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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

BLOGUE DO MINHO

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EXTINÇÃO DOS GOVERNOS CIVIS É INCONSTITUCIONAL

Carlos Gomes

In jornal “NOVO PANORAMA”, nº 85, de 27 de dezembro de 2012

A criação dos distritos no nosso país remonta ao século XIX, tendo sido instituídos por lei em 25 de abril de 1835, ao mesmo tempo que eram suprimidas as antigas províncias e comarcas. Para cada distrito, nomeava o governo um administrador-geral que, a partir de 1840 passou a designar-se por governador civil, denominação que permaneceu até aos nossos dias.

A existência de um governador civil como um elemento interlocutor junto de um conjunto de municípios abrangidos por uma área de circunscrição distrital permitiu de alguma forma, aproximar o governo central das populações, encurtando a distância sempre assinalada entre o Terreiro do Paço e o país profundo, frequentemente ignorado nos corredores do poder. Ao mesmo tempo que se descentralizavam os serviços, beneficiavam os municípios da proximidade de um representante do governo do país com quem podiam reunir e expor os problemas e anseios locais.

Com o decorrer do tempo, os diferentes ministérios foram multiplicando o número de secretarias e direções regionais, abrangendo todo o território nacional e aumentando por vezes de forma desmesurada a quantidade de funcionários, fenómeno frequentemente mais motivado pela necessidade de satisfação de clientelas políticas do que resposta a reais necessidades da administração pública. A título de exemplo, o “Diário da Câmara dos Deputados” dá-nos uma descrição muito elucidativa em como a I República foi pródiga ao integrar numerosos “revolucionários civis” – leia-se carbonários! – no funcionalismo público como mera compensação pelos serviços prestados à causa revolucionária…

Em vez de contribuir para uma maior descentralização administrativa, a criação de direções regionais dos diferentes ministérios apenas correspondeu um gradual decréscimo da importância do cargo de governador civil, vendo as suas competências restringidas a funções de natureza policial relacionadas com a manutenção da ordem pública e emissão de passaportes, passando os governos civis a funcionar como uma espécie de direções regionais do Ministério da Administração Interna.

Entretanto, o regime político saído do golpe militar de 25 de abril de 1974 aprovou a Constituição da República Portuguesa em 1976 que estabelece a criação de “regiões administrativas”, definidas no seu artigo 236º como autarquias locais formadas por uma “assembleia regional” e uma “junta regional”. Porém, nas suas “Disposições finais e transitórias”, determina o artigo 291º, alínea 1 que “Enquanto as regiões administrativas não estiverem concretamente instituídas, subsistirá a divisão distrital no espaço por elas não abrangido”.

Apesar de consagrada na Constituição aprovada há mais de 36 anos, as chamadas “regiões administrativas” não foram ainda instituídas em concreto – e não se prevê que o venham a ser em tempo algum! – devendo por conseguinte serem mantidos os governos civis.

A Constituição estabelece ainda que “Haverá em cada distrito, em termos a definir por lei, uma assembleia deliberativa, composta por representantes dos municípios” (Artigo 291º, alínea 2) e “Compete ao governador civil, assistido por um conselho, representar o Governo e exercer os poderes de tutela na área do distrito” (Artigo 291º, alínea 3). Não obstante, os próprios autarcas preferiram frequentes vezes deslocarem-se a Lisboa e contatarem diretamente os próprios ministros, exercendo dessa forma a sua influência perante a atitude impávida de muitos governadores civis.

Faltando-lhe, porém, a coragem política de levar por diante o processo de regionalização, o atual governo optou por não nomear os titulares do respetivo cargo, criando desse modo um vazio institucional na administração pública, com sérias consequências nomeadamente ao nível da coordenação da proteção civil a nível regional. Alegam algumas mentes mais criativas que as funções dos governadores civis podem facilmente ser desempenhadas pelos gabinetes do cidadão que existem nas mais diversas localidades ou substituídas pelo correio eletrónico, sem contudo nada referirem relativamente à excessiva quantidade de secretarias, departamentos e direções regionais que proliferam na administração central.

Atualmente, encontramo-nos perante a situação algo insólita do país não dispor de regiões administrativas nem de governos civis, extintos à revelia da Constituição da República Portuguesa pela forma hábil da não nomeação dos seus titulares, sem que os mais diversos órgãos de soberania como o Presidente da República, a Assembleia da República e o Tribunal Constitucional se pronunciem a esse respeito, o que nos leva a questionar a existência de fato de alguma constituição política atualmente em vigor!

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Rua Agostinho José Taveira * 4990-072 Ponte de Lima * http://novopanorama.pontedelima.com

DIÁRIO DA REPÚBLICA COMPROVA TEORIA DA RELATIVIDADE DE ALBERT EINSTEIN

Antecipando a promulgação e publicação da Lei do Orçamento de Estado para 2013, o Governo publicou ontem em Diário da República a portaria 426-C/2012 de 28 de dezembro que regulamenta um artigo do Orçamento do Estado para 2013, estabelecendo o modelo para a declaração mensal sobre salários e retenções de IRS que as empresas passam a estar obrigadas a fazer.

A situação é no mínimo hilariante e tem sido objeto de chacota pública nomeadamente através das redes sociais. Porém, o caso não é insólito e, ao que tudo leva a crer, aquilo que era suposto ser uma exceção começa a tornar-se regra, a denunciar um certo descontrolo e improviso na governação.

Escassos dias antes, foi publicado em Diário da República, 1.ª série — N.º 246 — 20 de dezembro de 2012, a Lei nº. 64/2012, de 20 de dezembro, que procede à segunda alteração à Lei n.º 64 -B/2011, de 30 de dezembro (Orçamento do Estado para 2012), no âmbito da iniciativa para o reforço da estabilidade financeira, mencionando no Artigo 56.º o seguinte: “1 — É inscrita no orçamento dos encargos gerais do Estado uma verba no montante de € 7 394 370 a distribuir pelas freguesias referidas nos n.os 1 e 2 do artigo 27.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada pelas Leis n.os 5 -A/2002, de 11 de janeiro, e 67/2007, de 31 de dezembro, e pela Lei Orgânica n.º 1/2011, de 30 de novembro, para satisfação das remunerações e dos encargos dos presidentes das juntas que tenham optado pelo regime de permanência, a tempo inteiro ou a meio tempo, deduzidos dos montantes relativos à compensação mensal para encargos a que os mesmos eleitos teriam direito se tivessem continuado em regime de não permanência, que sejam solicitados junto da Direção-Geral das Autarquias Locais, através do preenchimento de formulário eletrónico próprio até 15 de dezembro de 2012.

Quer isto dizer que, uma Lei publicada em 20 de dezembro de 2012, impõe às autarquias locais um conjunto de diligências a cumprir até… 15 de dezembro de 2012!

PONTE DE LIMA VAI CANTAR OS REIS

Cantar dos Reis no Teatro Diogo Bernardes vai ter lugar no próximo dia 19 janeiro, a partir das 21h30

O Município de Ponte de Lima assinala a tradição dos Reis, como o Cantar dos Reis, num espetáculo a realizar no Teatro Diogo Bernardes, no dia 19 de janeiro, a partir das 21h30.

Reviver a tradição do cantar das janeiras de uma forma genuína, através da música, das letras e dos trajes é o objectivo desta iniciativa, que conta com o apoio e a participação dos Grupos de Folclore do concelho.

No seu trabalho de pesquisa e preservação da música tradicional, estes grupos procuram cada ano apresentar novas cantigas e recordar uma tradição fortemente enraizada na região, que de ano para ano atrai centenas de visitantes.

Como já é tradicional os Grupos e Ranchos Folclóricos do Concelho aderem de forma significativa a esta tradição, estando confirmadas as presenças dos seguintes grupos: Rusga Típica da Correlha; Grupo Folclórico de Santa Marta de Serdedelo; Associação de Tocadores de Concertina de Ponte de Lima; Rancho Folclórico e Etnográfico da Casa do Povo de Poiares; Rancho Folclórico das Lavradeiras de Gondufe; ACR Danças e Cantares de Vitorino dos Piães; Grupo Cultural e Recreativo de Danças e Cantares de Ponte de Lima; Grupo Etno-Folclórico de Refoios do Lima; Rancho Folclórico da Correlhã; Rancho Folclórico da Ribeira; Grupo Etnográfico Infantil da Casa do Povo de Freixo; Grupo de Danças e Cantares do Neiva – Sandiães; Grupo das Espadeladeiras de Rebordões Souto; Rancho das Lavradeiras de S. Martinho da Gandra; Grupo Folclórico da União Desportiva e Cultural de Gemieira; Rancho Folclórico de Calheiros; Grupo de Música Popular da Feitosa; Rusga “Os Amigos de Arcozelo”.

Cantar dos Reis no Teatro Diogo Bernardes, dia 19 de janeiro, a partir das 21h30. Para mais informações ou reservas, contacte o Teatro Diogo Bernardes pelo telf: 258 900414 ou teatrodb@cm-pontedelima.pt.

MUNICÍPIO DE PONTE DE LIMA REFORÇA POLÍTICAS SOCIAIS

No âmbito do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e Solidariedade entre gerações, o Município de Ponte de Lima dinamizou e reforçou projetos de apoio aos grupos mais vulneráveis. Neste contexto, através da Fundação António Feijó, que tem por objetivo apoiar pessoas carenciadas, idosas, doentes ou portadores de deficiência, a necessitar de assistência na saúde, especialmente nas patologias relacionadas com a visão, apoiou 50 pessoas, ao longo de todo o ano.

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Foto: F. Piqueiro

Por outro lado o Banco de Ajudas Técnicas que visa ajudar a melhorar as condições de conforto e saúde dos munícipes com desfavorecimento económico-social comprovado e que sejam portadores de deficiência, idosos e pessoas que necessitem temporária ou definitivamente de ajudas técnicas, por motivos de perda de autonomia física ou psicológica, temporária ou definitiva, o Município auxiliou seis utentes. A cedência é a título de empréstimo e de forma gratuita de diversos equipamentos e material ortopédico, nomeadamente camas articuladas, cadeiras de rodas, e colchões tripartidos.

Preservar, melhorar a qualidade de vida deve ser uma preocupação constante de cada cidadão e da própria sociedade.

Sob este lema o Município de Ponte de Lima desenvolveu outros projetos de proximidade com a população, nomeadamente o Projeto Freguesias ComTacto. Este prevê o apoio aos munícipes em situações de emergência social, não asseguradas pelas diferentes prestações de direito no âmbito do Sistema de Segurança Social ou outro serviço da Administração Central, sinalizadas pelas juntas de freguesia do concelho. Assim, face ao atual cenário de crise e ao aumento do número de sinalizações de famílias em situação de desemprego e vulnerabilidade socioeconómica, o executivo camarário integrou no Orçamento e Opções do Plano uma nova rubrica, com uma dotação de 50.000,00€, passível de reforço.

Na área de Empregabilidade o Município dinamizou o GIP – Gabinete de Inserção Profissional, que em estreita cooperação com os Centros de Emprego prestam apoio a jovens e adultos desempregados para a definição ou desenvolvimento do seu percurso de inserção ou reinserção no mercado de trabalho.

O GIP do Município de Ponte de Lima registou 874 inscrições ativas de pessoas em situação de desemprego a quem são prestadas informações de apoio à procura ativa de emprego, empreendedorismo, formação e qualificação profissional.

AS ORIGENS PAGÃS DO BOLO-REI

À semelhança do que sucede com a generalidade dos costumes actuais, perde-se no tempo a verdadeira origem do bolo-rei, da mesma forma que também este apresenta formas e designações variadas consoante as culturas. Assim, em Inglaterra mantém-se a tradição de comer e efectuar corridas com panquecas por ocasião da Terça-feira Gorda. Tratam-se, na realidade, de festividades de origem pagã que se encontram ligadas a rituais de fertilidade que outrora se realizavam por ocasião do Entrudo e visavam preparar a chegada da Primavera e, como ela, o renascimento dos vegetais.

Bolo-Rei

A própria designação de Terça-feira Gorda remete-nos para o antigo costume de fazer desfilar pela cidade um boi gordo antes de sacrificá-lo, prática cujas reminiscências ainda se preservam nomeadamente através das largadas de touros e na corrida da Vaca das Cordas. Da mesma forma que nos festejos carnavalescos se preserva a figura do respectivo Rei que cabia outrora àquele que no bolo encontrasse a fava ou o feijão dourado, sendo como tal tratado durante o ano inteiro.

Por seu turno, os romanos introduziram tal prática por ocasião das saturnais que eram as festividades que se realizavam em 25 de Dezembro, em celebração do solstício de Inverno, também eles elegendo um rei da festa escolhido á sorte pelo método da fava. À semelhança do que se verifica com a Coroa do Advento, a sua forma circular remete para antigos ritos solares perfeitamente enquadrados nas festividades solsticiais e nas saturnais romanas.

Com vista à conversão dos povos do Império Romano que preservavam em geral as suas crenças pagãs, o Cristianismo passou a identificar o “bolo-rei” com a celebração da Epifania e, consequentemente, aos Reis Magos. E, assim, aos seus enfeites e condimentos passaram a associar-se as prendas simbólicas oferecidas ao Messias ou seja, a côdea, as frutas secas e cristalizadas e o aroma significam respectivamente o ouro, a mirra e o incenso. Apesar disso e atendendo a que eram três os reis magos, esta iguaria não passou a ser identificada como “bolo dos reis”, conservando apenas a sua designação como “bolo-rei” ou seja, contrariando a sua própria conversão.

Durante a Idade Média, este costume enraizou-se na Europa devido à influência da Igreja a tal ponto que passou a ser celebrado na própria corte dos reis de França e a ser conhecido como Gâteau des Rois. Porém, com a revolução francesa, o mesmo veio a ser proibido em virtude da sua alusão á figura real, o mesmo tendo sucedido entre nós, imediatamente após a instauração da República, tendo alguns republicanos passado a designá-lo por “bolo-presidente” e até “bolo Arriaga”, em homenagem ao então Presidente da República.

Quanto aos seus condimentos e método de confecção, é usual associar-se à tradição da pastelaria francesa a sul do Loire, o que parece corroborar com a informação de que foi a Confeitaria Nacional a primeira casa que em Portugal produziu e vendeu o bolo-rei a partir de uma receita trazida de França, por volta de 1870. Resta-nos saber, até que ponto, também esta não terá buscado inspiração no tradicional bolo inglês.

Com a aproximação da Páscoa associada à chegada da Primavera e, com ela, o renascimento da Vida, o tradicional folar não trará favas escondidas no seu interior mas ovos que simbolizarão a fertilidade, de novo a evocar ritos ancestrais a um tempo anterior à nossa conversão ao Cristianismo. 

- GOMES, Carlos. http://www.folclore-online.com/index.html

Foto: http://www.panike.pt/outros_produtos/

PONTE DE LIMA COMEMORA 60º ANIVERSÁRIO DA ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA “OS LIMIANOS”

A apresentação do livro “Associação Desportiva Os Limianos e a história do futebol em Ponte de Lima” vai ter lugar no próximo dia 5 de janeiro, pelas 17h30, no Auditório Municipal de Ponte de Lima

No âmbito das comemorações do sexagésimo aniversário da Associação Desportiva “Os Limianos”, o Município de Ponte de Lima apresenta a 5 de janeiro, às 17h30, no Auditório Municipal o livro “Associação Desportiva Os Limianos e a história do futebol em Ponte de Lima”, da autoria de João Carlos Gonçalves.

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Volvido mais de meio século de existência, Os Limianos continuam a ser o maior clube desportivo do concelho e um dos maiores do distrito de Viana do Castelo, com prestígio nacional, confirmado pelo seu título nacional da 3ª divisão, conquistado na época 1995/96.

Nesta publicação o autor procurou retratar o futebol limiano, desde o início do século, aqueles que são os antecedentes de “Os Limianos”, até à fundação da Associação Desportiva “Os Limianos”, a história do clube desde os seus primeiros passos, os seus grandes protagonistas, dos dirigentes aos jogadores, os momentos altos e s menos bons da vida do nosso clube, em suma, cinquenta e oito anos de história até hoje nunca escrita.

Na pesquisa para a elaboração deste livro, João Carlos Gonçalves recorreu aos arquivos do clube, da imprensa local e nacional e a testemunhos daqueles “..que estiveram nos grandes momentos da vida do clube, desde a sua fundação até aos nossos dias. São esses testemunhos dos que fundaram o clube, dos que o serviram, dos que muito trabalharam para o engrandecer, que tivemos a honra de conhecer, ouvir e utilizar para a concretização deste trabalho”.

O autor do livro “Associação Desportiva Os Limianos e a história do futebol em Ponte de Lima”, considera que esta obra é sobretudo dedicada a todos aqueles que fizeram de “Os Limianos” aquilo que hoje são e aquilo que representam para Ponte de Lima, para o concelho e para o desporto distrital e nacional.

Com cerca de 440 páginas e mais de 600 fotografias, o livro ilustra a história do futebol em Ponte de Lima desde o início do século XX até aos nossos dias, contendo os relatos das épocas futebolísticas e um pouco das vivências que aproximaram tanto o concelho ao seu clube mais representativo.

Esta é uma história de gentes simples que construíram um clube que, indiscutivelmente, representa uma terra e uma forma de viver o desporto.

PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ARCOS DE VALDEVEZ VISITA COMUNIDADES ARCUENSES EM FRANÇA

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Nos passados dias 8, 9 e 10 de Dezembro, o Presidente da Câmara Municipal, Francisco de Araújo, acompanhado do vereador, Pedro Teixeira, esteve em França para visitar as comunidades de arcuenses em Bordéus e em Paris. Em Bordéus, esteve na Câmara Municipal de Cenon e em associações socioculturais, bem como em clubes desportivos que contam com a envolvência de arcuenses.

Já em Paris pôde confraternizar com os seus conterrâneos num almoço na Casa dos Arcos, na capital francesa.

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ARCOS DE VALDEVEZ APROVA GRANDES OPÇÕES DO PLANO E ORÇAMENTOS MUNICIPAIS

Assembleia Municipal aprovou Grandes Opções do Plano e Orçamento Municipais para 2013 Decorreu esta quinta-feira, 27 de Dezembro, no auditório da Casa das artes concelhia, mais uma sessão ordinária da Assembleia Municipal.

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Presidida pelo presidente Rui Henrique Ribeiro Rodrigues Alves e secretariada pelos vogais Laurinda de Barros Taveira e Fernando Pereira, esta sessão ficou pautada, antes do período antes da Ordem do Dia, pelas informações dadas aos deputados, por parte da presidência, em relação à correspondência recebida. Rui Henrique Alves informou da carta de agradecimento enviada pela família do perecido António Gonçalves Ferreira, antigo Presidente da Câmara arcuense, médico e defensor acérrimo da sua terra natal, pelo voto de pesar aprovado na última sessão em sua memória; e deu conta que os representantes da bancada da CDU, não puderam estar presentes na reunião, pelo que quem representaria o grupo seria o deputado António Amorim.

Já no período Antes da Ordem do Dia os grupos parlamentares debruçaram-se sobre diversos aspetos, entre os quais, a Nova Lei dos Compromissos e a reorganização das Freguesias; congratularam a Câmara Municipal pela inauguração da Nova Ponte sobre o Rio Lima, bem como pela conclusão do novo complexo desportivo do ARC Paçô; refletiram sobre a baixa natalidade que tem vindo a afetar o País, solicitando mais medidas de incentivo à mesma; foi abordada a questão da construção do centro de logística Municipal; referida a necessidade de se recuperarem as antigas casas dos guardas florestais, património que se encontra em estado de degradação; bem como enaltecido o facto do esgrimista Max Rod, de raízes arcuenses, ter conquistado a medalha de ouro numa competição no Irão.

Foi ainda aprovada por unanimidade a recomendação apresentada pelo grupo Municipal do CDS/PP à Câmara Municipal no sentido de esta adotar a assinatura digital sempre que esta se revele útil. O Presidente da Câmara Municipal, Francisco de Araújo, respondeu a todas as questões colocadas pelos grupos e aproveitou a sua intervenção para deixar uma palavra de agradecimento e reconhecimento à população e Assembleia de Freguesia da freguesia de Padreiro Salvador por ter votado favoravelmente a desafetação do baldio e cedidos os terrenos gratuitamente para a instalação do Parque Empresarial que hoje existe.

No período da Ordem de trabalhos foi analisado o RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO EXECUTIVO (SETEMBRO - DEZEMBRO/2012).

Foi aprovado por unanimidade o Ponto 2 – Modelo de adequação da organização e da estrutura dos serviços Municipais;

Aprovado por unanimidade o Ponto 3 – Proposta de atribuição aos titulares de cargos de direção intermédia de 2º grau (Chefes de Divisão), de despesas de Representação nos termos do art. 24.º da Lei n.º 49/2012, de 29 de agosto;

Aprovado por maioria com uma abstenção o Ponto 4 – Proposta de Mapa de Pessoal do Município para 2013;

Aprovado por maioria com 14 votos contra o Ponto 5 – Proposta de atualização das taxas municipais para 2013;

Aprovado por unanimidade o Ponto 6 – Pedido de autorização para a assunção de encargos plurianuais;

Aprovado por maioria com 4 votos contra e 10 abstenções Ponto 7 – Autorização prévia genérica para assunção de compromissos plurianuais;

Ponto 8 - aprovado por maioria com 4 votos contra e 10 abstenções as Grandes Opções do Plano e Orçamento Municipais para 2013 e, por unanimidade, o pedido de autorização para contratação de empréstimos de curto prazo;

Foi aprovado por maioria com duas abstenções o Ponto 9 – Declaração de interesse municipal do empreendimento turístico Hotel Rural;

Aprovado por maioria com 2 abstenções o Ponto 10 – Declaração de interesse municipal de edificação destinada a Museu / Oficina do Linho;

Aprovado por maioria com 2 abstenções o Ponto 11 – Declaração de interesse municipal do parque eólico de cotão e da construção da subestação de Padroso;

Foi aprovado por unanimidade o Ponto 12 – Revisão do Contrato-programa de desenvolvimento desportivo com a Associação recreativa e Cultural de Paçô – Pedido de autorização para assunção de encargos plurianuais;

E, por ultimo aprovado por maioria com 2 abstenções o Ponto 13 – Proposta de recomendação aos orgãpos de soberania, apresentada pelo Sr. Dr. Manuel Branco.

BARCELOS MOSTRA INSTRUMENTOS MUSICAIS CHINESES

A exposição "Instrumentos Musicais Chineses" é inaugurada no dia 5 de janeiro, às 17h00, e ficará patente até 31 de janeiro no Salão Nobre dos Paços do Concelho

Na atualidade, a China atrai os olhares e a curiosidade de pessoas de todo o mundo, que procuram informações sobre os mais variados aspetos da sua cultura. A música chinesa está entre as mais antigas do mundo. Entre os instrumentos mais conhecidos estão as cítaras, as flautas, os gongos e os sinos. Enquanto alguns instrumentos – de carácter elitista – eram do foro restrito da nobreza (caso, por exemplo, da cítara Qin ou da viola Erhu), outros instrumentos, como os gongos, os tambores e as flautas, tinham presença assídua nas mais diversificadas festas populares, e ainda em cerimónias religiosas

A exposição Instrumentos Musicais Chineses, que agora é apresentada em Barcelos, com o apoio da Embaixada da República Popular da China, é uma exposição didática, que revela a riqueza da tradição e da música chinesa e as suas profundas relações com a realidade cultural indiana, iraniana e da Ásia Central.

Num total de cerca de 50 instrumentos musicais de sopro, cordas e de percussão, fabricados em osso, pedra, madeira, bambu e terracota, em que o público visitante pode apreciar e mesmo tocar, pretende-se mostrar a evolução da história musical chinesa e, ao mesmo tempo, compará-la com os instrumentos musicais ocidentais.

Possuidora de um vasto território, com um passado histórico e cultural de uma riqueza incalculável, a população da China é cerca de 1,3 biliões de habitantes. Possui a mais longa tradição cultural do mundo, com uma história contínua de mais de 3.000 anos. A cultura chinesa conheceu uma notável longevidade e a sua expansão geográfica remonta pelo menos ao terceiro milénio a.C., altura em que este povo se concentrava na região do Rio Amarelo. No seu território vivem 56 etnias, entre tibetanos, mongóis, daxi, manchu, ugures, han, etc.

A exposição poderá ser visitada até ao dia 31 de janeiro, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 18h00 e aos sábados e domingos, das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00

PONTE DE LIMA RECEBE CONCERTO DE ANO NOVO

Fantasia Coral de Beethoven – Concerto de Ano Novo no Teatro Diogo Bernardes 29 e 30 de Dezembro

Concerto de Ano Novo no Teatro Diogo Bernardes, nos dias 29 e 30 de dezembro, numa organização conjunta do Município de Ponte de Lima, Teatro Diogo Bernardes e da Academia de Música Fernandes Fão, a celebrar as suas Bodas de Prata.

Na primeira parte será interpretada a Abertura “Coriolano” de Beethoven e o “Divertimento III em Fá Maior KV 138”, de Mozart. Na segunda parte, será apresentada a obra de Beethoven, a “Fantasia Coral”, para coro, piano e orquestra”. Esta obra de formato pouco habitual, inicia-se com um solo em piano, prossegue na forma de concerto para piano e orquestra sinfónica, aos quais se junta no final o coro, numa grande apoteose. A interpretação ao piano conta, simbolicamente com a pianista Eugénia Moura, diretora da Academia de Música, com direcção de orquestra do maestro Miguel Del Castillo, maestro cubano, orquestra sinfónica de cordas de alunos e professores da instituição, com a colaboração do sexteto do Curso de Música Silva Monteiro do Porto e um coro de 69 elementos, constituído por professores, alunos e encarregados de educação dos concelhos de Ponte de Lima, Caminha e Valença.

Fantasia Coral de Beethoven, promete ser um concerto memorável, mantendo assim a tradição da Academia de Música Fernandes Fão / Academia de Música de Ponte de Lima, de oferecer ao público um Concerto de Ano Novo, associando a este momento as bodas de Prata da instituição.

Ao longo dos seus 24 anos, a instituição afirmou-se e abrange alunos dos 3 aos 18 anos e alguns adultos dos concelhos de Caminha, onde está sediada, em Ponte de Lima – pólo oficial – AMPTL e nas extensões de Valença, Melgaço, Ponte da Barca e Cerveira, num total de 800 alunos em ensino vocacional da música.

O seu 25º aniversário será assinalado através de um conjunto de concertos, dos quais se destacam o Concerto de Ano Novo “Fantasia Coral de Bethoven” e o “AMFF in CONCERT”, rock sinfónico na Primavera de 2013, a par da 10ª edição do “Concurso Ibérico de Piano do Alto Minho”, 2ª edição do “Concurso Nacional de Sopros do Alto Minho”, 9ª edição do “Festival da Primavera” e 4ª edição do “Percursos da Música” a realizar em Ponte de Lima no mês de julho.

Os bilhetes para o Concerto do Ano Novo poderão ser adquiridos no Teatro Diogo Bernardes, ou reservados através dos seguintes contatos: 258 900414 / 258 751700 / 258 951165, sendo o preço de 5€. Para mais informações contate através: teatrodb@cm-pontedelima.pt.

PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BARCELOS RECEBE CAPOEIRA - COMPANHIA DE TEATRO DE BARCELOS

Associação recebeu das mãos de Miguel Costa Gomes uma carta de reconhecimento pelo trabalho realizado

O Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, recebeu no dia 27 de dezembro, nos Paços do Concelho, elementos da Capoeira – Companhia de Teatro de Barcelos, um mês depois desta ter sido premiada no Teatirso - Festival de Teatro de Santo Tirso. A direção deu conta ao Presidente da Câmara dos trabalhos mais recentes da Companhia, dos prémios obtidos e da atividade global da associação. Tiago Ferreira, presidente da direção, agradeceu à Câmara Municipal o apoio que a autarquia tem vindo a dar à Companhia, através da celebração de protocolos anuais, que permitem levar o teatro a todo o concelho de Barcelos.

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O Presidente da Câmara elogiou o trabalho desenvolvido pelo grupo e destacou a mais-valia que o mesmo representa para o concelho. “A Companhia tem feito um belo trabalho, que a prestigia, e que constitui uma mais-valia cultural para o concelho”. Reiterando o apoio do Município às atividades da Capoeira, Miguel Costa Gomes entregou à Companhia um carta de reconhecimento pelas “qualidades artísticas e culturais que muito têm contribuído para a difusão da arte da representação e para o engrandecimento cultural da cidade e do concelho de Barcelos (…) Tornar o teatro acessível a todos é uma missão desta Companhia que respeita, antes de mais, o forte legado artístico, cultural e humano deixado por todos os que ao longo dos 36 anos de existência contribuíram para o seu enorme prestígio”. A carta termina referindo que “o Município de Barcelos orgulha-se de ter uma associação como a Capoeira – Companhia de Teatro de Barcelos, expressão do dinamismo, da seriedade e qualidade do movimento associativo do concelho”

A Capoeira foi fundada em 1976. Ao longo dos seus 36 anos de existência, realizou mais meia centena de montagens e 1200 representações para cerca de 180.000 espetadores. Desenvolve, atualmente, várias ações de âmbito artístico e cultural, como a edição de livros, a formação de atores e de técnicos, e a produção de espetáculos de teatro (para adultos e infantil) e animação, apostando na itinerância dos espetáculos pelas freguesias do concelho.

Realizou em março deste ano a Festa do Teatro, e em setembro e outubro, a 25.ª edição do Festival de Teatro Popular de Barcelos, envolvendo todos os grupos de teatro amador do concelho no ativo.

A Companhia possui um vasto palmarés de prémios. Os últimos foram obtidos em novembro de 2012 no Teatirso – Festival de Teatro de Santo Tirso 2012, na peça “Piolhos e Atores”: prémio de melhor ator (Sérgio Macedo), prémio de melhor operador/técnico de luz (César Matos) e melhor espetáculo (encenado por Tiago Ferreira).

PONTE DE LIMA: BANDA DE MÚSICA DE ESTORÃOS ATUA NO TEATRO DIOGO BERNARDES

Concertos de Inverno no Teatro Diogo Bernardes: 6 de janeiro – Banda de Música de Estorãos

Os Concertos de Inverno no Teatro Diogo Bernardes em Ponte de Lima iniciam-se a 6 de janeiro, com a Banda de Música de Estorãos. É a banda mais jovem do concelho, fundada a 30 de dezembro de 2007, e nasceu do Grupo Cultural de Estorãos, associação que existe há cerca de 30 anos, na qual está integrada uma escola de música que funciona há mais de 20 anos.

A banda conta com mais de 45 elementos, quase todos iniciados na referida escola. A sua Direcção pertence ao Grupo Cultural de Estorãos, mas é administrada por um Conselho de Gerência com autonomia própria, presidida por Eugénio Afonso. A Escola de Música e a regência da Banda estão a cargo do Maestro António de Pádua Lima, coadjuvado por seu filho, Fernando Lima.

O concelho de Ponte de Lima dispõe de quatro Bandas Filarmónicas, nomeadamente as Bandas de Estorãos, Moreira do Lima, Gandra e de Ponte de Lima. Esta sexta edição dos Concertos de Inverno vem dar continuidade a um projeto que se revelou um êxito, e que tem despertado o interesse pela música filarmónica e pelo trabalho das Bandas de Música.

Os próximos concertos estão agendados para os dias 20, 26 e 27 de janeiro. A entrada é livre. Reservas pelo Telef: 258 900414 ou teatrodb@cm-pontedelima.pt.

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