Em 20 de Junho de 1626, em Nagasáqui, o padre Francisco Pacheco foi martirizado a fogo lento juntamente com dezassete companheiros da Companhia de Jesus.
Francisco Pacheco era natural de Ponte de Lima e procedia de nobre linhagem. Era filho de Garcia Lopes Pacheco e Maria Borges de Mesquita.
Em 1585, ingressou na Companhia de Jesus e, dois anos depois, partiu para a Índia, de onde passou ao Japão. Sobreveio às perseguições ocorridas em 1614, tendo sido desterrado para Macau, após o que, mudando o trajo, introduziu-se disfarçadamente no Japão, tendo sido nomeado governador do bispado e Superior dos religiosos da Companhia de Jesus que prosseguiam clandestinamente a sua actividade missionária no Japão.
Em 1625, na sequência de denúncia, foi preso e encarcerado em Timabara, tendo posteriormente sido conduzido a Nagasáqui onde foi queimado vivo. Pio IX procedeu à sua beatificação em 7 de Julho de 1867.
No âmbito do processo de canonização do Beato Francisco Pacheco (1585?-1626), a decorrer no Vaticano, o Postulador da Causa, o Padre João Caniço recolheu cinco milagres, intenções de santidade provenientes de Ponte de Lima, Custóias, Fornos de Algodres e Toronto (Canadá).
A notícia foi revelada durante um encontro realizado recentemente em Loures com aquele sacerdote, e consta do relatório a enviar pelo ex-Pároco do Lumiar, Lisboa, à Santa Sé. Na reunião, elencamos também as acções realizadas nos últimos dez meses pelo grupo dinamizador do desejo de santificar o ilustre jesuíta e conterrâneo, o Clube de Gastronomia de Ponte de Lima, que no decorrer de seus eventos na Europa, incluiu a capital italiana. O Padre João Caniço, satisfeito com as actividades já realizadas, salientou ainda que “necessitamos de obter a canonização, daí a existência de milagres a justificar a sua intercessão”.
Assim, recordemos que entre o trabalho de divulgação do missionário, realizou-se na Biblioteca Municipal de Ponte de Lima, uma exposição bio-bibliográfica, com apoio do município e do Pároco, agora também Vigário Geral da diocese de Viana do Castelo, Mons. José Caldas. Igualmente, a devoção ao mártir português no Japão tem sido intensificada, com a entrega da sua imagem, uma escultura de marfinite pintada, na sede da NATO em Bruxelas; na embaixada de Portugal junto da Santa Sé, Roma, e posteriormente a entidades portuguesas nos sectores da diplomacia, cultura e indústria, com sede no Brasil, Canadá e França. A primeira representação iconográfica do mártir foi colocada em Outubro 2021 na Igreja de S. António dos Portugueses em Roma, oferecida pelo grupo limiano ao seu Reitor, Mons. Agostinho Borges, adido eclesiástico de Portugal junto da Santa Sé, e ex-Prelado de Honra do Papa João Paulo II, recorde-se.
Entretanto, um novo encontro terá lugar em Itália com o embaixador de Portugal no Vaticano e outros membros do Dicastério Romano, para balanço de actividades e agendamento de outras. Aqui, podemos informar que está em curso o agendamento duma reunião em Agosto próximo em Ponte de Lima com os ilustres intervenientes na Causa de Canonização, vindos de Roma, de Lisboa e Braga. O programa incluirá ainda uma recepção pelo chefe da edilidade, Vasco Ferraz, pois o município pretende colaborar nos 400 anos do martírio do Beato Pacheco e seus companheiros (1626-2026). A finalizar, podemos ainda referir, que a tradução portuguesa do latim do poema PACIECIDOS, nas mãos da latinista conimbricense Carlota Urbano deverá ser concluída no corrente ano.
A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez aprovou, esta quinta-feira, em reunião de Câmara e por unanimidade, um voto de louvor ao atleta Steven da Costa, com raízes em Soajo, pela conquista do terceiro título mundial de karaté na categoria -67kg, em Budapeste (Hungria).
Campeão olímpico em Tóquio em 2021, Steven da Costa conseguiu um feito inédito em terras magiares: conquistou o título mundial três vezes consecutivas, depois do ouro em Madrid em 2018 e no Dubai em 2021. Steven da Costa, de 26 anos tem conquistado vários títulos ao serviço da seleção francesa, tanto a nível individual como coletivo. É com grande satisfação que Autarquia vê reconhecido o esforço e o talento deste jovem karateca, campeão olímpico, nascido em França e com raízes em Arcos de Valdevez. O Município de Arcos de Valdevez felicita o jovem atleta Steven da Costa pelo seu percurso e contributo de prestígio que tem vindo a prestar à modalidade e deseja-lhe os maiores sucessos pessoais e profissionais no futuro. Muitos Parabéns, Steven da Costa.
Se eu não fosse incréu e quisesse rezar pelos meus múltiplos pecados e pelo destino do mundo, podia fazê-lo para um familiar, o Beato Francisco Pacheco, jesuíta, mártir do Japão e “Pacheco”.
Recordo-me de minha tia-avó Helena conduzir uma campanha para obter a canonização do Beato, sem sucesso, nem mesmo orando na Igreja Matriz de Ponte de Lima, onde há um altar que lhe é dedicado.
Todos os anos também a sua estátua, num andor, vai em procissão pelas ruas de Ponte de Lima, dado que é filho da terra. Mas nem a minha perseverante tia, – e perseverante era ela que ajudou a salvar o filho Esteban do pelotão de fuzilamento, por ter ficado fiel à República na guerra civil espanhola, – o conseguiu.
De uma coisa tenho a certeza, caso o meu familiar Beato me convertesse, milagre maior não havia, e merecia passar a Santo.
Em 20 de Junho de 1626, em Nagasáqui, o padre Francisco Pacheco foi martirizado a fogo lento juntamente com dezassete companheiros da Companhia de Jesus.
Francisco Pacheco era natural de Ponte de Lima e procedia de nobre linhagem. Era filho de Garcia Lopes Pacheco e Maria Borges de Mesquita.
Em 1585, ingressou na Companhia de Jesus e, dois anos depois, partiu para a Índia, de onde passou ao Japão. Sobreveio às perseguições ocorridas em 1614, tendo sido desterrado para Macau, após o que, mudando o trajo, introduziu-se disfarçadamente no Japão, tendo sido nomeado governador do bispado e Superior dos religiosos da Companhia de Jesus que prosseguiam clandestinamente a sua actividade missionária no Japão.
Em 1625, na sequência de denúncia, foi preso e encarcerado em Timabara, tendo posteriormente sido conduzido a Nagasáqui onde foi queimado vivo. Pio IX procedeu à sua beatificação em 7 de Julho de 1867.
Volvidos 397 anos sobre a morte do Beato Francisco Pacheco (1626-2023) o Município de Ponte de Lima, em parceria com a Paróquia de Santa Maria dos Anjos, evoca a vida desta figura de referência na história da missionação religiosa.
Dando seguimento à visita de um grupo de limianos promotores da sua terra a Roma, em outubro de 2021, e na tentativa de abertura do processo de canonização do Beato Francisco Pacheco (1566? – 1626), promove-se a inauguração da exposição bibliográfica na Biblioteca Municipal, na próxima terça – feira, dia 20 do corrente mês, pelas 17h00, à qual se seguirá a palestra intitulada “O local de nascimento”, a cargo do Arquiteto João Abreu e Lima.
Trata-se de uma homenagem evocativa do Beato Pacheco, no seu dia (20 de junho), que em 1626 foi martirizado em Nagasaky, Japão, queimado a fogo lento!
Com a nomeação do postulador da causa de canonização do Beato, o Padre João Caniço, da paróquia do Lumiar, Lisboa, nomeado pelo Vaticano, decorrerão outras iniciativas de divulgação e promoção do culto ao Beato Francisco Pacheco, por iniciativa desse grupo de Limianos que iniciou o trabalho há ano e meio depois de regressado de Itália e em colaboração com outras entidades como o Município de Ponte de Lima e a paróquia de Santa Maria dos Anjos e seu Pároco, Monsenhor José Caldas.
Outras ações de promoção do culto do Beato estão previstas, dentro e fora do país, mormente com divulgação da sua imagem esculpida em marfinite, desde já para Espanha, França, Holanda e Suécia.
A presença de António Barbosa no Japan World`s Tourism Film Festival, em Kyoto, onde o filme “Monção Deixa Marca” conquistou o primeiro lugar na categoria “Tourism Destination City”, representou uma vantagem competitiva na valorização turística do nosso território.
O nosso concelho “mexeu” com o interesse e a curiosidade dos restantes participantes no concurso que, sem exageros, ficaram fascinados com as imagens dos nossos lugares e das emoções do nosso povo, tão bem retratadas pelo cineasta Leonel Vieira.
Além dos contactos relacionados com o festival, António Barbosa, na companhia de João Oliveira e Leonel Vieira, teve a oportunidade de visitar alguns equipamentos públicos e conhecer pessoas de diversos setores de atividade.
Entre outras visitas, António Barbosa deslocou-se a uma escola de Kyoto, tomando contacto com o normal funcionamento de um dia letivo no Japão. Visitou as instalações, desde as salas de aulas aos espaços mais técnicos e desportivos, e inteirou-se da logística e dos procedimentos habituais naquele sistema educativo.
Na reunião de trabalho com os responsáveis da escola, foi abordada a possibilidade de parcerias e intercâmbios com estabelecimentos de ensino de Monção. Uma hipótese encarada por todos como bastante relevante no processo de aprendizagem e crescimento dos alunos de ambas as regiões.
Procurando transmitir um maior conhecimento do nosso concelho junto da comunidade educativa, os professores e alunos visualizaram o filme “Monção Deixa Marca”, seguindo-se um período informal de perguntas (muitas), onde ficou evidenciado o enorme interesse dos jovens pela nossa terra.
Maravilhados com o que viram, quiseram saber mais sobre o património, a paisagem, a gastronomia e as pessoas. António Barbosa respondeu a todas as questões colocadas, aguçando-lhes a curiosidade para, um dia, partirem à descoberta dos tesouros do nosso território.
No final da visita, teve lugar uma fotografia coletiva, onde também marcaram presença as figuras emblemáticas e cativantes do “Reino do Alvarinho”. Como forma de agradecimento pela receção calorosa e frutuosa, António Barbosa ofereceu uma pequena lembrança aos responsáveis da escola.
O vinho Torre de Menagem acaba de ser premiado no Japão com Diamond Trophy, distinção máxima da conceituada competição internacional SAKURA Japan Women’s Wine Awards.
Esta é a quarta vez consecutiva que a qualidade dos vinhos Quintas de Melgaço é premiada neste concurso, que se distingue no panorama mundial pela particularidade de ter um júri exclusivamente feminino. Nesta edição de 2023,430 mulheres especialistas em vinhos provaram 4.222 referências distintas, oriundas de 27 países.
Depois de ter sido, recentemente, alvo de rebranding, assinado pelo atelier de design Rita Rivotti, esta consagração atribuída ao Torre de Menagem coloca Portugal e a região de Melgaço nos holofotes do mundo, designadamente no mercado japonês, reconhecido pela exigência que o define no que diz respeito à qualidade.
“Este prémio é um importante reconhecimento e resulta da nossa aposta contínua na qualidade de todos os vinhos que a Quintas de Melgaço tem apresentado. Torre de Menagem é o nosso produto mais vendido, dentro de portas e além-fronteiras, e é, portanto, muito relevante esta distinção que muito nos honra e que contribui para elevar a perceção de qualidade que os Vinhos Verdes, designadamente da sub-região de Monção e Melgaço, deixam nos seus consumidores, em Portugal e no mundo, sobretudo num mercado tão exigente como o asiático.”, refere o administrador da empresa, Pedro Soares.
Com uma textura redonda, integrando a dose perfeita de acidez, cor límpida e aromas de frutos tropicais, Torre de Menagem deve ser servido a uma temperatura entre 8 e 10ºC para revelar todo o seu sabor. O seu corpo é delicado e é composto por uma seleção das melhores uvas das castas Alvarinho e Trajadura.
Este vinho já se encontra disponível nos diferentes mercados com a nova imagem, mais clean e elegante, que mantém a torre como elemento central na rotulagem como símbolo indissociável da marca.
Sobre a Quintas de Melgaço
Nascida na década de 1990, a Quintas de Melgaço é um projeto único em Portugal e os primeiros capítulos da sua história foram escritos pelas mãos de um filho da terra, Amadeu Abílio Lopes, que detinha um forte espírito empreendedor.
Rumou ao Brasil, em meados do séc. XX, para crescer e se afirmar como empresário industrial de referência. Apesar do sucesso alcançado, nunca esqueceu a sua terra de berço e regressou, anos mais tarde, para investir em Melgaço e potenciar o crescimento do concelho. Com a sua audácia e visão inovadora, desafiou pequenos e médios produtores vitivinícolas a juntarem forças e a trabalharem, em conjunto, na produção e promoção do potencial dos vinhos da região e da nobre casta Alvarinho.
O projeto rapidamente ganhou escala e tornou-se num importante motor de desenvolvimento para a comunidade e para Melgaço, já reconhecida, em todo o mundo, pela produção de vinhos Alvarinho de qualidade excecional. Nascia, assim, a sociedade Quintas de Melgaço, constituída, atualmente, por 530 membros acionistas que defendem a sua terra, as suas gentes e a sua origem e produzem vinhos que refletem toda a essência e cultura da região, um exemplo vivo da vontade e prosperidade dos produtores da sub-região de Monção e Melgaço.
Comitiva chinesa, sul-coreana e japonesa em Famalicão para potenciar negócios e diversificar mercados
Cerca de 40 empresários da China, Coreia do Sul e Japão estiveram nos últimos dois dias em Vila Nova de Famalicão à procura de oportunidades de negócio e a conhecer um conjunto de empresas do concelho para potenciais parcerias comerciais, numa iniciativa promovida pelo Município de Famalicão e a AEP – Associação Empresarial de Portugal.
A visita, que decorreu no âmbito do projeto Next Challenge Asia do programa Portugal Premium Experience, visou acima de tudo mostrar o potencial dos produtos portugueses das fileiras do agroalimentar e dos materiais de construção e infraestruturas, promovendo-os nos mercados asiáticos.
Com passagem pela Vieira de Castro, Casal de Ventozela, Primor, ICM, Campicarn, Lourofood, A Cimenteira do Louro, Adega Casa da Torre, Senrasdairy e Yogan, os visitantes participaram ainda em mostras de produtos, sessões de networking e missões inversas, acompanhando também o 4º Fórum Económico de Famalicão.
“A diversificação de mercados é fundamental para o aumento da competitividade das nossas empresas, principalmente num momento tão sensível para a economia mundial. Este projeto, destinado a micro, pequenas e médias empresas portuguesas tem o objetivo de orientar empresas que exportem ou pretendam iniciar a sua expansão para os exigentes mercados japonês, sul-coreano e chinês. É uma excelente porta de entrada para um mercado imenso de oportunidades”, salienta o vereador da Economia da autarquia, Augusto Lima.
No âmbito da atividade Portugal Premium Experience estão ainda previstas mais quatro ações, uma a realizar em Portugal e outras três a realizar nos mercados do Japão, Coreia do Sul e China, levando representantes de empresas portuguesas a participar nos eventos organizados nesses países.
Nos últimos anos, devido à pandemia da COVID-19, têm sido canceladas as festividades de uma ancestral tradição japonesa, o Festival Kunchi, uma das festas populares mais conhecidas na cidade de Nagasaki, uma histórica metrópole da “Terra do Sol Nascente” fundada pelos portugueses na segunda metade do séc. XVI, e que se realiza anualmente nos dias 7, 8 e 9 de outubro,
Portugal encerra a particularidade de ser o país europeu com a mais longa história de intercâmbio com o Japão, fruto de ter sido a primeira nação do “Velho Continente” a chegar e a estabelecer contactos com as gentes da “Terra do Sol Nascente”. Foi durante a expansão marítima quinhentista que se estabeleceu o início das trocas comerciais entre o Japão e os portugueses, à época chamados pelos japoneses “Nanban-jin”, isto é, “bárbaros do sul”, expressão que era nessa altura usada para identificar os povos ibéricos.
O intercâmbio comercial de há mais de quatrocentos anos, acarretava que os portugueses levassem para o território insular da Ásia Oriental, espingardas, pólvora, seda crua da China, entre outras mercadorias, e o Japão enviasse para a zona ocidental da Península Ibérica, prata, ouro e sabre japoneses, entre outros produtos. As vetustas relações comerciais entre as duas nações, estão na base de um conjunto expressivo de vocábulos de origem portuguesa que entraram na língua japonesa, como por exemplo, “pan” (pão), “koppu” (copo), “botan” (botão), “tabako” (tabaco) ou “shabon” (sabão).
A presença lusa no isolado Japão quinhentista e seiscentista teve igualmente uma conhecida dimensão missionária e evangelizadora, que redundou em ferozes perseguições movidas pelos xoguns aos missionários portugueses, receosos de uma eventual invasão por parte dos “bárbaros do sul” e temerosos da influência dos jesuítas nos nipónicos.
Ainda hoje uma das principais atrações do Festival Kunchi, celebrado todos os outonos desde o séc. XVI, com a exceção dos últimos anos marcados pela COVID-19, e que depois também se tornou uma denúncia dos chamados cristãos-escondidos, é a “Nau Portuguesa”, apenas apresentada cada sete anos, e que constitui uma evocação histórica da expansão portuguesa até ao Japão.
Conquanto as autoridades japonesas tenham optado este ano por um formato de celebrações minimalistas e simbólicas, assente essencialmente em danças e exposições, o Festival Kunchi evidencia a importância da história e cultura universal portuguesa, um ativo estratégico para a afirmação do nosso país num mundo marcado pelos desafios da globalização, diversidade cultural e desenvolvimento.
Após ter sido o primeiro atleta estrangeiro a chegar ao Japão para os Jogos Olímpicos, segundo a imprensa internacional, o que lhe originou uma extraordinária receção e “honras de imperador”, Antoine Manuel Launay já saiu de Osho e rumou a Tóquio, para disputar os Jogos Olímpicos. Antoine já “vive” na Vila Olímpica!
Todas as nações que vão disputar a especialidade de slalom já chegaram a Tóquio para iniciar a sua preparação específica na pista de slalom.
O atleta de DKC de Viana viajou de comboio de alta velocidade e já se instalou naquela que vai ser a sua sede até ao final da maior competição do planeta.
Palpita-lhe a alma portuguesa e vianense.
O feito por si só de estar nos Jogos, é já algo de extraordinário.
Antoine vai como sempre tentar a final, disputando no dia 28 a eliminatória. Se tudo correr bem irá à semi final, onde tentará a final.
“- Se chegar à final tudo pode acontecer”, confidenciou.
O atleta vianense não poupou elogios a Osho e ao Japão, pela extraordinária receção que deu origem a muitas publicações nos jornais Japoneses e Portugueses.
Vive assim Antoine e a DKC de Viana os sonhos de qualquer atleta e de qualquer clube. Os sonhos do olimpismo!.
O canoísta da DKC de Viana, Antoine Manuel Launay foi o primeiro atleta português apurado para os Jogos Olímpicos Tóquio2020, a aterrar no Japão, instalando-se Oshu para iniciar a sua preparação.
As eliminatórias de K1 slalom estão marcadas para 28 de julho, as meias-finais e final para o dia 30.
O atleta vianense aterrou em Tóquio, ostentando a bandeira portuguesa. À partida para o Japão, Antoine ostentava a máscara com o símbolo da cidade de Viana.
Antoine disse que “ tenho as melhores condições de treino em Oshu, que alguma vez me proporcionaram”. A água é transparente e o percurso da pista bastante rápido. Tem sido notícia no Japão e foi recebido pelas autoridades locais com faixas de boas vindas.
A adaptação tem corrido bem e os pedidos relativos à alimentação têm sido muito satisfatórios. A adaptação ao fuso horário é outro dos factores que tem sito tomado em conta, evoluindo positivamente.
A exatamente um mês da competição de slalom, Antoine Launay, o único representante de Viana a disputar os Jogos Olímpicos, parte hoje ao fim da tarde para o Japão, na companhia do Seleccionador Nacional Péri Guerrero, onde vai competir na modalidade de canoagem, especialidade de slalom ao serviço da seleção nacional.
O atleta da DKC de Viana vai nestes primeiros dias no Japão adaptar-se ao fuso horário e climatizar-se às condições do país, assim como preparar-se para a competição.
Antoine Launay vai chegar amanhã a Oshu, onde o espera uma sessão de treinos até ao dia sete de julho, altura em que rumará para a cidade olímpica, tal o farão os atletas de todas as nações.
A oito de julho começam os treinos na pista olímpica. O foco desta atleta vianense de coração é agora a melhoria do trabalho de precisão.
As provas olímpicas de slalom vão decorrer de 25 a 30 de julho em Tóquio.
Antoine Launay afirmou que se sente confiante para o futuro e para os Jogos.
A DKC discorrerá em devido tempo a importância de ter um atleta nos Jogos Olímpicos de Tóquio, fruto de um projecto que termina em 2024, mas que atingiu prematuramente o cumprimento de um dos seus objectivos mais ambiciosos que é a qualificação e a consequente presença olímpica de um seu atleta.
Fruto do trabalho do Antoine Manuel Launay, do apoio do IPDJ, do imprescindível esforço e apoio do Município de Viana do Castelo, do Comité Olímpico, do projeto municipal Centro de Mar, da FPC, da DKC de Viana, bem como o esforço de muitos anónimos que ajudam a levar o nome da DKC de Viana, de Viana e de Portugal à maior competição planetária.
200 AFOLs - Adult Fan of LEGO® de todo mundo, da Austrália aos USA, apresentam as mais inovadoras construções com mais de 20 milhões de peças coloridas
Köbe (Japão), Skærbæk (Dinamarca) e Paredes de Coura únicos locais que recebem os LEGO® FAN WEEKEND
7 - 9 jun | Centro Cultural
Paredes de Coura volta a receber este fim de semana de 7 a 9 de junho o “Paredes de Coura Fan Weekend 2019”, a quarta edição de um evento de construções com peças LEGO que apenas tem paralelo em Köbe (Japão) e Skærbæk (Dinamarca).
Promovido pela Comunidade 0937 em colaboração com o Município de Paredes de Coura, o “Paredes de Coura Fan Weekend 2019” permite-nos redescobrir icónicos monumentos das mais diversas partes do mundo, mosaicos representando obras de arte, réplicas de automóveis e comboios, naves espaciais, mas também revisitar filmes e séries de TV numa iniciativa dedicada aos AFOLs - Adult Fan of LEGO® e com entrada livre.
Das edições anteriores, destacam-se as mais de 20 milhões de peças coloridas, tantas que se alinhadas alcançariam 630 quilómetros -- a distância que separa o Minho (Valença) ao Algarve (Albufeira) pela autoestrada – e que fazem a delícia de quantos já não prescindem do “Paredes de Coura Fan Weekend”, iniciativa que, num formato inédito, só tem paralelo no Japão e na Dinamarca, país sede da marca Lego®, juntando mais de 200 AFOLs provenientes de 19 países diferentes e de lugares tão díspares como EUA, Austrália, Brasil, Dinamarca, Itália, Roménia ou Reino Unido.
O regresso do Fan Weekend a esta pequena vila no coração do Alto Minho tem despertado o entusiasmo no mundo e imprensa especializadas, ao ponto de desde logo na primeira edição do “Paredes de Coura Fan Weekend 2016 – LEGO® Fan Event” ter sido considerada por muitos como dos melhores eventos do ano ( http://brickset.com/article/25154 ).
‘Paraíso na Terra’ para os adultos fãs LEGO
Os Fan Weekend são eventos de cariz internacional apoiados pela LEGO e com o intuito de reunir os fãs adultos de todo o mundo da famosa marca de brinquedos, numa exposição também aberta ao público em geral. Este tipo de eventos denominados de “HUB Events” surge numa iniciativa do departamento AR&P (AFOL Relations & Programs) da marca, em criar eventos regionais em zonas estratégicas do globo.
Para além dos muitos funcionários da LEGO que confirmaram a sua presença neste evento por se tratar de uma oportunidade com muito potencial para comunicar em simultâneo e de uma só vez com fãs de diversos países do mundo, o “Paredes de Coura Fan Weekend 2019” tem também a particularidade de ser mais do que uma exibição de construções de LEGO. Os participantes têm a oportunidade de intervir em palestras e oficinas especializadas, trocar impressões sobre experiências, técnicas de construção, organização de atividades, etc. À parte os assuntos temáticos há ainda tempo para alguma diversão e pequenos concursos de modo a promover a confraternização entre os participantes e manter a tradição dos eventos anteriores, onde a imprensa internacional apelidou Paredes de Coura como o “Paraíso na Terra” para os adultos fãs de LEGO.
Por tudo isto, todas as expectativas estão direcionadas para o “Paredes de Coura Fan Weekend 2019”, acreditando que vai superar todos aspetos que fazem deste encontro internacional de AFOLs mais uma iniciativa memorável, fazendo convergir para a nossa vila a nata dos mais criativos em construções com as pequenas peças coloridas, traduzindo-se também em movimento de pessoas e importante fator dinamizador da economia local.
Uma vez mais e dentro da tradição nipónica, celebrámos o Kagami Biraki 2019 na Praia Norte, com um treino e um banho no Atlântico.
Esta é uma cerimónia de inicio do ano e destina-se a renovar o espírito, inculcando nos praticantes de Kyokushin a disciplina e abnegação necessárias para enfrentar os obstáculos da vida e ultrapassá-los por mais difíceis que sejam.
Um bom Ano de 2019 repleto de saúde, paz e sucesso para todos! Osu!
Uma vez mais, no âmbito de uma ancestral tradição japonesa, realiza-se nos próximos dias 7, 8 e 9 de outubro o Festival Kunchi, uma das festas populares mais conhecidas na cidade de Nagasaki, uma histórica metrópole da “Terra do Sol Nascente” fundada pelos portugueses na segunda metade do séc. XVI.
Portugal encerra a particularidade de o ser país europeu com a mais longa história de intercâmbio com o Japão, fruto de ter sido a primeira nação do “Velho Continente” a chegar e a estabelecer contactos com as gentes das “Terra do Sol Nascente”. Foi durante a expansão marítima quinhentista que se estabeleceram o início das trocas comerciais entre o Japão e os portugueses, à época chamados pelos japoneses “Nanban-jin”, isto é, “bárbaros do sul”, expressão que era nessa altura usada para identificar os povos ibéricos.
O intercâmbio comercial de há mais de quatrocentos anos, acarretava que os portugueses levassem para o território insular da Ásia Oriental, espingardas, pólvora, seda crua da China, entre outras mercadorias, e o Japão enviasse para a zona ocidental da Península Ibérica, prata, ouro e sabre japoneses, entre outros produtos. As vetustas relações comerciais entre as duas nações, estão na base de um conjunto expressivo de vocábulos de origem portuguesa que entraram na língua japonesa, como por exemplo, “pan” (pão), “koppu” (copo), “botan” (botão), “tabako” (tabaco) ou “shabon” (sabão).
A presença lusa no isolado Japão quinhentista e seiscentista teve igualmente uma conhecida dimensão missionária e evangelizadora, que redundou em ferozes perseguições movidas pelos xoguns aos missionários portugueses, receosos de uma eventual invasão por parte dos “bárbaros do sul” e temerosos da influência dos jesuítas nos nipónicos.
Ainda hoje uma das principais atrações do Festival Kunchi, celebrado todos os outonos desde o séc. XVI, e que depois também se tornou uma denúncia dos chamados cristãos-escondidos, é a “Nau Portuguesa”, apenas apresentada cada sete anos, e que constitui uma evocação histórica da expansão portuguesa até ao Japão. Assim como, um sinal perene que a história e cultura portuguesa são importantes e estratégicas para a afirmação do nosso país num mundo marcado pelos desafios da globalização, diversidade cultural e desenvolvimento.
Sommeliers de topo distinguem Soalheiro Clássico 2017 com medalha de ouro
Fazendo jus, à longa história de contacto do povo português com o Oriente, o Soalheiro pretende continuar a contribuir para um acentuado e sólido conhecimento do Alvarinho de Monção e Melgaço nos mercados asiáticos. Com presença no Japão, Macau, Hong Kong e Singapura, a 1ª Marca de Alvarinho de Melgaço demonstra que os Alvarinhos da região têm perfis que harmonizam na perfeição com diferentes estilos de gastronomia seja ela nipónica, chinesa ou até mesmo cantonesa.
Mais uma vez, os mercados asiáticos ficaram rendidos aos aromas e sabores da 1ª Marca de Alvarinho de Melgaço. O Soalheiro Clássico 2017 conquista a medalha de ouro no ASIA WINE & SPIRITS AWARDS 2018 (AWSA). A avaliação é feita, em prova cega, por Sommeliers de topo de toda a Ásia, juntamente com um painel de Master Sommeliers liderados por Brian Julyan MS, CEO do The Court of Master Sommeliers. AWSA pretende abrir portas para os produtores de vinho e destilados e seus distribuidores que já estão nos mercados asiáticos ou planeiam entrar nesses mercados.
Orgulhosamente da região mais a norte de Portugal, os produtores do Soalheiro pretendem deixar uma marca da cultura portuguesa pelo mundo. Tal como "tempura", um prato tradicional nos restaurantes japoneses foi introduzido pelos jesuítas portugueses e a palavra kappu deriva de copo em português, o Alvarinho será certamente um desafio de harmonização na gastronomia internacional.
Depois de conquistarem a Europa, bonecas de papel da artista plástica portuguesa - Cláudia Nair Oliveira - entram no mercado japonêsDepois de internacionalizarem-se pela Europa, em países como Espanha, França, Itália, Bélgica, Canadá, Áustria e Dinamarca, as Marias Paperdolls - projeto da artista plástica Claudia Nair Oliveira - conquistam, agora, o Japão.Azulejaria portuguesa, filigrana e as orientais gueixas são os temas que as bonecas de papel vão 'vestir' na sua apresentação ao mercado japonês.
O lançamento concretiza-se através da exposição "Interior Lifestyle" que decorre entre 30 de maio e 1 de junho, em Tóquio. A participação resulta de uma parceria de colaboração entre a Associação Selectiva Moda, a marca de Valongouro e o escultor portuense, Victor Escaleira.
Cláudia Nair Oliveira | MARIAS PAPERDOLLS:
Abraça a arte de reciclar papel para construir bonecas artesanais que retratam cultura, património e personalidades. Cada peça conta uma história, defende uma causa, passa uma mensagem, têm 'Alma e Identidade'.
As MARIAS PAPERDOLLS enquadram-se num conceito criativo, contemporâneo e ambiental (material reciclado), e têm no ADN uma essência humanista que gira em torno do universo feminino. Através das inúmeras, variadas e criativas ilustrações, as MARIAS PAPERDOLLS contam histórias, são rosto de causas e voz de mensagens pelo mundo. Espalhadas um pouco por todo o país - com vários pontos de venda -, as MARIAS PAPERDOLLS já se internacionalizaram em países como Espanha, França, Itália, Bélgica, Canadá, Áustria e, recentemente, na Dinamarca.
COLECÇÕES:
Inspirada nas tradições da sua terra Natal – Valongo – Cláudia Nair Oliveira começou por retratar as tradições da terra do biscoito, da regueifa, da ardósia e do brinquedo. Criou, também, uma colecção inspirada na Bugiada e Mouriscada, tradição de Sobrado (Valongo), exposição que levou a vários espaços no distrito do Porto.
As Marias vestiram, ainda, os trajes minhotos de Viana do Castelo, e foram personalidades como Frida Khalo ouMaria Madalena, temas que apresentou, também, em várias exposições.
Depois de uma colecção de Marias com trajes portugueses, seguiu-se uma outra inspirada na obra da poetisa Florbela Espanca, com a qual se identifica. “O meu mundo não é como o dos outros, quero mais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito…”, é uma das frases da autora que Cláudia Nair Oliveira usa para se definir.
Foi com a colecção Marias – Por todas as Meninas e Mulheres - criada no âmbito da campanha de denúncia de violência e discriminação sobre o género feminino “Continuamos à Espera”, que expôs em 2014, no Centro Cultural de Cascais, e que contou com o apoio de Catarina Furtado (Corações com Coroa) -, que o projeto artístico ganhou uma nova dimensão, marcando o lançamento das bonecas pelo mundo. Neste tema, para pintar as Marias, Cláudia Nair Oliveira convidou vários ilustradores nacionais de renome, como André da Loba, Esgar Acelerado, Sara Macedo, António Soares, Júlio Vanzeler, Kammuz, entre outros. Ainda no âmbito da defesa de causas, criou uma boneca inspirada na Gisberta (transexual assassinada no Porto), que foi a imagem do Centro Gis, inaugurado, em 2016, em Matosinhos.
Seguiram-se outras colecções, como As Mulheres e a Música, onde vestiu as suas bonecas de divas do palco, uma exposição que apresentou na ACASAdaBoavista, no Porto, levou a vários espaços da cidade; as Mulheres de Negro inspiradas na pesca, no mar e no vinho, trabalho que apresentou no Espaço Porto Cruz, em Vila Nova de Gaia.
Este ano, marcou presença no Portugal Fashion, onde expôs algumas das suas criações no Showroom 'Brand Up', no Porto. A marcar esta participação esteve o lançamento de merchandising da marca que inclui t-shirts e sacos com a assinatura Marias Paperdolls.
Recentemente, Cláudia Nair Oliveira, retratou a azulejaria portuguesa em Memories of an Identity,exposição que apresentou, em Abril, na Dinamarca, um trabalho que resultou de uma parceria com o artista plástico e escultor, Victor Escaleira.