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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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FAMALICÃO EXPÕE "FÉ DE BARRO"

Exposição «Fé de Barro» | Até 6 de Abril, no MUSEU PIO XII.

Exposição relativa à coleção de todos os padroeiros venerados nos altares das 54 paróquias do Arciprestado de Famalicão, esta mostra resulta de uma parceria entre o Arciprestado de Famalicão e a Fundação Castro Alves e foi apresentada, primeiramente, no Museu de Arte Sacra da Capela da Lapa, em Famalicão, entre 31 de Outubro de 2022 a 30 de Junho de 2023.

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EXPOSIÇÃO “TRAÇOS DE CONTEMPORANEIDADE NA CERÂMICA DE BARCELOS” ABRE AMANHÃ AO PÚBLICO

Abre ao público, amanhã (12 de janeiro), pelas 17h00, na Torre Medieval de Barcelos, a exposição “Traços de contemporaneidade na Cerâmica de Barcelos"- composta por louças d’ A Tulipa - Cerâmica Decorativa.

Esta mostra pretende dar a conhecer a vertente mais moderna da cerâmica de Barcelos, uma produção com excecionais coleções de louça utilitária e decorativa, onde a qualidade e a inovação são os elementos fundamentais para alcançar o sucesso.

Sendo a olaria uma produção artesanal identitária do território barcelense, e com o intuito de promover, valorizar e preservar esta louça tão característica do concelho, o Município de Barcelos tem vindo, desde 2018, a realizar exposições dedicadas à louça regional de Barcelos.

Este ano pretende-se dar a conhecer um outro registo de louça utilitária, também um produto local, mas com uma conotação contemporânea, tendo-se optado pela cerâmica “A Tulipa”, uma unidade com pergaminhos na identidade cerâmica local.

A exposição ““Traços de contemporaneidade na Cerâmica de Barcelos” está patente até 10 de março, na Torre Medieval de Barcelos, e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 17h30; e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 13h e das 14h30 às 17h30. A entrada é livre.

 Cerâmica “A Tulipa”

Sediada na freguesia de Manhente, a Tulipa foi fundada por Manuel Oliveira, em 1976. À semelhança da maioria das empresas cerâmicas do concelho, o tipo de produção variava consoante as necessidades do mercado. Iniciou-se com a produção de figuras/ bibelôs, no entanto eram peças muito trabalhosas, pelo que posteriormente começaram a fazer peças decorativas mais simples em faiança e terracota.

Hoje, “A Tulipa” está sobretudo sob a gerência de António Oliveira, um dos seis filhos de Manuel Oliveira que, com uma vasta experiência no setor, pretende adaptar os produtos e conhecimentos às necessidades dos seus clientes e tendências do mercado, garantindo sempre a máxima qualidade e rigor. Praticamente toda a produção é exportada para a Europa, fundamentalmente para a Alemanha, um mercado deveras muito exigente.

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BARCELOS REALIZA MOSTRA ARTESANATO COM FOLCORE, MÚSICA, GASTRONOMIA

Mostra Nacional de Artesanato e Cerâmica de Barcelos abre portas a 28 de julho

Imagine que, num só lugar, pode encontrar mais de uma centena de artesãos, 130 expositores, um vasto programa de animação com folclore internacional, animação de rua, música e gastronomia!  Ora, isso e muito mais vai estar à sua disposição no Parque da Cidade, na Mostra Nacional de Artesanato e Cerâmica de Barcelos, entre os dias 28 de julho e 6 de agosto.

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O evento, que vai para a sua quadragésima edição, volta a reunir em Barcelos - Cidade Criativa da UNESCO - o que de melhor se faz no concelho e no país no artesanato e na arte popular.

São mais de cem artesãos e de 130 stands que, à sombra do arvoredo do emblemático Parque da Cidade, permitem o contacto direto com artesãos a trabalhar ao vivo, juntamente com um diversificado programa de animação, com particular destaque para o folclore internacional e para os concertos musicais que este ano contam com a presença da Banda Atlantis, Augusto Canário, Sérgio Mirra, Bárbara Tinoco e Áurea.

A gastronomia é outro ponto forte desta iniciativa, com uma Praça de Alimentação onde diversas associações concelhias servem pratos típicos e petiscos da região, possibilitando jantares de convívio a famílias e a grupos de amigos.

Workshops criativos e trabalho ao vivo

Com a meteorologia a prever tempo quente, os 10 dias da Mostra serão uma ótima oportunidade para ficar a conhecer melhor o maravilhoso mundo criativo dos artesãos de Barcelos, já que na sua esmagadora maioria vão estar a trabalhar ao vivo durante o decorrer do certame. Simultaneamente, e também todos os dias, haverá workshops criativos das diversas áreas da atividade artesanal, com particular destaque para os trabalhos em barro.

A mostra deste ano voltará a homenagear os artesãos do concelho, com a realização da “Gala do Artesanato”, no último dia do certame.

BARCELOS: NOS 60 ANOS DE EXISTÊNCIA, MUSEU MOSTRA OLARIAS DE PORTUGAL

Por ocasião da celebração dos seus 60 anos de existência, foi inaugurada hoje no Museu de Olaria a grande exposição “Olarias de Portugal", uma mostra que permite percorrer mais de cem anos de produção de louça e figurado portugueses, ilustrados por cerca de 650 peças.

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A sessão que marcou a abertura desta mostra foi presidida pelo presidente da Câmara de Barcelos, acompanhado da vereadora da Cultura.

Após um enquadramento histórico, feito pela diretora, Cláudia Milhazes, da vida do Museu e do seu papel na preservação, estudo, divulgação e promoção das olarias e figurado, o presidente da Câmara, Mário Constantino, sublinhou a importância desta nova exposição permanente, quiçá a mais rica e representativa das olarias portuguesas. "É mais um excelente produto cultural que muito orgulha Barcelos e faz o nosso Museu ganhar ainda mais dimensão nacional e internacional", referiu o autarca.

A exposição "Olarias de Portugal" está organizada por três pisos diferenciados, nos quais estão expostas peças de cerâmica e olaria dos distritos de Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Viseu, Coimbra, Aveiro, Portalegre, Lisboa, Leiria, e ainda dos núcleos do Alentejo, Algarve, Madeira e Açores, bem como naturalmente peças da olaria e do figurado de Barcelos, desde os finais do século XIX, até aos dias de hoje.

A arte de produzir louça com barro além de ancestral é, indiscutivelmente, fruto da necessidade humana. O uso de recipientes para conservar, cozinhar, servir, ornamentar, para a promoção de rituais ou satisfação de crenças, calcorreia séculos.

A exposição "Olarias de Portugal" convida-o a percorrer mais de cem anos de produção de louça e figurado portugueses. Desde o processo de extração do barro, à preparação da pasta para ser trabalhada pelo oleiro, passando pelas características únicas de cada centro produtor. O caminho começa no primeiro piso com as louças de Barcelos, seguindo até aos distritos de Vila Real e Bragança. Depois de se subir as escadas, no piso superior, encontram-se louças dos distritos da Guarda, Castelo Branco, Viseu, Coimbra, Aveiro, Portalegre, Lisboa e Leiria, e ainda da envolvente do Alentejo, Algarve, e dos arquipélagos da Madeira e dos Açores.

No terceiro piso, o destaque releva a antiguidade e criatividade do Figurado de Barcelos e as mudanças que o mesmo foi sofrendo ao longo dos anos. Mas a visita não termina aqui, no retorno, descendo as escadas, encontra-se a louça decorativa produzida no território barcelense, desde os finais do século XIX.

O percurso museológico pelas Olarias de Portugal termina com a possibilidade de se poderem apreciar algumas das obras contemporâneas da coleção do Museu.

O Museu de Olaria

Decorria o ano 1963, quando foi inaugurado o Museu de Cerâmica Regional, em Barcelos. Onze anos antes, o etnógrafo Joaquim Sellés Paes de Villas-Bôas doara a sua coleção de louça utilitária e figurado ao Município, promovendo a criação de um museu. Uma sala subterrânea, por baixo do Paço dos Condes, foi o local escolhido para acolher a coleção.

Muito se discutiu e se fez em torno deste museu e do que ele significava, enquanto polo dinamizador da investigação cerâmica em Portugal. Sim, a vontade de quem o dirigia ultrapassava o limite concelhio, entendia Eugénio Lapa Carneiro que tinha de ser um museu útil e vivo e foi assim que se manifestou aquando de uma doação de uma pequena biblioteca: “[…] o museu de Barcelos deve ser apetrechado de modo a servir os estudiosos da cerâmica popular, portugueses e estrangeiros, deve preparar-se para desempenhar cabalmente o seu papel de centro promotor de estudos sobre cerâmica popular.” (Carneiro. 1969). Não chegava uma coleção, importava ter um centro de investigação. Com Eugénio Lapa Carneiro, a coleção do museu foi aumentando, desafiou antropólogos e etnógrafos para estudarem cerâmicas de países lusófonos: João Lopes Filho fez um importante levantamento em Cabo Verde; Adélio Marinho Macedo Correia para além do Alentejo, percorreu Angola onde desenvolveu um trabalho imensurável. Com a inclusão de Isabel Maria Fernandes na equipa, a investigação do mundo do barro ganhou nova dimensão. O museu desempenhava agora um papel fulcral na perspetiva do estudo, mas também na divulgação e promoção do seu acervo.

A incorporação de peças nacionais e de países de língua oficial portuguesa como Angola, Cabo Verde, Brasil, Timor, Moçambique e Guiné são reflexo da sua vivência, intimamente ligada à história nacional.

Em 1995, foi inaugurado o Museu de Olaria; nova designação, mudança de instalações com a adaptação a museu da Casa dos Mendanhas de Benevides, onde hoje se encontra.

O acervo, com mais de 10 000 peças, é apresentado de forma sucinta nesta exposição, contudo conscientes de que a riqueza da olaria portuguesa não se limita neste espaço. É, por isso, que Cláudia Milhazes, diretora do museu, refere que: “o papel do museu na comunidade extravasa as instalações, a olaria requer ainda muita investigação e tem sido uma preocupação constante transmitir conhecimento, desde o público escolar ao público em geral, bem como a promoção de novos artistas no mundo da cerâmica”.

O Museu de Olaria quer ser útil para manter a olaria viva!

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MUSEU DA OLARIA DE BARCELOS APRESENTA A GRANDE EXPOSIÇÃO “OLARIA DE PORTUGAL”

Vai ser inaugurada, no Museu de Olaria, em Barcelos, no próximo sábado, pelas 17 horas, a exposição "Olaria de Portugal", uma mostra que permite percorrer mais de cem anos de produção de louça e figurado portugueses.

Esta exposição apresenta louças dos distritos de Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Viseu, Coimbra, Aveiro, Portalegre, Lisboa, Leiria, e ainda dos núcleos do Alentejo, Algarve, Madeira e Açores.

Em destaque, estão também a olaria e o figurado de Barcelos, com peças desde os finais do século XIX.

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BARCELOS: “FÉ E FOLIA EM BARRO” EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU DE OLARIA

O Museu de Olaria volta a ser a casa do Figurado de Barcelos, essa ancestral arte representativa de uma das atividades artesanais mais importantes do concelho. “Fé e Folia em Barro” é o nome da exposição que abriu ao público no sábado (18/03) e que estará patente até 21 de janeiro de 2024.

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A exposição mostra-nos as criações de barristas de Barcelos que sempre representaram temas do quotidiano: o trabalho, os animais, a religião e as festas, mostrando como a Religião e a Festa foram e são representados e como evoluíram os olhares e as formas do Figurado de Barcelos.

Inicialmente, faziam-se figurinhas, de pequenas dimensões, produzidas particularmente para os mais pequenos, às quais lhes adicionavam assobios e orifícios. As primeiras enquadram-se na função lúdica, sendo oferecidas/vendidas como brinquedo; às segundas, o povo inventivo e engenhoso conferiu-lhe uma função prática, a de paliteiro.

Os modeladores e pintores eram mulheres e crianças e só a crescente procura em feiras e festas fez com que o homem, artífice de louça utilitária, começasse também a contribuir para o processo de fabrico de figurado. Assim, utilizando a roda de oleiro, mas também moldes, entre outras tecnologias à disposição, o figurado começou uma nova etapa. Mantendo orifícios e/ou assobios, começaram a surgir peças de maiores dimensões feitas no torno, como galos, gigantones, cabeçudos, bonecas... Ao mesmo tempo, surge uma policromia mais rica, um brilho característico conferido pelo vidrado e pela utilização de novas tintas .

As transformações apareciam em catadupa e o reconhecimento de mestres das Belas-Artes do Porto, de onde se destacou o pintor António Quadros, viria a colocar na história da Arte Popular nomes como Ana Baraça, Rosa “Ramalho”, Rosa Côta, Teresa Carumas, entre outros.

As dimensões das peças aumentaram e os acessórios foram-se perdendo.

A exposição “Fé e Folia em Barro” pode ser visitada até 21 de janeiro de 2024, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. A entrada é gratuita.

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BARCELOS PROMOVE LOUÇA TRADICIONAL

“Louça Tradicional de Barcelos – Um passado com futuro pela cerâmica de Jaime da Silva Barbosa”, na Torre Medieval

“Louça Tradicional de Barcelos – Um passado com futuro pela cerâmica de Jaime da Silva Barbosa” é o tema da exposição de Olaria de Barcelos que estará patente, até 12 de março, na Torre Medieval.

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A mostra pretende dar a conhecer o trabalho deste oleiro, da freguesia da Lama, que dedicou toda a sua vida profissional à produção de louça de barro. Simultaneamente, a mostra pretende promover a divulgação e valorização da Olaria de Barcelos, atividade que faz parte da identidade cultural do concelho e pertence ao quadro do Registo Nacional de Produções Certificadas.

A unidade produtiva artesanal de Jaime da Silva Barbosa é constituída por oito funcionários: os quatro irmãos (sócios), duas pintoras e mais dois funcionários.

As criações da cerâmica de Jaime Silva Barbosa retratam a produção de louça tradicional produzida na roda de oleiro, ou em prensas com moldes de gesso, rotativas com moldes de ferro, bem como através da técnica de banho (enchimento de moldes). Para a produção da louça regional utiliza-se o barro vermelho filtrado, proveniente de Alvarães e de Aveiro; para a produção de vasos, a origem do barro é da mesma zona, todavia, não é filtrado, pois não exige uma qualidade de barro tão elevada quanto a louça regional.

Esta exposição visa dar continuidade ao processo de promoção, preservação e valorização da louça tradicional de Barcelos, posicionando a mesma como uma produção diferenciadora e identitária de um território e das suas gentes, a qual deverá ser entendida não apenas como uma simples louça, mas sim como um produto cultural identitário da região oleira de Barcelos.

A exposição “Louça Tradicional de Barcelos – Um passado com futuro pela cerâmica de Jaime da Silva Barbosa” está patente até 12 de março, na Torre Medieval de Barcelos, e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 17h30; e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 13h e das 14h30 às 17h30. A entrada é livre.

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BARCELOS: MUSEU DE OLARIA MOSTRA CERÂMICA DE MANISES

21 de janeiro a 21 de março | Sala da Capela do Museu de Olaria

Abre ao público no próximo sábado (21-01), pelas 18 horas, no Museu de Olaria, em Barcelos, a exposição “PLATS DE MANISES”, composta de 27 peças de louça de mesa de cerâmica criadas por 13 artesãos de Manises. A mostra é complementada por 27 receitas da cozinha tradicional de Manises, servidas em diversos recipientes de cerâmica.

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No catálogo da exposição, o presidente da Câmara, Mário Constantino, realça que “tal como Barcelos, Manises integra a Rede de Cidades Criativas da UNESCO”, salientando que a “similitude entre os dois territórios não se limita, apenas, a terem a distinção e o reconhecimento internacional da UNESCO, antes se estende ao facto de figurarem na mesma modalidade de Cidade Criativa - Artesanato e Arte Popular - e, nesse campo, partilharem uma tradição produtiva de séculos, que é a arte de produzir cerâmica”.

Gastronomia e cerâmica: o casamento perfeito

Cozinha e cerâmica são dois dos elementos fundamentais para se compreender a forte personalidade gastronómica e artística do turismo, em Manises. Este casamento entre criações culinárias de qualidade, que brilham nos pratos, e a beleza da cerâmica de Manises não seria possível sem o trabalho e empenho da população local que manteve viva a chama dos pratos típicos da cidade, tanto nas cozinhas das casas particulares como nos restaurantes locais. E com eles, todos os artistas de cerâmica que têm modelado e pintado cada peça, ao longo dos séculos.

Na gastronomia, encontramos pratos típicos valencianos como “esgarradet”, “pimentó amb tonyina”, o prato tradicional dos “dias festivos” ou outros com uma grande tradição na região da Horta Sud como “puchero” ou “rossejat”. Também não faltam doces, tais como bolos, o “moniato” ou a “fabiola”. Todas estas receitas foram feitas por Amparo Suria Arenas, que contribuiu com a sua experiência para preservação destas tradições culinárias da cozinha local.

Os ceramistas da cidade de Manises que colaboraram na produção destas louças são os seguintes: Aliarte Cerámica, Arturo Mora (a cerâmica de Reflejo Metálico), Cerámicas Chenoll, Cerámicas Palanca, Plat y Bol, Pepe Royo, Domanises, Drac Cerâmica, Gresnaler, la Botiga de Gema, la Cerámica Valenciana de José Gimeno, Rafael Mora i Art Tvs.

Nesta exposição, todas as legendas têm código QR que redireciona para o artesão ou artesã que elaborou a peça de cerâmica na qual está empratada a receita.

Manises

Manises é uma cidade mediterrânica localizada na área metropolitana de Valência (Espanha) que se distingue pelo seu artesanato de cerâmica. De toda a atividade cerâmica, destacam-se a faiança dourada e azul dos séculos XIV a XV, os azulejos e a faiança policromada do século XIV e a cerâmica modernista do século XX.

A exposição “PLATS DE MANISES” pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. A entrada é gratuita.

BARCELOS EXPÕE “O BOMBEIRO FIGURADO” NO SALÃO NOBRE DOS PAÇOS DO CONCELHO

Integrada nas celebrações dos 140 anos dos Bombeiros Voluntários de Barcelos

Integrada no programa das celebrações dos 140 anos de serviço dos Bombeiros Voluntários de Barcelos, vai ser inaugurada, na próxima sexta-feira, pelas 18 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a exposição “O Bombeiro Figurado”.

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Trata-se de uma mostra de peças, complementada com fotografias, da coleção de figurado reunida a partir da segunda metade do século XX, pertencente ao Quartel dos Bombeiros Voluntários da cidade barcelense, composta, entre outras, por peças cerâmicas únicas a ilustrar vários instantes da vida e trabalho dos Bombeiros.

No texto de apresentação desta iniciativa, pode ler-se que “a exposição temporária “O Bombeiro Figurado” pretende dar a conhecer uma breve parte desta história (de 140 anos), através de peças de figurado e fotografias únicas. Ainda podemos descobrir o universo do trabalho e dos seus veículos, assim como da sua antiga banda de música ou de momentos singulares de homenagem”.

Ao percorrer as imagens expostas na exposição, “observamos peças de reconhecidos artesãos da cerâmica figurativa da região, como Rosa Ramalho, Júlia Côta, os irmãos Mistério, Joaquim Esteves, entre muitos outros”. Estes artesãos barristas retratam “de forma única cada figura de barro ao aplicar diferentes cores e detalhes, expressando vários modos de ver o Bombeiro”.

Esta exposição vai estar patente no Salão Nobre dos Paços do Concelho de 6 a 28 de janeiro, e pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 10h às 17 horas e aos sábados, domingos e feriados das 10h às 12h e das 14 às 17 horas.

O FOLCLORE NO PRESÉPIO TRADICIONAL PORTUGUÊS

Barristas de Barcelos mantêm viva a tradição

O presépio tradicional português possui caraterísticas únicas que o distingue dos presépios de outros países de diferentes culturas. A par da representação da história do nascimento de Cristo com destaque para a Sagrada Família – São José, Nossa Senhora e o Menino Jesus – e da presença dos três Reis Magos, ele contextualiza uma realidade mais próxima dos nossos dias e mais condizente com o modo de vida tradicional do povo português.

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Dependendo de cada região onde é produzido, o presépio é complementado com figuras típicas como o moleiro e a lavadeira saloia, a banda de música, a mulher de cântaro à cabeça, o pastor com o seu rebanho e o gaiteiro. E até o rancho folclórico minhoto…

A maior parte destas peças de barro são produzidas pelos artesãos barcelenses razão pela qual não falta sequer no nosso presépio tradicional o tão celebrado galo de Barcelos.

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CIDADES E VILAS CERÂMICAS PORTUGUESAS REUNIRAM-SE EM BARCELOS

… EM ASSEMBLEIA GERAL

A cidade de Barcelos acolheu hoje a Assembleia Geral da APTCVC - Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Após a vereadora, Elisa Braga, em representação do município de Barcelos, ter dado as boas-vindas aos representantes de cada cidade, os elementos da Assembleia elegeram o novo Conselho Consultivo e aprovaram o plano Anual de Atividades e Orçamento 2023. Na agenda de trabalhos também constou a aprovação  das normas de atribuição de condecorações e o valor da quota ordinária anual.

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Aprovada a adesão de Coimbra, Albergaria-a-Velha e Loulé
Criada em 2018, a Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica (APTCVC) tem vindo a crescer em número de adesões, sendo agora constituída por 26 municípios portugueses, já que hoje mesmo foi aprovada a adesão das cidades de Coimbra, Albergaria-a-Velha e Loulé.

De entre os principais objetivos desta associação, destacam-se promover e incentivar o desenvolvimento económico, turístico e patrimonial dos territórios com larga expressão de cerâmica, contribuindo assim para o reforço da identidade cultural e preservação da memória coletiva. A entidade visa também promover nacional e internacionalmente a defesa, preservação e promoção do património cultural associado à atividade cerâmica.

A Associação Cidades e Vilas Cerâmicas Portuguesas teve como fundadores, em 2018, 14 municípios, a saber: Alcobaça, Aveiro, Barcelos, Batalha, Caldas da Rainha, Ílhavo, Mafra, Montemor-o-Novo, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Tondela, Viana do Alentejo, Viana do Castelo e Vila Nova de Poiares. Posteriormente foram integrados os municípios de Oliveira do Bairro, Porto de Mós, seguidos de Leiria e Condeixa, em 2021. Em 2022 foi a vez da adesão dos municípios de Estremoz, Fundão, Loures e Vila Real.

 A APTCVC integra o Agrupamento Europeu de Cidades Cerâmicas (AeuCC), que engloba mais de 120 cidades em sete países europeus: Alemanha (10 cidades); Espanha (29); França (10); Itália (46); Portugal (18); Roménia (12) e República Checa (três). Este agrupamento visa desenvolver intercâmbios e a cooperação transnacional no domínio da arte e do artesanato cerâmico, principalmente para criar coesão social e económica, desenvolvendo projetos e serviços para os interlocutores deste sector, no quadro das novas políticas europeias para os territórios.

JÁ ABRIU A 39ª MOSTRA NACIONAL DE ARTESANATO E CERÂMICA DE BARCELOS E CERTAME DECORRE ATÉ 7 DE AGOSTO NO PARQUE DA CIDADE

Foi inaugurada oficialmente, esta sexta-feira, pelas 18 horas, a 39ª edição da Mostra Nacional de Artesanato e Cerâmica de Barcelos. No tradicional cortejo de abertura, que percorre todos os stands, o vice-presidente da Câmara Municipal, Domingos Pereira, acompanhado da restante vereação, cumprimentou um a um todos os artesãos e, agradecendo-lhes a presença, desejou-lhes boas vendas e muito sucesso. “Estamos empenhados em apoiar e divulgar o que de melhor Barcelos tem, e todos sabemos que no artesanato Barcelos é imbatível”, declarou o autarca.

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A Mostra deste ano reúne cerca de cento e trinta expositores, de norte a sul do país, que encontram no Parque da Cidade do Galo uma excelente oportunidade de divulgar e comercializar os seus produtos artesanais. O certame, que se prolonga até ao dia 7 de agosto, pretende valorizar os produtos da terra e o trabalho dos artesãos barcelenses, pois, mais que artistas da atualidade, são repositórios da memória comum e de um saber-fazer muito nosso. Sublinhe-se que nesta mostra participam cerca de 70 artesãos barcelenses.
Fazendo jus ao título de Barcelos Cidade Criativa da UNESCO, a Mostra de Artesanato e Cerâmica é uma verdadeira montra viva de produtos artesanais das artes e ofícios locais. Desde o trabalhar o barro – olaria e figurado -, à cestaria, bordados e linhos, passando pelos trabalhos em madeira e em cobre, artigos em pele e têxteis, até ao artesanato contemporâneo e joalharia, estes são alguns dos exemplos da atividade artesanal que poderá ser apreciada no decorrer do certame.

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Programa de animação musical todas as noites: destaque para Gisela João, Miguel Araújo, Sons do Minho

Além da Mostra propriamente dita, esta iniciativa conta com um vastíssimo e diversificado programa de animação. Desde logo, hoje, no palco principal, há Folclore Rio – com grupos de Angola, Chile e Indonésia. Amanhã, sábado, 30 de julho, uma grande artista da terra, Gisela João, faz as honras da casa, num concerto há muito ansiado pelos seus milhares de fãs. No domingo e segunda-feira, há de novo Folclore Rio, desta feita com grupos de Porto Rico e da Ilha da Madeira, Burundi, Roménia e Canadá. Já na terça-feira, é a vez de subir ao palco a escola “Guitarras de Manhente”, e, na quarta-feira, há Serenatas académicas pelas tunas do IPCA. Na quinta-feira à noite, a animação fica a cargo do “Sons do Minho”, num espetáculo que promete mobilizar todos os que gostam da música popular da região, enquanto, na sexta-feira, o grande destaque vai para o concerto do inconfundível Miguel Araújo que subirá ao palco principal da Mostra para um concerto que não vai deixar ninguém indiferente.

À entrada do fim de semana, sábado, a animação fica por conta do espetáculo de dança da ARCA e a mostra fecha no domingo à noite com a gala do Artesanato que visa distinguir artesãos locais em diversas modalidades. Esta Gala terá a participação especial dos The Classic.

Folclore, gastronomia e … mãos ao barro

Com a Mostra a estar aberta todos os dias da semana (segunda a sexta-feira, das 18h às 24 horas, e aos fins de semana, das 16h às 24 horas), a organização do evento preparou um programa de atividades que possibilita a ocupação do tempo de estada no recinto da melhor maneira. Assim, todos os dias pode jantar ou simplesmente petiscar nas tasquinhas de comida regional no recinto da Praça da Alimentação, assistir e participar nas arruadas de folclore, meter as mãos no barro nos workshops criativos, ou simplesmente fazer compras nos stands dos artesãos ou no mercado dedicado à gastronomia e vinhos.

Para quem gosta de experiências novas e pretende ir mais além do que visitar e comprar produtos artesanais, então nada melhor do que participar num dos diversos workshops criativos. Logo no primeiro dia, avança o workshop de Figurado com a reconhecida Júlia Cota; no sábado é a vez de Mário Coutinho ensinar como se pinta um galo e, no domingo, o oleiro João Lopes mostra como moldar uma peça, e António Ramalho ensina-lhe a meter as mãos no barro e a produzir um boneco de Figurado. Entretanto, segunda-feira, o workshop criativo conta com a presença de Abílio Pereira, em Cestaria, e a mestria de João Lourenço, na Olaria; enquanto, na terça-feira, Glória de Jesus mostra como se faz Bordado de Crivo e a artesã Conceição Sapateiro ensina a fazer Figurado de um pedaço de barro. Já, na quarta-feira, Bernardino Coelho mostra como se trabalha em Madeira, e Mina Gallos demonstra a pintura de galos. Segue-se, na quinta-feira, Rosália Abreu na pintura de galos, e Daniel Alonso a mostrar como se trabalha no barro. Os workshops criativos continuam na sexta-feira com Luísa Pereira a demonstrar como de papel se podem fazer belas peças e, no sábado, cabe a vez a Júlio Ferreira de mostrar o trabalho em Ferro, e a Conceição Messias demonstrar a modelação de Figurado. O ciclo de workshops fecha com a presença de Maria da Conceição Dias Pereira a trabalhar em tecelagem.

Certame encerra com Gala de Homenagem aos artesãos barcelenses

A 39ª Mostra Nacional de Artesanato e Cerâmica de Barcelos reservou para o dia de encerramento – domingo, 7 de agosto, às 22 horas, um dos momentos mais emblemáticos do certame: a realização da “Gala do Artesanato”, iniciativa que pretende homenagear os artesãos barcelenses, sendo atribuídos os prémios “Inovação”, “Revelação Artesanato Contemporâneo”, “Revelação Artesanato Tradicional”, “Prémio Carreira”, e melhor “Stand da Mostra”.

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