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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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CASA DO TERRITÓRIO EXPÕE TESOUROS ARQUEOLÓGICOS DE FAMALICÃO

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Inauguração da exposição “10 Anos de Tesouros” aconteceu esta quinta-feira

Uma década de tesouros arqueológicos do concelho de Vila Nova de Famalicão encontram-se expostos na Casa do Território, no Parque da Devesa desde esta quinta-feira, dia 8 de fevereiro, numa mostra que retrata a evolução dos objetos e materiais utilizados pela população entre o IV milénio A.C. e o século XII.

A mostra “10 Anos de Tesouros” vai ficar patente até dia 30 de abril de 2024, com entrada livre.

A exposição é constituída por 139 objetos recolhidos em escavações ou em superfície ao longo dos inúmeros trabalhos arqueológicos desenvolvidos no concelho famalicense.

Ao visitar esta mostra, entre muitos outros materiais, os visitantes vão deparar-se com uma chave de uma casa romana, uma foice encontrada no Castro das Ermidas, alfinetes do I milénio A.C, tachas de sandálias romanas e contas de colar vindas do Mediterrâneo.

O horário de visita coincide com o de funcionamento da Casa do Território: terça a quinta, das 09h30 às 13h e das 14h às 17h30, e sábados, domingos e feriados, das 14h30 às 17h30.

A acompanhar a exposição, haverá um programa de atividades dirigido a todos os públicos, que abrange desde oficinas e visitas guiadas a lançamento de catálogo e atividades especificas para as escolas.

A exposição “10 Anos de Tesouros” surge no seguimento da atividade “Arqueologia Destaca…”, uma dinâmica mensal desenvolvida pelo gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, que dá a conhecer, mensalmente, um achado arqueológico na Casa do Território.

Para mais informações, consulte a página www.famalicao.pt/10-anos-de-tesouros.

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VILA PRAIA DE ÂNCORA: INTERVENÇÃO NO FORTE DA LAGARTEIRA REVELA ACHADOS DA PRÉ-HISTÓRIA COM 15 A 20 MIL ANOS

Em curso projeto para instalação do futuro Espaço da Memória do Mar de Vila Praia de Âncora

Os trabalhos em curso no Forte da Lagarteira, em Vila Praia de Âncora, revelaram um conjunto de exemplares de indústria lítica talhada, pré-histórica, com 15 a 20 mil anos. Os achados foram devidamente registados e acautelados, e delimitado o respetivo perímetro, suspendendo-se aí a intervenção. A Câmara Municipal está a desenvolver no Forte um projeto de recuperação e valorização para instalação do Espaço da Memória do Mar de Vila Praia de Âncora, intervenção financiada pelos programas Norte 2020 e Mar 2020, num investimento global um pouco superior aos 200 mil euros.

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O acompanhamento arqueológico que está a ser levado a cabo no âmbito do projeto de recuperação e valorização do Forte da Lagarteira permitiu a identificação de uma sequência estratigráfica que evidencia a existência de vários níveis com materiais arqueológicos enquadráveis na Pré-História. Os achados estão ainda a ser alvo de um estudo mais pormenorizado por técnicos especializados, mas sabe-se já que terão entre 15 e 20 mil anos.

Esta descoberta revelou a necessidade de realização de trabalhos arqueológicos ajustados à natureza dos achados, que serão afetados pela execução do projeto. Assim, foi necessário proceder a escavação arqueológica manual nas áreas de afetação do projeto, de forma a possibilitar por um lado, o registo e compreensão da sequência estratigráfica do sítio, bem como a minimização dos impactes decorrentes da obra.

De acordo com o estudo já elaborado, foi no âmbito do acompanhamento arqueológico dos desaterros realizados na Praça de Armas que se registou a presença de uma sequência estratigráfica na qual se evidencia, pouco abaixo do nível de circulação, a presença de um depósito composto por seixos. “Este assenta sobre uma sequência de depósitos sedimentares homogéneos, globalmente de coloração escura, que cobrem um conjunto de níveis sedimentares acinzentados ou negros, com pouca potência estratigráfica. Na base destes níveis foi possível identificar outro nível de seixos envoltos numa sedimentação fina de coloração acinzentada que assenta sobre o substrato geológico composto por granito.

No âmbito destes trabalhos foi possível identificar um conjunto de exemplares de indústria lítica talhada. Trata-se de indústria macrolítica constituída, nomeadamente, por seixos afeiçoados (unifaciais e bifaciais), picos pesos de rede, lascas, etc. Algumas destas peças apresentam um elevado índice de desgaste.

Os achados recolhidos e a sequência estratigráfica observada enquadram-se na problemática geoarqueológica das formações quaternárias do litoral minhoto”.

Como referimos, a Câmara Municipal de Caminha começou a desenvolver, no final de 2022, o Projeto de Recuperação e Valorização do Forte da Lagarteira A obra permitirá instalar, naquele Forte, o Espaço da Memória do Mar de Vila Praia de Âncora e criar mais um polo de atração para Vila Praia de Âncora e para o concelho.

O futuro Espaço da Memória do Mar de Vila Praia de Âncora (EMMVPA) nasceu pela vontade da Câmara ver recuperado aquele exemplar do património, abrindo-o ainda mais ao público. O futuro Espaço da Memória do Mar de Vila Praia de Âncora resultara de um projeto candidatado a fundos comunitários, nomeadamente ao Programa Mar 2020 e Programa Norte 2020. O apoio solicitado foi de 208 468,74 €, conseguindo-se um apoio de 177 198,43 €.

O Espaço da Memória do Mar de Vila Praia de Âncora será um Núcleo Museológico a instalar no Forte da Lagarteira, dedicado ao património cultural e natural marítimo da costa do concelho de Caminha. Nele, os visitantes poderão conhecer as raízes históricas desta póvoa marinheira e a rica biodiversidade da nossa costa. O mar foi, desde a origem, o garante económico de gerações e gerações de habitantes de Vila Praia de Âncora.

O Forte da Lagarteira é um Monumento de Interesse Público desde 1967 e parte integrante da memória da paisagem de Vila Praia de Âncora.

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ESCAVAÇÕES ARQUEOLÓGICAS EM BRAGA REVELAM FUNDAÇÕES DO FÓRUM DA CIDADE ROMANA

Município e Universidade garantem abertura do Teatro Romano à população até 2025

No Dia Internacional da Arqueologia, celebrado ontem, dia 25 de Julho, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, acompanhado pelo Reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, visitou os trabalhos arqueológicos com vista à musealização do Teatro Romano do alto da cividade.

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Na ocasião, ambos os responsáveis assumiram a decisão de abrir ao público a primeira fase deste extraordinário espaço arqueológico para usufruto da população, o que deverá ocorrer em 2025 com a realização, naquele local, do Grande Festival Internacional de Teatro e Ópera Clássicos (MITO).  

Os 35 alunos da licenciatura, mestrado e doutoramento em Arqueologia do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, com o apoio de técnicos municipais, completaram mais um ciclo de trabalho no teatro e termas romanas do Alto da Cividade, com o objectivo de colocar à vista a edificação do Teatro Romano localizado no alto da Cividade, no espaço contíguo às Termas Romanas.

No contexto das escavações arqueológicas ali desenvolvidas, este grupo de trabalho encontrou, muito recentemente, níveis associados ao fórum da cidade romana, ou seja, para além das Termas e do Teatro Romano, existem vestígios agora descobertos associados ao Fórum da Cidade, a grande praça da cidade romana.  

Recorde-se que o Município de Braga, em parceria com a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho, já investiu cerca de seis milhões de euros no Parque Arqueológico de Braga através de obras ou estudos, no Teatro Romano da Cividade, na Ínsula das Carvalheiras, nas ruínas da Rua Santo António das Travessas, no Convento S. Frutuoso, entre outros.

O Teatro Romano do Alto da Cividade, o único a céu aberto descoberto no Noroeste Peninsular, foi descoberto em 1999.

Durante a visita ao local, Ricardo Rio referiu que Braga é actualmente um verdadeiro “laboratório na área do património onde técnicos municipais, investigadores e alunos interagem para a salvaguarda, descoberta e musealização de Bracara Augusta”.

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CÂMARA DE BRAGA LANÇA CONCURSO PÚBLICO PARA MUSEALIZAÇÃO DA ÍNSULA DAS CARVALHEIRAS

Projecto conta com a parceria da UMinho e representa investimento de 3,3 milhões de euros

A Câmara Municipal de Braga prepara-se para lançar o concurso público com vista à musealização das ruínas arqueológicas da Ínsula das Carvalheiras e criação do Centro de Interpretação e área envolvente. O assunto será analisado em sede de Reunião do Executivo Municipal, que se realiza Segunda-feira, 10 de Julho, no gnration.

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Depois de mais de 20 anos de investigação, a parceria entre o Município de Braga e a Universidade do Minho concluiu o projecto que levará à valorização, musealização e à adequação à visita daquele conjunto arqueológico. A obra terá um prazo de execução de 18 meses, representando um investimento de 3,3 milhões de euros.

Para Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, a Ínsula das Carvalheiras será um local de visita obrigatória e uma enorme mais-valia para a Cidade. “Este será um espaço de fruição para aqueles que aqui residem e que, obviamente, poderão também desfrutar das condições muito interessantes que, no projecto, foram asseguradas para os moradores a para os habitantes da nossa Cidade”, sustenta o Autarca.

 Afirmando-se como um instrumento de regeneração urbana, o projecto representa uma “aposta clara na valorização patrimonial e o testemunho de uma parceria sempre renovada com a Universidade do Minho”. Por outro lado, acrescenta Ricardo Rio, a Cidade passará a dispor de um parque verde na sua malha central que será fruível por todos os cidadãos.

A Ínsula das Carvalheiras vai proporcionar uma viagem no tempo, com a entrada num Centro Interpretativo que terá uma dimensão moderna e tecnológica e com um percurso até ao interior deste espaço que constitui um importantíssimo legado romano. Para além da componente arqueológica, o projecto prevê a criação de um parque urbano anexo às ruínas, que facultará um usufruto qualificado do espaço pelos cidadãos e o desenvolvimento de actividades culturais e de lazer.

A Cidade passará assim a dispor de uma ampla área patrimonial musealizada e aberta ao público, que constituirá um equipamento de grande valor histórico e cultural, verdadeiramente emblemático da origem romana de Braga, capaz de ajudar a reforçar a sua identidade e a diferenciar a oferta cultural da Cidade.

De referir que o projecto é da autoria de Alejandro Beltran-Caballero e Ricardo Mar, dois arquitectos com reputada experiência na relação com a arqueologia e na musealização de vestígios romanos.

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MUNICÍPIO DA PÓVOA DE LANHOSO APOSTA NA VALORIZAÇÃO DA VIA ROMANA XVII

Foram efetuadas intervenções para a recuperação e ampliação da Via Romana XVII, localizada na Rua da Amareira, na União de Freguesias de Calvos e Frades, com o objetivo de salvaguardar e valorizar do seu traçado.

Os trabalhos, executados pelos Serviços de Obras Municipais, com acompanhamento do técnico de Arqueologia, incidiram em dois trechos que já se encontravam em avançado estado de destruição, resultado da ampla fruição pública deste recurso patrimonial e turístico. Salvaguardando os estratos arqueológicos, foi feito o acerto da cota do piso e criado um ponto de contacto entre as pedras cravadas nos locais originais e os novos elementos pétreos, sem recurso a qualquer tipo de argamassa.

Foi, ainda, aplicada uma linha de cunhas em mármore entre o lajeado original e o recuperado, para que os utilizadores deste percurso turístico percebam onde houve a intervenção, permitindo-lhes distinguir o que é original do recuperado, garantindo a correta interpretação deste legado histórico.

Ao longo deste lajeado, de aproximadamente 200 metros, foi colocada sinalética vertical para proibir a sua utilização por praticantes de desportos motorizados, limitando a circulação aos moradores locais e veículos agrícolas.

Este trabalho de valorização da Via Romana XVII permite, agora, à comunidade em geral, “viajar” para o imaginário da época romana e conhecer as caraterísticas destes principais eixos imperiais.

Datando a sua construção da época do Imperador Augusto, a Via Romana XVII foi um dos mais importantes eixos viários entre Bracara Augusta (Braga) e Asturica Augusta (Astorga, Espanha), numa extensão de aproximadamente 350 km, facilitando a comunicação entre estas duas capitais romanas do noroeste peninsular.

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MAIOR MAMOA DO CONCELHO DA PÓVOA DE LANHOSO É NOVO PONTO DE INTERESSE ARQUEOLÓGICO

O Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, a Vice-Presidente e Vereadora da Cultura, Fátima Moreira e os Vereadores Paulo Gago e Ricardo Alves, visitaram no Dia do Ambiente, a Mamoa do Madorro, localizada na União de freguesias de Calvos e Frades. Os terrenos onde se localiza a mesma, que são propriedade da autarquia, são contíguos ao já sobejamente conhecido Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos.

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A visita do executivo ao local, acompanhados pelo técnico de arqueologia do município, pretendeu acompanhar a evolução dos trabalhos de delimitação do terreno, a criação de acessos e marcar a decisão de avançar com as várias dinâmicas previstas para aquele espaço arqueológico e que serão determinantes para, além da preservação, para a potencialização e valorização turística do mesmo.

Assim, está previsto que a breve trecho se levem a efeito, entre outras, intervenções arqueológicas, estabelecendo parcerias com Universidades; a sua musealização, garantindo a integridade e prossecução do monumento, para a fruição pública das gerações vindouras; a interpretação da mamoa, recorrendo a painéis informativos; a sua divulgação turística; a dinamização de serviços educativos e a promoção de visitas guiadas.

É também intenção, devido à proximidade do Centro Interpretativo do Carvalho de Calvos, proceder à criação de um polo interpretativo dos resultados arqueológicos nesse espaço.

A “mamoa do Madorro”, que remonta ao período do Neolítico (aproximadamente 4 º milénio a.C.) foi descoberta em 2006, quando iniciou o projeto de valorização da via romana XVII no concelho da Póvoa de Lanhoso. Foi no decorrer desses trabalhos que, nas imediações do Carvalho de Calvos, foi identificada uma estrutura circular de grandes dimensões e com ligeira depressão central, presumindo-se tratar de um monumento sob tumulus, conhecido por mamoa. Esta informação foi posteriormente confirmada com a realização de um estudo de geo radar no qual se verificou a presença de estruturas arqueológicas, caracterizadas com a câmara de inumação, o átrio e o corredor de acesso ao monumento, virado a nascente, tudo coberto pelo montículo artificial de terra.

Até à presente data, esta é a maior mamoa conhecida no concelho da Póvoa de Lanhoso.

VIANA DO CASTELO PARTICIPA NAS JORNADAS EUROPEIAS DE ARQUEOLOGIA

Viana do Castelo associa-se às Jornadas Europeias de Arqueologia, que se realizam entre 16 e 18 de junho. O Município vai promover uma visita guiada à próxima sexta-feira, em Carreço, pela Gandra de Montedor, com participação grátis e inscrição através do link https://journees-archeologie.eu/fru-3488/c-2023/lg-pt/Portugal/fiche-initiative/18031/Visita-Orientada-a-Gandra-de-Montedor

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As Jornadas Europeias da Arqueologia, uma iniciativa que pretende transportar os participantes para vários períodos históricos, através de visitas guiadas, exposições, workshops e conferências, são coordenadas pelo Institut national de recherches archéologiques préventives (INRAP). Em Portugal, são organizadas pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) e reúne  47 países europeus.

Em Viana do Castelo, assinala-se com uma visita guiada à Gandra de Montedor, que se constitui como um espaço onde a Natureza e os vestígios humanos subsistem num invulgar e delicado equilíbrio. O Espaço insere-se na Zona Especial de Conservação da Rede Natura 2000 e é um dos 13 monumentos naturais de Viana do Castelo. Para além do caracter geológico ímpar, preservam-se ainda alguns elementos patrimoniais que nos fazem remontar às origens da humanidade.

Com a iniciativa, pretende-se orientar o olhar do visitante para os elementos mais marcantes da paisagem e descodificar os vestígios de intervenção humana, ao longo da história da humanidade numa viagem entre a pré-história e a atualidade, entre os testemunhos arqueológicos etnográficos e construtivos em que se radica o caracter e a memória coletiva dos carrecenses.

MONÇÃO: O QUE NOS DIZEM AS PEDRAS?

Visita guiada às gravuras rupestres de Longos Vales no dia 22 de abril, sábado. Inscrições (gratuitas) estão abertas.

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Para assinalar o Dia Internacional de Monumentos e Sítios, que se celebra hoje, 18 de abril, a Câmara Municipal de Monção, com o apoio da Junta de Freguesia de Longos Vales, promove, no próximo sábado, dia 22 de abril, com início às 9h00, uma visita guiada às gravuras rupestres de Longos Vales, localizadas no lugar de Moulães.

Aberta a todos os interessados, a atividade é gratuita, sendo, no entanto, necessária a respetiva inscrição, através do T. 251 649 009 ou E. patrimonio@cm-moncao.pt. Após a visita às gravuras rupestres, segue-se uma deslocação ao Castro de S. Caetano.

Além do incalculável valor científico e das múltiplas interpretações históricas, a arte rupestre é o reflexo passado da interação do homem com a paisagem, afirmando-se como um elemento identitário do nosso território e, também, como suporte de várias lendas e mitos criados à sua volta. Muitas vezes, perpetuam-se na memória coletiva com novos significados e atributos.

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios foi instituído em 1982, pelo ICOMOS, sendo aprovado, no ano seguinte, pela UNESCO. A partir de então, esta data comemorativa tem vindo a oferecer a oportunidade de aumentar a consciência pública relativamente à diversidade do património e aos esforços necessários para o proteger e conservar, permitindo, ainda, chamar a atenção para a sua vulnerabilidade.

Hora

09h00

Local

Junta de Freguesia de Longos Vales

Inscrições

  1. 251 649 009 | E. patrimonio@cm-moncao.pt

CITÂNIA DE BRITEIROS FOI UMA DAS CAPITAIS DOS POVOS DA CALLAECIA

Situada a escassos quinze quilómetros de Guimarães, a citânia de Briteiros ergue-se altaneira em pleno alto do monte de São Romão, na freguesia de Salvador de Briteiros. Trata-se de um povoado castrejo cuja ocupação inicial deverá ter ocorrido nos primórdios do primeiro milénio antes de Cristo, tendo permanecido habitada até ao século III da Era Cristã, mantendo-se portanto ocupada durante o período da ocupação romana da Península Ibérica. As suas ruínas foram descobertas em 1875 pelo arqueólogo Francisco Martins Sarmento quando este iniciou a primeira campanha de estudos arqueológicos no local.

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Circundado por três linhas de muralhas defensivas, o povoado apresenta um conjunto urbanístico bastante diversificado formado por artérias e pequenas unidades habitacionais que denotam já uma conceção de cidade estruturada que alguns historiadores apontam para uma influência romana, pese embora a sua matriz ser bem mais antiga no noroeste da Península Ibérica. A sua imponência e pujante atividade económica levam a considera-la como uma das principais sedes de um dos vários povos que então formavam a Callaecia.

Junto à Estrada Nacional que pelo Bom Jesus liga Braga a S. Salvador de Briteiros, encontra-se o balneário que constitui uma das construções do género mais bem conservada existente no noroeste peninsular e Galiza. É formado por uma pequena câmara ligada a um recinto quadrangular através de uma estela pentagonal, servindo uma para os banhos de vapor e a outra para se tomarem banhos de água fria.

A Citânia de Briteiros encontra-se classificada como Monumento Nacional desde 1910 e constitui um dos locais dignos de visita na nossa região.

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BARCELOS: ARQUEÓLOGO JOAQUIM VILAS-BÔAS PEDIU A ALFREDO PIMENTA INFORMAÇÕES ACERCA DO CASTELO DE FARIA

A carta que junto se reproduz foi endereçada por Joaquim Sellés Paes de Vilas-Boas para Alfredo Pimenta em 28 de Abril de 1948 solicitando informações sobre o castelo de Faria, em Barcelos.

Joaquim Sellés Paes de Villas-Bôas foi um etnógrafo, arqueólogo, crítico de arte, cavaleiro e comentador hípico e oficial de cavalaria do Exército Português, nasceu em Madrid em 11 de Fevereiro de 1913.

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Era filho de Joaquim Gonçalves Paes de Villas-Boas, advogado e proprietário, presidente da Direção do Grémio da Lavoura de Barcelos, comandante do Batalhão n.º 12 da Legião Portuguesa, com sede em Barcelos, Provedor da Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz, conselheiro Municipal e representante da Causa Monárquica e de D. Elisa Sellés y Rivas, filha de D. Eugénio de Sellés y Angel, 2º Marquês de Gerona e Visconde de Castro y Orosco, governador das províncias de Sevilha, León e Granada, autor dramático, membro da Real Academia de Espanha e presidente da Sociedade de Autores Espanhóis.Faleceu em Lisboa em 14 de Maio de 1990, com 77 anos.

Fonte: Arquivo Municipal Alfredo Pimenta

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MUNICÍPIO DE VILA NOVA DE CERVEIRA E UNIVERSIDADE DO MINHO ARTICULAM ESTRATÉGIA PARA SALVAGUARDA DO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO E ARQUITETÓNICO

O elevado potencial de exploração científica e turístico-cultural dos recursos patrimoniais, especialmente evidenciados num notável conjunto de sítios arqueológicos, leva a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira a formalizar um protocolo de colaboração com a Universidade do Minho (UM), com o intuito de delinear e concretizar o desenvolvimento científico e estudo, a salvaguarda e valorização do património do concelho cerveirense.

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De acordo com o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, este protocolo resulta de “um desejo comum de implementar formas consolidadas de colaboração, que satisfizessem simultaneamente os interesses de investigação e ensino da UM e os interesses de proteção, conservação e valorização do património arqueológico e arquitetónico de Vila Nova de Cerveira, numa perspetiva de qualificação e promoção do desenvolvimento do concelho”. Rui Teixeira afirma que a opção pela Universidade do Minho assenta “na reconhecida capacidade científica e técnica na área da Arqueologia e do Património, sustentada por experiências em projetos de investigação, de valorização e de divulgação de sítios e monumentos arqueológicos e arquitetónicos e de paisagens fortificadas”.

Na prática, esta cooperação entre o Município de Vila Nova de Cerveira e a Universidade do Minho poderá assumir o intercâmbio de especialistas, incluindo docentes, investigadores e técnicos, tendo em vista o fomento de atividades de estudo, investigação e fornecimento de serviços; a realização de trabalhos arqueológicos e peritagens especializadas; e a colaboração na realização de estágios dos alunos da UM; além de outras realizações de interesse mútuo a acordar entre ambas as instituições.

ESPOSENDE REALIZA PRIMEIRAS SONDAGENS ARQUEOLÓGICAS NA JAZIDA PALEOLÍTICA DO CANAL INTERCETOR

Decorreram, esta semana, as primeiras sondagens arqueológicas promovidas na jazida paleolítica do Canal Intercetor de Esposende, descoberta ocasionalmente, em março de 2021, pelo Professor Doutor Sérgio Monteiro Rodrigues, docente de Arqueologia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).

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O primeiro artefacto, um machado de mão em quartzito associado a um depósito marinho, foi detetado no talude do Canal, tendo sido descoberto durante uma caminhada. Visitas posteriores permitiram a recolha de mais artefactos líticos talhados, nomeadamente de bifaces e de machados de mão, os quais indiciavam um contexto integrável no Paleolítico Inferior, numa cronologia aproximada entre os 250.000 a 300.000 anos.

Estas evidências permitem extrapolar-se a presença, em Esposende, de grupos humanos que antecederam a chegada do “Homem Moderno” à Europa. Foi neste contexto que a primeira referência pública à jazida paleolítica do Canal Intercetor de Esposende foi apresentada no “Encontro Arqueologia Costeira e Subaquática de Esposende”, organizado pela Câmara Municipal de Esposende em junho de 2022, no âmbito das Jornadas Europeias de Arqueologia’22.

Dada a importância destes vestígios arqueológicos, os quais são ainda muito raros em Esposende, e tendo em consideração os trabalhos agrícolas que decorrem nas imediações da jazida, foi reconhecida a importância de realização de sondagens arqueológicas, com vista à avaliação do seu potencial.

Nesta primeira fase, a equipa optou por cingir as sondagens arqueológicas aos terrenos do Município de Esposende, durante as quais foram recolhidas amostras de sedimentos para análises e para datações. O espólio arqueológico exumado foi acondicionado e inventariado, sendo futuramente depositado no Serviço de Património Cultural da Autarquia.

Os trabalhos arqueológicos, codirigidos por Sérgio Monteiro Rodrigues e por Pedro Xavier (Arqueólogo e doutorando da Universidade do Minho), com a participação de estudantes de mestrado de Arqueologia da FLUP, contaram igualmente com a colaboração de Alberto Gomes (Geografia/Geomorfologia – FLUP) e de Ana Paula Almeida (Serviço de Património Cultural – Câmara Municipal de Esposende), para além do apoio logístico, técnico e de equipamentos da autarquia.

O Município materializa, assim, o dever de proteger e valorizar o património cultural como instrumento primordial de realização da dignidade da pessoa humana, objeto de direitos fundamentais, meio ao serviço da democratização da cultura e esteio da independência e da identidade nacionais, garantindo também o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.

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BRAGA: GOVERNO CLASSIFICA COMO CONJUNTO DE INTERESSE PÚBLICO O CONJUNTO ARQUEOLÓGICO DAS EIRAS

O Gabinete da Secretária de Estado da Cultura, através da Portaria n.º 659/2022, de 1 de setembro, publicada em Diário da República n.º 169/2022, Série II de 2022-09-01, classificou como conjunto de interesse público (CIP) o Conjunto Arqueológico das Eiras, nas freguesias de Pousada de Saramagos, Joane, Vermoim e Vale (São Martinho) e na União das Freguesias de Vale (São Cosme), Telhado e Portela, concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga.

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FAFE APRESENTA DINOSSAUROS

𝐄𝐗𝐏𝐎𝐒𝐈ÇÃ𝐎 | "𝐉𝐚𝐫𝐝𝐢𝐦 𝐝𝐨𝐬 𝐃𝐢𝐧𝐨𝐬𝐬𝐚𝐮𝐫𝐨𝐬" 𝐢𝐧𝐚𝐮𝐠𝐮𝐫𝐚 𝐧𝐨 𝐉𝐚𝐫𝐝𝐢𝐦 𝐝𝐨 𝐂𝐚𝐥𝐯á𝐫𝐢𝐨 𝐧𝐨 𝐝𝐢𝐚 𝟏𝟎 𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐭𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨

No dia 10 de setembro, inaugura no Jardim do Calvário uma exposição dedicada aos dinossauros.

"Jardim dos Dinossauros" estará patente até 16 de outubro e promete uma viagem incrível pelo mundo jurássico.

Marque já na sua agenda!

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BARCELOS PROMOVE PROGRAMA DE ARQUEOLOGIA À NOITE

Quatro dezenas de pessoas visitaram as gravuras rupestres do Monte de São Gonçalo

Nem a chuva que se abateu sobre a região fez esmorecer o entusiasmo com que cerca de quatro dezenas de pessoas participaram, sábado à noite, na visita guiada às gravuras rupestres do Monte de São Gonçalo, na freguesia de Fragoso.

Esta iniciativa faz parte do programa “Arqueologia à Noite”, que tem agendados mais dois momentos semelhantes: o dia 23 de setembro está reservado a uma visita noturna ao cemitério medieval e ao templo paroquial de Tamel São Fins; e no dia a 7 de outubro - Dia Nacional dos Castelos – vai realizar-se uma ida às ruínas do Castelo de Faria, no monte da Franqueira, numa proposta que tem como aliciante extra ver o pôr do sol do ponto mais alto do concelho.

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A pré-história suscita curiosidade no imaginário das pessoas

Para a equipa dos Serviços de Arqueologia do Município, promotores dessa iniciativa arqueologia, “há um crescente interesse e adesão de público a este tipo de atividades de interpretação do património, por ser ao ar livre, por se realizar à noite, e pela curiosidade natural que o tema da pré-história suscita no imaginário das pessoas. Apesar de se pretender divulgar e dar a conhecer estes sítios arqueológicos, a preservação dos vestígios não permite um número massificado de visitantes, daí que as inscrições são sempre limitadas a 40 participantes», refere Cláudio Brochado, arqueólogo municipal.

Gravuras do Monte de São Gonçalo

As gravuras visitadas fazem parte de uma rede complexa de cerca de sete dezenas de rochas gravadas, datadas entre 5.000 e 2.000 anos antes do presente, e que estão relacionadas com a sacralização do Monte de São Gonçalo pelos habitantes da região, durante a Idade do Bronze e a Idade do Ferro.

Os arqueólogos do Município de Barcelos identificaram cerca de três dezenas de rochas com gravuras que datam de há cinco mil anos, desde a época do Calcolítico até à Idade do Bronze. Os achados estão distribuídos pela encosta noroeste do Monte de São Gonçalo, entre as freguesias de Palme e de Aldreu.

O conjunto constitui um grande santuário rupestre.

Cláudio Brochado garante: "o conjunto constitui um grande santuário rupestre, um dos maiores do Norte de Portugal". As primeiras rochas gravadas foram identificadas nas Chãs de Palme, em 2012, mas só com o alargamento da prospeção às zonas envolventes se percebeu a quantidade e a distribuição das gravuras pelas diferentes plataformas do Monte, assim como a qualidade e a diversidade dos temas gravados.

As gravuras já tinham sido referenciadas, em 2012, pelo arqueólogo Tarcísio Maciel, do Grupo de Estudos de Neiva, e foram posteriormente objeto de investigação no âmbito dos trabalhos de prospeção arqueológica realizados para a Carta Arqueológica Municipal

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BRAGA COMEMORA JORNADAS EUROPEIAS DA ARQUEOLOGIA

No âmbito das Comemorações das 'Jornadas Europeias da Arqueologia', o Município de Braga convida o público a participar numa atividade que terão lugar nos dias 17 e 18 de Junho, nos espaços arqueológicos musealizados da Fonte do Ídolo, Termas Romanas do Alto da Cividade e Domus da Escola Velha da Sé.

O público será desafiado a encontrar pequenas réplicas de artefactos arqueológicos em cada um dos locais. No final, serão presenteados com uma bula em feltro e um certificado de participação.

A participação é gratuita e não necessita de marcação prévia.

PROGRAMA

Fonte do Ídolo | Termas Romanas do Alto da Cividade

17 de Junho | 09h30 – 12h30 | 14h00 – 17h00

18 de Junho | 11h00 – 17h00

Domus da Escola Velha da Sé

17 de Junho | 10h00 – 12h30 | 14h30 – 17h00

18 de Junho | 11h00 – 17h00

Itinerário: Com início na Fonte do Ídolo (rua do Raio), passará pelas Termas da Cividade e finalizará na Domus da Escola Velha da Sé (rua Afonso Henriques).

Público alvo: > 6 anos

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MUNICÍPIO DE ESPOSENDE CONVIDA A DESCOBRIR O PATRIMÓNIO LOCAL NAS JORNADAS EUROPEIAS DE ARQUEOLOGIA

O Centro Interpretativo de S. Lourenço, em Vila Chã, acolhe na próxima sexta-feira, dia 17 de junho, o encontro de “Arqueologia Costeira e Subaquática de Esposende”, integrado nas Jornadas Europeias da Arqueologia 2022.

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Com início previsto para as 14h30, o encontro contará com um painel de investigadores, nomeadamente geólogos, mergulhadores, arqueólogos, historiadores e biólogo, terminando com uma dinâmica de “brainstorming”.

“Evolução paleoambiental plistocénica-holocénica da zona costeira do concelho de Esposende” é a temática a abordar por Helena Granja, do CIIMAR ­- Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental. Sérgio Rodrigues, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) apresentará o tema “As indústrias líticas talhadas da faixa litoral de Esposende: caracterização e contextos”, e Rui Morais, igualmente da FLUP, centrar-se-á sobre “A navegação atlântica na época romana. Estudos de caso na Costa Norte de Portugal”. Brais Currás, do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), versará sobre o tema “Um mar de sal: evidências de exploração do sal na costa minhota entre a Idade do Bronze e o domínio de Roma”, e José Felgueiras, investigador esposendense, abordará os “Naufrágios na costa de Esposende: as fontes documentais”. O biólogo Vasco Ferreira apresentará o tema “À redescoberta do Parque Marinho do Litoral Norte”, Alexandre Monteiro, do Instituto de Arqueologia e Paleociências da Universidade Nova de Lisboa, centrará a sua intervenção sobre a temática “O mar de Esposende e a base de dados dos naufrágios históricos do Norte de Portugal” e Filipe Castro, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, encerra o período de comunicações com a “Gestão do Património Cultural Subaquático: Bases de Dados”.

Esta atividade é aberta ao público em geral, tal como as demais iniciativas que integram o programa das Jornadas Europeias da Arqueologia, estando sujeitas à lotação de cada espaço.

No sábado, 18 junho, à tarde, na Alfândega Régia de Vila do Conde, o Município de Esposende estará representado com a comunicação “Patrimónios Emersos e Submersos – o Naufrágio Quinhentista de Belinho”. Assente num projeto de investigação multidisciplinar, o Naufrágio Quinhentista de Belinho 1 constitui um Património Cultural subaquático único e significativo, que tem conferindo grande destaque à Arqueologia Subaquática da região Norte. Descoberto ocasionalmente, este importante sítio arqueológico corresponderá a um possível navio português ou espanhol da Época dos Descobrimentos, que tem vindo a revelar um significativo espólio.

O programa culmina no domingo, dia 19, com a sessão comentada do documentário “Dos Castros”, produzido pela AO NORTE e parcialmente filmado no Castro de S. Lourenço, em Vila Chã, pelo Prof. Doutor Carlos Alberto Brochado de Almeida.  Esta sessão decorrerá a partir das 16h00, no Auditório Municipal de Esposende, sendo que a entrada é gratuita, mas sujeita à reserva de bilhetes em https://esposende2000.scl.pt/bilheteira.php

Esposende tem, assim, encontro marcado com a sua História, convidando a comunidade a descobrir o Património local, através de um programa variado dedicado à Arqueologia, tanto terrestre, como subaquática.

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ESPOSENDE ADERE ÀS JORNADAS EUROPEIAS DE ARQUEOLOGIA

17, 18 e 19 de junho

O Município de Esposende vai associar-se às Jornadas Europeias da Arqueologia (JEA), evento organizado pelo Instituto Nacional de Pesquisa Arqueológica Preventiva, de França, e coordenado em Portugal pela Direção-Geral do Património Cultural.

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Assim, entre os dias os dias 17 e 19 de junho, Esposende tem encontro marcado com a sua História, convidando a comunidade a descobrir o Património local, através de um programa variado dedicado à Arqueologia, tanto terrestre, como subaquática.

No dia 17 junho, pelas 14h30, decorrerá no Centro Interpretativo de S. Lourenço, em Vila Chã, o encontro de “Arqueologia Costeira e Subaquática de Esposende”.

No sábado, dia 18, Esposende estará em Vila do Conde, representado com a apresentação “Patrimónios Emersos e Submersos – o Naufrágio Quinhentista de Belinho” que decorrerá na Alfândega Régia de Vila do Conde.

Já no domingo, 19 de junho, pelas 16h00, no Auditório Municipal de Esposende, terá lugar a sessão comentada “DOS CASTROS”, um documentário produzido pela AO NORTE e parcialmente filmado no Castro de S. Lourenço. A entrada é gratuita, mas está sujeita à reserva de bilhetes em https://esposende2000.scl.pt/bilheteira.ph

Todas a atividades são de acesso gratuito e estão sujeitas à lotação de cada espaço.

As Jornadas Europeias de Arqueologia visam sensibilizar os cidadãos europeus quanto à riqueza e à diversidade cultural da Europa; aumentar a visibilidade da arqueologia junto dos diferentes públicos e dos meios de comunicação; sensibilizar o público em geral e as autoridades políticas para a necessidade de proteção do património arqueológico; permitir aos diferentes públicos a apreensão do mosaico das culturas europeias; atrair novos públicos não habituados a visitar os locais onde se pratica a arqueologia; promover junto do público toda a linha de intervenção da arqueologia, "desde a escavação até ao museu"; promover a partilha de conhecimentos entre os profissionais da arqueologia e os cidadãos europeus.

A adesão do Município a este evento europeu enquadra-se nas metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU e na estratégia de valorização do património arqueológico do território concelhio.