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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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PAREDES DE COURA: MANUEL TINOCO – A ALMA DO JORNAL REGIONALISTA “NOTÍCIAS DE COURA”

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  • Crónica de Manuel Tinoco

OS NOMES DOS 20 ANOS DO NOTÍCIAS DE COURA COMEÇAM HOJE OUTROS TANTOS…

Após trazer 165 mulheres e homens (penitencio-me diante daqueles que, certamente, terei deixado no olvido) a este cantinho, 165 fazedores de um quase-milagre que se chama Notícias de Coura e soma 20 anos e alguns meses; cerca de três meses em que, diariamente, homenageei a gente que faz do NC um caso raro de sucesso no panorama da imprensa de proximidade do nosso país e, concomitantemente, prantei por aqui episódios e factos que ajudarão a fazer a história do NC, após os 165 nomes, dizia, encerro hoje o ciclo com duas imagens.

Imagens de quem vos maça diariamente, imagens que assinalam exactamente vinte anos de diferença entre o jovem que, em 2003, meteu ombros a este projecto (foto de autor da pioneira “Coluna Prima”) e a deste assumido e feliz sexagenário a quem as rugas e a falta de cabelo não roubaram empenho nem determinação em continuar este projecto, que é, simultaneamente, um projecto dos cerca de oito mil leitores que, quinzenalmente, nos esperam e acarinham.

Tenho sido Necas Tuca, Manuel Mário Albuquerque, Manuel Aniceto Simões, Manuel Alves Barbosa, Manuel Pedro Nunes, Manuel Santa Marta, Manuel Sarrazim e Sequeira, Manuel de Jesus, Manuel da Costa, Manuel do Crasto, Manuel dos Santos da Cruz, Vaz de Sousa, Joana Sampaio, Eugénia Antas, tantos e tantos outros, dando sempre a cara às tempestades: quatro episódios de agressões físicas, dezenas deles de ameaças de agressão, danos avultados em bens próprios, já para não falar do insulto barato e do soez boato que almeja assassinar o carácter.

Mas o que é tudo isto diante das palavras de incentivo que guardo junto ao coração? Nada, seguramente nada. 20 anos de NC; uma vida inteira - vossa e minha, pois que bem o sei.

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QUEM É FÁTIMA CAMPOS FERREIRA – A JORNALISTA TELEVISIVA NASCIDA EM VALENÇA?

Fátima Campos Ferreira Maria de Fátima Barbosa de Campos Ferreira, nasceu em Valença a 4 de abril de 1958. É uma muito conhecida jornalista portuguesa destacando-se no meio televisivo.

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Depois de frequentar o Liceu Nacional Garcia de Orta, licenciou-se em História, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, em 1982, e em Jornalismo, na Escola Superior de Jornalismo do Porto, em 1986. Estreou-se na televisão como apresentadora de rubricas informativas no programa Bom Dia.

Entrevista na RTP-Porto, e a partir de 1988 até 1994 apresenta o Jornal da Tarde. Trabalhos que acumula com reportagens, nacionais e no estrangeiro. Em 1994, transfere-se para a RTP, em Lisboa, e tornou-se pivot do Telejornal.

Em 2002 mudou-se para a RTP2, onde foi rosto do Jornal 2, durante cerca de 1 ano. Nessa altura, em Outubro de 2002, é convidada para dirigir, na RTP1, o programa de debates Prós e Contras, emitido até 2020. Em 2004 conduziu para a RTP1 a emissão do Casamento Real de Felipe de Espanha e Letizia Ortiz, entre muitos outros eventos nacionais e internacionais, de carácter politico, económico, cultural e religioso.

Fátima Campos Ferreira leccionou na Universidade Livre de Porto e é, desde 1996, professora associada na Licenciatura em Jornalismo da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias de Lisboa.

Em Outubro de 2020, passou a conduzir o programa quinzenal Primeira Pessoa, com entrevistas a personalidades relevantes da vida pública portuguesa.

A 9 de Junho de 2005 foi agraciada como comendadora da Ordem do Mérito, pelo Presidente da República Jorge Sampaio.

Fonte: Wikipédia

TIAGO BRANDÃO RODRIGUES APRESENTA O LIVRO “TEM-TE NÃO CAIAS” DA AUTORIA DO ESCRITOR MANUEL TINOCO NA CASA COURENSE EM LISBOA

Tiago Brandão Rodrigues, ex-ministro da Educação, vai no próximo dia 18 de Março, pelas 21h00, fazer a apresentação do livro “Tem-te não caias”, da autoria do escritor Manuel Tinoco, diretor do jornal “Notícias de Coura”. A sessão vai ter ligar na Casa Courense em Lisboa, sita na rua General Taborda, 18, na zona de Campolide.

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As idades todas, o trapézio sem rede, a vida e não-vida: o Amor, enfim – ou talvez não. Já disponível em Paredes de Coura ou através de envio pelo Correio. Oportunamente será apresentado em Lisboa na Casa Courense.

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Relativamente à obra em presença, nada mais resta do que transcrever a apresentação que numa das badanas é feita em relação à obra e ao seu autor.

“Depois de Vou ali e já venho, Manuel Tinoco surge-nos agora com mais um tanto da sua escrita desnudada, às vezes cuidadosamente desnudada, em Tem-te não caias. Ressuscitando a sua poesia, o autor remete-nos para os anos de todos os sonhos e relembra-nos como é ténue a linha que separa a vida da não-vida, mostra-nos a cronologia do amor e do desamor, mantendo, contudo, um sorriso. Um sorriso que parece troçar do futuro. Este é um regresso à edição poética, após a publicação de alguns poemas em vários volumes de “A Nossa Antologia”, da Associação Portuguesa de Poetas, da qual Manuel Tinoco foi membro da Direcção. O autor deu ainda à estampa parte da sua obra poética em publicações da especialidade, destacando-se o jornal Poetas & Trovadores.”

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Manuel Tinoco é jornalista desde os 16 anos, tendo vivido em Lisboa até ao início do milénio, altura em que passou a viver em Rubiães, Paredes de Coura, tendo fundado o "Notícias de Coura", jornal que ainda dirige.

Manuel Tinoco – personalidade bastante conhecida e estimada da comunidade courense e minhota em geral radicada na região de Lisboa - foi um dos fundadores da Casa Courense em Lisboa e seu vice-presidente. E é actualmente director do jornal "Notícias de Coura".

Foi também investigador durante três décadas da presença da comunidade courense na capital, tendo efectuado o levantamento dos courenses na indústria hoteleira em Lisboa, trabalho vertido em livro editado pela ADASPACO (Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Paredes de Coura).

Manuel Tinoco nasceu em Rubiães porque era tradição as mães virem ter os filhos à terra, a casa de seus pais. E, com pouco mais de um mês já estava em Lisboa. A mãe levou-o ao colo e, já sem pai que morreu de doença súbito no dia do seu baptismo em Rubiães (veio cá ver-me pela primeira vez, deixando a taberna de Santa Marta por uns dias, e morreu). E, juntamente com a sua mãe, Manuel Tinoco transformou a velha taberna no conceituado restaurante Alto Minho, um estabelecimento muito visitado  pelos minhotos que residem em Lisboa.

O jornalismo foi sempre a sua grande paixão o que levou a acalentar a vontade de regresso às origens – Paredes de Coura! – sonho que acabou por concretizar por volta dos quarenta anos de idade.

Fruto dessa paixão pela terra, não obstante ser já de uma geração diferente dos cabouqueiros da Casa Courense em Lisboa, e tendo uma ligação à terra cimentada por uma veia romantizada, ao contrário de quem por cá comeu o pão que o diabo amassou, integrou a equipa fundadora daquela instituição regionalista.

E, ao voltar para Paredes de Coura, a chama do jornalismo que lhe corria nas veias concretizou-se com a fundação do jornal “Notícias de Coura”, uma referência da Imprensa da nossa região. Mas, pelo caminho não lhe faltou a veia poética

Além das suas ligações nomeadamente à Casa Courense e ao jornal “Notícias de Coura, Manuel Tinoco foi presidente da Associação Cultural de Rubiães e também vice-presidente do Núcleo de Andebol do Liceu Pedro Nunes – clube federado português que movimentava mais atletas na década de oitenta.

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VIANA DO CASTELO: JORNALISTA ÍGOR LOPES LANÇA O LIVRO “FESTAS D’AGONIA – VIANA DO CASTELO – PARA BRASILEIROS E LUSODESCENDENTES”

O jornalista luso-brasideiro Ígor Lopes vai no próximo dia 5 de agosto, pelas 18h, efetuar na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, o lançamento do livro "Festas D'Agonia - Viana do Castelo - Para brasileiros e luso descendentes", autor também do livro que retratou a história do Rancho Folclórico Maria da Fonte, da Casa do Minho do Rio de Janeiro.

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Esta nova obra foi apoiada pela autarquia vianense e vai contar com a apresentação de José Maria Costa, Secretário de Estado do Mar de Portugal e ex-presidente de Câmara de Viana. O Embaixador João Ribeiro de Almeida, presidente do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, I.P, e o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo, irão falar sobre o autor no formato on-line.

O lançamento é presencial e aborda os bastidores desta que é considerada a Romaria das Romarias de Portugal e que é muito conhecida e frequentada pela Diretoria e pelos componentes da Casa do Minho carioca.

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Ígor Lopes é jornalista, escritor e social media entre Brasil e Portugal. É CEO da Agência Incomparáveis, que “defende a comunidade luso-brasileira”. É doutorando em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior, é Mestre em Comunicação e Jornalismo pela Universidade de Coimbra; Licenciado em Comunicação Social, na vertente Jornalismo, no Rio de Janeiro, pela FACHA; Possui especialização em Gestão de Redes Sociais e Comunidades para Jornalistas pela Universidade de Guadalajara, México. Os seus cursos superiores estão reconhecidos e validados pela Universidade Nova de Lisboa e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Atua para agências de notícias e meios de comunicação onde há Diáspora portuguesa e comunidade luso-brasileira. É responsável pelo conteúdo do Gazeta Lusófona, da Suíça, e pela agência e-Global, de Lisboa. Trabalha na aproximação entre Brasil e Portugal em vários níveis e é responsável pelo departamento de Comunicação e Marketing da Mutualista Covilhanense, em Portugal, onde desempenha funções também na “Casa Moura”, projeto de ajuda humanitária que acolhe jovens menores desacompanhados, fruto de um compromisso assumido pelo Estado Português junto da União Europeia.

É autor dos livros “Maria Alcina, a força infinita do Fado” (2016), “Casa do Distrito de Viseu: 50 anos de dedicação à cultura portuguesa no Rio de Janeiro” (2016) e “Rancho Folclórico Maria da Fonte da Casa do Minho do Rio de Janeiro – A jornada do grupo português que valoriza a cultura minhota no Brasil desde 1954” (2019). Mais recentemente, escreveu um quinto livro, ainda sem data de lançamento: “Festas d’Agonia – Viana do Castelo – Para Brasileiros e Lusodescendentes” (2021).

É membro da Academia de Letras de Teófilo Otoni (ALTO), da Eco Academia de Letras, Ciências e Artes de Terezópolis de Goiás (E-ALCAT), da Academia de Letras e Artes de Paranapuã (ALAP) e da Academia Luso-Brasileira de Letras (ALBL). Foi condecorado no Brasil e em Portugal com medalhas, diplomas e comendas por diversas instituições.

É importante ressaltar que nos eventos já confirmados todos os procedimentos relativos aos cuidados com a pandemia de Covid-19 serão exaustivamente levados em conta pelas entidades promotoras. A segurança de todos é uma prioridade!

Fonte: http://artecult.com/

MANUEL TINOCO – ESCRITOR E JORNALISTA COURENSE – ACABA DE PUBLICAR O LIVRO “VOU ALI E JÁ VENHO”

Manuel Tinoco acaba de lançar "Vou ali e já venho", livro cuja apresentação será feita em data a anunciar, em Paredes de Coura, e, muito provavelmente, em Lisboa.

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Trata-se de um conjunto de prosas que o autor escreveu entre 2018 e 2021, algumas publicadas sob o pseudónimo de José Luís Vaz.

Desde textos de carácter autobiográfico a crónicas sarcásticas sobre os aspectos mais comezinhos do dia-a-dia, passando por reflexões mais ou menos enroupadas em metáforas que aqui e ali pisam o risco da linguagem obscena, o livro lê-se de uma penada e fica-se desde já à espera do próximo.

Manuel Tinoco é jornalista desde os 16 anos, tendo vivido em Lisboa até ao início do milénio, altura em que passou a viver em Rubiães, Paredes de Coura, tendo fundado o "Notícias de Coura", jornal que ainda dirige.

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Manuel Tinoco – personalidade bastante conhecida e estimada da comunidade courense e minhota em geral radicada na região de Lisboa - foi um dos fundadores da Casa Courense em Lisboa e seu vice-presidente. E é actualmente director do jornal "Notícias de Coura".

Foi também investigador durante três décadas da presença da comunidade courense na capital, tendo efectuado o levantamento dos courenses na indústria hoteleira em Lisboa, trabalho vertido em livro editado pela ADASPACO (Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Paredes de Coura).

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Manuel Tinoco nasceu em Rubiães porque era tradição as mães virem ter os filhos à terra, a casa de seus pais. E, com pouco mais de um mês já estava em Lisboa. A mãe levou-o ao colo e, já sem pai que morreu de doença súbito no dia do seu baptismo em Rubiães (veio cá ver-me pela primeira vez, deixando a taberna de Santa Marta por uns dias, e morreu). E, juntamente com a sua mãe, Manuel Tinoco transformou a velha taberna no conceituado restaurante Alto Minho, um estabelecimento muito visitado  pelos minhotos que residem em Lisboa.

O jornalismo foi sempre a sua grande paixão o que levou a acalentar a vontade de regresso às origens – Paredes de Coura! – sonho que acabou por concretizar por volta dos quarenta anos de idade.

Fruto dessa paixão pela terra, não obstante ser já de uma geração diferente dos cabouqueiros da Casa Courense em Lisboa, e tendo uma ligação à terra cimentada por uma veia romantizada, ao contrário de quem por cá comeu o pão que o diabo amassou, integrou a equipa fundadora daquela instituição regionalista.

E, ao voltar para Paredes de Coura, a chama do jornalismo que lhe corria nas veias concretizou-se com a fundação do jornal “Notícias de Coura”, uma referência da Imprensa da nossa região. Mas, pelo caminho não lhe faltou a veia poética

Além das suas ligações nomeadamente à Casa Courense e ao jornal “Notícias de Coura, Manuel Tinoco foi presidente da Associação Cultural de Rubiães e também vice-presidente do Núcleo de Andebol do Liceu Pedro Nunes – clube federado português que movimentava mais atletas na década de oitenta.

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O escritor e jornalista courense Manuel Tinoco

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Manuel Tinoco, ao lado do Dr. Jorge Sampaio, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, durante um almoço da Casa Courense em Lisboa

JOVENS DE FAMALICÃO SÃO REPÓRTERES PARA O AMBIENTE

Alunos da Secundária D. Sancho I vencem prémio na competição internacional Jovens Repórteres para o Ambiente

Alunos da Escola Secundaria D. Sancho I, em parceria com a Secondary Vocational School Spasoje Raspopovic (Montenegro), venceram o 2.º prémio na competição internacional do programa Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA) - Young Reporters for the Environment International Competition -, na categoria dos «Artigos 15-18 anos», variante «Colaboração Internacional».

«How Can Traditional Watering Systems Help The Environment?» é o nome da reportagem com a qual venceram o prémio. O artigo debruça-se sobre os esforços locais para a mitigação dos efeitos das alterações climáticas, com foco nos sistemas de rega tradicionais.

Refira-se que Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA) é um programa internacional da Foundation for Environmental Education (FEE), promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), secção portuguesa da Foundation for Environmental Education (FEE), que pretende contribuir para o treino do exercício de uma cidadania ativa e participativa, enfatizando a vertente do jornalismo ambiental.

QUEM É MANUEL TINOCO – UM DOS FUNDADORES DA CASA COURENSE EM LISBOA E ACTUAL DIRECTOR DO "NOTÍCIAS DE COURA"?

Manuel Tinoco – personalidade bastante conhecida e estimada da comunidade courense e minhota em geral radicada na região de Lisboa - foi um dos fundadores da Casa Courense em Lisboa e seu vice-presidente. E é actualmente director do jornal "Notícias de Coura".

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Foi também investigador durante três décadas da presença da comunidade courense na capital, tendo efectuado o levantamento dos courenses na indústria hoteleira em Lisboa, trabalho vertido em livro editado pela ADASPACO (Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Paredes de Coura).

Manuel Tinoco nasceu em Rubiães porque era tradição as mães virem ter os filhos à terra, a casa de seus pais. E, com pouco mais de um mês já estava em Lisboa. A mãe levou-o ao colo e, já sem pai que morreu de doença súbito no dia do seu baptismo em Rubiães (veio cá ver-me pela primeira vez, deixando a taberna de Santa Marta por uns dias, e morreu). E, juntamente com a sua mãe, Manuel Tinoco transformou a velha taberna no conceituado restaurante Alto Minho, um estabelecimento muito visitado  pelos minhotos que residem em Lisboa.

O jornalismo foi sempre a sua grande paixão o que levou a acalentar a vontade de regresso às origens – Paredes de Coura! – sonho que acabou por concretizar por volta dos quarenta anos de idade.

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Manuel Tinoco, ao lado do Dr. Jorge Sampaio, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, durante um almoço da Casa Courense em Lisboa

 

Fruto dessa paixão pela terra, não obstante ser já de uma geração diferente dos cabouqueiros da Casa Courense em Lisboa, e tendo uma ligação à terra cimentada por uma veia romantizada, ao contrário de quem por cá comeu o pão que o diabo amassou, integrou a equipa fundadora daquela instituição regionalista.

E, ao voltar para Paredes de Coura, a chama do jornalismo que lhe corria nas veias concretizou-se com a fundação do jornal “Notícias de Coura”, uma referência da Imprensa da nossa região. Mas, pelo caminho não lhe faltou a veia poética

Além das suas ligações nomeadamente à Casa Courense e ao jornal “Notícias de Coura, Manuel Tinoco foi presidente da Associação Cultural de Rubiães e também vice-presidente do Núcleo de Andebol do Liceu Pedro Nunes – clube federado português que movimentava mais atletas na década de oitenta.

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CARMINDA GONÇALVES DA COSTA – A MÃE DE MANUEL TINOCO

Foi para Lisboa em 1957, após o casamento. Nada sabia do ramo; tudo aprendeu num abrir e fechar de olhos, mal o marido faleceu, corria 1959. Com pouco mais de vinte anos de idade, com o bebé ao colo, passou então a manobrar o leme da taberna e carvoaria que era do casal. Trabalhou, trabalhou sempre, sete dias por semana, dezoito horas por dia, foi mulher, foi Mãe e Pai ao mesmo tempo, minha Heroína, gestora de uma vida de negócios de sucesso, uma vida da qual tinha um nunca disfarçado orgulho. Fez da taberna de Santa Marta a mais afreguesada da zona; mais tarde, nos idos de 1981, transformá-la-ia em restaurante. O trabalho redobrou e o talento para a cozinha ganhou asas de tamanho desmedido, de tal forma que do restaurante Alto Minho fez um verdadeiro santuário gastronómico da nossa terra. A sua terá sido das primeiras cozinhas, mesmo ainda no período anterior ao restaurante (pela década de sessenta acima), a reabilitar a culinária das casas dos lavradores de Rubiães, isto, sublinhe-se, num tempo em que um certo preconceito evitava preservar e dar importância à mesa do mundo rural. As receitas da sua avó Josefina tiveram então palco para brilharem às mãos milagrosas de minha Mãe. Em 2001, minha Mãe haveria de regressar à sua Rubiães, à sua Costa, ao Crasto. E nunca viria a morrer porque foi sempre muito maior do que a vida. Apenas passou a viver dentro de mim desde o mais gelado de todos os Janeiros, já lá vão quatro anos.

Texto: Manuel Tinoco

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Jornal "Notícias de Coura" - Clique na imagem!

ARTUR AGOSTINHO NASCEU HÁ 100 ANOS!

Artur Agostinho - o "Leão da Estrela" - tinha raízes limianas, na freguesia de Correlhã - Os Limianos jamais o esquecerão!

Passaram no passado dia 25 de Dezembro precisamente 100 anos sobre a data do nascimento do famoso jornalista, escritor e radialista Artur Agostinho. Lisboeta de nascimento, as suas raízes eram porém limianas, mais precisamente da Correlhã, onde ainda possui familiares.

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A contar da esquerda, o então Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, engº Daniel Campelo, Artur Lopes (primo) e Artur Agostinho, na apresentação da Festa de Portugal em 1994, organizada pela Casa do Concelho de Ponte de Lima, em Lisboa.

A sua carreira jornalística começou no longínquo ano de 1938, aos microfones da Rádio Luz. Seguiu-se o Clube Radiofónico de Portugal, a Voz de Lisboa, Rádio Peninsular e o Rádio Clube Português, até ingressar na então Emissora Nacional em 1945. Na década de 80 passou para a Rádio Renascença onde fez parte do Departamento Desportivo, área em que desde sempre se destacou como relator desportivo.

Dirigiu o jornal desportivo “Record” entre 1963 e 1974, foi director do jornal do Sporting Clube de Portugal e proprietário da agência de publicidade Sonarte.

Participou em numerosos filmes e telenovelas, de entre os quais destacamos o célebre “O Leão da Estrela” que a maior parte dos portugueses recordam, muito ao jeito das suas simpatias clubísticas.

Lisboeta de nacimento, Artur Fernandes Agostinho possuía raízes em Ponte de Lima, mais propriamente na Correlhã, terra que visitava frequentemente. E sempre que podia disponibilizava-se para relatar os jogos locais para a Rádio Ondas do Lima. Tal como sucedia com eventos que a comunidade limiana em Lisboa levava a efeito como, a título de exemplo, a apresentação da edição de 1994 da Festa de Portugal. Veio a falecer em 22 de Março de 2011.

Artur Agostinho era uma pessoa muito gentil e de fino trato que os limianos guardam no seu coração. No ano em que celebra o centenário do seu nascimento, Ponte de Lima certamente não o esquecerá!

Foto: https://www.cinema7arte.com/

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JORNALISTA ARTUR MACIEL ESCREVEU SOBRE A GUERRA EM ANGOLA

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"OS LIVROS DAS NOSSAS GUERRAS"

ANGOLA HERÓICA 120 dias com os nossos soldados de Artur Maciel

Livraria Bertrand

Capa de José Cândido.

Fotografia de capa: Ricardo Mesquita.

1963 - direitos de tradução e reprodução reservados

Prefácio do autor, no livro:

... AO MAIS HUMILDE E IGNORADO DE TODOS ESSES SOLDADOS, BRANCOS, MESTIÇOS E NEGROS,QUE VI NAS SELVAS DO NOSSO CONGO A DEFENDEREM PORTUGAL - COM A MESMA FÉ, A MESMA ABNEGAÇÃO, O MESMO SILENCIOSO HEROÍSMO DE QUANTOS DOS NOSSOS, ATRAVÉS DOS SÉCULOS, COM A SUA ALMA,O SEU SANGUE E O SEU ESFORÇO DESCOBRIRAM, CRIARAM E ENGRANDECERAM ANGOLA...

Este livro contem imagens únicas, daí a informação publicada nas páginas finais.

... As fotografias reproduzidas extra texto obtiveram-se dos arquivos do Serviço Cartográfico do Exercito, Força Aérea, Secretariado Nacional de Informação, Centro de Informação e Turismo de Angola e «O Comércio de Luanda. Como seus autores, apenas é possivel citar: o jornalista Fernando Farinha e os fotógrafos Joaquim Cabral e Ricardo Mesquita. É deste último a que se aproveitou para a capa. A que vem na dobra, e onde figura o autor deste livro, foi tirada no Colonato de Vale do Loge, pelo alferes miliciano José Eduardo Carpinteiro Albino, do Batalhão de Caçadores Especiais 158, então ali aquartelado...

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ANGOLA NORTE

( HÁ 51 ANOS - "POR ESTES DIAS" ).

Imagem do livro de Artur Maciel " ANGOLA HERÓICA" 120 DIAS COM OS NOSSOS SOLDADOS.

Com a legenda ...Os nossos soldados, sem distinção de cor, chamados à defesa da Pátria, desfilam, em Luanda, na Avenida de Paulo Dias Novais.

*A 07 de Julho de 1961. Das unidades mobilizadoras: RI 5 - Caldas da Rainha CCS; RI 1 - Amadora CCAÇ 164; RI 2 - Abrantes CCAÇ 165: RI 3 - Beja CCAÇ 166. Desembarca em Luanda o Batalhão de Caçadores Nº 158 - BCAÇ 158 " Unidos Venceremos"

*A 07 de Julho de 1961. Das unidades mobilizadoras: RI 8 - Braga CCS; RI 4 - Faro CCAÇ 167; RI 6 - Porto CCAÇ 168: RI 7 - Leiria CCAÇ 169. Desembarca em Luanda o Batalhão de Caçadores N º 159 - BCAÇ 159 " S José - Braço de Armas Feito".

- No entanto, e no terreno. No excerto de texto do livro de Artur Maciel " ANGOLA HERÓICA" 120 DIAS COM OS NOSSOS SOLDADOS.

...A 13 de Julho, o "Jornal do Congo" indicava, num dos seus quadros em que já habitualmente ia resumindo a situação, o numero de fazendas assaltadas, saqueadas e muitas delas incendiadas - casas de habitação, armazéns de mantimentos, cortes de gado, locais de máquinas e hortas - desde 30 de Junho a 10 de Julho: Uige, 66; Songo, 12; Negage, 6; Quitexe, 6; Bembe, 1. Total 91. No numero imediato do dia 20, a lista relativa à semana de 11 a 17 de Julho, era esta: Uige, 7; Songo, 6; Negage, 5; Bembe,3. Total, 21. Ao todo, em 27 dias, 112 fazendas destruídas....

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Fonte: https://www.facebook.com/GUERRA-COLONIAL-PORTUGUESA-1961-1974-102512929796720/?__tn__=%2Cd%2CP-R&eid=ARDD04fJy0QqdArKDuIUGIkl37t_gYwjcq_27WUAnWqvKHQ1RybFmFk1fGGExvj9I-weiggTiDAiXWxD

ARTUR AGOSTINHO – “O LEÃO DA ESTRELA” – NASCEU HÁ 100 ANOS!

Artur Agostinho tinha raízes limianas, na freguesia de Correlhã

Passam no próximo dia 25 de Dezembro precisamente 100 anos sobre a data do nascimento do famoso jornalista, escritor e radialista Artur Agostinho. Lisboeta de nascimento, as suas raízes eram porém limianas, mais precisamente da Correlhã, onde ainda possui familiares.

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A sua carreira jornalística começou no longínquo ano de 1938, aos microfones da Rádio Luz. Seguiu-se o Clube Radiofónico de Portugal, a Voz de Lisboa, Rádio Peninsular e o Rádio Clube Português, até ingressar na então Emissora Nacional em 1945. Na década de 80 passou para a Rádio Renascença onde fez parte do Departamento Desportivo, área em que desde sempre se destacou como relator desportivo.

Dirigiu o jornal desportivo “Record” entre 1963 e 1974, foi director do jornal do Sporting Clube de Portugal e proprietário da agência de publicidade Sonarte.

Participou em numerosos filmes e telenovelas, de entre os quais destacamos o célebre “O Leão da Estrela” que a maior parte dos portugueses recordam, muito ao jeito das suas simpatias clubísticas.

Lisboeta de nacimento, Artur Fernandes Agostinho possuía raízes em Ponte de Lima, mais propriamente na Correlhã, terra que visitava frequentemente. E sempre que podia disponibilizava-se para relatar os jogos locais para a Rádio Ondas do Lima. Tal como sucedia com eventos que a comunidade limiana em Lisboa levava a efeito como, a título de exemplo, a apresentação da edição de 1994 da Festa de Portugal. Veio a falecer em 22 de Março de 2011.

Artur Agostinho era uma pessoa muito gentil e de fino trato que os limianos guardam no seu coração. No ano em que celebra o centenário do seu nascimento, Ponte de Lima certamente não o esquecerá!

Foto: https://www.cinema7arte.com/

QUEM FOI ARTUR MACIEL - FIGURA CIMEIRA DO REGIONALISMO MINHOTO EM LISBOA?

Artur Maciel, nome profissional e literário de Artur Santiago Maciel da Costa, (Lisboa, 21 de Fevereiro de 1900 — Lisboa, 18 de Dezembro de 1977), foi um jornalista e escritor português.

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A fotografia data de 10 de Junho de 1935 e retra a chega ao Rossio do Conde Vladimiro D’Omerson, podendo ser identificados, a contar da esquerda, Artur Maciel, François Mauriac, Condessa d’Omerson, Madame Mauriac, Ferreira dos Santos, Guilherme Pereira de Carvalho, António Ferro, Conde Vladimiro d’Omerson e António Eça de Queirós. (Foto: ANTT)

Artur Santiago Maciel da Costa de seu nome completo foi um conceituado jornalista e escritor com vasta colaboração nos jornais “O Século da Noite”, “A Voz”, “Noite” e “Diário de Notícias”. Lisboeta de nascimento, ao Minho – região à qual lhe ligavam as raízes familiares – dedicou Artur Maciel toda a sua vida e empenho à causa regionalista, a ele devendo a Casa do Minho, em Lisboa, os seus períodos mais áureos. Artur Maciel nasceu em 21 de Fevereiro de 1900.

No decorrer da sessão de 14 de Fevereiro de 1967, o deputado bracarense António Santos da Cunha não lhe poupou rasgados elogios, referindo-se-lhe nos seguintes termos: “A Casa do Minho, a que actualmente preside o distinto jornalista e escritor Artur Maciel, tem desenvolvido uma tarefa que quero disso tenho obrigação especial destacar.

Ainda há poucos dias me foi dado tomar parte numa reunião, a que assistiram pessoas do maior valor, que serviu não só para denunciar mais uma vez as delícias da cozinha minhota, como para que convivessem os naturais da região das mais variadas classes e fossem discutidos problemas de grande interesse para a mesma.

Será que a sua esforçada e dinâmica direcção pensa em organizar uma semana de estudos na capital, semana em que os mais candentes problemas regionais serão abordados por autoridades competentes nas diferentes matérias, o que será contributo apreciável para a resolução dos mesmos, e ainda, o que muito é de Ter em conta, poderosa alavanca para a mentalização dos responsáveis quanto á necessidade de esses problemas serem encarados de frente.”

O deputado António Maria Santos da Cunha era natural de Braga. Foi Secretário da Comissão Distrital da União Nacional, de Braga, em 1953, Vice-presidente daquele órgão em 1965 e Presidente da Comissão Concelhia de Braga da União nacional. Foi ainda Presidente das câmaras municipais de Braga e da Póvoa de Lanhoso, da Comissão Municipal de Turismo de Braga e Procurador à Câmara Corporativa na VI Legislatura.

Artur Maciel deixou-nos vasta obra publicada de que destacamos “Uma noite nos jardins de Espanha – Una noche en los jardines de España (1977)”; “Viagem de cem anos (1855-1955, editado pela Câmara Municipal de Viana do Castelo (1958)”; “Angola Heróica. Bertrand (1963)”; “A colecção de pintura da Fundação Caloute Gulbenkian exposta no Museu de Arte Antiga”, edição do Museu de Arte Antiga (1961)”; “As artes ao serviço da nação: panorama e índice de uma época. Livraria Bertrand (1967)”; “Ritmo do bilros”, Porto, Companhia Portuguesa (19?2); “Um português nas espanhas : Galiza, Astúrias, Leão, Castelas, Catalunha e Andaluzia. Lisboa. Bertrand, (1965)”; “Condes e Senhores de Viana da Foz do Lima. Viana do Castelo. (1938)”; “Viana centro de turismo: itinerário de grandes pequenas coisas tradicionais, típicas e pitorescas (1938)”; “A mono-arquia do Prof. Doutor Marcelo Caetano. Lisboa. Liv. Bertrand (1952)”; “Ritmo de bilros : livro que contem vários casos e lendas da Beira-Lima / dado à estampa por Artur Maciel; com muitos desenhos do artista José Cyrne. Porto: Portugueza Editora. (1924)”.

O seu livro “Angola Heróica” que relata uma reportagem que fez durante 120 dias naquela frente de combate, nos primeiros anos do conflito, dedicou-o “em homenagem aos veteranos que no 1º de Maio de 1961 desembarcaram em Luanda”, prefaciando com as seguintes palavras: “... ao mais humilde e ignorado de todos esses soldados, brancos, mestiços e negros, que vi nas selvas do nosso Congo a defender Portugal - com a mesma fé, a mesma abnegação, o mesmo silencioso heroísmo de quantos dos nossos, através dos séculos, com a sua alma, o seu sangue e o seu esforço descobriram, criaram e engrandeceram Angola...”.

Para além da dinâmica que imprimiu à actividade da Casa do Minho, deixou verdadeiras pérolas literárias como sucede com os textos insertos nos cardápios dos almoços regionalistas ali realizados. A ele se deve, aliás, a divisa “Uma boa mesa para uma boa política regionalista”!

Em 1977, Artur Maciel ocupava o cargo de Presidente do Conselho Regional quando, no decorrer de uma assembleia geral que teve lugar em 18 de Dezembro desse ano, foi destituído do lugar que ocupava, através de uma votação maciça por procuração, prática que então ainda era autorizada. Seguramente movido pelo desgosto, veio momentos depois a falecer em casa.

Decorridas quase quatro décadas sobre a data do seu falecimento, Artur Maciel continua a constituir uma personalidade de referência do regionalismo minhoto na capital e, sobretudo, da Casa do Minho à qual prestou inestimáveis serviços!

Fonte: Wikipédia

O MERCADO EM CABECEIRAS DE BASTO EM 1912

As imagens mostram o mercado de Cabeceiras de Basto por ocasião da presença das tropas republicanas que em 1912 foram deslocadas para o Minho a fim de combater as incursões monárquicas chefiadas por Paiva Couceiro. Numa das fotos vemos um grupo de raparigas que foram ver as tropas, vigiadas de perto pelos seus pais e outros familiares.

As fotos, da autoria de Joshua Benoliel, integraram uma reportagem do jornal O Século, sob o título “Ainda a defesa da Pátria", subtítulo "Cabeceiras de Basto volta à normalidade”

Fonte: ANTT

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BARCELOS RECEBE JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS

José Rodrigues dos Santos, escritor e jornalista da RTP, na Biblioteca Municipal de Barcelos

José Rodrigues dos Santos, jornalista, pivot do “Telejornal” da RTP, e um dos mais lidos romancista portugueses, vai deslocar-se a Barcelos, no próximo dia 6 de junho, quinta-feira, às 19 horas, para um encontro com os leitores, na Biblioteca Municipal. A sessão será moderada pela jornalista Sónia Sousa.

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Trata-se de uma oportunidade única de os barcelenses conhecerem de perto um dos escritores portugueses contemporâneos a alcançar maior número de edições com livros, que venderam mais de cem mil exemplares cada. O romance de estreia, intitulado A Ilha das Trevas foi reeditado pela Gradiva, em 2007, atual editora do autor.

A Filha do Capitão, o seu segundo romance, é um tributo aos seus antepassados que participaram na 1ª Guerra Mundial, na Flandres e na Guerra Colonial.

José Rodrigues dos Santos é um dos mais premiados jornalistas portugueses, tendo sido galardoado com o Grande Prémio de Jornalismo, em 1994, atribuído pelo Clube Português de Imprensa. Internacionalmente, venceu três prémios da CNN: O Best News Breaking Story of the Year, em 1994, pela história “Huambo Battle”, relacionada com a guerra de Angola; o Best News Story of the Year for the Sunday, em 1998, pela reportagem “Albania Bunkers”; e o Contributor Achievement Award, em 2000, pelo conjunto do seu trabalho, aquele que é considerado o Pullitzer do jornalismo televisivo.

PAN PROPÕE CÓDIGO DE CONDUTA PARA A IMPRENSA RELATIVO À VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

PAN pretende a criação de Código de Conduta adequado à cobertura noticiosa de casos de violência doméstica

  • Crime de violência doméstica é um dos crimes com maior grau de incidência em Portugal
  • Estudos indicam que que a desadequada cobertura noticiosa de casos de femicídio está associada a um aumento do número de mortes de mulheres
  • Noutros países já foi criado um código de conduta que visa garantir a adequada cobertura noticiosa de casos de violência de género
  • Convenção de Istambul instiga a comunicação social a definir regras de autorregulação para prevenir a violência contra as mulheres

O PAN, Pessoas-Animais-Natureza, apresentou hoje uma iniciativa legislativa que pretende a criação de um Código de Conduta adaptado à Convenção de Istambul visando a adequada cobertura noticiosa de casos de violência doméstica impedindo um expectável efeito contágio.

O crime de violência doméstica representa um dos fenómenos criminológicos com maior grau de incidência na sociedade portuguesa, correspondendo a uma realidade transversal a todos os grupos sociais e faixas etárias. De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna de 2017, registaram-se em todo o território nacional, 26713 ocorrências (preocupante média de 73 ocorrências/dia). Estamos perante um crime com graves repercussões nos planos pessoal, familiar, profissional e social das vítimas em causa.

A Ciência tem desenvolvido um trabalho de identificação da correlação entre os casos crescentes de perpetração do crime de violência doméstica com a forma como os meios de comunicação social têm vindo a difundir as notícias sobre o homicídio de mulheres em contexto de violência doméstica.

Um estudo internacional identificou, inclusive, que a desadequada cobertura noticiosa de casos de femicídio está associada a um aumento do número de mortes de mulheres vítimas de violência doméstica nos sete dias após a difusão das notícias, verificando-se um efeito mimético (de imitação). Esta tendência parece estar relacionada com a proliferação de mensagens assentes na impunidade dos agressores e nas falhas do sistema.

Um recente estudo pela Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC) concluiu que existe “pouco investimento na problematização deste fenómeno social”, bem como “rigor informativo” na difusão de notícias, o que perpetua “estereótipos das relações de géneros na intimidade”. Por outro lado, identificou-se uma diminuição do número de crimes nos dias imediatamente a seguir à difusão de notícias/reportagens sobre prevenção/intervenção no âmbito da violência doméstica.

Documentadas que estão estas relações, a abordagem mediática dos casos de femicídio deve ser feita com especial cautela e rigor, evitando que se alimente junto das vítimas um sentimento de insegurança e de desproteção e, junto dos agressores, por contraste, uma ideia de tolerância e legitimidade. Sendo que os pareceres públicos de vários especialistas na matéria são unânimes – “a comunicação social não está a cumprir o seu papel pedagógico e está a contribuir para o efeito de mimetização dos crimes”.

Em alguns países da Europa, como é o caso espanhol, foi criado um código de conduta que visa garantir a adequada cobertura noticiosa de casos de violência de género, medida esta perfeitamente alinhada com a Convenção de Istambul (designadamente no artigo 17.º), a qual exorta a comunicação social a definir "(...) diretrizes e regras de autorregulação para prevenir a violência contra as mulheres e reforçar o respeito pela sua dignidade".

“Acreditamos que os órgãos de comunicação social devem repensar as suas práticas em relação a esta matéria, acreditando que eles, tanto ou mais que outros agentes de socialização, podem de facto contribuir para a prevenção e o combate à violência contra as mulheres”, reforça André Silva.

ALEXANDRE FRANCO: UM DOS GRANDES ROSTOS DO JORNALISMO LUSO-CANADIANO

  • Crónica de Daniel Bastos

No decurso desta semana, fomos surpreendidos com a triste notícia do falecimento, aos 73 anos, de Alexandre Franco, um dos grandes rostos do jornalismo na comunidade portuguesa no Canadá. Uma comunidade que se destaca na América do Norte pela sua perfeita integração, inegável empreendedorismo e relevante papel económico e sociopolítico, e que já no ano transato assistiu ao desaparecimento de uma outra figura incontornável do jornalismo luso-canadiano, mormente Fernando Cruz Gomes, decano dos jornalistas da comunidade portuguesa em Toronto.

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Natural da cidade moçambicana da Beira, num período em que o território localizado no sudeste do continente africano permanecia uma província ultramarina portuguesa, Alexandre Franco, iniciou no final dos anos 60 a sua profícua carreira jornalística em Lourenço Marques, hoje Maputo, na Rádio Clube de Moçambique.

O conturbado processo de descolonização trá-lo-ia numa primeira fase à pátria lusitana onde começou a trabalhar na Antena 1 e a treinar o Basquetebol Queluz, uma outra área em que se destacou como atleta e treinador, e que marcou a sua predileção pelo jornalismo desportivo. Pouco tempo depois emigraria para a América do Norte, primeiro para Montreal a maior cidade da província do Quebeque e a segunda cidade mais populosa do Canadá, onde foi colaborador da Rádio Portugal de Montreal.

E posteriormente para Toronto, a maior cidade canadiana, onde foi gerente da Rádio Clube Português de Toronto em 1983 e pouco mais tarde após licença para uma rádio FM na CIRV. Trabalhou ainda a partir dos finais dos anos 90 na OMNI-TV, onde esteve como apresentador das notícias desportivas, década em que começou a publicar um jornal luso-canadiano, na altura designado Stadium, apenas desportivo.

 Presentemente o generalista Milénio Stadium, assume-se como um jornal de referência da comunidade luso-canadiana, integrado na MDC Group do comendador Manuel da Costa, um dos mais ativos e beneméritos empresários portugueses em Toronto. Rosto público e estimado no seio da comunidade luso-canadiana, Alexandre Franco, que foi distinguido em 2010 pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal como o melhor jornalista da diáspora lusa, sublimou ao longo da sua vida a epígrafe de Victor Hugo: “A imprensa é a imensa e sagrada locomotiva do progresso”.

SÃO AS “FAKE NEWS” O NOVO CAMINHO DO JORNALISMO?

Fartos da informação autêntica – embora nem sempre verdadeira! – os leitores da imprensa tradicional e também das redes sociais parece terem virado subitamente para o consumo desenfreado e acrítico das notícias falsas, vulgo “fake news.

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À realidade parecem estar a preferir a mentira e a fantasia, às notícias fabricadas e ao sensacionalismo. E, para quem as produz, o que importa é tão-somente o interesse que elas despertam para as fazer render no mercado publicitário em função das audiências. A notícia – verdadeira ou falsa – virou mercadoria e perderam-se valores éticos do jornalismo. Até recentemente, diríamos que se tratava apenas de propaganda e manipulação…

Para não perder o comboio das novidades, alguma imprensa corre atrás de tudo quanto nas redes sociais dá à costa, mesmo em época de maré baixa. Quem não o fizer arrisca-se a ter de encerrar a edição em papel como recentemente sucedeu a um histórico jornal diário do nosso país, o “Diário de Notícias”. E, tudo leva a crer que em breve outros o seguirão!

Mas, por mais incrível que pareça, a maioria dos consumidores de “fake news” é levada a acreditar nas mais inacreditáveis falsas notícias que lhes apresentam… o excesso de informação e as novas tecnologias apenas têm vindo a contribuir para o embrutecimento das mentalidades!

É importante que continue a existir uma imprensa credível, seja em que suporte for, mas honesta, remando mesmo contra a maré: o BLOGUE DO MINHO está nesse barco!

FALECEU O JORNALISTA PORTUGUÊS MÁRIO DOS SANTOS LOPES, GRANDE DIVULGADOR DA CULTURA PORTUGUESA NA ARGENTINA

"Portugal Querido" es el primer libro editado en Argentina que reúne historias de inmigrantes portugueses realizado por el periodista lusodescendiente Mario Dos Santos Lopes.

Mario Dos Santos Lopes nació en la Ciudad de Buenos Aires en 1959 y falleció el 30 de abril de 2017,cursó sus estudios en el centenario Colegio San José del barrio de Balvanera,se recibió de docente en el Instituto Santa Catalina de la Obra Salesiana de Don Bosco.

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Viajó a la Patagonia para ejercer la docencia y vivió en Puerto Deseado,Provincia de Santa Cruz durante más de treinta años,allí descubrió su verdadera vocación: el periodismo,actividad que ejerció hasta sus últimos días.

De profundas convicciones cristianas vivió como pensaba y pensaba como vivía,quizás el éxito de su carrera periodística como Director del Periódico El Orden,la radio,cientos de participaciones en otros medios y la publicación de tres libros fue hablar en un lenguaje claro y sin ambages con una honestidad poco usual en una profesión asediada por los intereses de todo tipo.

Hace más de siete años Mario Lopes lanzó a través de las redes sociales una amplia convocatoria para colectar testimonios sobre la inmigración portuguesa en Argentina,no quería frías estadísticas, tampoco buscaba estudios inmigratorios propios de ámbitos académicos,quería historias simples,relatos de gente común que algún día dejó todo buscando un destino mejor a diez mil kilómetros de distancia.

La respuesta no se hizo esperar y cientos de historias con nombre y apellido comenzaron a llenar su casilla de mensajes,protagonistas directos de la diáspora,sus hijos,nietos y amigos de Portugal ofrecieron generosamente su experiencia para el libro que lleva el nombre "Portugal Querido" que fue presentado en sociedad en Setiembre de 2014 en la Universidad Católica Argentina.

Sin apoyo oficial pero con una voluntad inquebrantable propia de un hijo de portugueses "construyó su castillo con las piedras que fue encontrando en el camino" aludiendo al poeta portugués Fernando Pessoa.

Mario soñaba que el compendio de experiencias lusitanas resumidas en más de doscientas páginas llegue a todas las escuelas rurales del país entre otras instituciones "tengo la ilusión de que las futuras generaciones sepan del esfuerzo y trabajo honrado de nuestros mayores portugueses en un país que les abrió los brazos generosamente" -

El libro "Portugal Querido" de Mario Dos Santos Lopes se convierte en en el único material contemporáneo sobre la inmigración portuguesa en América Latina y será una referencia inevitable de estudio en las instituciones privadas y públicas que manifestaron su interés.

El enorme trabajo de Mario Lopes mereció la declaración de "Interés Cultural" del Gobierno de la Provincia de Santa Cruz,Agencia Córdoba Cultura,Gobierno de la Provincia de Buenos Aires,Municipalidad de Morón,Honorable Cámara de Diputados de la Nación,Honorable Senado de la Nación,Municipalidad de Colonia del Sacramento (Uruguay) y la Municipalidad de Esteban Echeverria.

Actualmente el libro "Portugal Querido" se encuentra en la Biblioteca Apostólica Vaticana (Roma),Gabinete Portugués de Lectura (Salvador,Bahia),Biblioteca Nacional (Buenos Aires),Centro de Estudios Migratorios Latinoamericanos,Parlamento de Gran Bretaña,Biblioteca Municipal de São Brás de Alportel,Biblioteca de Sintra (Potugal) y en las principales casas de estudios de los Estados Unidos (Emory University, Brigham Young University, Tulane University, University of North Carolina at Chapel Hill,Princeton University,The University of Chicago; Harvard College Library; University of Toronto; The New York Public Library; Yale University Library; The Library of Congress; New York University; Miami University; University of California; The Library of Congress; Columbia University Library; Florida International University, University of Texas, University of Pitsburgh; University of Notre Dame y la Biblioteca y Bibliomóvil del Honorable Congreso de la Nación.

Victor Lopes