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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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FAMALICÃO: ASAE ENTREGA MATERIAL APREENDIDO EM BOAS MÃOS

CLAS de Famalicão vai distribuir 3200 peças de vestuário pelos mais necessitados

Em 2015, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) decidiu começar a entregar “em boas mãos” grande parte do material apreendido em ações de fiscalização. Hoje, as boas mãos foram as do Conselho Local de Ação Social (CLAS) do Município de Vila Nova de Famalicão que, esta terça-feira, 18 de outubro, recebeu cerca de 3200 peças de vestuário, num valor comercial a rondar os 18 mil euros, destinadas aos mais necessitados.

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Um gesto “meritório”, assim classificou o Presidente da Câmara Municipal e também responsável máximo do CLAS, Paulo Cunha, que confessou que a autarquia anuiu de imediato à iniciativa da ASAE.

E explicou as razões. “Não nos podemos dar ao luxo de destruir aquilo que é útil. Esta é uma iniciativa louvável do ponto de vista económico, porque num contexto de escassez de bens não podemos destruir aqueles que já estão produzidos, mas também do ponto de vista social, porque estamos perante bens úteis, muitos deles de primeira necessidade”.  

As peças de vestuário doadas, essencialmente t-shirts, vão agora ser distribuídas pelas várias instituições sociais do concelho que as farão chegar aos mais desfavorecidos. Uma distribuição que o edil famalicense garantiu que será equilibrada. “Primeiro temos de perceber a diversidade de produtos recebidos e analisar que instituições estão associadas a esta necessidade, para depois fazermos uma distribuição equitativa”.

Conforme explicou também o subinspetor-geral da ASAE, Fernando Pereira, ao Município de Famalicão cabe agora a tarefa de, no prazo de 60 dias, descaracterizar e distribuir todo o material doado.

O responsável lembrou que esta iniciativa está inserida no âmbito da política de responsabilidade social da ASAE, que só em 2015 efetuou cerca de 67 doações. “O combate ao desperdício assume cada vez mais contornos de maior necessidade e material como este, que tendencialmente caminhava para a destruição, tem agora um sentido de aproveitamento”, referiu.