada às mulheres da freguesia, etc.

Podemos apreciar a arte de trabalhar a madeira através da exposição de artefactos de madeira, como os arados e outras ferramentas, um esmagador de uvas, rodas de carros de bois, torneiras de pipos… e até um esquife de madeira talhado, que se destinava a transportar os defuntos pobres ao cemitério, destinado a dar-lhes um funeral digno, e depois regressava para ser reutilizado.

Moinhos d'Apardal

O complexo foi inaugurado em agosto de 2015. A Junta e a Câmara Municipal, com a colaboração das associações da freguesia, recuperaram o conjunto, que se encontrava praticamente destruído.

A intervenção consistiu na recuperação de quatro moinhos. Dos trabalhos fizeram parte a limpeza do local e a reconstrução dos moinhos propriamente dita. Para a limpeza, um trabalho árduo, foi imprescindível a colaboração do Conselho Diretivo de Baldios bem como da Associação Cultural e Recreativa de Riba de Âncora. A Câmara Municipal de Caminha forneceu todo o material necessário para a obra em si e ainda disponibilizou mão-de-obra, através dos funcionários do Município.

Centro Interpretativo de Artes Decorativas da Construção, Gesso Artístico e Diversos Fingidos

O Centro Interpretativo de Artes Decorativas da Construção, Gesso Artístico e Diversos Fingidos foi dado a conhecer durante a comemoração do Dia da Comunidade. As obras de beneficiação realizadas no edifício da sede da Junta de Freguesia permitiram a criação do Centro, onde se podem admirar técnicas ancestrais de enorme beleza.

Forno Comunitário

O Forno Comunitário foi criado e preparado para se tornar num espaço de convívio e para servir toda a comunidade. Aberto a todos, onde se pode cozer o pão em forno de lenha, é também um espaço de excelência para a realização de convívios, com capacidade para receber até 200 pessoas e com uma excelente cozinha.

A Construção de um forno comunitário em Riba de Âncora foi uma das propostas apresentadas e mais votadas no Orçamento Participativo de 2015. Recuperar um edifício com 35 anos que nunca esteve aberto à comunidade, é um orgulho para os habitantes do Lugar de Vila Verde e para a freguesia de Riba de Âncora.

Este espaço é uma peça estratégica para o desenvolvimento turístico e cultural de Riba de Âncora e do interior do concelho de Caminha.

FAMALICÃO: MUSEU BERNARDINO MACHADO ACOLHE CICLO DE CONFERÊNCIAS DEDICADO À “CIÊNCIA, TÉCNICA E POLÍTICA NA I REPÚBLICA”

Conferências decorrem de 26 de janeiro a 25 de outubro de 2024. A entrada é livre.

Arranca no próximo dia 26 de janeiro mais um Ciclo de Conferências do Museu Bernardino Machado. A unidade museológica famalicense vai acolher nove sessões distribuídas entre janeiro  e outubro deste ano, que terão como tema central: “Ciência, Técnica e Política na I República (1910-1926)”.

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Na sinopse da iniciativa, da autoria do coordenador científico do museu, Norberto Cunha, professor catedrático aposentado da Universidade do Minho, é possível verificar que o ciclo de conferências tem como ponto de partida o papel do conhecimento científico-técnico no início do século XX em Portugal, explorando o aproveitamento político e as divergências entre os governantes monárquico-regeneradores e os republicanos, bem como a democratização da sociedade.

Como habitualmente, o Ciclo de Conferências do Museu Bernardino Machado contará com a participação de investigadores e académicos especialistas na área, sendo que o pontapé de saída será dado no dia 26 de janeiro, pelas 19h00, precisamente pela voz do coordenador científico do museu, Norberto Cunha, que abordará o tema principal desta iniciativa.

Até dia 25 de outubro, haverá conferências sobre: “Ciência, Técnica e Política na I República (1910-1926)” (26 de janeiro), “Augusto de Vasconcelos: um médico que também foi político (1911-1926)” (23 de fevereiro), “Duarte Leite, o cientista, político e historiador” (22 de março), “O lastro cientificista de Egas Moniz na sua mundividência moral e política” (19 de abril), “O problema mineiro e industrial português durante a I República (1890-1926): os técnicos, a política e os limites do nacionalismo” (24 de maio), "António Sérgio: a importância da ciência na autodeterminação demopédica republicana" (14 de junho), “O lastro científico-técnico da ‘República’ de Ezequiel de Campos” (5 de julho), “Grupo Seara Nova e os governos técnicos (1921-1924)" (27 de setembro) e “O contributo das Universidades Livres e Populares da I República para a vulgarização científica e técnica” (25 de outubro).

Todas as sessões acontecem pelas 19h00, no Museu Bernardino Machado, com entrada livre e direito a certificado de presença.

O ciclo de conferências está acreditado pelo CFAEVNF – Centro de Formação da Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão, sendo que as inscrições para professores devem ser submetidas pela plataforma da entidade em www.cfaevnf.pt.

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MUSEU NACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA EXPÕE FILIGRANA

A próxima exposição do Museu Nacional de Arte Contemporânea - FILIGRANA - inaugura dia 14 de Janeiro às 16h.

A Filigrana é feita hoje como era feita há centenas de anos - com a mesma paciência, com o mesmo detalhe, com a mesma técnica. Os alicates, as rilheiras, os rubis e as forjas venceram o tempo, guiados pelas mãos de quem sabe.

Venha conhecer joias únicas feitas à mão, que combinam métodos e desenhos de produção ancestrais, com design contemporâneo.

Exposição patente de 14 de Janeiro a 04 de Fevereiro

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