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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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MUNICÍPIO DE BRAGA CELEBRA PROTOCOLOS DE MEDICINA VETERINÁRIA SOCIAL

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O Município de Braga estabeleceu esta Quarta-feira, protocolos de Medicina Veterinária Social com quatro instituições do Concelho. Desta forma, a Clínica Veterinária do Carandá, a Centro Veterinário de Adaúfe, a Clínica Veterinária de Infias e a Clínica Veterinária das Glicínias, passam a disponibilizar um programa de assistência médico-veterinária a preços reduzidos.

Este programa municipal, implementado desde 2017, é dirigido aos animais adoptados no Centro de Recolha Oficial de Braga e animais de famílias carenciadas do Concelho de Braga (onde se incluem detentores de cartão sénior e famílias numerosas). Este protocolo permite os agregados familiares com animais de companhia cumprir a legislação no que diz respeito aos exames médico-veterinários de rotina, vacinações e desparasitações dos seus animais.

“Esta é uma medida de responsabilidade social que estas instituições estão a assumir perante os cidadãos e que vai beneficiar os agregados familiares que não tenham capacidade económica para efectuar o tratamento dos seus animais de”, explicou Altino Bessa, vereador da Política Animal do Município de Braga, durante a cerimónia que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, desafiando as instituições Bracarenses que actuam neste sector a aderirem a este programa.

Os protocolos de colaboração visam o incentivo à adopção, à esterilização e à assistência médico-veterinária a preços reduzidos nos Centros de Atendimento Médico Veterinários aderentes. “Esta medida pretende assegurar que os detentores conseguem proporcionar os cuidados de bem-estar aos seus animais”, concluiu Altino Bessa.

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QUEM É O MONÇANENSE JOSÉ GOMES TEMPORÃO QUE FOI MINISTRO DA SAÚDE NO BRASIL NUM GOVERNO DE LULA DA SILVA?

José Gomes Temporão nasceu na freguesia de Merufe, na vila de Monção, no norte de Portugal, em 20 de outubro de 1951. Seus pais, Sara Gomes e José Temporão, emigraram para o Brasil quando ele tinha apenas um ano de idade, e fixaram-se no Rio de Janeiro.

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Temporão se formou na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1977. Especializou-se em Doenças Tropicais na mesma Universidade. Fez mestrado em Saúde Pública na Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz e doutorado em Medicina Social no Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).[4]

Ao se especializar em Doenças Infecciosas e Tropicais, teve o contato inicial com a área de Saúde Pública. Posteriormente, destacou-se ao participar do movimento sanitarista, que resultou na criação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Temporão foi Ministro da Saúde (2007-2011) e Membro do Cancer Control Advisory Committee, da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Pesquisador Titular da Fundação Oswaldo Cruz; Presidente do Instituto Nacional do Câncer (INCA) de 2003 a 2005; Secretário de Planejamento do INAMPS de 1985 a 1988; Subsecretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro em 1991; Presidente do Instituto Vital Brazil de 1992 a 1995; Assessor-chefe de planejamento da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro em 1999; Subsecretário de Saúde do Município do Rio de Janeiro em 2001 e Presidente da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde da Fiocruz (FIOTEC) de 2002 a 2003.

Foi também Membro do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro; Presidente do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES) e da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais do Brasil (ALFOB).

Durante sua gestão no INCA, foi implantado modelo de gestão participativa e compartilhada. Também foram desenvolvidos o Projeto de Humanização e o processo de Acreditação Hospitalar em todas as unidades assistenciais. Outros avanços foram a criação do Banco Nacional de Tumores e DNA, e do BrasilCord, além do lançamento da Campanha de Doação de Medula Óssea em todo o território nacional, que em apenas 1 ano duplicou o número de cadastramentos no Registro de Doadores de Medula Óssea (REDOME). Estimulou a colaboração com outras instituições como a Fundação Oswaldo Cruz, a Anvisa, a Escola Americana de Saúde Pública Johns Hopkins, a OMS, entre outras.

Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Gestão e Planejamento Em Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistema Único de Saúde (SUS), saúde, vacinas, tuberculose e medicamentos.

Antes de assumir a pasta de ministro de Estado da Saúde, constam cargos de gestão internacional e em todos os três níveis federativos, como secretário de Planejamento do INAMPS, presidente do Instituto Nacional do Câncer (INCA), presidente do Instituto Vital Brazil (IVB), Secretário de Atenção Especializada à Saúde (SAES) do MS, sub-secretário Estadual de Saúde do Rio de Janeiro, sub-secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro e Diretor Executivo do ISAGS (Instituto Sul-americano de Governo em Saúde).

Seu pai é dono do Mosteiro, um dos mais conceituados restaurantes do centro do Rio de Janeiro.

Fonte: Wikipédia

ARCOS DE VALDEVEZ ACOLHEU 23º ENCONTRO DE MEDICINA GERAL E FAMILIAR

“Médico de família, saúde em proximidade, ontem, hoje e sempre!” foi o mote do 23º Encontro de Medicina Geral e Familiar (MGF) realizado na Casa das Artes arcuense, nos dias 1 e 2 de junho.

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Durante dois dias, perto de 160 profis­sionais de saúde participaram em diversas sessões temáticas, conferências, simpósios e workshops, para além de sessões de comunicações livres.

O Presidente da Câmara Municipal, João Esteves marcou presença nesta iniciativa, felicitando a organização do encontro, que considerou de grande importância para debater o Serviço de Saúde, assim como enaltecer o trabalho dos profissionais de saúde que todos os dias se esforçam por dar o seu melhor e ajudar as populações.

No âmbito das comemorações dos 40 anos das instalações do Centro de Saúde de Arcos de Valdevez, o autarca aproveitou para fazer um “reconhecimento a todos os profissionais de saúde que durante estes 40 anos contribuíram para salvar muitas vidas, cuidaram de milhares e milhares de pessoas com grande entrega e profissionalismo” assim como a “todos os que dão continuidade a este Serviço de Saúde de qualidade”. 

Para o João Esteves é essencial pugnar por um Serviço de Saúde mais próximo do utente, com melhores cuidados de saúde e inovação nos serviços.

O autarca relevou igualmente os esforços do Município em tentar contribuir para essa melhoria através da promoção de iniciativas de promoção da saúde, a solicitação ao Governo de melhoria do serviço de consultas de especialidade, meios complementares de diagnóstico e instalação de uma unidade de internamento dos Cuidados Paliativos.

Este encontro, que contou com o apoio do Município, foi organizado pela Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, em colaboração com o Centro de Saúde de Arcos de Valdevez e o Núcleo de Internos da Direção de internato Ricardo Jorge.

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FAMALICÃO: VAI À VILA COM FOCO NAS EMOÇÕES

Mercado das Emoções acontece de 16 a 18 de junho, na Praça D. Maria II

Esta semana, o mercado urbano do Vai à Vila vai ser diferente. O Mercado das Emoções arranca na sexta-feira, 16 de junho, e decorre até domingo, dia 18, na Praça D. Maria II, com a presença de perto de duas dezenas de terapeutas.

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Ajudar a um desenvolvimento pessoal saudável, com maior bem-estar e equilíbrio emocional, é o objetivo da inciativa, onde estarão presentes profissionais ligados às áreas do yôga, shiatsu, musicoterapia, entre outras terapias.

O destaque da programação vai para a tertúlia ‘Mitologia Popular, Crenças e Espiritualidade’, no dia 17 de junho, pelas 21h30, com a presença de António Lourenço Fontes, mais conhecido como Padre Fontes, o sacerdote que aprendeu a dançar com o diabo, impulsionador do Congresso de Medicina Popular em Vilar de Perdizes e especialista em medicina natural, que vai estar na companhia de Alexandre Parafita, investigador, escritor e etnógrafo português com obras publicadas sobre o património e tradição oral portuguesa, e José Craveiro, também especialista em medicina natural.

Para além desta tertúlia, o programa também inclui, na sexta-feira, ‘Meditação Ativa EU SOU’ com Felisbela Oliveira (18h) e ‘Dança-terapia’ com Sílvia Lima Pereira (19h), no sábado, aula de Yoga com Joana Fernandes (10h), ‘Como lidar com a ansiedade e a depressão’ com Daniela Paiva (11h), ‘Workshop sobre numerologia’ com Andrea Pontes (12h), ‘Musicoterapia’ com Ruídos Handpan (14h), ‘As feridas emocionais: Como influenciam o nosso EU’ com Tânia Igreja (15h), ‘Meditação de limpeza’ com Débora Silva (16h) e ‘Do Reiki ao DNA Restore, e outros passos no caminho’ (17h) com Alexandra Costa e Hélder Mesquita.

O Mercado das Emoções vai funcionar na sexta-feira, das 18h às 20h, sábado, das 10h às 22h30, e domingo das 10h às 19h.

Como habitual, o certame também conta com animação cultural. A Magistuna, Tuna Feminina da Escola Superior de Saúde de Vale do Ave (ESSVA - CESPU), vai agitar as ruas da cidade no sábado, dia 7, das 10h às 13h. No domingo, 18, será a vez da An-Dança, Conservatório de Dança de Vila Nova de Famalicão, mostrar o talento que contém, no mesmo período. Já a tarde deste dia, pertence aos Folc D’Ave, com um concerto pelas 16h, no topo sul da Praça D. Maria II, e do grupo de danças urbanas, Active Dance, da Associação Recreativa Cultural e Desportiva da Graxa, que vai atuar nas principais praças do centro da cidade, das 17h30 às 19h.

Recorde-se que os Mercados Urbanos inserem-se na iniciativa ‘Vai à Vila!’, um programa de animação regular do centro da cidade, que vai preencher praticamente todos os fins-de-semana até ao final do ano, conciliando o novo centro urbano com uma dinâmica cultural e lúdica intensa. Toda a programação do ‘Vai à Vila’ encontra-se disponível em www.famalicao.pt.

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MUNICÍPIO VIANENSE QUER SERVIÇO DE RADIOTERAPIA NA UNIDADE LOCAL DE SAÚDE DO ALTO MINHO

Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo vai apelar à tutela para que seja criado Serviço de Radioterapia na Unidade Local de Saúde do Alto Minho

O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, recebeu em audiência a Liga dos Amigos do Hospital de Viana do Castelo, na sequência de um abaixo assinado subscrito por mais de 30 mil cidadãos dos dez concelhos do distrito. O autarca, sensível às necessidades apresentadas, assumiu que irá dar nota desta necessidade junto da Comunidade Intermunicipal do Alto Minho e do Ministério da Saúde.

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A audiência serviu sobretudo para que a direção da Liga dos Amigos do Hospital, encabeçada por Defensor Moura, apresentasse os argumentos para a necessidade daquela área de prestação de serviços na ULSAM. Segundo a Liga dos Amigos do Hospital, são 400 novos doentes por ano no distrito a necessitar destes cuidados e que têm que se deslocar a Braga ou ao Porto.

Perante estes factos, Luís Nobre mostrou-se sensibilizado com os argumentos do abaixo assinado para a criação de um Serviço de Radioterapia e garantiu que irá apresentar junto da tutela e da CIM Alto Minho aquelas preocupações, tanto mais que o Ministro da Saúde é um profissional da área e certamente entenderá a necessidade registada pela Liga, que precisa de enquadramento técnico por se tratar de uma área muito específica.

Recorde-se que a Liga lançou o abaixo assinado para auscultar a opinião dos potenciais utentes da ULSAM sobre a inexistência deste serviço para tratar doentes com cancro, documento que foi subscrito por mais de trinta mil cidadãos do distrito. A Liga dos Amigos do Hospital “pugna há 42 anos pela humanização dos cuidados hospitalares prestados aos doentes do Alto Minho”, pelo que este serviço iria minorar e evitar deslocações e sofrimento aos pacientes.

Por todos estes motivos, Luís Nobre comprometeu-se a levar o assunto à tutela, de forma a reforçar as diligências já recentemente tomadas pela Liga junto do próprio Ministro em março passado.

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GRUPO PARLAMENTAR DO PCP QUESTIONA GOVERNO SOBRE CONSTRUÇÃO DE NOVAS INSTALAÇÕES DE CIRURGIA EM BRAGA

Proposta do PCP de ampliação das instalações confirmada pelos bons resultados da gestão pública do Hospital de Braga

De acordo com declarações públicas da sua Administração, o Hospital de Braga, nos últimos dois anos, fez mais de 19 200 cirurgias fora de portas com os seus profissionais médicos.

Apesar de o edifício do Hospital de Braga ter apenas 12 anos, as 13 salas operatórias, duas só para a urgência, têm uma taxa de ocupação muito elevada, pelo que o Hospital de Braga tem tomado a opção de alugar instalações em unidades privados de forma a superar as listas de espera.

Desde que deixou de ser parceria público-privada, entre 2019 e 2022, o Hospital de Braga aumentou em 41% a actividade cirúrgica. A gestão PPP deixou uma grande lista de espera. Em 2019, havia 19 mil doentes a aguardar cirurgia e, agora são cerca de 12 mil.

O Hospital de Braga pagou cerca de 13,7 milhões de euros para fazer 19 200 cirurgias em instalações privadas e em misericórdias. Mesmo assim, esta opção permitiu poupar bastante tendo em conta que a alternativa seria o pagamento de cheques-cirurgia.

Esta foi a melhor alternativa que o Hospital de Braga encontrou enquanto não se verificar a concretização de um projeto de construção do edifício de cirurgia de ambulatório adjacente ao hospital, aguardado há vários anos, que permitirá expandir a atividade e criar salas exclusivas para a cirurgia cardíaca e a cirurgia vascular.

A este propósito importa recordar que na discussão do Orçamento do Estado para 2023 o PCP apresentou uma proposta para a inclusão de verbas para ampliação das instalações do Hospital de Braga mas que esta acabou chumbada.

Com mais de meio milhão de consultas realizadas em 2022, o Hospital de Braga registou um crescimento de 6,48%, comparativamente com o ano anterior à pandemia (2019), evoluindo de 480.376 consultas em 2019 para 511.503 em 2022.

Refira-se que com os novos gabinetes para consultas recentemente abertos, com um custo na ordem dos 80 mil euros, será possível realizar mais cerca de 2. 100 consultas mensais e um total de 25.200 consultas por ano, favorecendo a evolução positiva registada nos últimos anos.

O Hospital de Braga serve uma população de cerca de 1,2 milhões de pessoas dos distritos de Braga e Viana do Castelo, superou as expectativas em termos de atividade assistencial, de cirurgias convencionais e de recuperação de listas de espera, confirmando a sua importância, elevada capacidade de resposta e potencial se forem tomadas as decisões políticas necessárias para reforçar as condições de trabalho e número de profissionais, assim como os meios materiais disponíveis, nomeadamente ao nível das instalações.

Na sequência destas considerações, o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República formulou as seguintes perguntas ao Ministro da Saúde:

1) Tendo em conta a experiência do Hospital de Braga de realização de cirurgias em instalações externas ao hospital com os seus profissionais médicos devido à ocupação elevada das instalações próprias, não considera o Governo prioritário a construção de novas instalações de cirurgia ambulatório neste hospital?

2) Se a realização de cirurgias pelos profissionais do Hospital de Braga em instalações externas tem permitido uma poupança elevada em cheque-cirurgia, não considera o Governo que um investimento na ampliação instalações traria a prazo um retorno de poupança?

3) Quais os motivos para a demora na concretização da ampliação das instalações do Hospital de Braga, nomeadamente a construção de novo edifício de cirurgia ambulatório? E qual o prazo que prevê para a sua construção?

COMO PÃO PARA A BOCA!...

Estava eu numa franca e amena conversa sobre assuntos importantes com a minha amiga Céu Valença, grande defensora da causa solidária na luta contra o cancro, quando, no decorrer da nossa respeitável cavaqueira, surgiu o convite da parte dela para que eu contribuísse com um texto de minha autoria, por forma a sensibilizar as pessoas a participar numa campanha de recolha de assinaturas, um abaixo-assinado, que se encontra em curso, mas por opção, com recolha de assinaturas presenciais, dado que esta é uma atitude que requer de nós a consciencialização para o assunto em causa, que se pretende bem refletido.

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Não se trata de postar um like num fait-divers ou coisa que o valha. A saúde não é um brinquedo, isso já todos sabemos, mas continua muita gente a pensar que há maleitas que só acontecem aos outros.

Na doença também tem de haver qualidade de vida, com tratamentos adequados e que, de preferência, não obriguem os visados(as) a empreender viagens que são um autêntico périplo, para aqueles(as) que infelizmente têm de se deslocar para centros hospitalares distantes da sua morada. Este assunto, longe de ser corriqueiro, também não se semelha a uma raspadinha da sorte. É preciso lutar pelos direitos que nos assistem e investir socialmente, como cidadãos pensantes e responsáveis.

Pretende-se uma reivindicação forte, quiçá contundente para que o objetivo perspetivado seja atingido. Dirão vocês… qual é então esse alvo, esse propósito? É sabido que no Centro Hospitalar do Alto Minho (CHAM) já existe um serviço de quimioterapia, com um funcionamento e atendimento de qualidade. Pois, dirão vocês…e para quando, um serviço de radioterapia? Pois aqui está o busílis da questão: O hospital de Viana do Castelo é o centro hospitalar, da capital do distrito; como tal recebe doentes de todos os 10 concelhos do Alto Minho.

É pois de inteira justiça, que nele seja instalada uma unidade de radioterapia, evitando que os doentes oncológicos da região Alto-minhota tenham que sofrer a triplicar. Sofrem por estar doentes, sofrem de véspera o stress, o incómodo e angústia das viagens e os efeitos do tratamento que pode demorar até menos de 5m, mas são obrigados a esperar por outros com tratamentos mais demorados, para regressarem na mesma ambulância.

Imaginai um idoso septuagenário, doente oncológico, a residir em Vila Nova de Cerveira, que para fazer tratamento no novo hospital de Braga, sito numa ladeira, viaja de comboio e faz transbordo em Nine.

Chegado a Braga, apanha o autocarro que não sobe até à unidade hospitalar, um percurso feito a pé que volta a repetir-se no final do tratamento. É por tudo isto, e por saber que cada um de nós já sentiu na própria pele ou na pele de familiares, amigos, vizinhos…esta peregrinação na procura de um alívio para a dor física que lhes maltrata a alma, que devemos interiorizar a necessidade de reivindicar um serviço de radiologia para o CHAM.

Hoje por eles! Amanhã por nós! P.F. Assinem a petição em curso, pela saúde de todos!

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VIANA DO CASTELO RECEBEU PROFISSIONAIS DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA DE TODO O PAÍS PARA CURSO COM CIRURGIA AO VIVO

O Centro de Congressos Francisco Sampaio - Castelo Santiago da Barra acolheu esta sexta-feira e sábado a 3ª edição do curso de endoscopia com transmissão em direto Live SPED, promovido pela Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva e pela Unidade Local de Saúde do Alto Minho. Ao longo de dois dias, profissionais de todo o país estiveram em Viana do Castelo para uma jornada de formação intensa com transmissão de endoscopia ao vivo a partir do serviço de gastrenterologia da ULSAM.

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Na sessão de abertura do curso, o Vereador da Promoção da Saúde da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Ricardo Rego, considerou que este “é um curso inovador que mostra aquilo que de bom se está a fazer a nível do país e concretamente a nível do concelho de Viana do Castelo”.

O vereador realçou ainda que “as parcerias entre instituições são fundamentais, não faz sentido as instituições estarem viradas para si mesmas”, destacando a parceria entre a ULSAM e os municípios da região “para melhoria dos espaços de saúde e para o desenvolvimento de projetos”.

Ricardo Rego indicou que “garantimos já meio milhão de euros de investimento em equipamentos de saúde de proximidade”, assegurando que, neste momento, a autarquia está a financiar a construção da Unidade de Saúde Familiar da Meadela, empreitada adjudicada por 2,2 milhões de euros.

O Presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), Franklim Ramos, indicou que “as sociedades científicas, e neste caso a Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva, são sociedades vivas que trabalham a constante atualização nas competências médicas”, considerando que “a telemedicina, a inteligência artificial e o ‘machine learning’ vão revolucionar todas as áreas, nomeadamente a gastrenterologia”.

Já a Diretora Clínica da ULSAM, Cristina Roque, explicou que esta terceira edição do curso de endoscopia com transmissão em direto, com sessões teóricas e práticas, é uma oportunidade ímpar já que “existem cerca de 400 gastrenterologistas a praticarem endoscopia digestiva em Portugal e esta possibilidade de partilha de saber e conhecimento constitui-se como um momento privilegiado que estimula a prática e incentiva o treino”.

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PONTE DA BARCA ACOLHE APRESENTAÇÃO DO LIVRO “PROF. J. PINTO DA COSTA: O MÉDICO, O PROFESSOR, O COMUNICADOR”, DA AUTORIA DE LA SALETE ALVES

O livro “Prof. J. Pinto da Costa: o médico, o professor, o comunicador”, da autoria de La Salete Alves, vai ser apresentado na Biblioteca Municipal de Ponte da Barca esta sexta-feira, pelas 18 horas.

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Figura conhecida dos portugueses, o médico foi o mote para esta obra de 259 páginas. Miguel Pavão, Bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas prefacia o livro, onde são abordados pela autora diversos aspetos da vida e obra de Pinto da Costa, momentos mais intimistas, e contém depoimentos de várias figuras como Rui Moreira, Miguel Guimarães, Paulo Morais, Jorge Nuno Pinto da Costa, entre outros.

La Salete Alves, natural de Felgueiras, tem um vasto currículo. É Mestre em Medicina Legal e Doutorada em Ciências Médicas pelo ICBAS, e perita forense em Medicina Dentária do Centro Médico-Legal Prof. Pinto da Costa. Conviveu durante cerca de 20 anos com José Eduardo Pinto da Costa, que liderou o Instituto de Medicina Legal ao longo de 25 anos.

Com uma carreira dedicada à medicina legal, José Eduardo Pinto da Costa era reconhecido pelo seu estilo de persuasão, pela paixão pela leitura e pela escrita. O professor universitário morreu a 8 de dezembro de 2021 e deixou um enorme legado, enquanto percursor da medicina dentária forense.

JOVEM MÉDICA ANA SOFIA RAMOS VENCE PRÉMIO DR. MAXIMINO DE MATOS

A jovem médica fafense Ana Sofia Abreu Ramos venceu a edição de 2021 do Prémio Dr. Maximino de Matos, instituído pelo Município de Fafe para premiar anualmente o aluno do concelho que melhor classificação obtenha no mestrado integrado em qualquer dos ramos da Medicina.

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Nos prazos previstos, foram apresentadas quatro candidaturas ao Prémio, ao qual podiam concorrer os recém-mestrados de qualquer dos ramos das diversas Faculdades e Institutos do País que ministram Cursos Superiores de Medicina, desde que comprovem o seu nascimento ou residência há mais de um ano no território fafense.

O Executivo Camarário, que funciona como júri para aplicação do regulamento, deliberou ratificar a decisão da atribuição do Prémio, que será entregue no próximo dia 5 de outubro, no âmbito da sessão solene comemorativa do 112º aniversário da Proclamação da República em Portugal.

AMARES: ISAVE COMEMORA ANIVERSÁRIO COM PRESENÇA DO BASTONÁRIO DA ORDEM DOS MÉDICOS

Um futuro brilhante. Foi com esta premissa que o ISAVE comemorou o seu 7º aniversário, numa cerimónia onde as portas foram abertas não só à comunidade académica, mas também à comunidade local e nacional. Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, foi um dos convidados que participou nas comemorações.

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Numa cerimónia marcada pelos discursos da nova Presidência do ISAVE - Instituto Superior de Saúde, bem como pelo Município de Amares, foi Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, quem conduziu uma breve conferência sobre as políticas de saúde praticadas em Portugal.

O mais alto representante da Ordem alertou para a “necessidade de modernização rápida da gestão de saúde, a fim de garantir a sobrevivência do sistema e escapar à burocracia”. “Tornar o SNS mais competitivo é positivo para criar atratividade para profissionais e para melhorar o próprio serviço. O setor privado também tem importância capital: o SNS não tem de ter a resposta toda, mas deve ser avaliada a sua capacidade e contar também com o sistema privado em áreas importantes”, disse.

Miguel Guimarães afirmou ser fulcral “ter o cidadão no centro do sistema”, tendo ainda abordado a importância da literacia em saúde: “falamos muito e concretizamos pouco. Se os cidadãos estiverem mais informados, eles próprios são agentes ativos da sua própria saúde. Para além disso, se tivermos ações de promoção da saúde e de prevenção da doença, estamos a trabalhar para a redução de custos na remediação. Literacia e prevenção trabalham juntos para a sustentabilidade do SNS”.

O Bastonário da Ordem dos Médicos concluiu a sua intervenção abordando a necessidade da valorização dos profissionais da área da saúde: “Muitos dos sistemas de saúde com os quais nos comparamos, dizemos que são mais caros. Mas são mais caros porque valorizam mais o trabalho dos profissionais! E o investimento nas pessoas vale sempre a pena, se compararmos, por exemplo, com países da União Europeia”

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ISAVE: 7 anos e um futuro brilhante pela frente

A nova Direção do ISAVE - Instituto Superior de Saúde tem dado provas de um forte investimento, no sentido de fortalecer a instituição. Após ter construído um segundo edifício em Amares, em ter alargado a oferta formativa (no que diz respeito a CTeSPs) a Braga e Chaves, e a ter registado um aumento de mais de 33% face ao ano anterior, Fausto Amaro, atual Presidente do ISAVE, afirmou que a prioridade é agora o reforço da oferta formativa: “Queremos alargar a nossa oferta educativa, a nossa cooperação com a comunidade e entidades públicas e privadas para melhor preparar os nossos estudantes e futuros profissionais”. Tornar o ISAVE num “think tank” é outro dos objetivos, para assim “contribuir para a solução dos problemas locais, regionais e nacionais”.

O Município de Amares marcou também presença, através da Vereadora Cidália Abreu. Para a responsável dos Pelouros da Educação, Ação Social e Saúde, existe vontade em reforçar os laços e a cooperação com a instituição – “É um orgulho ter o ISAVE em Amares. O Município continuará a apoiar o ISAVE”.

Os estudantes encontram-se no centro da ação da instituição e, como tal, não foram esquecidos neste dia. Artur Pinheiro, atual Presidente da Associação de Estudantes, enalteceu o trabalho desenvolvido pelos colegas que, apoiado pela Direção do ISAVE, fortalece a instituição, tornando-a cada vez mais atrativa para futuros alunos. Artur Pinheiro destacou assim o associativismo académico existente: “A AEISAVE e a YSATUNA escrevem a sua página na história do ISAVE e da comunidade”.

As comemorações prosseguiram com o discurso de Bruno Ravaz, em representação do Conselho de Direção da nova entidade instituidora do ISAVE, tendo abordado a necessidade de continuar a investir no ISAVE, afirmando que “a nossa ambição é melhorar as condições de trabalho de todos e as relações entre instituições”.

As celebrações terminaram com a atuação da YSATUNA e com a exibição do novo vídeo promocional do ISAVE – Instituto Superior de Saúde.

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CAMINHA: UMA CONTROVÉRSIA ACERCA DO TRATAMENTO NO SANATÓRIO DA GELFA EM 1931

Ofícios enviado pelo Diretor dos Serviços Gerais da A. N. T. a José Manuel da Rocha Coelho, sobre o internamento do seu filho José Nuno Maciel da Rocha Coelho no Sanatório Marítimo de Gelfa e as respetivas condições.Contém o recorte de dois artigos publicados em jornal, sobre o mencionado Sanatório.Datados de 18 de Julho a 24 de Setembro de 1931.

Fonte: Arquivo Municipal de Ponte de Lima

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CERVEIRA: MÉDICO ESPECIALISTA ANTÓNIO LÚCIO BAPTISTA OFERECE PUBLICAÇÃO INTERNACIONAL NA QUAL PARTICIPA

O médico especialista em cirurgia cardiovascular e munícipe de Vila Nova de Cerveira, o barcelense Doutor António Lúcio Baptista, entregou, esta quarta-feira, ao Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, um exemplar do livro coletivo “Towards a Better World – Tourism, pandemics, Climate Emergency and Human Rights”, no qual consta um artigo da sua autoria dedicado à “Vulnerabilidade do Turismo”.

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O edil Fernando Nogueira agradeceu a apresentação mais personalizada e aprofundada desta obra de cariz internacional e com grande atualidade, felicitando o conterrâneo pelo seu intenso dinamismo colaborativo e pela partilha de conhecimentos, em prol da consolidação de um futuro mais sustentado e saudável transversal a diversas áreas. Dado ser do interesse do público em geral, o livro vai estar disponível na Biblioteca Municipal.

A publicação, elaborada durante a pandemia Covid-19 e editada em Berlim pela GlobeEdit nos últimos dias de dezembro 2020, compila textos em inglês de 16 autores de diferentes países, com temas mais prementes e agravados pela crise social em curso - o turismo, a pandemia, a emergência climática e os direitos humanos -, deixando ainda sugestões e orientações para sair da crise.

No seu texto intitulado “Vulnerabilidade do Turismo”, o Dr. António Lúcio Baptista não só faz uma análise da situação atual, como aponta caminhos de inovação para o relançamento do turismo e, principalmente, do turismo saúde e bem-estar. A sua participação escrita incide sobre a sua visão do momento numa ótica humanista, nomeadamente sobre o problema das migrações, da fome, das doenças e direitos humanos lançando desafios para futuro.

De sublinhar que o Doutor António Lúcio Baptista, médico especialista em cirurgia cardiovascular, é presidente da ALTEC e membro emérito da direção da European Laser Association, investigador e docente de pós-graduações da Universidade de Alcalá de Madrid. É escritor e consultor em saúde, além de desenvolver projetos de investigação e inovação no campo laser médico, robótica e inteligência artificial com o IPCA e Universidade do Minho. É ainda um dos vice-presidentes da Associação Mundial de Turismo Saúde e Bem Estar.

Com distribuição mundial, o livro foi concebido no âmbito da Associação Mundial de Turismo Saúde e Bem Estar, presidida pelo Prof. Viegas Fernandes e com sede em Portugal.