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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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ESPOSENDE ERGUE ESCULTURA AO PILOTO PAULO GONÇALVES

Inauguração da escultura e Parque Paulo Gonçalves tem lugar no dia 10 de fevereiro, 15h30

Está agendada para o próximo dia 10 de fevereiro, às 15h30, a cerimónia de inauguração do “Parque Paulo Gonçalves” e da escultura memorial do piloto esposendense, que faleceu a 12 de janeiro de 2020, na Arábia Saudita, após queda na 42.ª edição do Rali Dakar.

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A ação de homenagem constitui mais uma iniciativa evocativa do legado do “Speedy”, como era carinhosamente apelidado, concretizada pela Comissão Organizadora da Homenagem ao Piloto Paulo Gonçalves, que é presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Benjamim Pereira.

A par de diversas ações que foram desenvolvidas ao longo do tempo, de onde se destaca a atribuição do seu nome à toponímia de Gemeses, freguesia de onde era natural, entendeu-se erigir um monumento escultórico, que ficará instalado no chamado Souto Citadino, localizado em Esposende, face da Estrada Nacional 13, classificada como Rota do Norte, entre as rotundas da Senhora da Saúde e da Solidal, espaço que passa a designar-se “Parque Paulo Gonçalves”.

Para tal, o Município de Esposende, associou-se à Associação Speedy Forever, que se empenhou na recolha das peças mecânicas que deram corpo à escultura, e ao fotojornalista e artista Paulo Jorge Maria, que concebeu o projeto, cuja execução ficou a cargo de uma empresa de Constância (Santarém), num investimento próximo dos 50 000 euros, totalmente financiado pela Câmara Municipal de Esposende.

A peça representará o piloto e a sua moto em ação, em plena corrida numa duna no deserto, na Arábia Saudita, onde o piloto viria a morrer, com uma volumetria com o dobro do tamanho real, com oito toneladas e cinco metros de altura. A ideia é transmitir uma imagem dinâmica, tal como imprimiu à sua vida profissional e pessoal, salienta o Presidente da Câmara Municipal de Esposende e da Comissão Organizadora da Homenagem, Benjamim Pereira, destacando o desportista, mas essencialmente o Homem que procurava a excelência, sem abdicar dos valores que o tornaram reconhecido mundialmente.

Paulo Gonçalves destacou-se no desporto motorizado, alcançando 23 títulos nas modalidades de motocross, supercross e enduro. Participou em 13 edições do Rali Dakar, terminado de forma notável em segundo, em 2015, tendo-se sagrado Campeão do Mundo de Rallies Cross Country, em 2013.

Reconhecendo a grandiosidade desportiva e humana do piloto, enquanto exemplo e agente propiciador de uma sã integração social, a Câmara Municipal de Esposende atribuiu-lhe, em 2003, a Medalha de Mérito Desportivo. Distinguido anualmente na Gala de Mérito Desportivo do Município, Paulo Gonçalves foi homenageado com a atribuição, a título póstumo, da Medalha de Honra, o mais alto galardão municipal. Em reconhecimento do seu legado, o Município instituiu, em 2021, o “Prémio Paulo Gonçalves”, a mais alta condecoração atribuída aos atletas do concelho.

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FAMALICÃO INAUGURA “JARDIM SUSPENSO” DE CHARTERS DE ALMEIDA NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA

Pelas 15h30, na Praça D. Maria II, com a presença do artista

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão inaugura na próxima segunda-feira, 30 de outubro, pelas 15h30, na Praça D. Maria II (topo sul) a escultura “Jardim Suspenso”, da autoria de Charters de Almeida.

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A sessão contará com a presença do conceituado artista português e autor da obra, João Charters de Almeida.

A escultura “Jardim Suspenso” é construída em aço ‘corten’ e tem 5 metros de altura. Os recortes da peça foram criados de modo a projetar sombras com o formato de flores, enquanto a luz assim o permitir, remetendo, de forma simbólica, para a esperança, o conceito de tempo e a constante transformação do homem.

Esta é a última intervenção no espaço público de Charters de Almeida, segundo o próprio, e está instalada junto à Rua do Ferrador, a poucos metros de uma das suas obras mais icónicas: os painéis de azulejos que revestem a Fundação Cupertino de Miranda, o seu primeiro trabalho realizado em espaço público.

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PS/FAMALICÃO: EDUARDO OLIVEIRA EXIGE EXPLICAÇÕES DE MÁRIO PASSOS SOBRE A NOVA ESCULTURA NA PRAÇA D. MARIA II

O Vereador do Partido Socialista quer saber quanto custou a nova escultura instalada na Praça D. Maria II e por que razão o assunto não foi discutido em reunião do executivo municipal.

“Mário Passos age como se fosse dono disto tudo e toma decisões sem o conhecimento da Câmara Municipal.” A afirmação é do vereador socialista Eduardo Oliveira que, na manhã desta terça-feira, 17 de outubro, questionou o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos, a propósito de uma obra de arte instalada ontem à tarde na Praça D. Maria II, no centro da cidade de Famalicão. 

O custo da escultura e o facto de a aquisição da obra de arte não ter sido discutida e aprovada pelo executivo municipal em reunião camarária são questões que Eduardo Oliveira quer que sejam esclarecidas por Mário Passos. 

Destacando que, de uma forma geral, não tem “nada contra obras de arte”, Eduardo Oliveira critica a falta de transparência do edil famalicense. “Isso é agir nas costas dos famalicenses e desrespeitar a Câmara Municipal”, destaca Eduardo Oliveira. 

“O egocentrismo do presidente da Câmara é tão grande que os famalicenses ficaram a saber da nova obra de arte na cidade através das redes sociais de Mário Passos”, refere Eduardo Oliveira, destacando que a informação não está disponível nem no sítio oficial do Município nem nos perfis oficiais da autarquia nas redes sociais. 

“É o presidente do quero, posso e mando”, refere o vereador socialista Eduardo Oliveira, que considera que este comportamento reflete mais um dos muitos tiques de autoritarismo que Mário Passos tem vindo a revelar. “Há cada vez mais exemplos vindos de um presidente que foge das perguntas e do escrutínio da oposição, apresenta queixas contra a imprensa, e ignora até os seus vereadores”, destaca o vereador do PS.

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CHARTERS DE ALMEIDA INSTALA “JARDIM SUSPENSO” NO CENTRO DE FAMALICÃO

Nova escultura do artista ficará instalada na Praça D. Maria II

É ao lado de uma das suas obras mais icónicas, os painéis de azulejos que revestem a Fundação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão, que João Charters de Almeida se prepara para instalar a sua próxima criação, a última que realizará no espaço público.

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A novidade foi avançada esta segunda-feira, 2 de outubro, pelo presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, que aproveitou a presença do escultor em Famalicão nas comemorações do 60.º aniversário da Fundação Cupertino de Miranda para anunciar a nova obra de arte de Charters de Almeida no concelho - “Jardim Suspenso”.

Construída em aço corten e com 5 metros de altura, a obra ficará instalada na Praça D. Maria II, a sul do edifício da Fundação.

Na apresentação da peça que vai nascer no centro urbano de Famalicão, Charters de Almeida, explica que “as sombras projetadas pela escultura são flores enquanto a luz as desenhar” e que este “Jardim Suspenso” “será sempre um sinal de esperança”, apontando a arte como a resposta para as angústias da humanidade.

“Neste complexo suporte que nos mantém, que se chama Terra, o Homem continua sem resolver o conceito de tempo e, por isso, a angústia está sempre presente no seu subconsciente”, refere, acrescentando ainda que escolheu os jardins da Praça D. Maria II para intervir “pela novidade da sua expressão formal, de ter a presença dos elementos água, luz, flores, árvores”.

O edil famalicense acredita que a nova escultura de Charters de Almeida vem reforçar a importância da Fundação Cupertino de Miranda no centro urbano de Famalicão e que a obra do artista no concelho sairá sedimentada e complementada com este “Jardim Suspenso”.

Mário Passos encara a nova peça como “um tratado ao valor da memória e à sua importância de permanecer viva. Um sinal de esperança sempre atual no espaço público a interpelar em permanência o visitante para os valores da arte, da identidade e do humanismo”.

O autarca parabenizou ainda a Fundação Cupertino de Miranda “por estar há 60 anos a elevar o nome de Famalicão e a prestigiar a nossa comunidade” e pelo “trabalho que tão bem tem sabido desenvolver, sobretudo no que respeita à salvaguarda do espólio surrealista português”.

Segundo Charters de Almeida esta será a sua última intervenção no espaço público. “Desde 1968 que me sinto ligado a Vila Nova de Famalicão. O tempo não nos afastou. Pelo Contrário. As memórias foram sempre sentidas e cultivadas. O tempo foi passando e as memórias do princípio da minha vida profissional relembraram-me, uma vez mais, que tudo tem um fim”.

João Charters de Almeida nasceu em Lisboa, a 12 de julho de 1935, está representado em museus, fundações e coleções particulares em Portugal e noutros países da Europa, nos Estados Unidos da América, Brasil, Canadá e Japão. Tem trabalhos de grande escala em espaços públicos em Portugal, Bélgica, USA, Canadá e China. Entre eles estão os quatro painéis de azulejos que revestem o exterior da Fundação Cupertino de Miranda. O seu edifício foi inaugurado a 8 de dezembro de 1972. Atualmente acolhe o Centro Português do Surrealismo inaugurado a 1 de junho de 2018.

VALENÇA COM NOVA ESCULTURA ALUSIVA AOS CAMINHOS DE SANTIAGO

Obra da Autoria do Artista António Nunes

Uma escultura de Santiago, em madeira de plátano, foi, ontem, apresentada em Valença, no Dia de Santiago, como nova referência do Caminho de Santiago, na Fortaleza.

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Durante o dia de ontem a escultura esteve instalada na Praça da República, na Fortaleza, em frente à Câmara Municipal. O local definitivo desta obra de arte será o Largo de Santa Maria dos Anjos, também na Fortaleza.

A obra é do escultor António Nunes e foi elaborada em madeira de plátano, a ponteira de moto serra e com alguns retoques a lixa.

A figura de Santiago, o apóstolo, surge representada, encimada com a vieira, com feições e traços marcados que se estendem pelo rosto e vestes. A meia cintura, uma antiga estrutura de caldeira de árvore, em ferro fundido, ganhou nova utilidade aportando à obra uma base para um ponto de descanso.

Para o Presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, “esta obra materializa o que Valença é no caminho, um ponto de convergência rumo a Santiago, que vai valorizar, ainda mais, a Fortaleza e o Caminho de Santiago. Temos a sorte de ter um escultor como António Nunes que tanto tem enriquecido Valença com as suas obras”.

Para António Nunes esta obra pretende ser “uma espécie de totem tribal, onde os caminhos se encontram rumo a um mesmo lugar, numa perfeita harmonia com a natureza, num caminho de luz”.

O Largo da Igreja de Santa Maria dos Anjos, no topo norte da Fortaleza e em frente a Matriz, hoje, espaço de visitação, contemplação e oração e um dos últimos ponto de paragem de todos os peregrinos que fazem o Caminho Português, em Portugal, antes de entrar na Galiza, será o local definitivo desta obra de arte

OBRA "ESCULTOR MANOEL LOPES", DE ARTUR COIMBRA, APRESENTADA ESTA QUINTA-FEIRA EM FAFE

A Associação dos Antigos Professores, Funcionários e Alunos da ex-Escola Industrial e Comercial de Fafe (AAPAEIF), em parceria com o Município de Fafe, promove a apresentação da obra literária "Escultor Manoel Lopes - 1º Diretor da Escola Industrial e Comercial de Fafe", da autoria de Artur Ferreira Coimbra, esta quinta-feira, dia 13 de Julho, pelas 21:30 horas, na Biblioteca Municipal de Fafe.

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A obra - de mais de 150 páginas, inteiramente a cores e editada pela AAPAEIF - é apresentada pelo historiador Daniel Bastos.

A anteceder, tem lugar um momento musical pelos Cavaquinhos da AAPAEIF.

A obra nasceu com o objectivo fundamental de homenagear aquele que liderou a Escola Industrial e Comercial entre 1959 e 1961 e que desde 2008 foi presidente da Assembleia Geral da AAPAEIF, até ao seu falecimento em 1 de Setembro de 2022, bem perto dos 95 anos de idade, deixando uma importante obra educativa e artística.

Nessa espécie de fotobiografia, são passadas em revista a vida e obras de Manoel Lopes, a fundação da Escola Industrial e Comercial de Fafe, inaugurada em 18 de Novembro de 1959, bem como a criação da Associação dos Antigos Professores, Funcionários e Alunos da ex-Escola Industrial e Comercial de Fafe, os seus momentos áureos e a ligação de Manoel Lopes a esta associação. Inclui ainda testemunhos de familiares e amigos que lidaram directamente com o homenageado, bem como a transcrição de uma dúzia de textos sobre arte publicados pelo escultor na revista Labor et Virtus, entre 2008 e 2019.

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MUNICÍPIO CERVEIRENSE INAUGURA ESCULTURA DE HOMENAGEM AOS PESCADORES DO RIO MINHO

Em pleno dia comemorativo dos Marinheiros ou das ‘Gentes do Mar’ (25 de junho), o Município de Vila Nova de Cerveira inaugura, este domingo, pelas 10h30, uma escultura de homenagem aos Pescadores do Rio Minho. A obra, da autoria do artista Acácio de Carvalho, vai erguer-se junto ao Cais de Vila Nova de Cerveira, incorporando um cariz internacional por ser o evento final do projeto DiadES.

Trata-se da figura recortada de um pescador a lastear as redes, em cimento armado e chapa de ferro, com dimensões de 2x3. Segundo o artista Acácio de Carvalho, “o recorte transmite a transparência de algo sólido, permitindo às pessoas continuar a desfrutar da paisagem natural de toda aquela envolvência”.

O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira justifica esta homenagem aos pescadores do rio Minho, “por ainda ser uma prática com grande atividade no concelho, e porque é importante preservar as memórias coletivas e os símbolos que caracterizam a nossa comunidade”. Rui Teixeira reconhece a importância “de cada pescador para a economia local e nacional, numa atividade que implica muitos riscos e sacrifícios individuais”.

Complementarmente, o último evento de comunicação do projeto DiadES conta ainda com uma atividade pedagógica intitulada “O Futuro dos Peixes Migradores do rio Minho em contexto de mudanças climáticas”, agendada para este sábado, dia 24, às 10h00, no Aquamuseu. Tendo como caso de estudo a Truta Marisca, o objetivo é apresentar os resultados conseguidos no âmbito do projeto.

Financiado pelo programa europeu Interreg Espaço Atlântico, o projeto DiadES teve como propósito avaliar e melhorar os serviços de ecossistema prestados pelas espécies diádromas (migradoras), ao longo da costa atlântica europeia e, paralelamente, o estado de conservação destas espécies, tendo explicitamente em conta os impactos esperados das alterações climáticas na sua distribuição.

Ao longo de quatro anos de execução e de um orçamento de 3ME, o projeto DiadES baseou-se na intensidade da cooperação entre cientistas das ciências naturais e economistas ambientais, reunindo uma rede de gestores que trabalham com espécies migradoras - salmão, truta-marisca, sável, savelha, enguia, lampreia, lampreia-de-rio, solha, tainha - dos cinco países do Espaço Atlântico (Portugal, Espanha, França, Irlanda e Reino Unido).

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CASA MUSEU DE MONÇÃO / UNIVERSIDADE DO MINHO EXPÕE PINTURA DE JOANA ANTUNES E ESCULTURA DE FERNANDO BARROS

Está patente ao público na Sala de Exposições Temporárias da Casa Museu de Monção / Universidade do Minho a partir de 2 de junho e até 29 de julho a exposição que se intitula Territórios. Trata-se de uma exposição de pintura da artista Joana Antunes e de escultura de Fernando Barros. 

Sinopse:

«A exposição patente intitulada de “Territórios”, vem congregar a pintura da Artista Joana Antunes com as obras do escultor Fernando Barros, num diálogo que pretende colocar o espetador no centro da disseminação das narrativas de cada um. Procurar levar o espetador parar lugares que não fazem parte da nossa cultura mental. Se por um lado, cada obra reflete a fuga de uma perspetiva materializada, por outro, elas também são reprodutoras de lugares, definidas pela fisionomia das obras e pela relação destas com espetador, formando fronteiras invisíveis e gerando comunidades. Cada tela ar e cada escultura terra, parecem ser as premissas ideais para a criação de um universo que é composto pela densidade pictórica das pinturas, onde a mancha se transforma na “voz” dos não representados que aqui são protagonistas, mas que também é habitado e constituído pelos seres originários da mãe natureza, que são as esculturas que compõem a paisagem e a geografia deste mundo onde as mitologias se cruzam e coabitam. 

O convite é mesmo esse. Viver a tensão entre a origem das obras, nunca renegando o seu passado e individualidade, e o presente, onde o coletivo é uma múltipla narrativa orgânica. 

Numa altura em que as visões eurocêntricas e patriarcas são cada vez mais questionadas e colocadas em questão, os motes desta exposição opõem-se a essas perspetivas, não porque as critica, mas porque não é representativa de um sistema colonialista feito de heróis.  

Se não podemos renegar o passado, também não podemos esquecer das pessoas que o construíram, nas melhores e piores circunstâncias. Assim, esperamos que esta exposição, não seja uma viagem, mas sim uma experiência coletiva num mundo que alberga toda a gente e todos se sentem representados. 

Bonioso, 2023». 

Não perca!!! Visite-nos...... 

Horário da Sala de Exposições Temporárias da Casa Museu de Monção / Universidade do Minho: 

De terça a sexta feira: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00; 

sábado das 14h00 às 19h00; 

domingo, segunda feira e feriados: encerrada

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PÓVOA DE LANHOSO INAUGUROU MONUMENTO AO ESCUTISMO

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e o Núcleo do CNE inauguraram, no dia 28 de maio, um monumento evocativo de 100 anos do movimento escutista no nosso país. Um momento em que participaram o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, o Presidente da Assembleia Municipal, António Queirós, o Vereador da Juventude, Ricardo Alves, e ainda a Vereadora Fátima Moreira.

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“É sempre relevante reconhecermos o trabalho que é desenvolvido por aqueles que ajudam a nossa comunidade”, começou por destacar o Presidente da Câmara Municipal. “Os cem anos que temos pela frente são um grande desafio, mas também uma grande oportunidade, para cooperar como temos cooperado”, referiu ainda Frederico Castro.

Aludindo ao que o monumento inaugurado pode inspirar na comunidade, sublinhou a importância de nunca perder o “norte”. “É importante que nós, Município, quando somos chamados a dar de nós e a darmos algum contributo, tenhamos essa sensibilidade e percebermos que vocês já fazem muito com muito pouco”, considerou o autarca Povoense. “Este monumento é a prova de que quando queremos, quando temos vontade, quando nos empenhamos por dar de nós à comunidade, podemos alcançar os objetivos a que nos propomos. O meu desejo é que consigamos, nos próximos anos, sempre que nos depararmos com um desafio, todos juntos, superar esses desafios e alcançar esses objetivos e dar de nós sempre mais e mais à nossa comunidade para que seja cada vez mais feliz, completa e mais realizada”.

Agradecendo as referências anteriormente feitas ao Município, pelos restantes intervenientes, o autarca Povoense quis partilhá-las “com todos aqueles que ao longo destes anos deram de si à Póvoa de Lanhoso, aos escuteiros e a quem em cada momento fez o melhor que pôde fazer em prol do nosso trabalho em comunidade”.

Presentes também estiveram, para além do arcipreste, Padre Albino Carneiro, o Chefe de Núcleo do CNE da Póvoa de Lanhoso, Jaime Pereira, a Chefe Regional, Catarina Miranda, e o Chefe Nacional, Ivo Faria.

Coube a um dos “rostos” do movimento escutista no nosso concelho, o Chefe de Núcleo do CNE, Jaime Pereira, explicar todo o processo que culminou com a inauguração do monumento, que também descreveu, como falando de passado, presente e futuro. “A ideia de um monumento ao escutismo na Póvoa de Lanhoso nasceu em 2006/2007, era chefe de Núcleo o Chefe Rui Sá e comemorávamos o centenário do escutismo mundial na passagem da data sobre o primeiro acampamento na ilha de Brownsea, em 1907. Por várias razões, não foi avante, mas não perdemos a ideia de vir a marcar para a posteridade a presença do escutismo nas terras de Lanhoso. Quando este executivo camarário tomou posse, na primeira reunião que tive com o Vereador da Juventude, Ricardo Alves, lancei-lhe o desafio de fazermos um monumento aos 100 anos do CNE, ideia que ele acolheu prontamente”.

Outras personalidades, convidados, escuteiros de todos os agrupamentos do concelho, assim como a Companhia de Fontarcada das Guias de Portugal e a Fraternidade Nuno Álvares de Garfe, população anónima, foram muitas as pessoas que assistiram à inauguração deste monumento, no Largo Manuel Baptista, ao final da manhã de domingo, 28 de maio de 2023. A concentração decorreu junto aos Paços do Concelho, descendo em desfile até ao local escolhido.

Inserido num jardim ladeado de árvores, o monumento é constituído por uma rocha granítica e dois painéis, um em L, onde foi gravado o Castelo de Lanhoso e a Flor de Lis com a cruz de Cristo, símbolos das terras de Lanhoso e do movimento escutista católico respetivamente, e um outro painel orientado a Norte, onde está gravado o símbolo do centenário.

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ESPOSENDE: INAUGURAÇÃO DO BUSTO DO PINTOR HENRIQUE MEDINA EM 1957

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No dia 24 de novembro de 1957, teve lugar a cerimónia de inauguração do busto do pintor Henrique Medina (Porto, 18 de agosto de 1901 - Esposende, 30 de novembro de 1988), instalado no Largo Dr. Fonseca Lima, em Esposende, comummente designado “Largo dos Peixinhos”.

O busto, da autoria do escultor Leopoldo Neves de Almeida (1898-1975), tem inscrita a legenda: Ao pintor Henrique Medina – Homenagem dos conterrâneos e admiradores – 24-XI-1957.

Após obras de remodelação do Largo Dr. Fonseca Lima, a peça escultórica foi reposicionada na Praça das Finanças, que, a 18 de agosto de 2002, por decisão da Câmara Municipal de Esposende e no âmbito das comemorações do centenário do nascimento do pintor, passou a designar-se “Praça Henrique Medina”.

Na cerimónia de inauguração estiveram presentes diversas individualidades, entre as quais o Governador Civil de Braga, António Abranches (1901-1961), e o Presidente da Câmara Municipal de Esposende, António Costa Leme (1923-2002).

Na foto, Henrique Medina encontra-se ao centro, com fato às riscas.

Henrique Medina é um dos maiores nomes de sempre da pintura realista portuguesa e a sua obra encontra-se espalhada pelo mundo. Em Portugal, foi alvo de diversas homenagens e condecorações, entre as quais se salientam o Grande Oficialato da Ordem de São Tiago e Espada (1969) e a Grã-cruz da Ordem do Infante D. Henrique (1984) atribuídas pelo Presidente da República. Com apenas 38 anos recebeu a Medalha de Honr a e de Ouro da cidade do Porto (1939).

Fonte: Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura / Foto / Entidade detentora: Câmara Municipal de Esposende

ARQUITETO MARQUES FRANCO EXPÕE PINTURA E ESCULTURA EM PONTE DA BARCA

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O Arquiteto Francisco Manuel Marques Franco é natural de Viana do Castelo. Fez o curso de formação Carpinteiro Marceneiro e complementar de Construção Civil na Escola Industrial e Comercial de Viana do Castelo.

É licenciado pela Escola Superior de Artes do Porto e pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa.

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MUNICÍPIO DE VIZELA HOMENAGEOU ANTÓNIO GUTERRES

A Câmara Municipal de Vizela procedeu hoje ao descerramento de uma escultura no Jardim Manuel Faria em homenagem a António Guterres. Este gesto deve-se ao fato de em 1993, em Guimarães, António Guterres ter prometido que, caso então fosse eleito primeiro-ministro, desbloquearia o concelho de Vizela, tendo em 1998 cumprido essa promessa.

A estátua é da autoria do artista plástico de Guimarães, Viana Paredes, tem cerca de dois metros e é feita em bronze.

A iniciativa inseriu-se nas comemorações do 25º aniversário do município de Vizela.

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METRO DE LISBOA IRÁ REPOR O JARDIM DA PARADA E A ESTÁTUA DA MARIA DA FONTE DEVERÁ SER RECOLOCADA NO MESMO SÍTIO

No âmbito do prolongamento da linha Vermelha de São Sebastião a Alcântara, o Metropolitano de Lisboa informa que o Jardim da Parada manterá todas as suas atuais características depois das obras de construção da nova estação de Campo de Ourique.

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O prolongamento da linha Vermelha a Alcântara constitui um projeto estratégico no âmbito do Plano de Expansão da rede e resulta de um processo de análise aprofundado e detalhado, de envolvimento de diversas entidades de reconhecido mérito e competência técnica e de pareceres das autoridades decisoras, tendo recebido parecer favorável da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), condicionado ao cumprimento de um conjunto de termos e condições que serão cumpridas pelo Metropolitano de Lisboa mas que não implicam a deslocalização de qualquer uma das quatro novas estações previstas.

O Metropolitano de Lisboa, em articulação com a Câmara Municipal de Lisboa (CML) e a Junta de Freguesia de Campo de Ourique, organizou em junho passado, uma sessão Pública de esclarecimento aberta à população da Freguesia de Campo de Ourique, sobre o projeto de Extensão da Linha Vermelha a Alcântara e em particular sobre a implantação da estação de Campo de Ourique e localização dos respetivos acessos. Da mesma forma, o Metropolitano de Lisboa recebeu todas as organizações que mostraram interesse em reunir com esta empresa sobre esta matéria.

Num projeto desta natureza, a compreensão de aspetos particulares do projeto só poderá ser alcançada através de uma compreensão robusta da globalidade da extensão do prolongamento em causa, das suas condicionantes e restrições ao traçado do projeto, reconhecimento hidrogeológico e geotécnico do território atravessado e à coerência do mesmo no espaço urbano consolidado com potencial para implantação dos túneis e estações.

Na análise de viabilidade do projeto, consubstanciada nas suas diferentes disciplinas e na ponderação de todos os fatores, concorrem para a opção de localização da estação Campo de Ourique sob o Jardim da Parada, os seguintes principais fatores:

  • A sua centralidade relativamente ao Bairro de Campo de Ourique, possibilitando a distribuição rápida para outras zonas de Lisboa, nomeadamente para o centro e zona oriental da cidade e redução significativa dos tempos estimados de percurso;
  • Assegurará 12% dos movimentos diários das novas quatro estações do prolongamento da linha Vermelha. Para qualquer outra localização avaliada para a estação Campo de Ourique não se alcançaram resultados desta ordem de grandeza;
  • Menor risco de interferência dos processos construtivos com a estabilidade do edificado da envolvente;
  • Menor impacto durante o período construtivo no que respeita à definição das áreas destinadas a estaleiro e à interferência das mesmas com vias de circulação públicas.
  • A área predominante do Jardim manterá a sua utilidade e atividade social atual. Será implementado um Plano de Monitorização do Ruído e de Vibrações;
  • Redução de interferências com infraestruturas técnicas no subsolo.
  • A solução adotada servirá, assim, o máximo de pessoas causando o menor impacto e constrangimentos possíveis noutros locais da freguesia, marcada por uma malha urbana apertada, com uma única faixa de circulação por via e com pouco estacionamento, bem como evitar a proximidade do túnel aos edifícios existentes, na fase de construção.

A estação Campo de Ourique ficará implantada sob o Jardim da Parada a uma profundidade de 35 metros e será construída integralmente em zona rochosa de maciço calcário, estrato onde ocorre a perfuração para a travessia do túnel e que é favorável em termos de estabilidade.

Relativamente à estrutura arbórea existente no Jardim da Parada, constata-se que as espécies em presença, tendo em consideração o seu porte e idade, terão uma profundidade máxima do enraizamento de cerca de 6 metros, situando-se na camada de aterros e argilas não atravessada pelo futuro túnel e pela estação de metro. Assim, pode aferir-se que os trabalhos que o Metro de Lisboa irá realizar no subsolo não terão qualquer interferência no enraizamento das árvores.

Para montar o estaleiro e fazer a estação (e realça-se que o estaleiro do Metro ocupará somente cerca de 15% da área do Jardim), será necessário retirar seis lódãos (situação prevista e conciliada com a Direção Municipal dos Espaços Verdes da CML). Como medida de compensação, serão plantadas 50 novas árvores na freguesia de Campo de Ourique, em local a definir entre a CML e a Junta de Freguesia. No final da obra, desses seis lódãos que foram retirados, quatro (não esses, mas outros) serão plantados exatamente no mesmo local. Os outros dois lódãos não podem ser plantados exatamente no mesmo sítio, mas serão plantados dentro do jardim. Ou seja, no balanço final, não haverá supressão de árvores no Jardim da Parada.

Ainda no que às árvores diz respeito, na fase de obra será garantida uma zona de proteção de 20 metros de raio dos 3 exemplares arbóreos classificados (fitomonumentos) existentes e que o Metro de Lisboa não irá intervir. Será, igualmente, garantido o acompanhamento ambiental do estado fitossanitário desses exemplares classificados.

Foi também coordenado com os serviços da CML, o estudo pela autarquia para o programa de requalificação do Jardim da Parada com eventual ampliação da área verde e criação de via pedonal na Rua 4 de Infantaria, ou seja, implementação de um programa de recuperação e integração paisagística, a definir pela autarquia.

Na fase de execução de obra, e por questões de segurança, o espaço infantil existente será relocalizado e as áreas de estaleiro a ocupar serão restringidas ao máximo. Será construído um único poço no espaço onde hoje pontua um edifício para apoio. Quando a estação abrir ao público, dois elevadores serão apenas as únicas estruturas emergentes, ficando localizados no espaço atualmente ocupado pelo edifício atrás referido.

A implantação dos acessos à estação foi definida em estreita colaboração e coordenação com a Direção Municipal do Urbanismo e Direção Municipal da Mobilidade da CML, prevendo-se um acesso na Rua Almeida e Sousa, próximo do cruzamento da Rua Ferreira Borges e outro na Rua Francisco Metrass, potenciando assim a ligação e o fácil acesso ao serviço da estação de Metro às zonas do bairro de Campo de Ourique de maior densidade habitacional, de serviços e de atividade social.

O prolongamento da linha Vermelha é um projeto complexo, que exige uma visão global e abrangente, oferecendo a melhor solução de mobilidade aos lisboetas. A localização de cada uma das quatro estações previstas não resulta de uma análise casuística, mas de uma ampla e exigente ponderação para a adoção de uma solução equilibrada, assente em estudos técnicos e na consulta de diversas entidades da especialidade de reconhecido mérito e competência.

Depois da linha Circular, o futuro do Metropolitano passa pelo prolongamento da linha Vermelha a Alcântara. Previsto no PRR, conta com um investimento de 304 milhões de euros e afigura-se essencial para o novo paradigma da mobilidade sustentável e da descarbonização.

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Fonte: Metro de Lisboa, E.P.E.

ESTÁTUA DA MARIA DA FONTE EM LISBOA ATRAVÉS DA OBJETIVA DE VÁRIOS FOTÓGRAFOS

O Jardim Teófilo Braga ou jardim da Parada em Campo de Ourique é da autoria de António Augusto da Costa Motta. Em 1920 para comemorar os 100 anos da proclamação do regime liberal, foi inaugurado o monumento à Maria da Fonte da autoria de Costa Motta. A estátua é de mármore branco e representa uma mulher jovem, descalça, envergando vestes minhotas, empunhando um chuço sobre o ombro esquerdo, e uma pistola erguida na mão direita.

As obra de prolongamento da rede de metropolitano em Lisboa vão dispor de uma entrada no Jardim da Parada, desconhecento-se até ao momento se a estátua da Maria da Fonte não deverá ser relocalizada.

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Foto: Autor desconhecido. 1951

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Foto: Pozal, Fernando Martinez. fotógrafo.

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Foto: Madureira, Arnaldo. fotógrafo. Estátua danificada.

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Foto: Madureira, Arnaldo. fotógrafo

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Vicente, José. fotógrafo

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Vicente, José. fotógrafo

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Foto: Vicente, José. fotógrafo

Fonte: Arquivo Municipal de Lisboa

AS ESTÁTUAS DA MARIA DA FONTE EM PÓVOA DE LANHOSO

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A Revolução da Maria da Fonte teve início na freguesia de Fontarcada na Primavera de 1846, e foi protagonizada por centenas de mulheres do concelho da Póvoa de Lanhoso, aproveitando o pretexto da contestação das “Leis da Saúde” para pôr em causa o exercício das novas autoridades liberais.

Rapidamente replicados os confrontos por todo o Minho, e por todo o país, a Revolução culminaria com a demissão do Governo da nação.

A Maria da Fonte – heroína / mulher – vai, ao longo dos anos, tornar-se no maior símbolo da luta por justiça e igualdade em Portugal, sendo-lhe erigida a primeira estátua em 1920, em Lisboa, na evocação do centenário da Revolução Liberal.

Na vila da Póvoa de Lanhoso, apesar de tentativas anteriores, apenas lhe é dedicada uma estátua em 1978, do escultor bracarense Jorge Ulisses.

Em 29 de maio de 2022 esta estátua é recolocada neste local, o dos primeiros confrontos que marcam o início da Revolução!

Fonte: Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso

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Foto: Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso

CÂMARA MUNICIPAL DE VIZELA PRESTA HOMENAGEM A ANTÓNIO GUTERRES NAS COMEMORAÇÕES DO 25.º ANIVERSÁRIO

Vizela celebra no próximo fim de semana o seu 25.º aniversário, assinalando uma data de extrema importância para a nossa História, comemorando a conquista da liberdade administrativa, que viu finalmente o seu objetivo alcançado a 19 de março de 1998.

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O Município de Vizela comemora, assim, o seu 25.º aniversário, data que todos os anos é assinalada de forma solene, mas no ano de 2023, por celebrar 25 anos de autonomia, a Câmara Municipal de Vizela pretende dar uma maior relevância a estas comemorações, envolvendo toda a comunidade vizelense para avivar a memória dos que viveram a conquista do Concelho e, sobretudo, transmitir aos mais novos a importância dessa luta histórica.

Nesse seguimento, a Câmara Municipal organizou um programa comemorativo do 25.º aniversário do Município de Vizela, que decorrerá essencialmente durante o mês de março, mas que se estenderá também ao longo do ano.

As comemorações oficias irão decorrer no dia 19 de março, que será marcado pelas cerimónias solenes. Às 9.00h terá lugar a celebração da missa solene do aniversário do Concelho, na igreja de S. Miguel, seguindo-se às 10.00h a receção dos convidados no Edifício-sede do Município (Praça do Município).

Depois, pelas 10.30h, a Câmara Municipal, em nome do povo de Vizela, vai homenagear António Guterres, uma homenagem há muito merecida. Em 1993, em Guimarães, António Guterres afirmou aos jornalistas que, se fosse eleito Primeiro Ministro, desbloquearia o concelho de Vizela, e em 1998 cumpriu essa promessa e, por isso, esta homenagem é mais do que justa e será efetuada com o descerramento de uma escultura no Jardim Manuel Faria, no próximo domingo, às 10.30h, antes da sessão solene e depois da receção aos convidados na Praça do Município.

Às 11.00h terá lugar a sessão solene no Auditório Municipal Francisco Ferreira, onde a Câmara Municipal, ao abrigo do Regulamento do Conselho das Condecorações Municipais, vai distinguir António Moniz, Hélder Silva, a Rádio Vizela e a Associação Desportivo Jorge Antunes, com as medalhas honoríficas de mérito do Município.

A Autarquia vai ainda reconhecer, através da atribuição de um galardão de mérito, os ‘jovens quadros vizelenses’ que atualmente, pelo percurso de vida, académico e profissional, se destacam a nível nacional, nas suas mais variadas vertentes, sejam elas na cultura, na ciência, na comunicação, na música, na moda ou no desporto. Este ano serão distinguidos Patrícia Pinto (modelo), Paula Magalhães (atriz), Luis Castro (treinador) e os 4 Mens (grupo musical).

Na sessão solene será ainda homenageada a Comissão Instaladora do Município de Vizela, presidida por Francisco Ferreira e ainda composta por Manuel Campelos (já falecido), Joaquim Costa, José Pedro Marques e Carlos Alberto Costa.

MUNICÍPIO DE VIZELA ERGUE ESTÁTUA A ANTÓNIO GUTERRES

Câmara homenageia António Guterres com estátua no Jardim. Será este domingo, 19 de Março, Dia do Concelho, às 10h30.

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Vizela vai reconhecer António Guterres, que à data do alcance da autonomia administrativa, liderava o Governo. António Guterres prometeu o concelho a Vizela, e cumpriu. Recorde-se que após 15 anos de luta, os projetos de lei do CDS-PP, PCP e PS, entregues na Assembleia da República em finais de 1997, conseguiram finalmente obter o consenso necessário à concretização antiga do sonho dos vizelenses, a 19 de março de 1998.

Assim, a Câmara Municipal de Vizela vai inaugurar, em jeito de homenagem, uma estátua de António Guterres, este domingo, Dia do Concelho, pelas 10h30, momento que antecederá a sessão solene, que acontece meia hora depois, no Auditório Municipal Francisco Ferreira.

Fonte: Rádio Vizela