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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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OBRAS DO ARTISTA ROBERT BRADFORD PELA PRIMEIRA VEZ NO NORTE DE PORTUGAL

De 14 de setembro a 15 de outubro, no Braga Parque

“Toy Stories”, a colorida e original exposição do artista plástico inglês Robert Bradford, estreia-se no norte de Portugal, no Braga Parque.

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Através da utilização de brinquedos, paus de gelado e até fichas de póquer – ou outros materiais inusitados – Robert Bradford cria esculturas originais que não deixam ninguém indiferente

O artista criou uma peça em exclusivo para Portugal com cerca de 2 metros, inspirada no conhecido símbolo nacional “Galo de Barcelos”

Entre 14 de setembro e 15 de outubro, a escadaria central do Braga Parque será cenário de uma viagem única pelo mundo dos brinquedos através da exposição “Toy Stories” de Robert Bradford. Pela primeira vez no norte de Portugal, estas esculturas irreverentes e cheias de cor, com uma forte componente ambiental, prometem surpreender miúdos e graúdos.

Serão apresentadas 14 obras de arte, das quais 11 são esculturas criadas a partir de objetos de plástico descartados e reciclados, nomeadamente brinquedos. Dos animais, aos anjos e soldados, todas contêm um cunho muito próprio, transmitindo energia positiva, assim como uma forte mensagem ambiental.

A mais recente e especial escultura tem cerca de 2 metros e foi inspirada no conhecido símbolo nacional “Galo de Barcelos”. Segundo o criador, esta peça inédita, construída exclusivamente para Portugal, “é uma representação criativa e original da cultura portuguesa, incorporando elementos tradicionais numa abordagem atual e sustentável, ao mesmo tempo que demonstra a minha visão sobre a importância da preservação cultural e do uso criativo de materiais reciclados na arte contemporânea.”

O artista inglês desenvolveu o seu próprio método de construção, onde utiliza uma variedade de brinquedos de plástico, como bonecas, carrinhos, peças de puzzle, entre outros, para criar esculturas únicas. Surpreendentemente, algumas das suas obras contêm 3.000 peças de brinquedos e valem cerca de 20.000€, sendo que o “Galo de Barcelos” contém entre 1.500 a 2.000 peças de madeira e plástico.

Os visitantes do shopping serão, ainda, impactados por três pinturas do artista que fazem parte da série “Trash Art”, que integra a bidimensionalidade através de materiais reciclados, desenhos recortados ou postais retro.

Através desta iniciativa, com a curadoria da State of the Art (SOTA), o Braga Parque pretende ser, mais do que um espaço comercial, um espaço onde a cultura tem lugar. Com uma importante mensagem ambiental, esta exposição artística honra, mais uma vez, o compromisso do shopping para com a sustentabilidade e a comunidade, continuando a apostar em ações que inspirem todas as gerações a construir um futuro melhor.

Sobre Robert Bradford

Formado em pintura e mestre em cinema pela Royal College of Art, Robert Bradford é um artista britânico com 77 anos, que já trabalhou em áreas tão distintas como a saúde mental ou as artes cinematográficas. O trabalho em arteterapia inspirou-o e deu-lhe uma nova perspetiva e visão de vida, o que o levou a reaproveitar brinquedos e resíduos, dando-lhes uma nova forma e significado. Este artista inovador sempre gostou de utilizar materiais usados que têm a sua própria história, como livros, revistas, madeira velha, resíduos de árvores, entre outros, e os brinquedos acabaram por ser uma extensão disso, tendo sempre uma forte consciencialização da preservação ambiental. Quando, no seu estúdio, descobriu uma velha caixa de brinquedos e começou a juntá-los, iniciou o que viria a ser a sua atual exposição “Toy Stories”.

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PINTOR CAMINHENSE MÁRIO REBELO DE SOUSA EXPÕE EM CAMINHA

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Mário Rebelo de Sousa nasceu em Âncora em 1953. Autodidata em artes plásticas iniciou a sua atividade artística nos anos 60, participando ao longo dos anos em inúmeras exposições coletivas e individuais em Portugal e no estrangeiro.

É curador dos mais variados eventos artísticos e projectos de cariz sociocultural. É membro fundador do “NUCLEARTES”, núcleo de artes e estudos do Vale do Âncora e do GALG, grupo de artistas luso-galaico.

Além de estar editado na Revista d’Arte “PARTAGE” 2014/2016 (Limoges) e nos livros “Um homem só”, “Carne para canhão” e “O Estrangulador de bonecos de neve”, possui os seguintes prémios: Menção honrosa pintura 1982; Prémio Nacional de Criatividade 1982; Prémio Internacional Pintura Salvaterra do Minho; menção honrosa Bienal Vidigueira, 2010; Prémio pintura, Marvão, 2010, Pincel d’ouro FEBLACIA, 2014; Menção honrosa pintura Hans C. Andersen-Ourém, 2015; Prémio pintura Aveiroarte, 2015; Menção honrosa grau platina-Lisboa, 2015; Menção honrosa, grau ouro-Lisboa, 2015; Menção honrosa grau ouro-Porto, 2015: Pjncel d’ouro Viseu 2016.

Foto: Jornal Terra e Mar

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BRAGA INAUGURA EXPOSIÇÃO INDISCIPLIN’ARTE 22.23

Mostra está patente na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva durante a Noite Branca de Braga. Exposição INDISCIPLIN’ARTE 22.23 dá a conhecer projectos culturais desenvolvidos nas escolas de Braga

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Foi inaugurada ontem, Quinta-feira, dia 7 de Setembro, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, a exposição INDISCIPLIN’ARTE 22.23. A mostra, que estará patente durante a Noite Branca de Braga, resulta de um projecto colaborativo interescolar das escolas PNA (Plano Nacional das Artes) do Concelho de Braga, tendo envolvido alunos dos Agrupamentos de Escolas Alberto Sampaio; André Soares; D. Maria II; Maximinos; Sá de Miranda; Francisco Sanches e Carlos Amarante.

Em exposição estão várias dezenas de trabalhos, resultado de projectos culturais e do programa de mediação cultural Atlas 2023, desenvolvido pelo Município de Braga e alinhado com a Estratégia Cultural Braga 2020-2030.

Ana Ferreira, chefe do Gabinete de Apoio à Presidência da Câmara Municipal, esteve presente na inauguração e salientou a importância desta exposição enquanto “culminar de um trabalho que foi desenvolvido pelos agrupamentos de escolas no âmbito do Atlas, que deu a oportunidade aos alunos de trabalharem projectos colaborativos em regime de residência artística e que agregou no ano lectivo 22/23 sinergias entre escolas, entidades culturais e agentes locais, essenciais para o desenvolvimento criativo e crítico da comunidade educativa.”

No total foram desenvolvidas oito Residências Artísticas que envolveram, ao longo de vários meses, mais de 1500 alunos dos agrupamentos de Escolas do Concelho, em projectos nas áreas da música, cinema, fotografia, dança, artes visuais.

Transformar o espaço-escola num espaço de criação artística foi o mote destas residências que proporcionaram aos jovens envolvidos experiências únicas, aproximando-os da criação e produção artística.

A cerimónia de inauguração contou também com a vereadora da Educação do Município, Carla Sepúlveda, que convidou a comunidade a visitar esta exposição, salientado que “o Município de Braga tem vindo a desenvolver um forte investimento em projectos diferenciadores que pretendem despertar a criatividade e o talento dos nossos alunos, proporcionando-lhes experiências enriquecedoras”.

Presente esteve ainda Suzana Leite, coordenadora intermunicipal do Plano Nacional das Artes (PNA).

A mostra está patente entre 7 e 11 de Setembro, inserindo-se na programação da Noite Branca de Braga.

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BRAGA INAUGURA EXPOSIÇÃO Indisciplin’ARTE 22.23

O Município de Braga procede amanhã à inauguração da exposição Indisciplin’ARTE 22.23 que vai decorrer amanhã, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva.

A exposição Indisciplin’ARTE resulta de um projecto colaborativo interescolar das escolas PNA (Plano Nacional das Artes) do Concelho de Braga. Pretende divulgar e valorizar a produção artística nas escolas e os resultados do programa ATLAS com os Projectos Colaborativos em Regime de Residência Artística, que agregou no ano lectivo 22/23 sinergias entre escolas, entidades culturais e agentes locais, essenciais para o desenvolvimento criativo e crítico da comunidade educativa.

Os projectos envolveram os agrupamentos de escolas Alberto Sampaio, André Soares, D. Maria II, Maximinos, Sá de Miranda, Francisco Sanches e Carlos Amarante.

A exposição estará patente entre os dias 7 e 11 de Setembro, inserindo-se na programação da Noite Branca de Braga.

LEICA CELEBRA CINCO DÉCADAS EM FAMALICÃO COM EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA INÉDITA

Para visitar até 12 de novembro, na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, com entrada gratuita

“Não havia outra forma de comemorar os 50 anos da Leica em Famalicão sem ser em comunidade e com os seus colaboradores”. Afinal de contas, explica o Administrador da Leica Portugal, Pedro Oliveira, “eles são a base do sucesso da marca”.

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A empresa pioneira no desenvolvimento de câmaras, lentes e sistemas de imagem instalou-se há cinco décadas no concelho de Vila Nova de Famalicão, corria o ano de 1973. A data está a ser assinalada e as comemorações tiveram ontem o seu ponto de partida com a inauguração da exposição fotográfica “De Famalicão Para o Mundo: 50 Anos da Leica em Portugal”, na Casa das Artes de Famalicão.

Karin Rehn-Kaufmann, curadora da exposição e Diretora de Arte e Diretora Internacional das 26 Galerias Leica, fala numa “incrível história de altos e baixos que hoje vive dias bons e auspiciosos”.

“Se nos primeiros tempos a presença alemã era dominante, hoje na fábrica da Leica são só portugueses, incluindo na direção”, acrescenta Pedro Oliveira, realçando o profissionalismo e qualidade dos recursos humanos do concelho e da região.

A mostra vai estar patente até ao dia 12 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 18h00, com entrada gratuita. Promete cativar entusiastas da arte e da fotografia, ao transportá-los numa viagem através do tempo, da tecnologia e de momentos atemporais eternizados em fotografia, levando-os a mergulhar no mundo da Leica, marca icónica que moldou a forma como vemos e recordamos o nosso mundo.

Presente na inauguração esteve também o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, que aproveitou o momento para felicitar a marca pelo caminho percorrido ao longo das últimas cinco décadas em Vila Nova de Famalicão. “É um orgulho enorme poder contar em Famalicão com uma marca tão prestigiante e mundialmente distinta como a Leica. Mas ainda mais orgulhoso fico quando ouço que na base do sucesso e da força da marca estão os famalicenses”, referiu.

Com recurso a fotografias de arquivo, a série “5 Décadas”, a exposição demonstra o compromisso e dedicação, bem como a evolução desta unidade de produção da Leica, nascida em Vila Nova de Famalicão, que iniciou o seu percurso em 1973 com pouco mais de 10 colaboradores.

A série “Um dia”, de Gonçalo Fonseca, fotógrafo documental e curador de Lisboa, especializado em projetos íntimos e de longa duração, apresenta as rotinas da fábrica, cinco décadas após o seu começo.

Pela primeira vez em Portugal, estão em exposição um conjunto de 12 fotografias icónicas de nomes como Ralph Gibson, Steve Mcurry, Joel Meyerowitz, Thomas Hoepker ou Barbara Klemm, vencedores do prémio Leica Hall of Fame, um prémio que celebra a carreira de fotógrafos que contribuíram para o desenvolvimento da marca e da arte fotográfica.

No primeiro andar da Casa das Artes, está patente “Os rostos de hoje”, da autoria do consagrado fotógrafo Michael Agel, série que retrata o rosto de cada um dos colaboradores atuais da Leica em Portugal, pessoas que trabalharam diariamente para o sucesso da empresa ao longo das últimas cinco décadas e que transformaram o tradicional negócio de Wetzlar num empreendimento europeu, que transmite, com paixão, os valores e a precisão da Leica ao mundo.

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LEICA CELEBRA 50 ANOS EM FAMALICÃO

Exposição fotográfica “De Famalicão Para o Mundo: 50 Anos da Leica em Portugal” inaugurada esta terça-feira, pelas 18h30, na Casa das Artes

A Leica Portugal, empresa pioneira no desenvolvimento de câmaras, lentes e sistemas de imagem, inaugura esta terça-feira, 5 de setembro, pelas 18h30, na Casa das Artes de Famalicão, a exposição fotográfica “De Famalicão Para o Mundo: 50 Anos da Leica em Portugal”, comemorativa dos 50 anos da marca no concelho de Vila Nova de Famalicão.

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A inauguração da mostra, que promete cativar entusiastas da arte e da fotografia, ao transportá-los numa viagem através do tempo, da tecnologia e de momentos atemporais eternizados em fotografia, contará com a presença de Karin Rehn-Kaufmann, curadora da exposição e Diretora de Arte e Diretora Internacional das 26 Galerias Leica, do Administrador da Leica Portugal, Pedro Oliveira e do presidente da autarquia, Mário Passos.

A exposição conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, celebra o sucesso, a diversidade e a comunidade que liga Wetzlar e Famalicão desde 1973 e convida a mergulhar numa tapeçaria de fotografias, oportunidade imperdível tanto para os entusiastas da fotografia como para mentes curiosas que desejem mergulhar no mundo da Leica, marca icónica que moldou a forma como vemos e recordamos o nosso mundo.

Com recurso a fotografias de arquivo, a série “5 Décadas” demonstra o compromisso e dedicação, bem como a evolução desta unidade de produção da Leica, nascida em Vila Nova de Famalicão, que iniciou o seu percurso em 1973 com pouco mais de 10 colaboradores.

A série “Um dia”, de Gonçalo Fonseca, fotógrafo documental e curador baseado em Lisboa, especializado em projetos íntimos e de longa duração, apresenta as rotinas da fábrica, cinco décadas após o seu começo.

Pela primeira vez em Portugal, estarão em exposição um conjunto de 12 fotografias icónicas de nomes como Ralph Gibson, Steve Mcurry, Joel Meyerowitz, Thomas Hoepker ou Barbara Klemm, vencedores do prémio Leica Hall of Fame, um prémio que celebra a carreira de fotógrafos que contribuíram para o desenvolvimento da marca e da arte fotográfica.

No primeiro andar da Casa das Artes, estará patente “Os rostos de hoje”, da autoria do consagrado fotógrafo Michael Agel, série que retrata o rosto de cada um dos colaboradores atuais da Leica em Portugal, pessoas que trabalharam diariamente para o sucesso da empresa ao longo das últimas cinco décadas e que transformaram o tradicional negócio de Wetzlar num empreendimento europeu, que transmite, com paixão, os valores e a precisão da Leica ao mundo.

De entrada gratuita, a exposição “De Famalicão Para o Mundo: 50 Anos da Leica em Portugal” estará patente até dia 12 de novembro de 2023, de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 18h00.

CASA DAS ARTES DE FAMALICÃO EXIBE “DE FAMALICÃO PARA O MUNDO: 50 ANOS DA LEICA EM PORTUGAL”

Exposição fotográfica celebra 50 anos da Leica em Portugal

A Leica Portugal, empresa pioneira no desenvolvimento de câmaras, lentes e sistemas de imagem, inaugurará, no dia 5 de setembro, na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, a exposição “De Famalicão Para o Mundo: 50 Anos da Leica em Portugal”, exibição que promete cativar entusiastas da arte e da fotografia, ao transportá-los numa viagem através do tempo, da tecnologia e de momentos atemporais eternizados em fotografia.

Sob a curadoria de Karin Rehn-Kaufmann, Diretora de Arte e Diretora Internacional das 26 Galerias Leica, e com apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, esta exibição celebra o sucesso, a diversidade e a comunidade que liga Wetzlar e Famalicão desde 1973.

Palco cultural de Vila Nova de Famalicão, reconhecida pela dinâmica e excelência dos eventos e exibições ali patentes ao longo do ano, a Casa das Artes convida a mergulhar numa tapeçaria de fotografias, oportunidade imperdível tanto para os entusiastas da fotografia como para mentes curiosas que desejem mergulhar no mundo da Leica, marca icónica que moldou a forma como vemos e recordamos o nosso mundo.

Com recurso a fotografias de arquivo, a série “5 Décadas” demonstra o compromisso e dedicação, bem como a evolução desta unidade de produção da Leica, nascida em Vila Nova de Famalicão, que iniciou o seu percurso em 1973 com pouco mais de 10 colaboradores.

A série “Um dia”, de Gonçalo Fonseca, fotógrafo documental e curador baseado em Lisboa, especializado em projetos íntimos e de longa duração, apresenta as rotinas da fábrica, cinco décadas após o seu começo.

Pela primeira vez em Portugal, estarão em exposição um conjunto de 12 fotografias icónicas de nomes como Ralph Gibson, Steve Mcurry, Joel Meyerowitz, Thomas Hoepker ou Barbara Klemm, vencedores do prémio Leica Hall of Fame, um prémio que celebra a carreira de fotógrafos que contribuíram para o desenvolvimento da marca e da arte fotográfica.

No primeiro andar da Casa das Artes, estará patente “Os rostos de hoje”, da autoria do consagrado fotógrafo Michael Agel, série que retrata o rosto de cada um dos colaboradores atuais da Leica em Portugal, pessoas que trabalharam diariamente para o sucesso da empresa ao longo das últimas cinco décadas e que transformaram o tradicional negócio de Wetzlar num empreendimento europeu, que transmite, com paixão, os valores e a precisão da Leica ao mundo.

“É com grande satisfação e orgulho que damos início às celebrações dos 50 anos da Leica em Portugal com a exposição fotográfica que testemunha a nossa jornada de cinco décadas de dedicação pela excelência”, refere Pedro Oliveira, Administrador da Leica Portugal. “A exposição não celebra apenas a história da Leica em Portugal, é sobretudo uma homenagem aos nossos colaboradores, que têm sido a espinha dorsal da nossa jornada. O seu compromisso com a excelência e a sua paixão pelo trabalho que realizam são o que torna a Leica em Portugal uma referência no mundo da fotografia e da tecnologia.”

“Acredito que a fotografia deve criar um impacto positivo através de uma narrativa clara, emotiva e honesta, e foi com esta premissa em mente que trabalhei na construção desta exposição. Cada imagem exposta é um fragmento do passado que se torna presente, um testemunho da paixão, criatividade e dedicação dos fotógrafos que escolheram confiar nas nossas soluções de imagem”, afirma Karin Rehn-Kaufmann, Diretora internacional das 26 Galerias Leica.

Para Mário Passos, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, “A presença no concelho há cinco décadas de uma fábrica de uma das marcas mais distintas e desejadas mundialmente é sinónimo da qualidade dos recursos humanos do concelho, uma prova de confiança no profissionalismo e na sabedoria dos nossos trabalhadores. Esta exposição comemorativa é uma grande oportunidade para realçar essa qualidade e premiar todos aqueles que deram e dão a partir de Famalicão o seu contributo para a força e prestígio da marca Leica no mundo”.

De entrada gratuita, a exposição “De Famalicão Para o Mundo: 50 Anos da Leica em Portugal” estará patente até dia 12 de novembro de 2023, de segunda a sexta-feira, das 09h00 às 18h00.

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EXPOSIÇÃO INTEGRADOS FUSIONA TRAJE PORTUGUES E PATRIMONIO DE ANDORRA

Foi inaugurado ontem, terça-feira, a exposição INTEGRADOS, um trabalho fotográfico dos membros do Grupo de Folclore Casa de Portugal sediado no Principado de Andorra.

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O Palácio de Gelo da paróquia (concelho) de Canillo no Principado de Andorra, acolheu às 19h30 a cerimónia inaugural da mostra fotográfica realizada por Mireia Medeiros e a apresentação do documental com imagens recolhidas por Marc Medeiros aquando das sessões fotográficas e com depoimentos de personalidades de Andorra dos diferentes âmbitos relatando o vasto patrimônio arquitetônico de Andorra e o trabalho fotográfico do Grupo agora inaugurado.

O evento contou com a assistência de Monica Bonell, Ministra de Cultura e Desporto do Principado de Andorra assim como Gisela Jané e Deborah Escribà do município de Canillo assim como vários membros do Grupo de Folclore Casa de Portugal e amigos da entidade cultural portuguesa no Principado.

A Ministra Monica Bonell agradeceu “esta maravilhosa exposição de fotografias do património de Andorra com a gente, as pessoas do Grupo de Folclore Casa de Portugal”, uma fusão que “demonstra muito bem o que é Andorra, um país de acolhimento” graças a todos “os que aqui vivem”, referiu.

O trabalho fotográfico formado por catorze fotografias recriam junto de espaços emblemáticos do Principado diferentes cenas do quotidiano das gentes do norte de Portugal com o traje popular da primeira metade do século XX.

Após a inauguração em fevereiro no hall da sede do Ministério de Cultura andorrano, a mostra já esteve patente nos municípios de Andorra la Vella em maio, em Ordino em junho e em La Massana em julho. Em Canillo, poderá ser visitada até 11 de setembro seguindo depois para a paróquia de Encamp.

A nova temporada cultural do Grupo de Folclore Casa de Portugal retoma com a participação no dia 16 no 26º Desfile Nacional do Traje Popular português na cidade de Ílhavo, organizado pela Federação do Folclore Portugues e no mês de outubro, a participação na 44ª edição da Fira d’Andorra, certâmen multisecturial do Principado que na passada edição recebeu 70.000 visitantes.

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ESPOSENDE PROMOVE POTENCIALIDADES DO TERRITÓRIO NA AGROSEMANA E NA EXPOCIDADES

Integrado na estratégia de promoção e valorização do concelho e das suas potencialidades, o Município de Esposende vai marcar presença, proximamente, em dois eventos.

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Assim, entre os dias 31 de agosto e 3 de setembro, participará na AgroSemana - Feira Agrícola do Norte, que se realiza na Póvoa de varzim. Atualmente uma referência nos eventos do setor agrícola nacional, a AgroSemana surgiu em 2013 como um evento técnico e profissional dirigido exclusivamente às Cooperativas Associadas e aos Produtores de Leite AGROS. Em 2014, abriu pela primeira vez as portas do Espaço AGROS ao público geral, com o objetivo de impulsionar, afirmar e valorizar o setor agropecuário. Desde então, a Feira cresceu exponencialmente, afirmando-se como um evento de referência no setor agrícola.

Mais tarde, de 6 a 10 de setembro, o Municipio de Esposende, como membro do Eixo Atlântico, estará presente na Expocidades - Mostra Turística das cidades do Eixo Atlântico, a ter lugar no Parque Urbano da cidade de Ermesinde, concelho de Valongo. Este certame surgiu como uma microfeira de turismo no seio da I Capital Cultural do Eixo Atlântico na cidade de Vila Nova de Gaia. Originalmente incluído na então área da Cultura, este evento passa a fazer parte de uma estratégia que utiliza o Turismo como meio de promoção de destinos de proximidade. É promovido e organizado pelo Eixo Atlântico e pelo município sede que, de preferência, alterna de edição em edição entre municípios portugueses e galegos. A sétima edição da Expocidades decorrerá em simultâneo com a Expoval, organizada pelo Município de Valongo.

A participação de Esposende nestes dois eventos afigura-se como uma oportunidade para promover os produtos turísticos ligados à natureza, náutica, enogastronomia e ao Caminho Português da Costa para Santiago de Compostela. A mascote “Pedrinhas” promete, de resto, animar ambos os certames, através da sua dinâmica participação.

Estas ações integram o Plano de Ação para a Sustentabilidade, Crescimento e Competitividade do Turismo em Esposende: 2023_2027, visando também o cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

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ANDORRA: GRUPO DE FOLCLORE CASA DE PORTUGAL INAUGURA EXPOSIÇÃO ACERCA DO TRAJE TRADICIONAL

Exposição do traje tradicional português integrado no patrimônio de Andorra será exposto em Canillo

O Grupo de Folclore Casa de Portugal, sediado no Principado de Andorra, retoma a atividade cultural e de promoção da portugalidade com a inauguração da exposição itinerante INTEGRADOS, desta vez na paróquia de Canillo.

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O conjunto de catorze fotografias realizadas pelos membros do Grupo em espaços emblemáticos do Principado de Andorra envergando o traje tradicional português será inaugurado na próxima terça-feira, dia 28 de agosto, pelas 19h30, no hall do Palácio de Gelo de Andorra situado na paróquia de Canillo. Acompanha a mostra fotográfica um documentário que recolhe depoimentos de personalidades andorranas, destacando a ex-ministra de Cultura do Principado, Silvia Riva, assim como diferentes situações recreadas pelos elementos do Grupo aquando das sessões fotográficas que resultaram neste trabalho de integração do traje popular português no patrimônio arquitetônico do Principado.

As catorze fotografias, recriam diferentes situações do quotidiano lusitano na primeira metade do século XX as quais foram inseridas no patrimônio arquitetônico das sete paroquias resultando numa comunhão das duas culturas.

Após a inauguração em fevereiro no Ministério de Cultura de Andorra, a exposição itinerante ja percorreu as paróquias de Andorra la Vella em Maio, de Ordino em Junho, La Massana em Julho e na próxima semana será a vez da paroquia de Canillo receber a mostra.

Com a apresentação da exposição INTEGRADOS os membros do Grupo de Folclore Casa de Portugal retomam a atividade depois do período de férias tendo agendada também a participação de 27 a 29 de outubro na Feira d’Andorra la Vella, certâmen multisectorial que contou em 2022 com a visita de 70.000 pessoas e na qual o Grupo promove a cultura gastronômica e tradicional portuguesa.

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EXPOSIÇÃO “O LENÇO NO TRAJE” NO CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DO TERRITÓRIO DE PONTE DE LIMA

O Município de Ponte de Lima e o colecionador Ivo Rua vão promover a exposição “O Lenço no Traje”, de 26 de agosto a 15 de setembro de 2023 no Centro de Interpretação do Território.

Trata-se de uma exposição que aglutinará um conjunto de peças antigas, raras e originais, desde lenços a trajes tradicionais do Alto Minho, pertencentes ao espólio particular de Ivo Rua, um jovem colecionador que desde os 15 anos se dedica à preservação e salvaguarda deste tipo de bens culturais que enriquecem o património etnográfico.

Uma exposição a não perder que contém uma diversidade de peças que se constituem como uma excelente oportunidade para apreciar e descobrir a singularidade dos lenços e dos trajes, numa viagem etnográfica que se apresentará como uma novidade para muitos e uma grata recordação para outros.

Um manancial de cultura, de arte popular e de legados de artesanato e folclore reunidos no Centro de Interpretação do Território que relembram que este território é etnograficamente expressivo, com fortes tradições implementadas, que convida a celebrar um património genuíno e identitário desta região.

A inauguração da exposição está marcada para o dia 26 de agosto.

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EXPOSIÇÃO “PRIMEIRAS ELEIÇÕES PARLAMENTARES 1822” – CAMINHA PARA VER NA BIBLIOTECA MUNICIPAL

Evocando as primeiras eleições parlamentares realizadas em Portugal há dois séculos

Está patente na Biblioteca Municipal de Caminha, a exposição “Primeiras Eleições Parlamentares 1822 - Círculo Eleitoral de Caminha. A mostra é organizada pela Assembleia da República. São 17 painéis, expostos   na sala de periódicos, que podem ser vistos até ao final deste mês.

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Com esta exposição é possível evocar as primeiras eleições parlamentares realizadas em Portugal há dois séculos, adotando como base de estudo o círculo eleitoral de Caminha. A exposição insere-se no programa das comemorações do Bicentenário do Constitucionalismo Português, com referência à Constituição de 1822, promovidas pela Assembleia da República.

Conforme se pode ler no Website do Parlamento, “Na sessão de 11 de julho de 1822, foi aprovada a lei eleitoral, que viria a ser consagrada no texto constitucional cerca de dois meses depois, ‘atendendo à necessidade de se elegerem no premente ano Deputados para a nova legislatura’.

O diploma aprovado estipulava que as Cortes eram formadas por uma só câmara, eleita por um período de dois anos, por sufrágio direto, secreto e sem caráter universal, já que não podiam votar, entre outros, os menores de 25 anos (com algumas exceções referentes aos militares ou a cidadãos casados com mais de 20 anos), as mulheres, os "vadios, os regulares e os criados de servir’.

Para se ser eleito deputado era necessário poder sustentar-se através de ‘renda suficiente, procedida de bens de raiz, comércio, indústria ou emprego’, assim como ser natural ou residente há pelo menos cinco anos na província pela qual eram eleitos.

As eleições realizavam-se por divisões eleitorais. O Reino de Portugal e Algarve tinha em vinte e seis divisões para eleger 102 deputados. As ilhas da Madeira e Porto Santo formavam uma divisão, elegendo três deputados. Nas ilhas dos Açores as três comarcas, de S. Miguel, ilha Terceira, e Faial formavam outras tantas divisões eleitorais, dando cada uma dois deputados. Cada divisão dará o número de Deputados, que lhe couberem, na razão de um por cada vinte e cinco a trinta e cinco mil habitantes livres. No Brasil, as juntas provisórias formariam as divisões eleitorais de cada província, elegendo um deputado por cada vinte e cinco a trinta e cinco mil habitantes livres. Cabo Verde elegia dois deputados e cada um dos restantes cinco territórios ultramarinos elegia um deputado.

Os eleitores levam às assembleias eleitorais listas escritas com ‘os nomes e ocupações das pessoas em quem votam para Deputados, em número dobrado dos que correspondem àquela divisão eleitoral’. Os cidadãos registados entregam as listas que, ‘sem se desdobrarem serão lançadas na urna, e um dos secretários irá descarregando no livro os nomes dos que as entregarem’.

Os Deputados são eleitos por ‘pluralidade absoluta de votos, isto é, mais de metade do número das listas, que é o dos cidadãos que votaram’. Não havendo um número suficiente de Deputados eleitos por maioria absoluta para preencher o estabelecido para a divisão eleitoral, teria lugar uma segunda volta, em que concorrem os candidatos não eleitos mais votados, em triplicado do número que faltar preencher.

As primeiras eleições legislativas em Portugal realizaram-se no dia 18 de agosto de 1822, cerca de um mês antes da aprovação da Constituição. No dia 22 de setembro seguinte, decorreu a segunda volta. Os trabalhos das Cortes da Nação Portuguesa teriam início no dia 15 de novembro de 1822, com a sessão oficial de abertura a realizar-se no dia 1 de dezembro seguinte”.

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ARCOS DE VALDEVEZ EXPÕE "BICHOS DE CÁ... BICHOS DE LÁ"

Exposição “Bichos de cá….bichos de lá” patente no Centro Interpretativo da Paisagem Cultural de Sistelo

No passado domingo, dia 30 de Julho, o Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez inaugurou a exposição “Bichos de cá...bichos de lá”, da autoria da Universidade de Aveiro, Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) (Brasil) e da ONG Osuwela (Moçambique), a qual se encontra patente no Centro Interpretativo da Paisagem Cultural de Sistelo, em Sistelo, até ao fim do mês de agosto.

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Esta mostra consiste na apresentação de 7 módulos com 41 painéis, que abordam um conceito/comportamento (ex: predação, mimetismo, parasitismo, etc.) ou aspeto de destaque (ex: espécies endémicas e ameaçadas) com exemplos de Portugal, Brasil e Moçambique. Desta forma o visitante desta exposição pode observar como a natureza une estes três países (e o mundo todo) e fala uma só língua na forma como diferentes espécies ocupam a mesmas funções e desempenham os mesmos papeis nos onde quer que viajemos.

Em cada canto do planeta Terra a natureza apresenta-se plena de narrativas de drama e superação. Ao adentrar nos vários ecossistemas que cobrem as superfícies terrestres e aquáticas podemos observar diferenças mas também muitas semelhanças na forma como funcionam e como nos contam a sua história. No palco da Terra há milhões atores, muitos dos quais não conhecemos. Mas conseguimos identificar alguns papeis, que por serem comuns a todos os ecossistemas, que nos ajudam a decifrar os segredos que se escondem no cenário da Biodiversidade.

Este é mais um bom motivo para visitar Sistelo! Não perca!

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PAREDES DE COURA INAUGURA EXPOSIÇÃO EVOCATIVA DE MÁRIO MONTENEGRO

“O Coração das Coisas. Mário Montenegro, um Poeta em Paredes de Coura” é o título da Exposição bio-bibliográfica que será inaugurada no dia 5 de agosto, sábado, às 16h30, no Centro Mário Cláudio, em Venade, Paredes de Coura.

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Esta Exposição tem por objetivo evocar e homenagear a vida e a obra de Mário Montenegro (1948 – 2004). Para isso, reúne um variado conjunto documental, exposto em diversas secções temáticas, de modo a recriar o percurso de vida de um homem político e intelectual, com obra literária publicada (poesia, narrativa, crónica e colaboração jornalística), no âmbito da sua intervenção política, cívica e cultural.

A sessão de abertura da Exposição no dia 5 de agosto, 16h30, contará com algumas intervenções breves, desde logo do Presidente da Câmara de Paredes de Coura, Vítor Paulo Pereira; do Diretor do Centro Mário Cláudio, Cândido Oliveira Martins; e da filha do autor homenageado, Tânia Montenegro, em representação da família. De seguida, haverá uma visita guiada à Exposição, que também integra trabalhos de pintura de Eliz Barbosa sobre poemas de Mário Montenegro.

Esta sessão de Abertura é também enriquecida por um momento musical, com voz de Carlos Tavares (ex-ministro da Economia; ex-presidente da CMVM e do Banco Montepio) e guitarra de João Santos; e ainda pela leitura de poesia (por Marlene Castro). Na ocasião será ainda servido um Verde de Honra.

Este evento cultural sobre a vida e obra de Mário Montenegro, iniciado com esta Exposição, contará ainda com outras iniciativas posteriores, a serem comunicadas oportunamente.

GUIMARÃES INAUGURA AMANHÃ EXPOSIÇÃO SOBRE AS PONTES

FESTAS DA CIDADE E GUALTERIANAS

A exposição de fotografia “Regresso às Pontes de Guimarães” vai ser inaugurada amanhã, 27 de julho, às 18h00, na Escola Secundária Francisco de Holanda e ficará patente até 15 de setembro.

Esta exposição, pela lente do artista Miguel Oliveira e organizada pela Muralha - Associação de Guimarães para a Defesa do Património, pretende ser um alerta e um desafio a cada vimaranense para descobrir as pontes do concelho que permitem atravessar o Rio Ave, Vizela, Selho e outros afluentes.

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MUSEU MUNICIPAL DE ESPOSENDE EXPÕE “A SALA DOS AZULEJOS NOS TEMPOS DA ASSEMBLEIA ESPOZENDENSE”

“A Sala dos Azulejos nos tempos da Assembleia Espozendense” é como se intitula a exposição hoje inaugurada no Museu Municipal de Esposende, em sessão presidida pelo Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira.

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A exposição insere-se nas comemorações dos 30 Anos do Museu Municipal e recria o ambiente vivido há cerca de um século atrás neste espaço do antigo edifício Teatro-Club, onde se reunia a Assembleia Espozendense, um grupo seleto de Esposendenses, formalmente constituído, com estatutos definidos, que se juntavam com fins de recriação e lazer.

Através do vasto leque de objetos e peças expostos, o visitante poderá entender como eram as vivências na Sala dos Azulejos, com manequins vestidos a rigor, o seu piano centenário e o snooker, bem como outras mobílias e diversos artefactos, como as grafonolas, louças, bengalas, chapéus de coco e cartolas, artefactos de senhora, documentos e jornais da época.

O Presidente da Câmara Municipal assinalou a riqueza desta mostra, considerando que “é um pedaço da história de Esposende, que nos transporta para essa época de singular vivência cultural e social de uma determinada elite, num emblemático edifício que alberga hoje o Museu Municipal, que continua, deste modo, ao serviço da cultura”.

Aludindo ao enquadramento previamente efetuado por João Neiva, técnico responsável pela exposição, que ajudou a perceber as vivências da época no contexto do país e do mundo, Benjamim Pereira referiu que compreender o passado ajuda a perceber o presente e a preparar o futuro. Assumindo um “certo saudosismo” perante o cenário recriado na sala dos Azulejos do Museu, deixou o convite para uma visita à exposição. “Quanto mais conheço de Esposende e das suas gentes mais valor tem para mim este concelho”, afirmou.

Concluiu a sua intervenção agradecendo às instituições e às pessoas que cederam objetos para figurar nesta exposição e saudou a sua disponibilidade, notando que estão a contribuir para trazer ao conhecimento público a história de Esposende de um determinado período do século passado. Sublinhou, aliás, que “o Município continua a contar com as instituições e com a sociedade civil para desenvolver projetos como este e para enriquecer a memória coletiva”, em linha com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.

Esta exposição poderá ser visitada na Sala dos Azulejos do Museu Municipal, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, e, ao sábado e ao domingo, entre as 14h00 e as 18h00. Refira-se, ainda, que o Museu Municipal estará aberto das 21h00 às 24h00, nos dias em que se realizam atividades na cidade à noite.

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PONTE DE LIMA PRESTA TRIBUTO AO HISTORIADOR LIMIANO LUÍS DANTAS

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Exposição de tributo a Luís Dantas na Biblioteca Municipal de Ponte de Lima

O Município de Ponte de Lima vai relembrar o limiano Luís Dantas, na Biblioteca Municipal, de 03 de agosto a 13 de outubro de 2023, com uma exposição de pintura pela mão do artista Valter Fazendas (Valter Santos).

“Um Canto à nossa Terra, um Canto à nossa Gente” é o título da exposição, da autoria de Valter Fazendas, inspirada no livro “Figuras Populares de Ponte de Lima”, de Luís Dantas.

Valter Fazendas, um limiano apaixonado pela sua terra, diz que um dos maiores desejos do homem é ser lembrado, e, por isso, retrata nesta exposição um conjunto de pinturas que visam evocar e celebrar um Homem que projetou Ponte de Lima na Glória das Letras, Luís Dantas. Inspirado nas histórias e descrições do autor da obra “Figuras Populares de Ponte de Lima” o artista, através da pintura, relembra e dá a vida a algumas personalidades que se fizeram notar na terra dando assim origem a “Um Canto à nossa Terra, um Canto à nossa Gente”.

Fica o convite para visitarem esta exposição e admirarem os trabalhos expostos.

De segunda a sábado, na Biblioteca Municipal de Ponte de Lima.

Um evento a não perder!

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QUEM FOI O LIMIANO LUÍS DANTAS?

  • Crónica de José Sousa Vieira

LUÍS AUGUSTO DE SOUSA PEREIRA DANTAS (1946-2011)

(Luís de Sousa Dantas, Hugo Ritson, Só, L.S.D., Luís Dantas)

Nasceu, paredes-meias com o Rio Lima, a 03 de Agosto de 1946, em Ponte de Lima, na Rua do Arrabalde, então Rua Vasco da Gama, e, embalado pelo murmurar das águas estivais de encontro às pedras da ponte medieval, foi-se sedimentando, partícula a partícula, de generosidade e expressividade, desaguando, para além das borrascas, num ser fraterno.

Assim formado, encontrou na escrita, e que bem ele conviveu com as palavras, o prolongamento de uma existência de partilha consciente e permanente, sem querer saber que, por ela, iria cá ficar quando partisse.

O primeiro texto publicado, que conheço, do Luís de Sousa Dantas, está no jornal Cardeal Saraiva, de Ponte de Lima, numa prosa carregada de literatura e de inconformismo, Cenas da Aldeia, que remonta a Maio de 1965.

Depois veio a poesia e a recriação, o espertado e o sonho, a clareza interior e o driblar as meias tintas do quotidiano dessa época. E a atenção constante à condição humana, ao fluir e às transformações sociais. E foram muitos os textos e os estilos, pedindo, para equilíbrio, outras assinaturas: o cronista e poeta Hugo Ritson, o poeta Só, o publicista L.S.D., e, outra vez, o Luís de Sousa Dantas, em muitos géneros, tal como o Luís Dantas que grafou na maioria dos seus trabalhos e o acompanhou com assiduidade.

A sua obra de mais fino recorte literário servindo a existência de seres reais, uma obra-prima, As Figuras Populares de Ponte de Lima, começou a ser revelada em 1966, também nas páginas do Cardeal Saraiva, em escrito tendo como protagonista o Pinta Ratos e, sugestivamente, dedicado ao Padre Manuel Dias que em muito contribuiu para o Luís Dantas de quem nos orgulhamos.

Na edição começou em Abril de 1970, com Pedras Verdes, a que se seguiu, em Janeiro de 1974, Bolero Bar, com republicações em 2.000 e 2006, ambas obras poéticas. Regressou, com novos géneros, em 1993, Ponte de Lima na Revolução de 1383 (2.ª edição em 2006); 1999, A Água nas Primeiras Civilizações, O Vinho nas Primeiras Civilizações, Viagens e Descobertas; 2001, A Revolta da Maria da Fonte, Bocage no seu tempo; 2002, Os Garranos da Península Ibérica (aumentado, tem nova edição em 2010); 2006, O Cinema Olympia em Ponte de Lima, A Vaca das Cordas em Ponte de Lima; 2008, A Arte e a Guerra 1914-1918, Os Limianos na Grande Guerra; 2009, António Feijó, A Boémia Estudantil e Os Primeiros Versos, O Circo em Ponte de Lima, Figuras Populares de Ponte de Lima, A Geração Coimbrã de 62; 2010, Retratos Galegos, Geração Beat; 2011, Gomes Leal, O Anjo Rebelde, João Penha, Vida e Obra.

Participou, também, entre 1996 e 2011, em seis obras colectivas e assinou, de 1975 a 2011, 18 prefácios. Revelados, mas sem impressão clássica, ficaram 4 trabalhos: Deputados do Alto Minho na Primeira República; Alberto de Madureira Um poeta esquecido; Mário Domingues; A. Gonçalves Dias, O Poeta do Maranhão.

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SUÍÇA ACOLHEU TRÊS EXPOSIÇÕES DO PINTOR FAFENSE ORLANDO POMPEU

Entre os passados meses de maio e junho, o mestre-pintor Orlando Pompeu, detentor de uma obra que está representada em variadas coleções particulares e oficiais em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Dubai e Japão, inaugurou três exposições individuais de obras de arte na Suíça.

No âmbito da sua presença no território helvético, Orlando Pompeu inaugurou no decurso do mês de maio, na Galeria Nova, na Fundação Pro Ronco, em Ascona, no Cantão de Ticino; e no dia 18 de maio, no Hotel Casa Berno, junto ao lago alpino Maggiore, duas coleções expressivas de aquarelas sobre papel num estilo pictórico heterogéneo, criativo e contemporâneo.

Já em junho, Orlando Pompeu inaugurou na Galeria 111, uma galeria de arte na cidade de Zurique, um conjunto significativo de obras conceptuais, reveladoras da notável criatividade e talento de um dos mais conceituados artistas plásticos portugueses da atualidade.

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Orlando Pompeu, na inauguração da exposição na Galeria 111, acompanhado de Gonçalo Motta, Cônsul-Geral de Portugal em Zurique, e de Joana Pires, Adida Cultural

Refira-se que as três inaugurações foram muito participadas, contando com a presença de vários colecionadores e admiradores do pintor, sendo que a exposição na Galeria Nova, na Fundação Pro Ronco, em Ascona, no Cantão de Ticino, está patente ao público até ao mês de agosto. E a do Hotel Casa Berno, junto ao lago alpino Maggiore, até ao mês de outubro.

Com uma carreira de quase quarenta anos, bem como um currículo nacional e internacional ímpar, ainda no ano transato Orlando Pompeu foi distinguido em Paris com a Medalha de Bronze da Academia Francesa das Artes, Ciências e Letras, as recentes exposições no território helvético constituem assim mais um marco representativo do singular percurso do artista plástico.